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RELATÓRIOS
Asa Sul, DF
2020
ACOMPANHAMENTO DA MULHER GRAVIDA E ACOMPANHANTE
Relatório 1:
23 de Janeiro de 2020
Realizei uma entrevista com a gestante Amanda Esvetlanna Costa Torres, que
reside na Cidade Ocidental. Ela tem 22 anos e engravidou quando ainda tinha
21 anos. Sua idade gestacional no dia da entrevista era 15 semanas. A data
prevista para o parto é 14/07/2020. Mesmo estando no início do 2° trimestre, a
Amanda já tem em mente o tipo de parto que quer, que é o normal. E já esta
fazendo orçamentos com seu esposo, para que possam prepararem-se
financeiramente para que o parto ocorra em um hospital particular.
Amanda relatou que quando descobriu quer estava grávida ficou desesperada,
pois n era algo esperado, por que tinha dificuldade de engravidar, desde seus 14
anos todos os médicos lhe diziam isso. Como está é a primeira gravidez dela, no
início ela teve muitas dúvidas e medos, e ainda tem. A seguir estão alguns
medos que a Gestante relatou:
●medo de não ter passagem;
●medo de fazer a morfológica e descobrir que o bebê tem alguma doença;
●medo das cólicas;
●medo de sangramento;
●medo de ter relações sexuais e algo acontecer;
Algumas duvidas:
● É Normal vibrar mais de 3 vezes ao dia;
● Quando posso voltar a fazer exercício físicos;
●Posso usar progressiva sem formal;
● Se eu tiver um dilatação fora do tempo oque devo fazer;
A gestante também falou sobre seu grupo de apoio, que é a mãe, a irmã e o
marido. A mãe a ajudou bastante a enfrentar as paranóias que estavam
causando medo nela. A mãe dela, e o esposo estarão presentes no parto e no
pós parto também, mas ainda há algumas coisas para resolver a respeito de
quantos dias poderão ficar sem ir ao trabalho.
Sobre seus sentimentos, Amanda diz se sentir bem. Mas fica triste quando as
pessoas dão palpites sobre sua gestação, sua alimentação, e etc. Disse também
que isso à causa nervosismo.
Amanda tem vários desejos e expectativas ela espera saber cuidar do neném,
ser uma boa mãe, e saber lidar com alguns probleminhas que geralmente são
normais com recém nascidos, como por exemplo cólicas. Também espera que
a gestação prossiga tranquila, sem transtornos, durante e depois também.
Nessas 15 semanas de gestação, ela notou que seus peitos ficaram maiores e
sensíveis, e a barriguinha está começando a aparecer. Ela ficou mais emotiva
também, chora com facilidade. Além disso tem enjoado bastante, inclusive de
pessoas e de sua cachorrinha.
A perspectiva de vida de Amanda é ser uma mãe parceira. Também pretende
retomar a faculdade para dar uma vida melhor ao filho. Além disso ela percebeu
que muitas coisas já mudaram e que agora ela tem mais responsabilidades, e
terá mais ainda com a chegada do bebê. Ela espera que o marido seja um pai
presente, mesmo trabalhando muito, pois quando soube da gestação da esposa
arranjou um segundo emprego para que ela não precisa -se trabalhar, para se
cuidar, e também para dar uma vida boa e confortável para o filho.
Assim como muitas mães de primeira viagem, Amanda possui várias dúvidas e
medos , e acredita que ter uma Doula ajudaria ela de várias formas. Pois surgem
dúvidas a cada dia que passa, e as vezes ela não tem com quem sanar essas
dúvidas, e as consultas do pré Natal são muito rápidas segundo ela, o que faz
com que ela se sinta sem confiança. Além disso, existe os palpiteiros, que fazem
ela ficar mais confusa. Então, ter uma doula segundo ela, ajudaria a se informar
a respeito de várias assuntos da gestação, auxiliaria no preparo pro parto normal
que ela deseja, e também no puerpério.
Relatório 2
24 de Janeiro de 2020
Realizei uma entrevista com Ariane dos Santos Oliveira, mora em Taguatinga
Norte. Ela tem 22 anos, e está grávida há 20 semanas (5 meses). A data prevista
para o parto é dia 11 de junho 2020. Ariane sente um pouco de medo a respeito
do parto normal, preferindo assim o Cesário , pois algumas amigas relataram pra
ela que não sentiram nenhuma dor. Ela pretende dar a luz no hospital mesmo, e
já está se organizando direitinho escolher um hospital mais próximo, e com uma
obstetra de confiança, estando essa escolha entre o HRT é o Santa Marta.
Ela teve algumas dúvidas no início da gestação, até mesmo porque foi um susto
a descoberta da gravidez. O principal sentimento dela ao descobrir a gestação
foi medo. Por ser muito nova, estar na faculdade, e também pela família que ela
acreditava que não receberia muito bem essa notícia. Mas pelo contrário, a
família amou receber essa notícia e o neném já é muito amado por todos. Essa
boa recepção à ajudou bastante emocionalmente, pois também fez com que ela
aceitasse melhor essa nova fase.
No seu grupo de apoio, estão a Mãe, o Pai do neném, e a família. Além de alguns
profissionais da saúde que são amigos da sua mãe, que auxiliam bastante
quando surge dúvidas e até mesmo alguma emergência. As pessoas que
estarão no parto na Ariane serão: a Mãe, o Pai do neném e a Doula dela, que é
sua prima. No pós parto também serão os mesmos, mas é possível que mais
algumas pessoas se disponibilizem para ajudar, pois o grupo de apoio é bem
grande.
Ariane está se sentindo muito bem com essa nova fase, e espera seguir com
uma gravidez saudável. E também deseja que o bebê venha com saúde e que
não venha acontecer nenhuma intercorrência durante o parto, sendo ele normal
ou Cesário.
Nesses 5 meses de gestação, Ariane notou muitas mudanças em seu corpo.
Entre elas estão mudanças nos seios, que ficaram maiores, o quadril que
alargou, o aparecimento de algumas estrias, e o ganho de peso também. Ela
tem sentido bastante enjoos, e náuseas. O sono e o cansaço também
aumentaram. Além disso o estresse ocorre mais facilmente do que antes.
Nessa nova fase Ariane diz que vai precisar muito do apoio da família, até
mesmo por ser seu primeiro filho. Sobre sua Doula, Ariane espera que ela a
ajude bastante emocionalmente e fisicamente e que cuide dela durante esse
período de preparação. E a ajude a respeito de dúvidas, medos É conhecimentos
que ainda não possui.
30 de janeiro de 2020
Realizei uma roda entre família, na minha casa, que fica localizada na Cidade
Ocidental. Estavam presentes minhas tias, irmãs, e mãe. O assunto abordado
foi “A história do seu parto" onde cada uma das mulheres que tem filhos
contaram sua experiência. A metodologia utilizada foi através de perguntas
interativas, que possibilitou que cada uma contasse de forma clara o que houve
nas suas experiências de parto.
Uma das minhas tias relatou que criou trauma de parto, pois sofreu bastante
durante e depois do parto também. Além disso, ela teve uma gravidez de risco,
e acabou perdendo sua filhinha após o parto. O que foi muito difícil pra ela e pra
toda família.
Já minha mãe, contou que os partos dela foram tranquilos, apenas em um ela
sentiu bastante dor, e chegou a desmaiar. Nos três primeiros partos ela teve
episiotomias, mas em nenhum deles o médico obstetra à explicou o motivo.
Não foram levantadas dúvidas, mas foram compartilhadas bastante informações,
sobre violências obstétricas e sobre os direitos das gestantes. Tais informações
que até então eram desconhecidas por algumas delas.