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Introdução
O presente trabalho fala da descrição do trabalho do parto, da sua avaliação inicial até as
fases de gestação do mesmo, incluindo os seus movimentos.
1. Trabalho de parto
Para o manual de formação para técnicos de medicina geral- saúde sexual e reprodutiva
II: obstetrícia (2012:91), Trabalho de parto – é o processo através do qual se dá a
expulsão pelo canal de parto (via vaginal) dos produtos da concepção com mais de 28
semanas (em Moçambique).
o Bacia óssea
As forças do parto:
o Contracções uterinas
Trabalho de parto é um processo fisiológico normal, que a maioria das mulheres suporta
sem complicações.
A assistência prestada a parturiente pela equipa envolvida no trabalho de parto tem por
objectivo:
Fase latente - Que começa com o início do trabalho de parto e vai até uma
dilatação de 3 cm, caracterizado por contracções irregulares de cerca de 1
em 10 min, e por um progresso lento da dilatação. Tem duração variável.
Deve ser feito por clínicos experientes, respeitando indicações específicas e com
respectiva explicação à paciente;
2.1.Indicações
Para o manual de formação para técnicos de medicina geral- saúde sexual e reprodutiva
II: obstetrícia (2012:91), As indicações comuns para indução do trabalho de parto são:
2.2.Contra-Indicações
2.3.Complicações da Indução
o Na gravidez pós termo, controlar o bem estar fetal e se os BCF estiverem entre
120 a 160, aguardar 24 horas e repetir a indução
Nota: Não se deve usar mais do que 50μg de cada vez, e nunca exceder 4 doses
(200μg). Após o uso de misoprostol, deve-se monitorar o bem estar fetal e não usar
oxitocina nas 8 horas seguintes.
10
Oxitocina (ampolas de 5 UI/ml)– 5UI (1ml) + Glicose 5% 1000ml; iniciar com 15 gotas
por min., com aumento gradual (ex: 30-60) do gotejo até se obter bom padrão de
contracções. O intervalo entre os aumentos do gotejo deverá ser de 30-40min. Dose
máxima até 120 gotas/min.
Caso não haja resposta com 5 UI, a dose poderá ser aumentada para 10 UI e nestes
casos volta-se a reduzir o gotejo para 15 gotas por minuto e se necessário aumenta-se
gradualmente na mesma sequência, sempre monitorando o bem-estar fetal e materno.
3. Amniotomia
Para o manual de formação para técnicos de medicina geral- saúde sexual e reprodutiva
II: obstetrícia (2012:95), a amniotomia (ruptura artificial das membranas) pode induzir
ao trabalho de parto, mas seu uso indica firme compromisso com o parto; após romper
as membranas, não há volta. A principal desvantagem da amniotomia, quando usada
isoladamente para indução do trabalho de parto, é o intervalo imprevisível e algumas
vezes longo, até que haja início das contracções uterinas e portanto, do parto. Pode
aumentar o risco de infecção se o trabalho de parto não ocorrer imediatamente.
Conclusão
Depois de realizado o trabalho, pode se concluir que o início do trabalho de parto dá-se
quando são atingidas contracções uterinas de frequência, intensidade e duração
suficientes para produzir apagamento e dilatação progressiva do cérvix.
Conclui se também que a indução ao trabalho de parto é o processo usado para iniciar o
trabalho de parto por meios artificiais. Os mais comuns são: as prostaglandinas; a
oxitocina; e a amniotomia.
Referências bibliográficas
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