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DESENVOLVIMENTO DA FACE
Professora: Sinara Gazola
EMBRIOLOGIA
• Embriologia é o estudo do desenvolvimento de
um organismo, que tem início com a fertilização
do ovócito (unicelular) e termina com o período
da organogênese – formação dos sistemas de
órgãos.
1º dia
Implantação
Endométrio
2º dia
3º dia
Cavidade uterina
Células tronco embrionárias
DESENVOLVIMENTO CRÂNIO-FACIAL
• São encontradas células-tronco em vários locais do
corpo, como no cordão umbilical, na medula óssea, no
sangue, no fígado, na placenta e no líquido amniótico.
• As células-tronco embrionárias podem ser divididas em:
• Totipotentes: podem produzir todas as células
embrionárias e extra embrionárias;
• Pluripotentes: podem produzir todos os tipos celulares do
embrião, menos placenta e anexos(âmnio, saco vitelino);
DESENVOLVIMENTO CRÂNIO-FACIAL
• A diferença essencial entre uma célula totipotencial e outra
pluripotencial é o fato de que a primeira (totipotencial) poderia até
originar um novo indivíduo, enquanto que a segunda
(pluripotencial) não teria essa capacidade. Ambas, têm a
capacidade de gerar qualquer outra célula.
• As totipotentes são aquelas presentes nas primeiras fases da
divisão, quando o embrião tem até 16 - 32 células (até três ou
quatro dias de vida, blastômeros). As pluripotentes ou
multipotentes surgem quando o embrião atinge a fase de
blastocisto (a partir de 32 -64 células, embrioblastos
aproximadamente a partir do 5.o dia de vida)
EMBRIOLOGIA
• Etapa de Blastulação: Aproximadamente quatro dias
após a fertilização, a mórula penetra no útero, e nesse estágio
surgem espaços entre os blastômeros, que são preenchidos
por líquidos provenientes da cavidade uterina. Com o aumento
de líquido, as células são divididas em duas camadas, uma
camada interna (ou embrioblasto) e uma camada externa (ou
trofoblasto). Logo os espaços se fundem, e dão origem a uma
só cavidade, denominada cavidade blastocística. A partir
deste momento, temos o blastocisto
embrioblasto
Cavidade
blastocística
EMBRIOLOGIA
• Etapa de Blastulação:
A: Embrioblasto
B: Trofoblasto
C: Cavidade Blastocística
EMBRIOLOGIA
• https://youtu.be/aW4oHGjx2Cs?list=PLeYkpBc
MgM4gL5GuyBNsZUigu6WgQhOlQ
EMBRIOLOGIA
• Ao fim da primeira semana, o blastocisto já está implantado,
surgindo então, entre o embrioblasto e o trofoblasto, uma
nova cavidade, a cavidade amniótica, e simultaneamente,
surge nesta região um disco bilaminar, conhecido como disco
embrionário. Este disco é formado por duas camadas: o
epiblasto, camada de células voltadas para a cavidade
amniótica, e o hipoblasto (endoderma primitivo), voltado para
a cavidade blastocística. A partir deste momento, a cavidade
blastocística passa a ser chamada de saco vitelino primitivo.
epiblasto
hipoblasto
EMBRIOLOGIA
• DISCO BILAMINAR OU DISCO EMBRIONÁRIO
A: Sinciciotrofoblasto
B: Citotrofoblasto
C: Hipoblasto
F
D: Cavidade Amniótica
E: Epiblasto
F: Saco Vitelino
EMBRIOLOGIA
• Por volta do décimo dia, estágio em que o embrião já está
totalmente implantado no endométrio surge uma grande
cavidade que envolve o âmnio e o saco vitelino primitivo,
chamada celoma extra-embrionário.
EMBRIOLOGIA
• DISCO BILAMINAR OU DISCO EMBRIONÁRIO
D: Celoma Extra-
embrionário
E: Saco Vitelino
F: Âmnio
G: Epiblasto
H: Hipoblasto
EMBRIOLOGIA
• Por volta do 14° dia, o embrião ainda apresenta a forma de um
disco bilaminar, e células hipoblásticas (células do hipoblasto)
formam uma área espessa circular, denominada placa pré-
cordal, que indica o futuro local da boca, na região cranial do
embrião
EMBRIOLOGIA
• https://www.youtube.com/watch?
v=QyfLKes2k2A&list=PLeYkpBcMgM4gL5GuyB
NsZUigu6WgQhOlQ&index=3
EMBRIOLOGIA
• Etapa de Gastrulação 3ª SEMANA
• A linha primitiva
• O aparecimento da linha primitiva inicia a gastrulação, ela é
resultado de uma proliferação de células do epiblasto que
migraram para o meio (região mediana) do disco embrionário. Ao
mesmo tempo forma-se também o nó primitivo em sua
extremidade cranial.
EMBRIOLOGIA
• Enquanto há o alongamento da linha primitiva na sua
extremidade caudal, em sua extremidade cranial há a
formação do nó primitivo.
EMBRIOLOGIA
• Tão logo a linha primitiva começa a produzir células
mesenquimais, a camada epiblástica passa a chamar-se
ectoderma embrionário, e o hipoblasto, endoderma
embrionário. As células mesenquimais produzidas pela linha
primitiva logo se organizam numa terceira camada
germinativa, o mesoderma intra-embrionário.
EMBRIOLOGIA
• Etapa de Gastrulação 3ª SEMANA
• Na terceira semana grandes mudanças ocorrem no embrião
com a sua passagem do disco embrionário bilaminar para um
disco embrionário trilaminar, composto de três camadas
germinativas (ectoderma, endoderma e mesoderma). Este
processo de formação de camadas germinativas é denominado
gastrulação.
EMBRIOLOGIA
• O processo notocordal se forma a partir de células
mesenquimais que migram do nó primitivo e cresce
cefalicamente entre o ectoderma e o endoderma. Nesse
momento do desenvolvimento, o disco embrionário já é
constituído pelos 3 folhetos, exceto nas membranas
bucofaríngea e cloacal.
EMBRIOLOGIA
• O processo notocordal se consolida para formar a notocorda que.
A notocorda é a estrutura da qual se forma a coluna vertebral, será
o mecanismo inicial de sustentação longitudinal do corpo. A
notocorda induz a transformação de parte do ectoderma em
Sistema nervoso
• 3ª Semana
• Formação da linha primitiva, torna possível identificar o eixo
cefálico-caudal do embrião,
• Formação do mesoderma embrionário
• Formação do processo notocordal ( a partir do nó primitivo)
• União do ecto e do endoderma: membrana buco-faríngea e
membrana cloacal.
EMBRIOLOGIA
• https://www.youtube.com/watch?v=sUuX-
4fEF3A&list=PLeYkpBcMgM4gL5GuyBNsZUigu
6WgQhOlQ&index=4
EMBRIOLOGIA
• Neurulação 3ª e 4ª semana
• Placa neural: origina-se de um
espessamento do ectoderma na região
mediana da porção cefálica.
• Sulco neural: depressão limitada pelas
pregas neurais (com cristas neurais).
• Tubo neural: origina-se da fusão das pregas
neurais, separa-se do ectoderma e fica
envolto por mesoderma. Origina encéfalo e
medula espinhal.
Formação do Sistema
nervoso central
EMBRIOLOGIA
• Ao fim da terceira semana, as pregas se fundem,
transformando a placa neural em um tubo neural,
que é aberto nas regiões caudal e cefálica. Logo,
as extremidades do ectoderma se fundem
recobrindo todo o tubo neural e também, a parte
posterior do embrião. Em seguida, o ectoderma
superficial se diferencia na epiderme da pele. A
neurulação termina com o fechamento das
extremidades caudal e cefálica do tubo.
EMBRIOLOGIA
• Quando a notocorda e o tubo
neural se formam, o mesoderma
se diferencia e se divide em
porções cubóides pares,
chamados somitos, que se
localizam de cada um dos lados
da notocorda e do tubo neural.
• Os somitos dão origem a maior
parte do esqueleto axial (cabeça
e tronco) a musculatura
associada e a derme
EMBRIOLOGIA
• No fim da quinta semana, estão presentes de
42 a 44 somitos, os quais formam elevações na
superfície do embrião. Os pares vão surgindo
em seqüência cefalo caudal. São estas
estruturas que darão origem à maior parte do
esqueleto axial (cabeça, pescoço e tronco) e à
musculatura associada. Assim, o embrião
continua o seu desenvolvimento, sendo que na
última semana do período embrionário (8°
semana) os principais órgãos e sistemas já
estão formados.
EMBRIOLOGIA
• Em consequência aos dobramentos cefálico e
caudal, a cavidade amniótica passa a envolver
todo o embrião.
EMBRIOLOGIA
• https://www.youtube.com/watch?
v=FlAMddF6Nk&list=PLeYkpBcMgM4gL5GuyB
NsZUigu6WgQhOlQ&index=5
EMBRIOLOGIA
• Em torno da 4ª semana, o embrião dividi-se em 3 porções:
cefálica, média e caudal. Na extremidade cefálica,a cavidade
oral primitiva, ou estomodeo, oriunda de uma invaginação do
ectoderma, é separada do intestino primitivo por uma fina
membrana ectodérmica/endodérmica (chamada de
membrana bucofaríngea) que se forma no 22º dia.
• Logo em
EMBRIOLOGIA
seguida, no 27º dia, ocorre a perfuração da
membrana, estabelecendo-se a comunicação entre a cavidade
oral primitiva e o intestino. Na extremidade caudal ocorre
processo semelhante
DESENVOLVIMENTO CRÂNIO-FACIAL
• Aparelho Branquial
• É responsável pela formação da maior parte dos constituintes
da face e pescoço. É composto de arcos, bolsas e sulcos
branquiais. Os arcos branquiais iniciam seu desenvolvimento
no começo da 4ª semana, qdo ocorre a migração das células
da crista neural formadas a partir do ectoderma, que dão
origem aos processos frontonasal, mandibular e maxilar.
DESENVOLVIMENTO CRÂNIO-FACIAL
Embrião 25 dias
DESENVOLVIMENTO CRÂNIO-FACIAL
• No fim da 4ª semana,
visualizam-se 4 pares
bem definidos de
arcos branquiais. O
5º e o 6º pares são
muito pequenos, não
visíveis na superfície
do embrião
Embrião 27 dias
DESENVOLVIMENTO CRÂNIO-FACIAL
• Os arcos são separados externamente pelos sulcos branquiais,
que com exceção do 1º sulco, que contribui para formação do
meato auditivo externo, os outros sulcos obliteram-se e
desaparecem. Internamente pelas bolsas faríngeas. Cada arco
possui uma artéria, um nervo, uma barra de cartilagem e um
componente muscular
Bolsas
faríngeas
Sulcos
branquiais
DESENVOLVIMENTO CRÂNIO-FACIAL
• O primeiro arco
branquial é subdividido
em dois processos:
maxilar e mandibular. O
mandibular é maior e
formará a mandíbula; o
maxilar que é o menor,
formará a maxila, o
arco zigomático e a
porção escamosa do
osso temporal
Embrião 27 dias
DESENVOLVIMENTO CRÂNIO-FACIAL
• Correspondência de cada arco branquial a um
nervo craniano
Nervo trigêmeo
Nervo facial
Nervo glossofaringeo
Nervo vago
DESENVOLVIMENTO CRÂNIO-FACIAL
• O aparelho branquial contribui para a formação do crânio,
face, pescoço, cavidades nasais, boca, faringe e laringe como
mostra na tabela abaixo
DESENVOLVIMENTO CRÂNIO-FACIAL
• As bolsas faríngeas localizam-se nas porções internas dos arcos
branquiais e aparecem em pares, desse modo a 1ª bolsa
localiza-se entre o 1º e o 2º arco. Existem 4 bolsas faríngeas
bem definidas e uma quinta rudimentar.
Bolsas
faríngeas
DESENVOLVIMENTO CRÂNIO-FACIAL
• Estruturas derivadas das bolsas faríngeas
DESENVOLVIMENTO CRÂNIO-FACIAL
• Desenvolvimento da Face
• Em torno da 28º dia, aparecem espessamentos no ectoderma
da região frontal chamados de placódios olfatórios. que
migram anteriormente, formando uma ferradura que delimita
o orifício nasal, estabelecendo os processos nasal lateral e
nasal medial
DESENVOLVIMENTO CRÂNIO-FACIAL
• Desenvolvimento da face
• Os placódios olfatórios migram anteriormente, formando uma
ferradura que delimita o orifício nasal ou fosseta nasal,
estabelecendo os processos nasal lateral e nasal medial, os
elementos da futura mucosa olfatória da cavidade nasal
Embrião 32 dias
DESENVOLVIMENTO CRÂNIO-FACIAL
• Enquanto isso, o processo maxilar funde-se com o
frontonasal, originando o osso maxilar e os tecidos moles
adjacentes, exceto os da região do lábio superior e palato
primário
DESENVOLVIMENTO CRÂNIO-FACIAL
• Desenvolvimento da face
• Os processos nasais mediais dos dois lados e o frontonasal
formam a porção medial do nariz, a porção anterior da maxila
e do palato (palato primário)
DESENVOLVIMENTO CRÂNIO-FACIAL
• O lábio superior é formado pelos processos maxilares e nasais
mediais que vão crescendo em direção da linha mediana,
onde se fundem
Dessa forma o
processo frontonasal é
deslocado, deixando de
ocupar a região do
lábio superior
DESENVOLVIMENTO CRÂNIO-FACIAL
• Desenvolvimento do Palato
• No início do desenvolvimento do palato, as cavidades oral e nasal
comunicam-se e o espaço entre elas é ocupado pela língua em
desenvolvimento e anteriormente delimitado pelo palato
primário.
Embrião de
40 dias
DESENVOLVIMENTO CRÂNIO-FACIAL
• Desenvolvimento do Palato
• No início do desenvolvimento do palato, as cavidades oral e
nasal comunicam-se e o espaço entre elas é ocupado pela
língua em desenvolvimento e anteriormente delimitado pelo
palato primário.
Cristas palatinas
DESENVOLVIMENTO CRÂNIO-FACIAL
• Desenvolvimento do Palato
• As cristas palatinas inicialmente estão voltadas para
baixo, a cada lado da língua. Com o contínuo
crescimento, após a 7ª semana, ocorre o
rebaixamento aparente da língua, permitindo que
as cristas palatinas sejam elevadas, fundindo-se
entre si e com o palato primário.
Cristas palatinas
Cristas palatinas
DESENVOLVIMENTO CRÂNIO-FACIAL
• Desenvolvimento do palato
DESENVOLVIMENTO CRÂNIO-FACIAL
• https://www.youtube.com/watch?
v=DgZ_tqucdI4&list=PLeYkpBcMgM4gL5GuyB
NsZUigu6WgQhOlQ&index=10
DESENVOLVIMENTO CRÂNIO-FACIAL
• Fissuras Labiais e/ou Palatinas
• Na descrição de Capelozza e Silva (1994) esta
nomenclatura está dividida em 4 grupos, onde:
• Grupo I - Fissura pré-forame incisivo: fissuras localizadas à
frente do forame incisivo, podendo abranger lábio e rebordo
alveolar. Podem ser unilaterais (completas ou incompletas),
bilaterais (completas ou incompletas) ou medianas (fissuras
raras que acometem o filtro do lábio superior);
DESENVOLVIMENTO CRÂNIO-FACIAL
• Fissuras Labiais e/ou Palatinas
• Grupo II - Fissura transforame incisivo: fissuras totais, que rompem a
maxila em toda a sua extensão, desde o lábio até a úvula. Podem ser
unilaterais ou bilaterais;
• Grupo III - Fissura pós-forame incisivo: fissuras isoladas de palato que
se localizam posteriormente ao forame incisivo. Podem ser completas
ou incompletas. (7ª e 8ª semana palato secundário)
• Grupo IV - Fissuras raras de face: fissuras raras de palato e/ou
labiopalatais que envolvem também outras estruturas faciais
denominadas de: fissura naso-ocular, fissura oblíqua (buco-ocular),
fissura horizontal (macrostomia), fissura transversa (buco-auricular) e
fissuras da mandíbula, lábio inferior e nariz.
DESENVOLVIMENTO CRÂNIO-FACIAL
Pré-forame bilateral
Falha no fusionamento dos incompleta
processo maxilar e Fonte: Centrinho – USP.
processo nasal medial
DESENVOLVIMENTO CRÂNIO-FACIAL
• Fissuras Labiais e/ou Palatinas (Grupo I)
• Fissura bilateral pré-forame incisivo completa
Pré-forame bilateral
completa
Lábio: Falha no fusionamento dos processo Fonte: Centrinho –
maxilar e processo nasal medial USP.
Palato primário: falha no fusionamento do
processo fronto-nasal com o processo nasal
medial
DESENVOLVIMENTO CRÂNIO-FACIAL
• Fissuras Labiais e/ou Palatinas (Grupo II)
• Fissura unilateral transforame incisivo
Fissuras raras
da face
Fonte: Centrinho
DESENVOLVIMENTO CRÂNIO-FACIAL
• Anomalias na formação da face: período de
maior risco
DESENVOLVIMENTO CRÂNIO-FACIAL
• Fissuras Labiais
Fissura Labial Unilateral Fissura Labial Bilateral
DESENVOLVIMENTO CRÂNIO-FACIAL
• Fissuras Labiais e palatinas
• Fissura unilateral completa pré-forame
DESENVOLVIMENTO CRÂNIO-FACIAL
Nervo lingual
Nervo
mandibular
Nervo alveolar
inferior
DESENVOLVIMENTO CRÂNIO-FACIAL
• Desenvolvimento da Mandíbula
• Na 6ª semana, ocorre, lateralmente a cartilagem de Meckel, uma
condensação de ectomesênquima, na altura do ângulo de divisão do
nervo alveolar inferior em seus ramos incisivo e mental. Na 7ª
semana, começa a ossificação intramembranosa nessa região, que
continua anteriormente até a linha medial e posteriormente até
onde o ponto onde o nervo mandibular dividi-se nos seus ramos
lingual e alveolar inferior.
DESENVOLVIMENTO CRÂNIO-FACIAL
• Desenvolvimento da Mandíbula
• A formação do osso da mandíbula ocorre em torno do aspecto
lateral da cartilagem. Os centros de ossificação, de cada lado,
ficam separados na região da sínfise até o nascimento. Durante o
desenvolvimento, surge um canal onde fica o nervo alveolar
inferior e os compartimentos que alojam os germes dentários.
Com 10 semanas, a porção intramembranosa já apresenta
aspecto de uma mandíbula rudimentar.
DESENVOLVIMENTO CRÂNIO-FACIAL
• Desenvolvimento da Mandíbula
• Entre a 10ª e a 14ª semana, aparecem 3 cartilagens secundárias:
condilar, coronóide e da sínfise. A cartilagem condilar aparece na
10ª semana, formando um cone que ocupa o ramo da mandíbula
começando a formação de tecido ósseo por ossificação
endocondral(cartilaginoso). A ossificação endocondral continua, até
que na 20ª semana somente uma fina camada de cartilagem resta no
côndilo. Essa cartilagem propicia o crescimento da região condilar até
a 2ª década de vida.
DESENVOLVIMENTO CRÂNIO-FACIAL
• Desenvolvimento da Mandíbula
• A cartilagem coronóide aparece em torno do 4º mês de
gestação, sendo logo após invadida pelo processo de
ossificação intramembranosa do ramo da mandíbula,
desaparecendo, portanto bem antes do nascimento.
• Nas regiões da sínfise, duas cartilagens, uma de cada lado,
aparecem na porção anterior da cartilagem de Meckel e
desaparecem no primeiro ano de vida.
• Assim sendo, a sínfise e o côndilo formam-se por ossificação
endocondral, enquanto que o restante da mandíbula se forma
por ossificação intramembranosa.
DESENVOLVIMENTO CRÂNIO-FACIAL
• Desenvolvimento da Língua
• A língua tem origem em vários arcos branquiais, que são os 1º, 2º,
3º e 4º arcos branquiais.
• Na 4ª semana, duas saliências aparecem no parte interna do 1º
arco branquial, formando as saliências linguais. Atrás e entre essas
saliências, aparece uma eminência medial, denominada tubérculo
ímpar
DESENVOLVIMENTO CRÂNIO-FACIAL
• Desenvolvimento da Língua
• As saliências linguais crescem e fundem-se cobrindo o
tubérculo ímpar, formando parte anterior da língua (2/3
anteriores).
DESENVOLVIMENTO CRÂNIO-FACIAL
• Desenvolvimento da Língua
• A parte medial e mais posterior (perto da epiglote) deriva do
2º, 3º e 4º arcos branquiais, que formam uma elevação
mediana (copula ou eminência hipobranquial)
• A epiglote é formada pela parte posterior do 4º arco branquial.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BERKOVITZ, B. K. B.; HOLLAND, G. R.; MOXHAM, B. J. Anatomia,
embriologia e histologia bucal. 3ª ed. Porto Alegre: Artmed, 2004.
377 p. ISBN 8536302569 (11 LIVROS NA BIBLIOTECA).