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Plano

de Parto
por Wanessa Bastos

1
Olá, primeiramente quero te
agradecer por ter chegado
até aqui, por sua confian-
ça em meu trabalho e por
permitir que eu faça par-
te com você dessa cami-
nhada tão singular que é
a gestação.
Sou graduada em Enfer-
magem e estou comemo-
rando os meus 10 anos acom-
panhando famílias em suas
trajetórias no acompanhamento materno infantil, e tive o privilé-
gio de assistir mais de 1.700 famílias, sempre com o foco na saú-
de física e emocional.
Me especializei como Consultora em Aleitamento Materno e
atuo nos Cuidados Materno Infantil.
Todo conteúdo que disponibilizei nesse e-book foi pensado
com muito carinho para ser um facilitador para as mamães, pa-
pais e cuidadores que buscam informações sobre o período da
gestação.
Esse material que você terá acesso será um grande apoia-
dor, mas ele não substitui o acompanhamento médico. É muito
importante você compartilhar todas as suas dúvidas com o pro-
fissional que está te acompanhando e fazer periodicamente as
consultas pré-natais estabelecidas para você.

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Índice
Data Provável para p Parto [DPP] 4
Preparo dos Mamilos 6
Informação que Amamenta: Como Fazer Escolhas sem 11
Conhecer as Possibilidades e as Suas Repercussões?
Parto Humanizado 11
Equipe de Parto 13
Tipos de Parto 16
Respeito Durante o Parto 17
Indicações Reais da Cesariana 19
Golden Hour 20
Procedimentos Hospitalares 21
Testes Obrigatórios e Opcionais Para o Recém-Nascido 22
Cartão de Vacina 23
Certidão de Nascimento 24
Uso de Luvas Durante a Estadia Hospitalar 24
Perda de Peso do Recém-Nascido na Alta Hospitalar 25
Plano de Parto 25

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Data provável
para o parto
Vamos começar falando de um assunto que muitas famílias
conversam logo no início da gravidez?
Quando decidimos aumentar a família, alguns planejamen-
tos são necessários para receber o novo membro que chegará
ao lar. Uma das maiores ansiedades do período gestacional é
saber quando o bebê irá nascer, não é mesmo? Para que consi-
ga realizar todos os preparativos e se organizar da melhor forma
possível.
Não é possível ter garantias de qual data exata o bebê irá
escolher para vir ao mundo, porém existem estimativas aproxi-
madas por meio de cálculos e exames.
Você já ouviu falar em DPP?
Essa é uma sigla que você vai se deparar bastante!

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DPP é a sigla para Data Provável do Parto, na qual os obs-
tetras estimam a data do nascimento do bebê acrescentando 7
dias ao primeiro dia do último período menstrual e mais nove
meses de calendário.
Além da DPP, contamos também com o ultrassom obstétrico
que irá reafirmar a estimativa da idade gestacional conforme os
cálculos já realizados pelo médico.
Compreendo que o nosso desejo de estar coladinhos com
os nossos filhos faz com que o olho não desgrude do calendário,
contando semana a semana. Mas se posso dar um conselho é:
dentro de uma margem de gestação segura, é possível que seu
filho venha ao mundo algumas semanas antes, ou até mesmo
queira ficar no forninho mais um tempinho, portanto prepare-se
para a grande chegada, esteja em dia com o seu pré-natal para
ter orientações seguras de seu obstetra, e saiba que a data esti-
mada para o parto pode sofrer variações.
Por exemplo:

04/01/2021 + 7 dias = 11/01/2021 + 9 meses = 11/10/2021


(1º dia da última
menstruação) DPP

Além da DPP, contamos também com o ultrassom obstétrico


que irá reafirmar a estimativa da idade gestacional conforme os
cálculos já realizados pelo médico.
Compreendo que o nosso desejo de estar coladinhos com
os nossos filhos faz com que o olho não desgrude do calendário,
contando semana a semana. Mas se posso dar um conselho é:
dentro de uma margem de gestação segura, é possível que seu
filho venha ao mundo algumas semanas antes, ou até mesmo
queira ficar no forninho mais um tempinho, portanto prepare-se
para a grande chegada, esteja em dia com o seu pré-natal para
ter orientações seguras de seu obstetra, e saiba que a data esti-
mada para o parto pode sofrer variações.

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QUANDO MEU BEBÊ VAI NASCER?
QUANDO MEU BEBÊ VAI NASCER?
CURVA DE GAUSS | IDADE GESTACIONAL
DPP
CURVA DE GAUSS | IDADE GESTACIONAL
TERMO PRECOCE TERMO TERMO TARDO

DPP
TERMO PRECOCE TERMO TERMO TARDO

20% 15%
2,5% 2,5%

36 37 39 40 41 42 44
20% 15%
2,5% 2,5%

36 37 39 40 41 42 44

NOVA CLASSIFICAÇÃO ACOG* DE IDADE GESTACIONAL


TERMO PRECOCE DE 37 SEMANAS A 38 SEMANAS E 6 DIAS
TERMO COMPLETO DE 39 SEMANAS A 40 SEMANAS E 6 DIAS
NOVA CLASSIFICAÇÃO ACOG* DE IDADE GESTACIONAL
TERMO TARDO DE 41 SEMANAS A 41 SEMANAS E 6 DIAS
TERMO PRECOCE DE 37 SEMANAS A 38 SEMANAS E 6 DIAS
PÓS-TERMO DE 42 SEMANAS EM DIANTE
TERMO COMPLETO
TERMO TARDO

PÓS-TERMO
Preparo dos Mamilos DE 39 SEMANAS A 40 SEMANAS E 6 DIAS
DE 41 SEMANAS A 41 SEMANAS E 6 DIAS

DE 42 SEMANAS EM DIANTE
No período gestacional ouvimos inúmeras orientações, dicas
e sugestões de amigos e familiares. Como é bom saber que es-
tamos sendo cuidadas e que existem pessoas queridas queren-
do compartilhar com a gente aquilo que fez muito sentido para
elas, de conhecidos ou até mesmo antepassados.
Hoje, com o avanço da medicina e dos estudos, sabemos
que muitas dessas informações são aceitas e possuem uma ex-
plicação científica, contribuindo desta forma para o ensinamento
passado de geração em geração, entretanto, algumas destas in-
formações podem ser prejudiciais.
Então, que tal, quando ouvir um conselho, receba-o com gra-
tidão, pois tem alguém preocupado com você, porém logo que
possível, busque sobre a veracidade dessa informação junto a
um profissional especializado?

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E falando em informações se-
guras, quero conversar com você
sobre um conselho que muitas ges-
tantes recebem: a necessidade de
Preparo dos Mamilos.
Atualmente os estudos científi-
cos nos reafirmaram a capacidade
magnífica do corpo materno de se
preparar sozinho durante o período
gestacional para a amamentação.
“E o que isso quer dizer, Wanessa?”
Isso quer dizer que não precisa-
mos fazer NADA para preparar nos-
so mamilos para a amamentação.
“Nem banho de sol, Wanessa?”
Exato, nem o banho de sol.
Não existem evidências científicas
mostrando benefícios do sol para forta-
lecimento, prevenção de fissuras ou mes-
mo redução da sensibilidade areolar.
“Então não posso tomar banho de sol
nos mamilos?”
Nós sabemos que o sol, quando to-
mado nos horários certos e por um perí-
odo de tempo determinado, pode trazer
inúmeros benefícios para a nossa saúde.
Mas a informação que estou comparti-
lhando com você é que não existe com-
provação científica do benefício do banho
de sol na prevenção de fissuras, fortale-
cimento ou mesmo redução da sensibili-

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dade areolar. Desta forma, caso você esteja
em companhia do nosso amigo iluminado,
saiba que não há garantias para esses fins
específicos: de prevenção de fissuras, do
fortalecimento da região areolar, ou mes-
mo redução da sensibilidade areolar.
Já no caso de pomadas à base de lanolina, essas são re-
almente contra-indicadas, pois elas aumentam a hidratação da
pele favorecendo o aumento da sensibilidade. Estas pomadas
são indicadas para o período do pós-parto, caso a mãe apre-
sente algum tipo de trauma mamilar e mesmo assim a utiliza-
ção deve ser cautelosa. Eu, particularmente, evito a indicação.
Existem também as conchas de amamentação. Você conhece?
É bastante comum durante as minhas consultorias as mães
me relatarem que essas conchas são parte do seu enxoval. En-
tretanto te pergunto: você acredita que elas são realmente neces-
sárias?
No caso das conchas existem dois tipos vendidos:

Concha de preparo de mamilos.


Ela geralmente tem o orifício de en-
caixe da região do mamilo menor e
é mais rígida e sem ventilação.

E as Concha coletoras, por sua


vez, possuem a abertura para o en-
caixe do seio um pouco maior, via
de regra são mais maleáveis e com
furinhos para ventilação.

Vou falar sobre a concha de preparo de mamilos, já que o


outro modelo é usado por algumas mulheres no período de pós-

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-parto, assunto para outro momento. Mas já adianto que não é
indicado, tá bom?
A concha de preparo de mamilos não é indicada e não cum-
pre com a promessa oferecida. Essa concha realiza uma com-
pressão areolar que pode gerar edema local e desconforto.
Mas por que ela existe no mercado, Wanessa?
A concha de preparo de mamilos é vendida com a propos-
ta de favorecer o formato do bico do peito, porém isso pode até
acontecer imediatamente quando retiramos a concha, entretanto
após alguns minutos o bico retorna a anatomia fisiológica. Além
disso, te informo que o bebê não necessita de bico para mamar.
Você ficou surpresa com essa informação?
A verdade é que há uma tendência em achar que o bebê deve
mamar no bico do peito, mas essa é uma das grandes confusões
que existem, inclusive isso é o grande fator responsável pelo des-
conforto das mamães ao amamentar, algumas com quadro de
dor profunda, desistindo inclusive da amamentação, pois tentam
realizar a amamentação com a pegada no bico do peito.
O bebê deve sugar a aréola porque é nesta região que ele
consegue extrair o leite com destreza sem machucar a mãe. Então
eu te pergunto, qual seria a função da concha de preparo de ma-
milos? Nenhuma. Não há necessidade, além de poder gerar ede-
ma local e desconforto, o que não contribui para a amamentação.
Agora eu posso arriscar dizer que existe um conselho que
quase toda mãe ouviu, ou vai ouvir. Já adivinhou qual é?
Isso mesmo!!! O esfregaço com buchas ou toalhas. Algumas
mamães inclusive ganham de presente aquelas buchas vege-
tais, esse foi o seu caso?
Vamos entender o motivo dessa indicação?
Acreditava-se que ao “calejar o peito” a mamãe estaria como
os mamilos preparados para amamentar e “mais resistentes”,

9
pois, na região friccionada, em que a mãe realiza o esfregaço, se
forma uma pele mais grossa; antigamente a sabedoria popular
propagava que essa região endurecida ajudaria a mãe a não
sentir dor ao amamentar, pois já não era um local com a pele
macia.
Porém, hoje sabemos que este atrito lesiona a pele favore-
cendo traumas antes mesmo do bebê começar a sugar. Em al-
gumas mulheres essa “casquinha” na pele formada em razão
do atrito, sai quando o bebê inicia a amamentação, sendo que a
pele que está por baixo é mais sensível contribuindo para trau-
mas e desconfortos.
Fez sentido para você?
Já o uso de hidratantes e sabonetes também deve ser
suspenso.
“Mas como assim Wanessa?”
O uso destes produtos deve permanecer fora da região are-
olar, pois ambos hidratam a pele favorecendo a sensibilidade lo-
cal. Caso opte por algum tipo de creme ou óleo nos seios, utilize-o
fora da região areolar. O mesmo vale para os sabonetes.
Agora que sabemos que não precisamos utilizar nenhum
produto ou técnica para preparar os mamilos para amamen-
tar, existe algo indicado para se fazer no período gestacional que
contribua para a amamentação e a gestação?
A resposta é: Sim.
Informação baseada em evidência científica.

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Informação
que Amamenta
Como fazer escolhas sem conhecer as
possibilidades e as suas repercussões?

Coletar e estudar todas as informações sobre o período ges-


tacional e puerpério é uma tarefa que pode ser bastante árdua,
requer uma grande disponibilidade de tempo e o entendimento
de termos técnicos específicos, e é justamente por esse motivo
que contamos com o auxílio de profissionais especializados para
nos guiar nessa trajetória.
Você sabe exatamente o que esperar para o parto?
Entre todas as informações que recebemos dos profissionais
que nos acompanham, nos é confiado escolhas nesse caminho,
afinal você é a protagonista do seu processo de parir, amamen-
tar e maternar.
Para que você possa definir com segurança qual opção será
a que vai te atender de forma respeitosa e conforme o seu desejo,
primeiramente você precisa se munir de informações.
Vamos começar falando sobre o respeito que toda mulher
merece: o Parto Humanizado.

Parto Humanizado
Você provavelmente já escutou a expressão “Parto Humani-
zado” em algum lugar. Mas você sabe qual a definição?
Algumas vezes ela vem acompanhada de um “Deus me li-
vre! Não quero sentir dor! Vou querer tomar anestesia! Nada de
Parto Humanizado, parto na água não é comigo!”

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É bastante comum ouvir frases assim, pois o Parto Humani-
zado está associado erroneamente ao parto sem anestesia, me-
dicamentos, assistência ou realizado na água.
Quero te explicar que todas as mulheres merecem um Parto
Humanizado independente da via de parto (vaginal ou cesárea),
e ao final, tenho certeza que irá concordar comigo.
A definição de Parto Humanizado é bastante simples: se ca-
racteriza por um conjunto de procedimentos e práticas que visam
humanizar a assistência à gestante, bebê e família.
Você pode estar se perguntando “Como assim, Wanessa?”
É simples, no Parto Humanizado os desejos e individualida-
des de cada gestante devem ser respeitados, sempre que essas
escolhas não representem riscos. E, nos casos em que há alguma
intercorrência, é avaliado a possibilidade das condutas ficarem o
mais próximo possível do desejo da família, buscando conciliar
os desejos da mãe, e garantindo a integridade à saúde da mãe
e do bebê.
Assim, ter um Parto Humanizado é estar cercada por práticas
acolhedoras, respeitosas e que individualizam o desejo da partu-
riente, e não se restringe apenas ao parto, mas envolve todo o pe-
ríodo gestacional, parto, puerpério e assistência ao recém-nascido.
É uma prática que deve ser adotada em todas as vias de
parto (normal, natural, cesariana intraparto ou cesariana tradicio-
nal), na assistência pré-natal,puerpério e assistência ao bebê.
Nesse momento você deve estar se perguntando, “Tudo bem,
Wanessa, entendi o conceito, mas COMO na prática posso ter os
meus desejos respeitados, desde que não haja riscos para mim
ou para meu filho?”
Pensando exatamente nessa dúvida, por ser bastante co-
mum, elaborei um Plano de Parto bastante completo para ser o
seu apoio neste momento.

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Mas o que é um Plano de Parto?
Agora que já sabe o que é um Parto Humanizado, quero
compartilhar com você essa grande ferramenta de apoio: o Pla-
no de Parto.
O Plano de Parto é um grande aliado na comunicação entre
você e seu(a) obstetra, e principalmente para a equipe de assis-
tência ao parto. A grande maioria das mulheres brasileiras irão
parir com a equipe de plantonistas da maternidade escolhida,
e neste casos, mais do que nunca, o plano de parto é essencial.
Com ele os profissionais que irão te acompanhar vão saber quais
são os seus desejos e expectativas para o parto. Lembrando que
o plano de parto deve ser cumprido em acordo com a equipe
da assistência desde que não haja riscos envolvidos para mãe e
bebê.
Ao longo dos anos, atendendo várias mamães e famílias, e
ouvindo os seus relatos, além da minha própria experiência como
mãe, elaborei esse Plano de Parto com tudo que considero ser
necessário para uma condução de um Parto Humanizado.
Mas, antes de apresentar o Plano de Parto, quero conversar
com você sobre as Vias de Parto ( normal, natural, intraparto e ce-
sariana), pois percebo haver dúvidas sobre a diferença entre eles,
e também quero falar um pouquinho sobre a Equipe da Parto,
vamos lá?

Equipe de Parto
As mamães que optam por ter seu bebê diretamente com a
equipe da maternidade recebem o apoio de um obstetra plan-
tonista, pediatra plantonista, anestesista plantonista (caso neces-
sário) e das enfermeiras escaladas pela maternidade. Algumas
poucas maternidades no Brasil contam com o apoio de doulas
voluntárias.

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Outras mamães tomam a decisão de contratar uma Equipe
de Parto particular, e é sobre ela que quero conversar com você.
A Equipe de Parto é constituída por profissionais que auxiliam
e orientam as mamães ao longo da gestação e parto, sendo que
cada profissional desempenha um papel muito importante nes-
sa caminhada.
No meu caso, contei com o apoio do meu médico obstetra,
de uma doula, enfermeira obstetra e tive como acompanhantes
o meu marido e a minha irmã durante todo o trabalho de parto.
Mas você sabe a função de cada profissional?
Vou te contar!

Doula
A doula, segundo No-
lan (Nolan M. Supporting wo-
men in labour: the doula’s role.
Mod’Midwife 1995;5(3):12-5.), é
uma mulher sem formação
técnica na área da saúde que
orienta e acompanha a nova
mãe durante o parto e nos cui-
dados do bebê, seu papel é
segurar a mão da mulher, res-
pirar com ela, prover encoraja-
mento e tranquilidade.
A doula tem papel fun-
damental para o trabalho de Morgana Guimarães Oliveira
parto e humanização, pois é @morgana0liveira
um profissional que irá exercer
funções de acolhimento e aconchego. Algumas das atividades
realizadas podem ser: massagens, aquecimento da água, su-
porte emocional materno etc.

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Enfermeira)Obstétrica
O enfermeiro(a)
obstetra atua desde o
planejamento familiar
até o pós-parto pro-
porcionando à partu-
riente a diminuição da
ansiedade, aumento
da coragem e con-
fiança. Este profissio-
nal presta assistência
à gestante e recém- Adrinez Cançado
-nascido sem distócia @adrinezcancado
realizando exames,
diagnósticos e tratamentos, verificando contrações, dilatações,
alterações, notificação de óbitos, promove educação em saúde,
entre outros. É um profissional com olhar holístico, ou seja, presta
uma assistência integral e individualizada, a partir do conceito do
processo natural de parir.

Médico Obstetra
É o médico, com es-
pecialização em gineco-
logia e obstetrícia, que as-
siste a gestante durante
todo pré-natal e atua nos
partos normais e cesárias.
Nos partos normais os
médicos obstetras acom-
panham o parto quan-
do ele está mais evoluído,
pois comumente a mulher
Dr. Hemmerson Magioni
está sendo assistida pela
@institutonascer
enfermeira obstétrica.
Médico ginecologista obstetra diretor técnico do Instituto Nascer

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Anestesista
É o médico especializado e responsável pela analgesia da
gestante quando a via de parto eleita é o parto normal ou cesá-
rea, sendo ele quem realiza a analgesia peridural ou raquidiana.

Médico Pediatra
É o médico especializado em pediatria responsável por ava-
liar o recém-nascido e realizar os primeiros exames.

Acompanhante
É direito da gestante escolher uma
pessoa para estar ao seu lado no par-
to, comumente a pessoa escolhida é o
pai do bebê, mas não é uma obriga-
toriedade, a parturiente pode escolher
quem ela desejar. Saiba que a esco-
lha de um acompanhante não retira o
direito da doula estar presente na sala
e vice-versa.
É direito da gestante escolher uma pessoa para estar ao seu
lado no parto, comumente a pessoa escolhida é o pai do bebê,
mas não é uma obrigatoriedade, a parturiente pode escolher
quem ela desejar. Saiba que a escolha de um acompanhante
não retira o direito da doula estar presente na sala e vice-versa.
Já vou te apresentar o Plano de Parto que elaborei, mas an-
tes quero compartilhar mais algumas informações que podem
te auxiliar na hora de preenchê-lo.

Tipos de Parto
Conhecer as diferenças entre os tipos de parto é o melhor
caminho para quebrar paradigmas e mitos favorecendo a con-
fiança, reduzindo o medo e a ansiedade para um momento tão
singular como o nascimento de um bebê, por isso quero te ajudar

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a compreender as principais diferenças entre eles, para, assim, te
auxiliar em uma escolha consciente e confiante.

Parto Normal
O Parto Normal é denominado o nascimento por via vaginal,
ou seja, a mãe entra em trabalho de parto e o bebê nasce pela
vagina. Neste caso podem ser realizados procedimentos médi-
cos, métodos farmacológicos (medicamentos) ou não farmaco-
lógicos para alívio da dor e anestesia.

Parto Natural
O Parto Natural é aquele onde o nascimento também é por
via vaginal, ou seja, a mãe entra em trabalho de parto e o bebê
nasce pela vagina, porém não são realizados procedimentos
médicos, utilização de medicamentos ou anestesia. Para o alívio
da dor são realizados apenas métodos naturais não farmaco-
lógicos como massagens, acupuntura, spinning babies, aroma-
terapia, hypnobirthing, musicoterapia, tens, bola suíça, banheira,
chuveiro, etc.

Cesariana
A Cesariana é quando o nascimento do bebê ocorre por meio
de um procedimento cirúrgico, podendo ter o trabalho de parto
como antecedente, ou não. Desta forma, há situações em que
após o início do trabalho de parto devido a alguma intercorrência
ou desejo da mãe o parto é conduzido para uma cirurgia.
Já no caso da cesariana eletiva esta pode ser denominada
como a escolha de um procedimento cirúrgico sem necessidade
prévia, mas por escolha profissional ou da mãe.

Respeito Durante o Parto


O desrespeito à mulher pode acontecer no momento da
gestação, parto, nascimento, pós-parto e abortamento. Pode ser
físico, psicológico, verbal, simbólico e/ou sexual, negligência, dis-
criminação, condutas excessivas, condutas desnecessárias e prin-

17
cipalmente práticas sem embasamento científico. Práticas que
submetem as mulheres a rotinas e normas muitas vezes des-
necessárias que impedem o seu protagonismo e podem afetar
para sempre a saúde materna e de toda a família.
Por isso, o Plano de Parto é um grande aliado da mulher, pois
ele permite que você expresse suas vontades, sempre observan-
do os limites de segurança, e possibilita que a assistência, e quan-
do for o caso a sua Equipe de Parto, conheçam seus anseios, e
conduzam o parto em respeito aos seus desejos.
Enumerei algumas situações, que por desconhecimento ou
indução, a mulher permite que sejam realizadas, e algumas ve-
zes se arrepende ou sofre posteriormente. Há situações em que a
gestante não é consultada, e são realizadas intervenções em seu
corpo sem seu consentimento e entendimento.
Manobra de Kristeller que consiste na compressão abdomi-
nal para expulsão do bebê;
Episiotomia (famoso “pique”) que consiste no corte realizado
da região vaginal durante o parto para erroneamente favore-
cer o nascimento e reduzir lacerações;
“Ponto do marido” consiste na sutura excessiva da laceração
e/ou episiotomia vaginal para gerar maior prazer sexual para
o parceiro;
Ocitocina sintética sem necessidade;
Impedir que a mulher se expresse;
Impedir que a mulher se movimente e escolha a melhor po-
sição para parir;
Lavagem intestinal antes do parto é desnecessária e incômoda;
Restrição de dieta materna;
Abuso verbal, físico ou sexual;
Omissão de informações, desconsideração dos padrões e
valores culturais;
Divulgações públicas de informações que podem insultar a
mulher;
Falta de recursos (chuveiro, bola, medicamentos, maca, profis-
sionais etc.);

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Não receber ou negar alívio para dor, ou seja, analgesia me-
dicamentosa.

Indicações Reais da Cesariana


Desde 1985, a comunidade médica internacional considera
que a taxa ideal de cesárea fique entre 10% e 15%.
Infelizmente no Brasil, temos um cenário triste com índices gi-
rando em torno de 55,6%. A cesariana é uma cirurgia maravilhosa,
que salva vidas todos os dias, entretanto não deve ser realizada
como rotina para todas as mulheres. O parto normal é a via mais
segura para mãe e bebê contribuindo com inúmeros benefícios
para o binômio. Atualmente existem diversos mitos que culminam
com o encaminhamento da parturiente para um procedimento
cirúrgico, por isso conhecer as reais indicações de uma cesariana
é fundamental para proteger o seu protagonismo como mulher.

Prolapso de cordão umbilical: a apresentação anormal do


cordão umbilical favorecendo a baixa oxigenação do bebê;
Posição córmica: quando o bebê se apresenta na posição
horizontal dentro do útero;
Placenta prévia parcial ou total: quando a placenta apresenta
baixa inserção;
Desproporção céfalopélvica: quando a pelve materna é es-
treita para a passagem do bebê;
Sofrimento fetal agudo: quando o bebê apresenta um estado
não tranquilizador, ou seja, existe uma redução brusca nas
trocas materno-fetais gerando asfixia grave;
Descolamento prematuro da placenta com feto vivo: a sepa-
ração da placenta da parede do útero, desta forma compro-
metendo o aporte de nutrientes e oxigênio para o bebê;
Ruptura da vasa prévia e inserção velamentosa de cordão:
são vasos sanguíneos importantes para manutenção da
vida do bebê;
Herpes genital com lesão ativa;

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Parada de progressão do parto que não resolve com medi-
das habituais;
Antecedente de cesárea, ruptura uterina e miomectomia.

Golden Hour

A Golden Hour é considerada a “hora de ouro”. Caracterizada


como a primeira hora a partir do nascimento do bebê em que ele
vai direto para o colo da mãe, ainda envolto no vérnix caseoso.
Essa prática favorece o vínculo afetivo, a amamentação, a
temperatura corporal do recém-nascido, a imunidade e diminui
a mortalidade neonatal.
O vérnix é uma substância esbranquiçada e gordurosa que
recobre a pele dos recém-nascidos e traz inúmeras vantagens
mantê-lo no bebê por 24 horas após o nascimento, entre elas há
a diminuição do risco de infecções e bactérias que podem ser
transmitidas pelo líquido amniótico, diminui o risco de dermatites,
regula o ph da pele, regula a temperatura corporal do bebê, entre
outras.

20
Quando o recém-nascido apresenta boas condições após
o nascimento não existe razão para não realizar a Golden Hour,
portanto estabelecer o contato pele a pele entre mãe e bebê, esti-
mular a sucção no seio materno e atrasar a realização dos proce-
dimentos de rotina hospitalar favorece a adaptação extra-uterina
e consequentemente a sobrevivência do bebê.

Procedimentos Hospitalares
Os procedimentos hospitalares realizados com o bebê após
o nascimento consistem em testes, aferições, medições e condu-
tas de rotina para avaliar a adaptação e saúde do neonato.
O primeiro teste realizado pelo pediatra presente na sala de
parto é o da Escala de APGAR que consiste em avaliar 5 sinais do
recém-nascido (freqüência cardíaca, tônus muscular, irritabilida-
de reflexa, respiração e cor da pele) pontuando-os de 0 a 2 du-
rante o primeiro e quinto minuto de vida, sendo que o somatório
em cada avaliação pode variar de 0 a 10 e isso resulta no índice
de apgar. Quanto maior a nota melhor a adaptação do bebê no
meio extra-uterino e quanto menor maior a dificuldade.
O corte do cordão umbilical é um procedimento realizado
após ou durante a avaliação do APGAR. Atualmente existem re-
comendações para o clampeamento tardio do cordão umbilical,
ou seja, aguardar o cordão parar de pulsar para cortá-lo. Segun-
do o Colégio Americano de Obstetrícia e Ginecologia e a Acade-
mia Americana de Ginecologia é importante aguardar de 30 a
60 segundos para o clampeamento. Já no caso da Organização
Mundial de Saúde e American College of Nurse Mindwives a re-
comendação é aguardar de 2 a 5 minutos. Pesquisas recentes
comprovam que o clampeamento tardio favorece o aporte de
ferro para o neonato, favorece fatores de cicatrização, reduz o ris-
co de hemorragias e infecções.
Ausculta pulmonar e cardíaca, pesagem, medição, aspiração
de boca e nariz (quando necessário);
Aplicação de colírio de nitrato de prata é uma prática para
prevenir a incidência de conjuntivite gonocócica que pode ser

21
transmitida de mãe para filho durante o nascimento por meio
da via vaginal ou em casos de cesárea recorrente de bolsa rota,
porém é uma prática utilizada de forma sistêmica nas materni-
dades e pode ser recusada pela gestante.
Vitamina K é uma injeção aplicada após o nascimento para
prevenir a doença hemorrágica neonatal. Esta injeção favorece a
coagulação sanguínea do bebê, sendo uma recomendação do
Ministério da Saúde;
A higienização com óleo ou banho do recém-nascido são
procedimentos rotineiros nas maternidades, porém pesquisas re-
centes comprovam que o vérnix caseoso (camada esbranquiça-
da de gordura que recobre a pele do neonato) é um componen-
te que confere proteção para o bebê, porque hidrata a pele do
bebê, ajuda a manter a temperatura corporal, favorece a ama-
mentação e protege contra infecções. Segundo a recomendação
da Sociedade Brasileira de Pediatria, é importante aguardar pelo
menos 24h para realizar o primeiro banho do bebê.

Testes Obrigatórios e Opcionais


para o Recém- nascido
No Brasil, contamos com 5 testes obrigatórios para o bebê
que são disponibilizados gratuitamente pelo SUS: teste do pezi-
nho, teste do coraçãozinho, teste da orelhinha, teste do olhinho e
teste da linguinha.
Abaixo, cito os testes obrigatórios e, também, os opcionais:
Teste do pezinho: Realizado por meio da coleta sanguínea
para diagnosticar precocemente doenças como diagnóstico pre-
coce de fenilcetonúria, hipotireoidismo congênito, doença falcifor-
me e outras hemoglobinopatias, fibrose cística, hiperplasia adre-
nal congênita e deficiência de biotinidase. Obrigatório no Brasil.
Teste do coraçãozinho: Realizado por meio da aferição da
oximetria de pulso do bebê ainda na maternidade e tem como
objetivo averiguar cardiopatias congênitas. Obrigatório no Brasil.

22
Teste da orelhinha: Realizado por meio de exame eletrofisio-
lógico e fisiológico para identificar acuidades auditivas do bebê.
Obrigatório no Brasil.
Teste do olhinho: Realizado por meio da avaliação ocular
com feixe de luz tem como objetivo diagnosticar transtornos ocu-
lares. Obrigatório no Brasil.
Teste da linguinha: Realizado durante o exame físico para
diagnosticar a anquiloglossia. Obrigatório no Brasil.
Teste da bochechinha: Exame genético capaz de identificar
mais de 300 doenças genéticas da primeira infância. Não é obri-
gatório e não substitui o teste do pezinho.
Teste SCID: Exame que detecta infecções recorrentes e seve-
ras consideradas emergências pediátricas. Não é obrigatório.

Alta Hospitalar
Cartão de Vacina
A caderneta da
criança é fundamen-
tal para o acompanha-
mento do desenvolvi-
mento do bebê e vacinas,
sendo adquirida na pró-
pria maternidade ou no
posto de saúde. A pri-
meira consulta com o
pediatra deve ser reali-
zada entre o 5º e 7º dia
de vida do recém-nasci-
do e os dados coletados
devem ser preenchidos
na caderneta de saúde
da criança.

23
Certidão de Nascimento
O registro do recém-nascido é obrigatório no Brasil e pode
ser realizado em qualquer cartório de registro civil no prazo má-
ximo de 15 dias ou 30 dias para pais que residam a mais de 30
km de um cartório.
Atualmente algumas maternidades contam com cartório em
seu interior, desta forma facilitando o registro do bebê. É funda-
mental que o casal se informe na maternidade escolhida se o
serviço é disponibilizado e se existe taxa. Os documentos neces-
sários para emissão da certidão de nascimento são: documen-
tos pessoais (CPF, RG, certidão de casamento ou nascimento) e a
“declaração de nascido vivo” emitida pelo hospital.

Uso de Luvas Durante


a Estadia Hospitalar
O recém-nascido ao nascer
apresenta unhas grandes e afia-
das, podendo assim se arranhar
e machucar. Sabe-se atualmen-
te que o corte de unhas do re-
cém-nascido dentro do âmbito
hospitalar favorece inflamações
e infecções devido ao ambien-
te rico em microrganismos, vírus
e bactérias, por isso não é reco-
mendado.
O uso de luvas pode ser
orientado durante os dias de es-
tadia hospitalar a fim de mini-
mizar machucados e arranhões
feitos pelo bebê, entretanto vale
reforçar que após a alta hospita-
lar as luvas devem ser retiradas
para que a criança explore a fase
oral e descubra as mãos.

24
Perda de Peso do
Recém- nascido na Alta Hospitalar
O bebê ao nascer vai apresentar um peso diferente do peso
de registro da alta hospitalar e isso ocorre porque é natural o re-
cém-nascido perder até 10% do peso nos primeiros dias de vida,
portanto não precisa entrar em pânico mamãe e papai. Espera-
-se que após a primeira semana de vida o bebê já tenha recupe-
rado o peso perdido por meio do aleitamento materno e o ganho
de peso será acompanhado pelo pediatra na consulta do 5º ou
7ª dia de vida. Caso o bebê apresente dificuldades na recupera-
ção do peso ou apresente perda de peso, o acompanhamento
e avaliação devem ser realizados pelo pediatra e o manejo da
amamentação por um profissional qualificado.

Plano de Parto
Agora que você já compreende a importância da assistên-
cia humanizada durante um momento tão importante, o nasci-
mento de um filho(a), entendeu a diferença sobre as vias de parto,
conheceu um pouco da função de cada profissional que pode
participar do parto, sabe que você deve ser consultada antes da
realização de intervenções no seu corpo, e já deseja ter a sua Gol-
den Hour com o seu bebê, vou deixar aqui o Plano de Parto para
que você possa preencher e discutir ele com o seu obstetra e/ou
sua Equipe de Parto, tá bom?

25
As mamães que optarem pelo parto com a equipe da ma-
ternidade também podem apresentar o Plano de Parto para os
profissionais que irão acompanhá-la.
Estabelecer a apropriação de informações esclarecedoras
e baseadas em evidências científicas será o pilar fundamental
para um parto confiante e respeitoso.

Elaborei o Plano de Parto e disponibilizei ele em um formato


de fácil acesso para que você consiga preencher pelo celular ou
pelo computador. Após preencher você poderá salvar e imprimir.
Para acessar o Plano de Parto basta clicar no botão abaixo:

ACESSE O PLANO DE PARTO

Se estiver com dificuldades de acessar, basta copiar o ende-


reço abaixo no seu navegador:
https://wanessabastos.com.br/plano-de-parto/
Agora, caso prefira preencher tudo a mão, basta imprimir o
Plano de Parto que está na página seguinte.

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Plano de Parto
Nome:

Idade: Nome do Companheiro(a):

Nome do Bebê: Data Provável do Parto:

Obstetra: Desejo o parto com


um plantonista:
Sim.
Não.
Anestesista: Desejo o parto com
um plantonista:
Sim.
Não.
Pediatra: Desejo o parto com
um plantonista:
Sim.
Não.
Enfermeiro(a) Obstetra: Doula:

Qual maternidade deseja ter o parto:


Deseja parto domiciliar:
Sim.
Não.
1 - Qual acompanhante deseja durante o parto:
Marido. Nome:
Mãe. Nome:
Pai. Nome:
Sogra(o). Nome:
Irmã(o). Nome:
Amiga(o). Nome:
Outros. Nome:

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2 - Qual parto deseja vivenciar:
Parto Normal.
Parto Natural.
Cesariana.

3 - Situações especiais:
Diabetes Gestacional.
Pré-eclâmpsia.
RH negativo.
Cultura para Streptococos B positivo.
Cesariana anterior recente.
Outras situações:

4 - Filosofia para o parto:


Autorizo o obstetra e a equipe a tomar as decisões necessá-
rias para a minha segurança e a segurança do bebê.
Desejo que o obstetra e a equipe compartilhem e discutam
a necessidade de qualquer procedimento e/ou medicação
antes de sua administração ou realização.
Observações:

5 - Quais serviços serão contratados:


Foto Nome:
Filmagem Nome:
O acompanhante irá registrar.
Não desejo registro.
Decoração de nascimento.

28
6 - A expectativa para o parto:
Desejo aguardar até 41 semanas para iniciar a indução do
parto.
Desejo aguardar até 42 semanas para iniciar a indução do
parto.
Desejo aguardar o parto espontâneo independente da ida-
de gestacional, desde que esteja tudo bem.
Caso seja necessário adiantar o parto desejo que a primeira
tentativa seja através da indução.
Desejo tentativa de VCE (Versão cefálica externa) caso o bebê
esteja pélvico.
Desejo tentar o parto normal mesmo que o bebê esteja pélvico.
Caso ocorra bolsa rota desejo uma cesariana.
Caso ocorra bolsa rota desejo aguardar um período para
iniciar a indução do parto.
Em caso de bolsa rota, desejo aguardar para iniciar a indução
do parto por quantas horas:

7 - Qual posição de parto deseja?


Cócoras.
Cócoras com apoio.
Deitada de lado.
Gasking (quatro apoios).
Sentada na banqueta.
De pé.
Deitada em cama ginecológica.
Semi-sentada em cama ginecológica.
Livre, ou seja, decido na hora a melhor posição.

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8 - Quais métodos para alívio da dor deseja utilizar durante o parto?
Acupuntura.
Aromaterapia.
Hypnobirthing.
Chuveiro.
Banheira.
Tens.
Respiração profunda.
Bola suíça.
Musicoterapia.
Meditação.
Reflexologia.
Hypnose.
Anestesia.
Outros:

9 - O que você deseja durante o parto?


Presença do meu marido e/ou acompanhante ilimitada.
Desejo o uso ilimitado da banheira/chuveiro.
Desejo que meu bebê nasça na banheira.
Desejo tratamentos alternativos para alívio da dor.
Liberdade para me movimentar.
Desejo que o meu trabalho de parto não seja acelerado sem
necessidade clínica.
Desejo que os puxos não sejam direcionados pelo obstetra
ou equipe (puxo espontâneo).
Usar os meus óculos.
Incentivos verbais.
Receber alimentos e sucos solicitados enquanto tolerados.
Ser fotografada e/ou filmada.

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Pouca luz e estímulos.
Poucas pessoas presentes.
Trilha sonora escolhida.
Não ter limite de tempo para o expulsivo, desde que tudo
esteja bem.
Tocar a cabeça do meu bebê quando coroar.
Ver o nascimento por um espelho.
Ter o períneo amparado.
Outros:

10 - O que você deseja durante o parto caso tenha que ser indu-
zido ou acelerado?
Cesariana.
Rotura de membranas.
Descolamento de membranas.
Métodos naturais (acupuntura, homeopatia, etc).
Métodos farmacológicos.
Outros:

11 - Como você deseja que seja o seu primeiro estágio do traba-


lho de parto?
Em casa.
Na maternidade.
Deitada.
Movimentando livremente.
Na banheira.
No chuveiro.
Outros:

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12 - Quais procedimentos você autoriza durante o trabalho de
parto e parto?
Tricotomia (raspagem dos pelos pubianos).
Enema (lavagem intestinal).
Episiotomia.
Manobra de Kristeller.
Exames de toque.
Monitoramento fetal contínuo.
Acesso venoso.
Ocitocina sintética.
Perfusão contínua de soro.
Antibioticoterapia.
Rompimento artificial da bolsa.
Fazer força somente quando desejar e sentir vontade.
Analgésicos.
Anestesia.
Outros:

13 - Sobre a episiotomia:
Prefiro o risco de uma laceração.
Prefiro uma episiotomia a uma laceração.
Autorizo uma episiotomia caso o obstetra ache necessário.

14 - No caso de parto vaginal assistido autorizo:


Fórceps.
Vácuo extrator.
Que o médico decida qual a melhor conduta.

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15 - Sobre a anestesia:
Desejo anestesia.
Não desejo anestesia, mas caso julgue necessário farei a
opção no momento do trabalho de parto.
Desejo anestesia, me ofereçam apenas quando eu solicitar.
Não desejo anestesia e quero que não apliquem, mesmo
que eu a solicite.

16 - No caso da cesárea, você deseja que:


Desejo a presença do marido/pai/acompanhante na sala
de parto.
Desejo entrar em trabalho de parto antes de ser encaminha-
da para a cirurgia.
Desejo ser respeitada caso opte pela cesariana, mesmo sa-
bendo dos riscos atribuídos.
Desejo anestesia peridural.
Desejo estar consciente durante o nascimento do meu bebê.
Desejo que o procedimento da cirurgia seja explicada en-
quanto acontece.
Desejo que na hora do nascimento o campo seja abaixado.
Desejo que o ar condicionado da sala de parto seja desliga-
do ou reduzido.
Desejo que as luzes e ruídos da sala de parto sejam reduzi-
dos.
Desejo que o meu bebê venha imediatamente para o meu
colo.
Desejo amamentar na sala de parto.
Desejo utilizar a trilha sonora escolhida durante o parto.
Desejo que soltem os meus braços para tocar o meu bebê
após o nascimento.
Outros:

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17 - Você deseja que o cordão umbilical seja:
Cortado quando o médico achar necessário.
Cortado quando parar de pulsar.
Cortado após 2 minutos.
Cortado após dequitação da placenta.
Cortado por mim mesma.
Cortado por:

18 - Após o parto:
Desejo aguardar a expulsão espontânea da placenta.
Desejo guardar/armazenar a placenta.
Desejo ver a placenta.
Desejo que o bebê permaneça o tempo todo comigo duran-
te as avaliações e exames.
Desejo que meu bebê não seja limpo com óleo ou banhado
após o nascimento.
Desejo realizar o contato pele-a-pele imediatamente após o
nascimento.
Desejo amamentar na primeira hora de vida do bebê.
Desejo que meu bebê não seja aspirado após o nascimento
como rotina hospitalar.
Desejo que os procedimentos hospitalares (peso, medidas,
etc ) sejam realizados após a Golden Hour, exceto se o bebê
necessitar de cuidados especiais.
Outros:

19 - Procedimentos com o bebê:


Autorizo a administração de nitrato de prata ou antibióticos
oftálmicos.
Autorizo a administração de vitamina K.
Desejo que o primeiro banho do meu bebê seja após 24h.

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Não autorizo a oferta de leite artificial e/ou glicose.
Em hipótese alguma autorizo a oferta de bicos artificiais ou
mamadeiras.
Outros:

20 - Amamentação:
Desejo amamentar na primeira hora de vida.
Desejo amamentar após o bebê ser enrolado.
Desejo amamentar exclusivamente.
Desejo amamentar em livre demanda.
Desejo assistência de uma consultora em aleitamento ma-
terno logo após o parto.
Desejo amamentação mista (com o uso de fórmula infantil).
Desejo usar apenas fórmula infantil.
Desejo amamentar com horário pré-determinado.
Não posso amamentar.
Não desejo amamentar.
Outros:

21 - Família e visitas:
Desejo que o acesso para as visitas seja liberado logo após
o parto.
Desejo que meu parceiro (a) tenha visita ilimitada.
Desejo que as visitas sejam liberadas conforme horários es-
tipulados por mim.
Desejo visitas apenas de pessoas estipuladas por mim.
Não desejo visitas.
Desejo que as visitas sejam permitidas após o parto, depois
de um período estipulado por mim.
Período de descanso (horas) após o parto para o início das visitas:

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Lista de pessoas autorizadas a me visitar:

22 - Outras observações:

36
Obrigada!

@wanessabastosoficial

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