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TD’s:

Situação: localização do feto relativo ao utero


Posição: Disposição e orientação do feto (parte dorsal do feto em relação a lateral materna)
Apresentação: modo como o feto se apresenta à entrada do útero, no inicio do parto
Variedade de posição: a variedade de posição entre o pube, o sacro, as extremidades do
diâmetro máximo materno
Atitude: forma de agir e proceder o feto
Pelvimetria x Pelvigrafia: (Rezende)
Pelvimetria: estudo da capacidade da bacia, que procura estimar-lhe os diâmetros, ora
medindo-os externamente (pelvimetria externa) ou internamente (pelvimetria interna)
A EXTERNA: em desuso (valor semiótico), utiliza-se um instrumento, sob uma forma de
compasso (pelvímetro), e mede-se os diversos extremos da bacia, já a pelvimetria externa do
estreito inferior tem serventia o diâmetro bi-isquiático (ou intertuberoso), que se mede com o
pelvímetro de Thoms (medindo 9 cm ou mais).
A INTERNA: a avaliação das mensurações (cálculos de comprimento) internas da bacia são
perfunctórias (superficial). Por meio da introdução do dedo mede-se o estreito inferior
(conjugata oblíqua ou diagonalis), de cujo valor subtrai 1,5 cm, para se obter a conjugata vera
obstétrica.
Pelvigrafia: serve para analisar a forma da bacia, em sua regularidade individual e no conjunto
deles.
A EXTERNA: procura-se conhecer o comprimento e a espessura da sínfise e precisar o ângulo
de abertura (estreito = menor que 90° / médio = 90° / largo = maior que 90°)
A INTERNA: seguindo os passos do Rezende
Amniotomia: (medlinePlus)
Ruptura artificial do saco amniótico. Não é indicado apenas qnd houver necessidade de análise
do líquido amniótico (pode ser feito com amniótomo ou na falta com a pinça de pozzi (tesoura
com bico retorcido pra dentro), aumento as chances de cesariana e nem reduziu
significamente o 1° período do parto.
Dequitação da placenta: (unip.br)
Descolamento, descida e expulsão placentária
-Início com expulsão fetal;
-Compreende desprendimento, descida e termina com expulsão placentária e membranas;
-Duração 10-30 min (+ 30min retenção);
-Contrações uterinas indolores, 4 a 5/10 min;

3 - Reconhecer os sinais do pré-parto e seu início:


Período Premutório:
-descida do fundo do uterino (desce de 2 a 4 cm) aumentando a amplitude do pulmão
materno necessário pro parto
- o reajuste do feto provoca dores lombares mais intensas
- aumento das secreções cervicais as vezes mesclado com sangue
- aumento das contrações, as quais se seguiam quase cessadas até a 30 semanas, vai
aumentando gradualmente e intensificando-se as contrações de Braxton-Hicks (contrações de
treinamento ou falsas, que endurecem a barriga, atingem pequenas parte da barriga e duram
pouco segundos) e aumentando sua matriz.
-adaptação fetal no estreito superior
-metrossítoles

5 - Apresentar os exames físicos e laboratoriais feitos na gestante durante a internação:


(Rezende)
Físicos: Aferir a pressão, batimento cardíaco fetal e materno, mede-se a temperatura, toque
vaginal
Laboratoriais: Hemograma, VDRL, Anti-HIV, glicemia.

6 – Discutir a fisiologia do trabalho de parto: (Guyton)


AUMENTO da contratilidade uterina: mais estrogênio (estimula a contração) em relação a
progesterona (inibe a progesterona, evitando aborto junto com a relaxina)
Ocitocina (Neuro-hipofise) CAUSA contrações no útero: seguintes conclusões, aumenta os
receptores desses hormônios na musculatura uterina / pico desse hormônio durante o parto /
em animais hipofisectomizados, apesar da conclusão do parto, foi mais demorado
Liberações fetais: Ocitocina tb, além de prostaglandinas em concentrações elevadas, que pode
aumentar as concentrações
Liberação de endorfina para atenuar as dores do parto

8 – Esclarecer as fases clinicas do parto: (Rezende / unip – enfermagem)

Franco trabalho de parto:


Contrações uterinas;
Apagamento da cérvice ou esvaecimento (incorporação do colo à cavidade uterina –
grosso, médio ou fino);
Dilatação do colo uterino (aumento do diâmetro de mm p/ até 10 cm);
Formação da bolsa das águas.

1° Período ou fase de dilatação:


Início: 2 contrações 10 min (franco trabalho parto)
Término: dilatação cervical completa (10 cm)
Esvaecimento: incorporação canal cervical à cavidade uterina.
Cervicodilatação: ampliação orifício colo (formação canal parto e passagem feto).

Contrações uterinas início 2/10 min, fraca intensidade e duração 50 /30 seg
Contrações uterinas final 4 a 5/10 min, fortes e com duração 40/ 50 seg.
Formação bolsa das águas  Serve de proteção da cabeça do feto e ajuda dilatação, é
o represamento do líquido amniótico entre a apresentação fetal e as membranas.
Aumento perda sanguínea (muco e sangue)
Sudorese peri-labial e boca seca
Vontade evacuar
Náuseas e vômitos
Ânus proeminente
Abaulamento períneo
Vulva entreaberta = ENCAMINHAR SALA PARTO.
2° período ou fase de Expulsão:
Encerra-se na saída do feto, contrações uterinas mais intensas 5/ 10min
Duração latente 20h primíparas
14h multíparas
Fase de dilatação 12h primaparas
7h multíparas
Expulsão 50 ~20 min
SECUNDAMENTO:
Descolamento da placenta
Descida da placenta
Expulsão ou desprendimento
4° período (de Greenberg) = cuidados após 1h a saída da placenta q pode ocasionar
complicações, como hemorragias.
9 – Diferenciar as características do trabalho de parto da primigesta e da multípara:
(bebe.abril.com)
PRIMEIRO PARTO: é necessário um período maior para dilatação vaginal, pois é a primeira vez
que o corpo se prepara para que o feto atravesse os canais do parto.
SEGUNDO E OUTROS PARTOS: apesar da dilatação ter voltado ao normal, a musculatura do
útero se torna mais flexível, é um canal mais espaçoso e que oferece menos resistencia

10 – Discutir a ação da ocitocina após da ruptura das membranas no parto:


O leite é secretado de maneira contínua pelos alvéolos das mamas, mas com a ocitocina tem o
palpel de ejeção ou descida do leite, ele não chega a vazar continuamente pois necessita de
ume estímulo do bebe, ele não chegar a receber exatamente após encostar na mama, fica em
torno de 30 segundos ate descer o leite

11 – Discutir os mecanismos do parto: ( Rezende)


= movimentos passivos do feto até seu nascimento
3 tempos:
1° = Insinuação ou encaixamento = passagem pela maior circunferência da pelve, encolhendo o
pescoço e diminuindo o diâmetro cranial
Insinuação estática (normal primigestas): flexão por aconchego no segmento inferior e descida
junto com o útero, por tração dos ligamentos sustentadores do órgão e pressão das paredes
abdominais
Insinuação dinâmica: (normal multíparas) flexão por contato com o estreito superior da bacia e
descida à custa das contrações expulsivas
2° = descida = é continuação da a insinuação, se estende desde o início do trabalho de parto
até a expulsão fetal.
- acontece a rotação interna da cabeça para dilatação do conjunto muscular durante a
passagem pévilca
- penetração dos ombros (insinuação das espáduas), ele preferencia um dos ombros para
facilitar
Desprendimento:
-Rotação interna das espáduas, apoiando-se na arcada púbica
- desprendimento das espaduas, através de flexão lateral o ombro da arcada púbica é liberado,
a partir daí o resto do corpo fetal não demonstra resistência

SP 07 – FECHAMENTO
1 - Métodos para calcular a idade gestacional e do parto (Rezende 12 ed.)
*Última menstruação: Considera-se que o ciclo seja de 28 dias, a ovulação tenha ocorrido
geralmente no 14° dia do ciclo, e utiliza-se a regra de Nägele:
Adiciona 7 dias a última menstruação, e mais 9 meses (ou subtrai 3 meses)
*Aumento do Volume Uterino: apalpado a partir das 12 semanas, medindo-se a diferença
entre a sínfise púbica e fundo uterino, técnica indicada na primeira metade da gestação, já que
na segunda parte apesar do útero crescer em média 4cm/mês, as variações são maiores,
aumentando as margens de erro. Na 16° semana o fundo do útero se localiza na metade da
distância entre a sínfise púbica e o umbigo.
*Ausculta fetal: Realizada por um estetoscópio (de Pinard) a partir de 20 semanas (em desuso),
hoje em dia se utiliza o sonar-Doppler que identifica o pulso fetal desde 10 - 12 semanas.
*Movimentos fetais: Aproximadamente com 18 semanas com o aparecimento de movimentos
fetais (MF) e aliado a ausência de menstruação pode ser ter uma ideia da idade gestacional.
*Ultrassonografia: em casos de ciclos menstruais irregulares, o cálculo pode ser feito por meio
da Ultrassonografia, no 1° trimestre a idade é calculada pela medida do comprimento cabeça-
nádega (CCN) com precisão de 3 a 5 dias, de 12 – 20 semanas, a exatidão é de 7 – 10 dias
2 – Edema fisiológico na gravidez, quando surge? E porquê?
(http://www.me.ufrj.br/portal/images/stories/pdfs/obstetricia/
pequenos_disturbios_da_gestacao.pdf)
Em geral surge no 3º trimestre da gravidez, limitando-se aos membros inferiores e,
ocasionalmente, às mãos. Desaparece pela manhã e acentua-se ao longo do dia; e piora com
ortostatismo (vertical) prolongado e deambulação (caminhada em excesso). Deve-se atentar
para a possibilidade do edema patológico, associado à hipertensão, sinal importante de pré-
eclâmpsia. O extravasamento de fluidos para o espaço extravascular é ocasionado por:
aumento da permeabilidade capilar (ação dos esteroides sobre a parede dos vasos), aumento
do volume plasmático e aumento da pressão intravascular e da estase (parada de circulação)
sanguínea nos membros inferiores (compressão das veias ilíacas e cava inferior pelo útero
gravídico).
Conduta: o Evitar a posição sentada por longo período e o ortostatismo prolongado. O
Repouso periódico em decúbito lateral e/ou com os membros inferiores elevados. Uso de meia
elástica. (Colocá-las sempre com os membros inferiores elevados por um mínimo de 10
minutos para evitar agravamento dos sintomas).
4 – Quais orientações passadas a gestante quanto aos sinais de parto?

7 – Reconhecer as políticas do programa de humanização do trabalho de parto do M.S.,


correlacionando a presença do pré-natalista no trabalho de parto: (bvsms.saude.gov)
(http://www.blog.saude.gov.br/index.php/35350-ministerio-da-saude-e-ans-selecionam-28-
hospitais-para-projeto-de-incentivo-ao-parto-normal)
Nova forma de lidar com as gestantes, respeitando sua natureza e vontades geralmente evita-
se procedimentos habituais de prática obstétrica, como: uso de anestésico, indução ao parto,
realização de episiotomia, raspagem dos pelos pubianos, utilização de fórceps...
Técnicas de aliviar a dor, em vez de medicamentosa são oferecidas em formas terapêuticas,
como uso de bolsas quentes, massagens, imersões, parto verticalizado...
O obstetra só intervém caso haja uma complicação ou necessidade, de forma a tornar o parto
um momento mais natural e prazeroso para mãe e o bebê.
Ampliando também o vínculo materno com medidas de após o parto colocar o bebe no
abdome da mãe antes do clampeamento do cordão umbilical, que só é realizado após o
cessamento da pulsação umbilical, amamenta o bebe ante na primeira hora antes de qualquer
procedimento como o teste do reflexo vermelho (Teste do olhinho, refletiu vermelho OK!, se
não... Estrabismo, cegueira, catarata congênita, glaucoma...)
QUANTO AO ACOMPANHAMENTO DO PRÉ-NATALISTA:
O Ministério da Saúde, a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) e o Hospital Israelita
Albert Einstein anunciaram nesta sexta-feira (27/3) as 28 instituições selecionadas para
participar de projeto de incentivo ao parto normal. O grupo que fará parte do piloto reúne 23
hospitais privados e cinco maternidades do Sistema Único de Saúde (SUS), escolhidas pelo
Ministério da Saúde. A iniciativa, desenvolvida em parceria com o Institute for Healthcare
Improvement (IHI), busca identificar modelos inovadores de atenção ao parto, capazes de
promover a melhor qualidade do cuidado e a segurança da mulher e do bebê. O objetivo é
incentivar o parto normal e reduzir a ocorrência de cesarianas desnecessárias, tanto na saúde
suplementar como no sistema público.
Três propostas de modelos assistenciais alternativos serão apresentadas aos participantes
como ponto de partida. Eles foram construídos com base em evidências científicas e em
experiências exitosas desenvolvidas por outras maternidades do país e serão aperfeiçoados e
customizados junto com os hospitais do projeto-piloto.
No primeiro modelo, o parto é realizado pelo plantonista do hospital. O segundo propõe que o
parto seja realizado pelo médico pré-natalista do corpo clínico, com suporte da equipe
multidisciplinar de plantão, que irá fazer o acompanhamento inicial da parturiente até a
chegada de seu médico. No terceiro modelo, o parto é assistido por um dos membros de uma
equipe de profissionais, composta por três ou mais médicos e enfermeiras obstetras. Neste
caso, a parturiente se vinculará à equipe que terá sempre um médico e uma enfermeira
obstetra de sobreaviso para realizar a assistência do trabalho de parto e parto.
Além disso, estão previstas outras ações complementares, como adequações na ambiência da
maternidade, estímulo à participação de acompanhantes, visitas guiadas à maternidade,
cursos de gestantes durante o pré-natal e avaliação da experiência do cuidado no pós-parto
pelas mulheres, com retorno à equipe para melhorar o cuidado.

12 – Apresentar a escala de Apgar (Rezende)


Em 1952, Virginia Apgar (anestesista norte-americana), propôs uma nova avaliação do recém-
nascido com 1 minuto de vida. A escala comporta 5 variáveis:
-Frequência cardíaca
-Esforço respiratório
-Tônus muscular
-Irritabilidade reflexa
-Cor

CADA uma recebe notas 0, 1 e 2.


OBS: Atualmente o índice é computado no primeiro e quinto minuto após o nascimento
No 5° min, se o Apgar estiver de 7-10 (Normal)

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