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ENVOLTÓRIOS FETAIS

PROF. DENISE MARIA SOUSA DE MELLO


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4. ORGANOGÊNESE

• Processo pelo o qual os folhetos


embrionários darão origem aos
órgãos e tecidos constituintes de
cada animal
Resultados
CLASSIFICAÇÃO DOS ANIMAIS
DESENVOLVIMENTO DO OVO

VIVÍPAROS OVÍPAROS OVOVIVÍPAROS

O ovo é pequeníssimo pobre em O ovo das aves é maior, possuem Animais cujo embrião se
substâncias nutritivas. O embrião grandes quantidades de reservas desenvolve à custa das
resultante desenvolve-se no alimentares. O embrião desenvolve- reservas nutritivas do ovo ,
interior do organismo materno, se à custa das reservas mas no interior do organis-mo
que lhe fornece, através do alimentares do ovo no exterior do materno.
sangue, os nutrientes de que organismo materno
necessita.
ENVOLTÓRIOS FETAIS
São estruturas que derivam dos folhetos germinativos, mas que não
fazem parte do corpo do embrião.

São elas:
• Vesícula Vitelínica ( Saco Vitelínico)
• Âmnio
• Córion
• Alantóide

•Placenta
•Cordão Umbilical
SACO VITELINO
Nos mamíferos, o saco vitelínico é reduzido e apresenta pouco
vitelo, portanto, este anexo não é relevante para o processo de
nutrição do embrião dos mamíferos, tal função é realizada pela
placenta.
Camada do endoderma primitivo.
FUNÇÕES DO SACO VITELINO


essencial para o
desenvolvimento embrionário
inicial;


primeiro órgão hematopoético
do embrião;


produz as células germinativas,
que constituirão as células
precursoras dos gametas:
espermatozóides e oócito.
Embrião bovino – 37 dias
Em animais domésticos, o saco vitelino inicia sua regressão por
volta da segunda ou terceira semana gestacional, à medida que o
alantóide se expande para se fusionar com o córion. Na maioria
dos mamíferos, o saco vitelino é portanto ativo apenas durante o
período embrionário e involui no período fetal.
ÂMNIO
O âmnio é uma membrana que
envolve completamente o
embrião, delimitando uma
cavidade denominada cavidade
amniótica.

O líquido amniótico que tem por


funções:
Evitar o ressecamento do embrião
Proteger contra choques
mecânicos.
CÓRION
Cápsula trofoblástica do blastocisto. Envolve o embrião e os
outros anexos embrionários. Intimamente associado com a
parede interna do útero para formar a placenta.
ALANTÓIDE

O alantóide é formado pela


mesoderme e endoderme.

É uma estrutura em forma de saco


ou vesícula, ligada a parte posterior
do intestino do embrião. Origina-se
de uma saliência do intestino
primitivo.

Sua principal função é remover e


armazenar excretas produzidas pelo
metabolismo do embrião.

Em mamíferos, forma a placenta


juntamente com o cório.
PLACENTA E CORDÃO UMBILICAL
PLACENTA: é a justaposição ou fusão das membranas
fetais com o endométrio, que permite trocas fisiológicas entre
mãe e feto. Esta ligado ao embrião pelo cordão umbilical.
A placenta é um dos órgãos estruturalmente
mais complexos. Essa complexidade é
promovida, em parte, pela interação dos
tecidos de origem materna e fetal, além da
presença de uma variedade de camadas
intermediárias que se interpõem entre os
leitos vasculares materno e fetal.
CLASSIFICAÇÃO DA PLACENTA
A- quanto às partes materno e fetal que se relacionam
(barreira materno-fetal):

• Epiteliocorial – Epitélio do útero justaposto ao córion fetal


sendo a placenta observada em éguas, porcas.
porcas A circulação
materna e fetal neste caso estão separadas por 6 camadas
celulares.
Sinepiteliocorial - verificada nos ruminantes,
ruminantes é semelhante
à placenta epiteliocorial, no entanto, algumas células
trofoblásticas (epitélio coriônico) se fundem com as células
epiteliais uterinas (sindesmocorial).
Endotélio fetal
Tecido conjuntivo fetal
Epitélio coriônico

SINCÍCIO

ENDOTÉLIO MATERNO

EPITELIOCORIAL SINEPITELIOCORIAL
Endoteliocorial – O epitélio uterino é digerido e córion fetal
se une ao endotélio do vaso do endométrio uterino. Neste a
circulação materna e fetal estão separada por 5 camadas
celulares. Cadelas e gatas possuem este tipo de placenta
Hemocorial
Hemocoria – Corresponde a placenta de maior intimidade
pois o córion fetal está em contato quase direto com o
sangue da mãe. Neste caso apenas 3 camadas celulares
impedem a mistura do sangue fetal com o materno. Este
tipo de placenta ocorre nas mulheres, coelhas,
camundongas e cobaias.
B- quanto a perda de tecido materno no parto:

Placenta adeciduada: Na adeciduada existe uma firme


aderência do epitélio corial ao epitélio uterino, sem no
entanto haver lesão da parede, nesse tipo, os anexos
fetais não são eliminados junto com o feto durante o parto,
como exemplo temos égua, jumenta, porca e ruminantes.

Placenta deciduada: Já na deciduada a união das porções


fetais e maternas da placenta exige a dissolução prévia da
mucosa uterina, portanto os anexos fetais são eliminados
juntamente com o feto, como exemplo temos os
carnívoros, primatas e roedores.
C- quanto a distribuição dos vilos, a placenta pode ser do tipo:
Placenta difusa: Na placenta difusa, a maior parte do saco coriônico está
uniformemente unida ao endométrio por pregas ou vilos (onde ocorre as
trocas fisiológicas) a exemplo da porca e da égua.
Placenta cotiledonária: é características dos ruminantes, em vez
das vilosidades coriônicas serem uniformemente distribuídas por
toda superfície do cório, estas aparecem agrupadas em regiões
circulares bem definidas denominadas de cotilédones.
cotilédones

Esses cotilédones se desenvolvem em regiões onde o cório faz


contato com áreas predeterminadas do endométrio conhecidas
como carúnculas.
carúnculas O cotilédone com a carúncula forma o
placentoma,
placentoma o qual é o único ponto onde ocorrem as trocas
materno-fetais.
EMBRIÃO BOVINO
Placenta discoidal: Uma área do cório com formato de um disco se
une ao endométrio, a exemplo do que ocorre nos primatas.

Placenta Zonária: Na placenta zonária os vilos coriônicos ocupam


uma faixa central onde se unem ao endométrio, exemplo que podemos
ver em carnívoros.
CORDÃO
UMBILICAL
ANEXO Peixes Anfíbios Répteis Aves Mamíferos

Saco Vitelínico X X X X X

Âmnion X X X

Córion X X X

Alantóide X X X

Placenta X

Cordão umbilical X
Os marsupiais são animais vivíparos cujos
embriões se desenvolvem no útero e nascem
precocemente (sem estar completamente
formado), terminando o desenvolvimento no interior
de uma bolsa de pele (o marsúpio), uma extensão
ventral da barriga da mãe.

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