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PARTO

Profª Eliane Mulatinho


PARTO

É o processo fisiológico
pelo qual o bebê é expelido do
útero materno, após atingir o
grau de amadurecimento
necessário.
ANATOMIA D O TRABALHO DE
PARTO NATURAL

TRAJETO DURO TRAJETO MOLE


• É formado • Tecidos moles (parte
pelo conjunto dos inferior do útero, colo
ossos: ilíaco, sacro e uterino, canal vaginal e
cóccix, que compõem a períneo) que revestem
pequena bacia pélvica. essa parte óssea.
ALTERAÇÕES A N ATO M I C A S D O TRABALHO
DE PARTO NATURAL

TRAJETO DURO TRAJETO M O L E

• A principal alteração é o • Aumento do útero; amolecimento


aumento da mobilidade nas do colo para a dilatação, aumento
articulações (sacroilíaca, lombo- do tecido elástico da vagina,
sacral, sínfise púbica). facilitando sua distensão; aumento
das glândulas cervicais para
lubrificar o trajeto do parto.
CLASSIFICAÇÃO DE PARTO

Segundo a idade gestacional (IG)


• Parto a termo : ocorre entre a 37ª e a 42ª semana
• Parto prematuro: ocorre antes da 37ª semana
de gestação.
• Parto serotino: ultrapassa a 42ª semana
(feto hipermaduro).
CLASSIFICAÇÃO DE PARTO

Segundo ao procedimento
• Espontâneo ou natural: ocorre sem
qualquer interferência e/ou intercorrências.
• Induzido: provocados por medicamentos. Ex:
ocitocinas.
• Cirúrgica: ação operatória, cesariana
SINAIS DE TRABALHO DE PARTO

• Descida do útero (aumento da pressão na região pélvica).

• Perda do tampão mucoso (aparecer de 24 a 48 horas antes do inicio do


trabalho de parto).

• Contrações uterina (durante a gravidez o útero passa por uma série de


contrações irregulares e indolores, conhecidas como contrações de
Braxton Hicks, que ajuda a preparar o útero para o trabalho de parto e no
final da gravidez ).
SINAIS DE T R A B A LH O DE PARTO

Fase latente: inicia-se com o aparecimento das contrações


leves com um intervalo de 10 a 15 minutos entre si e com a
duração de 15 a 20 segundos. Nesta fase, atinge 4 cm de
dilatação.
Fase ativa: descida fetal contínua, com contrações com
duração de 30 a 45 segundos em intervalos de 5 minutos.
TRABALHO DE PARTO

• 1º Etapa do trabalho de parto: Contração e Dilatação.


• 2º Etapa do trabalho de parto: Expulsão
• 3º Etapa do trabalho de parto: Expulsão da Placenta
• 4ª Período: GREENBERG
DILATAÇÃO

No período de dilatação de um parto normal, com o feto em


apresentação cefálica, as contrações uterinas forçam a cabeça dele
contra o orifício do colo do útero.
A abertura do colo vai dando continuidade ao canal do parto por
onde o feto passará.
O período de dilatação está completo com 10cm de
dilatação chamado de apagamento do colo uterino.
ROMPIMENTO DAS MEMBRANAS DA
BOLSA A M N I Ó T I C A

Consiste na saída do líquido intra-uterino (amniótico) em pequena


quantidade ou em jato, a qual, possui cor normal: esbranquiçada, leitosa.
Deve-se fazer o parto até 12 horas após o rompimento.
 Amninorex = Rompimento espontâneo.
 Amniotomia = Rompimento artificial.
EXPULSÃO

Quando o diâmetro do canal permite a insinuação da cabeça do


feto. Quando esta emerge, começa tecnicamente o período expulsivo do
parto.
• Ocorrerá contrações intensas a cada 2 a 3 minutos.
• Duram em média 60 a 90 segundos.
• Primíparas - 1 hora.
• Multípara - em 24 minutos.
D E Q U I TA Ç Ã O PLACENTÁRIA

• Inicia-se imediatamente após a


saída do feto e termina quando a
placenta é expulsa.
• Duração é de 05 a 15 minutos
após o nascimento.
PERÍODO DE GEENBERG

Compreende as duas horas pós-parto. Nessa etapa, devem ser observados:


• contratilidade uterina (realizando palpação abdominal da puérpera,
observamos que o útero encontra-se bem endurecido; é o aspecto normal
para o pós-parto);
• os sinais vitais da paciente, em intervalos de 30 em 30 minutos; nas
primeiras duas horas pós-parto;
• os lóquios (sangramento pós-parto), quanto a quantidade, aspecto e odor;
• o local da sutura, se necessário.
Esse controle é essencial para a detecção precoce de hemorragia pós-parto.
Mesmo que a parturiente tenha tido um parto tranquilo, essa etapa é
fundamental.
PARTO CESÁREA

A cesárea ou cesariana, é uma operação cirúrgica que permite a extração do


feto através da abertura cirúrgica da parede abdominal e uterina. Indicada
quando há risco para realização de um parto normal.
TIPOS DE INCISÕES

• Incisão horizontal: é mais comum. A parte inferior do útero é muito fina e tem menos vasos
sanguíneos, fazendo com que a perda de sangue seja menor. A lesão cicatriza de forma mais
resistente, de modo que não há possibilidade de se abrir nos partos posteriores. Uma incisão inferior
costuma ser horizontal.
• Incisão vertical: é feita apenas se houver determinados riscos, como anomalias na placenta ou no
tamanho ou na posição do feto.
TIPOS DE ANESTESIA

Peridural – Usada em parto normal e parto cesárea;


Raquidiana – Usada em parto cesariana.
ELEMENTOS DO PARTO - ESTÁTICA FETAL

 Atitude;
 Situação;
 Apresentação;
 Posição
ESTÁTICA FETAL

Atitude: Corresponde à relação dos


diversos segmentos fetais entre si.
 Fletida: O feto dobra-se sobre si,
fletindo as costas sobre o abdome e as
pernas sobre as coxas, assumindo uma
forma ovóide.
ESTÁTICA FETAL - SITUAÇÃO

É a relação entre o maior eixo uterino com o maior eixo fetal (coluna vertebral).
 Longitudinal: Quando os eixos estão paralelos.
 Transversa: Quando os eixos estão perpendiculares
 Oblíqua: Quando os eixos formam uma ângulo agudo
ESTÁTICA FETAL - APRESENTAÇÃO
ESTÁTICA FETAL – APRESENTAÇÃO
PÉLVICA
 PÉLVICA COMPLETA: Pernas e coxas fletidas
 PÉLVICA INCOMPLETA: Coxas fletidas sobre a bacia e as pernas
estendidas sobre o tronco.
ESTÁTICA FETAL - POSIÇÃO

É a relação do maior eixo fetal com o abdome materno ,podendo ser classificada
em direita e esquerda.
ESTÁTICA FETAL – MECANISMOS
DO PARTO

 Encaixamento ou insinuação – Passagem do diâmetro biparietal (maior


circunferência 9,5 cm) através do estreito superior da bacia);
 Descida - Ocorre quando o pólo cefálico insinuado percorre a distância do
estreito superior ao inferior na pelve materna;
 Rotação interna da cabeça;
 Desprendimento da cabeça;
 Rotação externa da cabeça e rotação interna das espáduas;
 Desprendimento das espáduas
ESTÁTICA FETAL – MECANISMOS DO
PARTO

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