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Aula 6.-
Implantação.
Membranas fetais: saco
vitelino, âmnios, alantóide e
córion.
Circulação intraembrionaria e
extraembrionaria.
Placentação.
Classificação das placentas.
Cordão umbilical.
Saco coriónico.
Leonardo da Vinci.
IMPLANTAÇÃO
Nos mamíferos chega o momento no qual o embrião
(blastocisto) necessita estabelecer uma relação com a
mucosa do útero (endométrio) para assegurar a sua
nutrição, respiração e eliminação de resíduos.
A implantação é o estabelecimento de uma união entre o
trofoblasto e o endométrio. Esta união tem a intensidade
e características variáveis nas diferentes espécies.
IMPLANTAÇÃO
Tipos de implantação:
➢ Central. Os blastocistos localizam-se
no lúmen do útero. Ocorre nos
carnívoros e nos ungulados.
➢ Excêntrica. O blastocisto localiza-se
nos sulcos que existem no
endométrio. Assim isola-se
parcialmente no lúmen do útero.
Ocorre nos ratos, murganhos e
hamsters.
➢ Intersticial. O trofoblasto destrói
parcialmente o endométrio, com o
qual o blastocisto interage, isolando-
se do lúmen do útero. Ocorre em
primatas e no porquinho-da-índia. O
processo que produz este ultimo tipo
de implantação também se chama
nidação.
MEMBRANAS FETAIS
➢ Saco vitelino
➢ Âmnios
➢ Alantóide
➢ Córion
MEMBRANAS FETAIS
➢ Saco vitelino. Comunica com o
intestino primitivo médio, formado
pela endoderme recoberta pela
esplacnopleura.
➢ Âmnios. Constituído pela
ectoderme e a somatopleura.
➢ Alantóide. Divertículo do
intestino primitivo posterior,
formado pela endoderme e a
esplacnopleura.
MEMBRANAS FETAIS
Aves. Alantóide.
É um divertículo do intestino primitivo posterior (endoderme). No
seu crescimento arrasta a esplacnopleura. Posteriormente cresce
muito, enchendo por completo o celoma extraembrionario e
contactando com todo o córion: alantocórion.
A cavidade alantóideia encontra-se cheia de líquido alantóideu.
Na alantoide formam-se vasos sanguíneos muito abundantes que
ficam em contacto com a membrana testácea, permitindo o
transporte de oxigénio do ar até ao embrião e o dióxido de carbono
através dos poros da casca até ao exterior.
MEMBRANAS FETAIS
Mamíferos. Âmnios.
A ectoderme e o trofoblasto formam as pregas
corioamnióticos que crescem dorsalmente até que se
fundem, dando continuidade ao trofoblasto em todo o
exterior do embrião. Entre ectoderme e trofoblasto
introduz-se a somatopleura, que cobre o âmnios por fora e
o trofoblasto por dentro.
MEMBRANAS FETAIS
Mamíferos. Alantóide.
A formação da alantóide nos mamíferos é similar à das
aves. Cresce muito e estabelece contacto com o córion
para formar o alantocórion. O alantocórion é o principal
componente da parte fetal da placenta dos mamíferos.
MEMBRANAS FETAIS
Mamíferos. Córion.
É o invólucro que encerra o embrião e todas as demais
membranas fetais.
Está formado por uma camada externa, o trofoblasto, e outra
interna de somatopleura. (Nas aves, o córion deriva da
ectoderme extraembrionario).
O córion forma vilosidades que serão fundamentais na
placentação.
CIRCULAÇÃO INTRAEMBRIONARIA E
EXTRAEMBRIONARIA
➢ Circulação vitelina.
o Artérias vitelinas.
o Veias vitelinas.
➢ Circulação umbilical.
o Artérias umbilicais.
o Veias umbilicais.
PLACENTAÇÃO
➢ Placenta difusa.
➢ Placenta cotiledonar.
➢ Placenta zonal.
➢ Placenta discoidal.
CLASSIFICAÇÃO DAS PLACENTAS
➢ Placenta difusa:
Quando todo o córion apresenta vilosidades (égua), a
placenta denomina-se placenta difusa completa;
Se algumas zonas reduzidas do córion apresentarem
córion liso (porca), a placenta denomina-se placenta
difusa incompleta.
CLASSIFICAÇÃO DAS PLACENTAS
➢ Placenta cotiledonar:
➢ Placenta zonal:
➢ Placenta discoidal :
➢ Placenta epiteliocorial.
➢ Placenta sindesmocorial.
➢ Placenta endoteliocorial.
➢ Placenta hemocorial.
CLASSIFICAÇÃO DAS PLACENTAS
➢ Placenta epiteliocorial.
Presente em equinos, suínos e bovinos e em parte na
ovelha e na cabra. O córion fetal entra em contacto com o
endometrio materno. Neste tipo de placenta não há perda
de tecido endometrial ao longo da gestação e no parto os
vasos uterinos não se rompem (não se produz hemorragia),
pelo que esta placenta recebe o nome de placenta
adecídua.
CLASIFICAÇÃO DAS PLACENTAS
➢ Placenta sindesmocorial.
➢ Placenta endoteliocorial.
➢ Placenta hemocorial.
Na maior parte dos roedores e primatas perde-se também o
endotélio vascular uterino, entrando em contacto directo
as células do córion fetal com o sangue materno. É uma
placenta decídua.
CORDÃO UMBILICAL
Contém:
➢ Pedúnculo vitelino: desaparece cedo.
➢ Pedúnculo alantóideu: comunica com o intestino primitivo
posterior.
➢ Artérias e veias vitelinas: desaparecem cedo.
➢ Artérias e veias umbilicais: funcionais até ao nascimento.
SACO CORIÓNICO
Ruminantes:
Placenta cotiledonar, epiteliocorial (vaca) ou epiteliocorial e
sindesmocorial (ovelha e cabra).
A alantóide não rodeia o âmnios por completo.
O âmnios apresenta concreções calcárias chamadas placas
amnióticas, cuja função parece ser evitar aderências.
SACO CORIÓNICO
Ruminantes:
Nos casos de gestação biembrionaria, nos bovinos quase
sempre produzem-se anastomoses entre os vasos dos dois
sacos fetais. No caso de que os gémeos sejam de sexo
distinto, são a causa de transtornos genitais no feto fêmea
(freemartin). Atribui-se a influência que exercem as
hormonas sexuais do feto macho (que se produzem antes),
sobre o aparelho genital do gémeo fêmea. Na ovelha e na
cabra, embora o parto gemelar seja frequente, não existem
problemas deste tipo, já que existem muito poucas vezes
anastomoses vasculares.
SACO CORIÓNICO
Suinos:
Placenta difusa incompleta, epiteliocorial e adecídua.
Têm dois apêndices necróticos desprovidos de vilosidades.
O alantóide não cobre o âmnios.
Hidroâmnios e hidroalantóide