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PRIMEIRAS SEMANAS DO

DESENVOLVIMENTO HUMANO
Profª Drª Ana Karina H. L. Maia
PRIMEIRA SEMANA DO
DESENVOLVIMENTO HUMANO
Clivagem
• O zigoto sofre repetidas
divisões mitóticas;
• Geralmente ocorre
quando o zigoto passa
pela tuba em direção ao
útero;
• Durante esse tempo o
zigoto ainda é envolto
em sua zona pelúcida.
Fonte: MOORE, 2013.
Blastogênese
(Formação do Blastocisto)
• Cerca de 4 dias
(cavidade blastocística);
• Conforme o líquido
aumenta na “cavidade
blastocística ele separa
o blastômero em duas
partes: trofoblasto e o
embrioblasto;
• O “fator de gestação” é
Fonte:CARLSON, 2013.

a base do teste de
gravidez durante os 10
primeiros dias do
desenvolvimento.
Formação do Blastocisto
• Após o blastocisto ter
flutuado nas secreções
uterinas por 2 dias, a
zona pelúcida se
degenera e desaparece;
• Seis dias após a
fecundação, o
blastocisto adere ao
epitélio endometrial
(adjacente ao polo
embrionário).

Fonte:CARLSON, 2013.
Formação do Blastocisto
• Logo após o trofoblasto se
prolifera e se diferencia no:
 Citotrofoblasto;
 Sinciciotrofoblasto;
• Em 7 dias o blastocisto está
parcialmente implantado no
endométrio.

Fonte:CARLSON, 2013.
SEGUNDA SEMANA DO
DESENVOLVIMENTO HUMANO
Término da implantação do
Blastocisto
• Os mecanismos moleculares
da implantação envolvem a
sincronização entre o
blastocisto invasor e um
endométrio receptor;
• Produção do HCG pelo
sinciciotrofoblasto, que entra
no sangue materno e tem
como função manter a
atividade hormonal do corpo Fonte:CARLSON, 2013.

lúteo, para manter a


gestação.
Formação do disco embrionário
• Ocorrem mudanças morfológicas
no embrioblasto que resultam na
formação de uma placa
bilaminar, quase circular de
células achatadas (disco
embrionário);
• Epiblasto e Hipoplasto
(endoderma primitiva).

Fonte:CARLSON, 2013.
Formação da Cavidade amniótica
• Espaço pequeno no
embrioblasto;
• Em seguida as células
amniogênicas (amnioblastos) se
separam do epiblasto e formam
o âmnio que envolve a cavidade
amniótica.

Fonte: MOORE, 2013.


Formação do saco vitelino (vesícula
umbilical primitiva)
• Cerca de 9 dias após a
fertilização, células do
hipoblasto começam a se
espalhar e revestir a
superfície interna do
citotrofoblasto como uma
camada contínua e passa a ser
denominado de endoderma
extraembrionário;
• Quando a difusão da
endoderma estiver concluída,
surge uma vesícula
denominada saco vitelino ou
vesícula umbilical primitiva.
Fonte:CARLSON, 2013.
Formação do mesoderma
extraembrionário
• Cerca de 12 dias após a
fertilização, surgem células
diferenciadas da endoderma do
saco vitelino, formando o
mesoderma extraembrionário;
• Essa camada torna-se o tecido
que sustenta o epitélio do saco
vitelino e do âmnio.
Formação da cavidade coriônica ou
celoma extraembrionário
• O mesoderma extraembrionário cresce e surgem espaços
no seu interior que se fundem dando origem a uma
grande cavidade isolada, preenchida por líquido,
denominada celoma extraembrionário;
• Esse envolve o âmnio e a vesícula umbilical (exceto no
pedículo de conexão).
Formação da cavidade coriônica ou
celoma extraembrionário
• A formação do celoma extraembrionário divide o
mesoderma extraembrionário em duas camadas:
 mesoderma somático extraembrionário (reveste o
citotrofoblasto e cobre o amnio);
 mesoderma esplâcnico extraembrionário (envolve a vesícula
umbilical).
Circulação uteroembrionária
primitiva
• Inicialmente surgem pequenos
espaços no sinciciotrofoblasto
(lacunas) que se tornam
preenchidos por uma mistura
de sangue materno proveniente
dos capilares endometriais
rompidos e resto de glândulas
uterinas.

Fonte: MOORE, 2013.


Formação das Vilosidades
Coriônicas primárias
• As extensões celulares do citotrofoblasto crescem para
dentro do sinciciotrofoblasto formando as vilosidades
coriônicas primárias, que são o primeiro estágio no
desenvolvimento das vilosidades coriônicas da placenta.
Formação do saco coriônico
• O mesoderma somático extraembrionário e as duas
camadas de trofoblasto formam o córion.
• Este forma a parede do saco coriônico, dentro do qual o
disco embrionário, a cavidade amniótica e a vesícula
umbilical estão suspensos pelo pedículo.
IMPLATAÇÕES EXTRAUTERINAS
• Normalmente a implantação do blastocisto acontece no
endométrio, na porção superior do corpo do útero,
entretanto, algumas vezes o blastocisto pode se implantar
fora do útero resultando em gestação ectópica.
• Tuba uterina (95% dos casos);
• Implantação no orifício inferior do útero;
• Implantação no colo;
• Cavidade peritoneal.

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