Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
SUMÁRIO
Introdução . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4
Referências bibliográficas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 16
INTRODUÇÃO
Existem no corpo humano três tipos de músculo:
• músculo liso;
• músculo cardíaco;
• músculo esquelético.
O músculo liso está presente em órgãos e estruturas tubulares, como vasos sanguíneos. O
músculo cardíaco é encontrado no coração. O músculo esquelético encontra-se aderido aos ossos
e assim controla os movimentos corporais, garantindo mobilidade ao organismo. É importante
destacar que os músculos cardíaco e esquelético, devido ao padrão alternado de bandas claras e
escuras, observável em microscopia, são denominados de músculos estriados.
Neste módulo, será discutida a fisiologia do músculo estriado esquelético, ou apenas músculo
esquelético, assim como as adaptações desse tecido decorrentes da prática de exercício físico.
Os músculos esqueléticos são constituídos por fibras musculares, células cilíndricas, longas
e que apresentam vários núcleos distribuídos ao longo delas. Além disso, o músculo esquelético
apresenta suas próprias células-tronco: as células satélites.
As células satélites estão localizadas na porção externa da membrana da fibra muscular. Elas
tornam-se ativas e diferenciam-se em novos núcleos quando o músculo esquelético é estimulado
por algum fator, como o exercício físico, e necessita de reparação tecidual e/ou crescimento.
As fibras musculares são extremamente organizadas. Cada uma é envolta por um tecido conectivo,
originando os fascículos ou feixes de fibras musculares. O músculo como um todo, constituído por
vários feixes, também está envolvido por um tecido conectivo.
Pág. 4 de 22
• retículo sarcoplasmático;
• mitocôndrias;
• grânulos contendo glicogênio;
• miofibrilas.
Pág. 5 de 22
Os sarcômeros são constituídos de modo que os filamentos finos e grossos são organizados
da seguinte maneira:
É importante destacar que o adequado alinhamento dos filamentos no interior dos sarcômeros é
de responsabilidade de duas estruturas proteicas: a titina e a nebulina. As figuras 2 e 3 representam
a organização dos sarcômeros.
Pág. 6 de 22
Figura 2 - Sarcômero
Figura 3 –Sarcômero
Sarcômero
Faixa I Faixa A Faixa I
Zona H
Linha Z
Pseudo- Linha Z
zona H
Filamento espesso:
Filamento fino:
miosina
actina, troponina, tropomiosina
Pág. 7 de 22
Inicialmente o ATP liga-se a miosina possibilitando que a miosina se solte da actina. Então, a
miosina hidrolisa o ATP e a energia proveniente da hidrolise do ATP altera a conformação da cabeça
da miosina para a posição de “gatilho”. A miosina, neste momento, interage de modo fraco com a
actina. O movimento de força terá inicio quando a tropomiosina se afastar do sitio de ligação. A
miosina libera o ADP resultante da hidrolise do ATP e o movimento de força é finalizado.
Pág. 8 de 22
Figura 4 - Ciclo de contração-relaxamento
Molécula de actina G
Sitos de ligação
à miosina
1
O ATP liga-se à miosina.
Filamento de miosina A miosina solta-se da actina
NAVEGADOR
Ligação do ATP.
Liberação
do ADP
Pág. 9 de 22
3. UNIDADE MOTORA E FIBRAS MUSCULARES
A unidade motora é formada por um neurônio motor e por todas as fibras musculares que ele
inerva. É importante destacar que um neurônio motor pode inervar várias fibras musculares, porém
cada fibra muscular é inervada por apenas um neurônio.
Neurônio 1
Neurônio 2
Neurônio 3
Nervo
motor
LEGENDA
Fibras Unidade motora 1
Unidade motora 3
O número de fibras musculares por unidade motora depende do tipo de ação motora realizada
pelo músculo esquelético. Naqueles que possuem a finalidade de realizar atos motores finos, como
os extraoculares, as unidades motoras contêm poucas fibras musculares, cerca de três a cinco. Já
nos que possuem a finalidade de realizar atos motores grossos, como o gastrocnêmio, elas podem
conter milhares de fibras musculares.
A força de contração depende do tipo e do número de unidades motoras recrutadas, que contraem
de modo tudo ou nada. A quantidade de unidade motoras recrutadas é relacionada com a quantidade
de força gerada. Quanto mais forem recrutadas em determinado movimento, maior será a força.
Pág. 10 de 22
As características das fibras musculares determinam para quais tipos de atividades os diferentes
tipos de fibras serão solicitados. Basicamente, temos três tipos de fibras: tipo I, tipo IIA e tipo IIX.
Nas fibras do tipo I, o predomínio na ressíntese de ATP fica a cargo do metabolismo aeróbio.
Nelas, há uma grande densidade mitocondrial, e apresentam uma cor avermelhada (vermelho-
escuro) devido à alta densidade capilar. As fibras do tipo I são resistentes a fadiga e apresentam
uma lenta velocidade de desenvolvimento de tensão máxima.
O último tipo de fibras são as do tipo IIX. Nelas, o predomínio da ressíntese de ATP fica a cargo
do metabolismo fosfogênico e glicolítico, a quantidade de mitocôndrias é baixa, e são consideradas
fibras brancas devido à baixa densidade capilar. As fibras do tipo IIX têm uma alta velocidade de
desenvolvimento de tensão máxima.
Pág. 11 de 22
O estudo de Seynnes, De Boer e Narici (2007) teve como objetivo avaliar as mudanças iniciais
nas adaptações neurais e morfológicas durante um programa de treinamento resistido com duração
de 35 dias. Ao final do período, os resultados mostraram aumento da força voluntária máxima e do
input neural para os músculos da coxa. Além disso, demonstraram que as mudanças no tamanho
do músculo (hipertrofia muscular) são detectáveis após
apenas três semanas de treinamento. A
partir disso, é possível concluir que a hipertrofia muscular contribui para ganhos de força mais
cedo do que era relatado.
• Acesso bilateral: o desenvolvimento de engramas motores que podem ser acessados também
pelo membro não treinado.
• Ativação cruzada: as contrações produzem neuroplasticidade no córtex (hemisférios direito
e esquerdo).
Em estudo com metanálise publicado em 2004, Munn, Herbert e Gandevia mostraram que o
efeito do treinamento resistido unilateral sobre a força voluntária máxima do membro contralateral
é de 7,8%, que corresponde a 35,1% do efeito no membro treinado. Ou seja, caso o indivíduo esteja
com algum membro imobilizado e o treinamento seja feito apenas com o contralateral, o primeiro
terá um ganho de força.
Pág. 12 de 22
Um aspecto importante da hipertrofia muscular que tem sido discutido na área da Ciência do
Esporte é o balanço proteico. Este é determinado pela síntese proteica e pela degradação proteica.
Quando a síntese predomina sobre a degradação, há o aumento de massa muscular.
Sabe-se que o treinamento resistido é um potente estímulo para o aumento da síntese proteica
e da hipertrofia muscular. Entretanto, uma questão que não está bem estabelecido na ciência é a
respeito dos possíveis mecanismos fisiológicos que levam a ela. A microlesão ou dano muscular
tem sido proposta como um dos principais mecanismos que levam a hipertrofia.
Será que realmente o dano muscular é essencial para o processo hipertrófico? Quanto maior a
dor muscular de início tardio, maior serão os ganhos hipertróficos?
Pág. 13 de 22
Um recente estudo de cientista brasileiros (DAMAS et al., 2016) investigou a relação entre o dano
muscular e a hipertrofia muscular. Após 10 semanas de treino, houve 14% de hipertrofia muscular.
A taxa de síntese proteica estava aumentada em até 24 horas após as sessões de treino, mais após
a primeira em comparação com a quinta e com a última. Contudo, quando a síntese proteica era
normalizada pelos valores de dano muscular, não houve diferenças entre as sessões de treino. Isso
mostra que, quando há microlesão, mais presente nas semanas iniciais do treinamento, o aumento
da síntese proteica tem como objetivo regenerar o tecido lesionado e não aumentar e promover a
hipertrofia muscular.
A partir do estudo de Damas et al. (2016), podemos concluir que a microlesão não tem papel
benéfico nas respostas hipertróficas do músculo esquelético durante o treinamento resistido, ou
seja, indivíduos que sofrem mais microlesões não necessariamente terão maiores ganhos de massa
magra.
Um estudo com metanálise (SCHOENFELD; OGBORN; KRIEGER, 2017) foi publicado com o
objetivo de revisar sistematicamente a literatura e elucidar os efeitos do volume semanal total
de treinamento de força na hipertrofia muscular. Os resultados mostraram que a melhor relação
dose-resposta entre o volume semanal e o aumento da massa magra é o volume de 10 séries por
grupamento muscular na semana.
Pág. 14 de 22
Os resultados dos estudos apresentados deixam claro que o volume de treinamento é uma
variável essencial quando o objetivo é ganho de massa muscular. As atuais evidências mostram
que volumes mais elevados potencializam a hipertrofia.
Um estudo de Kumar et al. (2009) teve como objetivo verificar se diferentes intensidades do
treinamento de força (20-90%) afetam de maneira similar a síntese proteica e a sinalização muscular.
Os resultados mostraram que há uma relação dose-resposta na taxa de síntese proteica, com platô
a partir de 60% de uma repetição máxima (1RM) Idosos demonstram uma resposta diminuída em
comparação com sujeitos jovens, porém com a mesma relação dose-resposta.
Outro estudo (SCHOENFELD et al., 2014), realizado com sujeitos experientes em treinamento
resistido, teve como objetivo investigar adaptações musculares frente a dois programas de treinamento
distintos: 70-80% de 1 RM vs. 30-50% de 1 RM. Os resultados mostraram ganhos similares de força
em massa magra. O treinamento com menor intensidade demanda menos tempo (~20 min vs, 60
min), devido ao tempo de recuperação menor entre as séries. Um dado curioso é que o grupo que
realizou o treinamento com uma intensidade maior resultou em duas desistências devido a tendinite
patelar e bursite.
Pág. 15 de 22
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BOTTARO, Martim et al. Effects of rest duration between sets of resistance training on acute hormonal
responses in trained women. Journal of Science and Medicine in Sport, v. 12, n. 1, p. 73-8, 2009.
BARTOLOMEI, Sandro et al. Comparison of the recovery response from high-intensity and high-
volume resistance exercise in trained men. European Journal of Applied Physiology, v. 117, n. 7, p.
1287-98, 2017.
BARBALHO, Matheus et al. Evidence for an upper threshold for resistance training volume in trained
women. Medicine & Science in Sports & Exercise, v. 51, n. 3, p. 515-522, 2019.
BAZGIR, Behzad et al. Satellite cells contribution to exercise mediated muscle hypertrophy and
repair. Cell Journal, v. 18, n. 4, p. 473-84, 2017.
BENTLEY, D. J. et al. Muscle activation of the knee extensors following high intensity endurance
exercise in cyclists. European Journal of Applied Physiology, v. 81, n. 4, p. 297-302, 2000. Disponível
em: <https://doi.org/10.1007/s004210050046>. Acesso em: 13 jun. 2019.
CAROLAN, B.; CAFARELLI, E. Adaptations in coactivation after isometric resistance training. Journal
of Applied Physiology, v. 73, n. 3, p. 911-7, 1992.
COFFEY, Vernon G.; HAWLEY, John A. Concurrent exercise training: do opposites distract? The Journal
of Physiology, v. 595, n. 9, p. 2883-96, 2017.
Pág. 16 de 22
DAVIES, Tim et al. Effect of training leading to repetition failure on muscular strength: a systematic
review and meta-analysis. Sports Medicine, v. 46, n. 4, p. 487-502, 2016.
DAVIES, T. B. et al. Effect of movement velocity during resistance training on dynamic muscular
strength: a systematic review and meta-analysis. Sports Medicine, v. 47, n. 8, p. 1603-17, 2017.
DAMAS, Felipe et al. Resistance training‐induced changes in integrated myofibrillar protein synthesis
are related to hypertrophy only after attenuation of muscle damage. The Journal of Physiology, v.
594, n. 18, p. 5209-22, 2016.
EVANGELISTA, Alexandre L. et al. Interset stretching vs. traditional strength training: effects on
muscle strength and size in untrained individuals. Journal of strength and Conditioning Research,
v. 33 Suppl. 1, p. S159-66, 2019.
FYFE, Jackson J. et al. Endurance training intensity does not mediate interference to maximal lower-
body strength gain during short-term concurrent training. Frontiers in Physiology, v. 7, p. 487, 2016.
HENDY, Ashlee M.; LAMON, Séverine. The cross-education phenomenon: brain and beyond. Frontiers
in Physiology, v. 8, p. 297, 2017.
GENTIL, Paulo et al. Chronic effects of different between-set rest durations on muscle strength in
nonresistance trained young men. The Journal of Strength and Conditioning Research, v. 24, n. 1,
p. 37-42, 2010.
GOLDSPINK, Geoffrey; HARRIDGE, Stephen. Cellular and molecular aspects of adaptation in skeletal
muscle. In: KOMI, Paavo V. (org.) Strength and power in sport. V. 3. Champaign: Human Kinetics,
1992. P. 231-51.
GUNDERSEN, Kristian. Muscle memory and a new cellular model for muscle atrophy and hypertrophy.
Journal of Experimental Biology, v. 219, n. 2, p. 235-42, 2016.
HUGHES, David C.; ELLEFSEN, Stian; BAAR, Keith. Adaptations to endurance and strength training.
Cold Spring Harbor perspectives in medicine, p. a029769, 2017.
Pág. 17 de 22
IZQUIERDO, Mikel et al. Differential effects of strength training leading to failure versus not to failure
on hormonal responses, strength and muscle power gains. Journal of Applied Physiology, v. 100,
n. 5, p. 1647-56, 2006.
JONES, Thomas W. et al. Performance and neuromuscular adaptations following differing ratios of
concurrent strength and endurance training. The Journal of Strength & Conditioning Research, v.
27, n. 12, p. 3342-3351, 2013.
JONES, Thomas W. et al. Effects of strength and endurance exercise order on endocrine responses
to concurrent training. European Journal of Sport Science, v. 17, n. 3, p. 326-34, 2017.
KADI, Fawzi et al. The expression of androgen receptors in human neck and limb muscles: effects of
training and self-administration of androgenic-anabolic steroids. Histochemistry and Cell Biology,
v. 113, n. 1, p. 25-9, 2000.
KEEN, Douglas A.; YUE, Guang H.; ENOKA, Roger M. Training-related enhancement in the control of
motor output in elderly humans. Journal of Applied Physiology, v. 77, n. 6, p. 2648-58, 1994. Disponível
em: <https://www.researchgate.net/publication/15301836_Training-related_enhancement_in_the_
control_of_motor_output_in_elderly_humans>. Acesso em: 13 jun. 2019.
KOMI, Paavo V. (org.) Força e potência no esporte. São Paulo: Artmed, 2009.
KRAEMER, William J.; LOONEY, David P. Underlying mechanisms andphysiology of muscular power.
Strength and Conditioning Journal, v. 34, n. 6, p. 13-19, 2012. Disponível em: <https://journals.lww.
com/nsca-scj/FullText/2012/12000/Underlying_Mechanisms_and_Physiology_of_Muscular.3.aspx>.
Acesso em: 13 jun. 2019.
KUMAR, Vinod et al. Age-related differences in the dose–response relationship of muscle protein
synthesis to resistance exercise in young and old men. Journal of Physiology, v. 587, n. 1, p. 211-7,
2009.
LA SCALA TEIXEIRA, C. V. et al. Effect of resistance training set volume on upper body muscle
hypertrophy: are more sets really better than less? Clinical Physiology and Functional Imaging, v.
38, n. 5, p. 727-32, 2018.
Pág. 18 de 22
McARDLE, W. D.; KATCH, F. I.; KATCH, V. L. Fisiologia do exercício: energia, nutrição e desempenho
humano. 6ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2008.
MARIN, Douglas Popp et al. Effects of inter-set stretching on acute hormonal and metabolic response:
a pilot study. Human Movement, v. 20, n. 1, p. 55-61, 2019.
MORÁN-NAVARRO, Ricardo et al. Time course of recovery following resistance training leading or
not to failure. European Journal of Applied Physiology, v. 117, n. 12, p. 2387-99, 2017.
MORITANI, Toshio; DE VRIES, Herbert A. Neural factors versus hypertrophy in the time course of
muscle strength gain. American Journal of Physical Medicine, v. 58, n. 3, p. 115-30, 1979.
MORTON, Robert W. et al. Neither load nor systemic hormones determine resistance training-mediated
hypertrophy or strength gains in resistance-trained young men. American Journal of Physiology,
v. 121, n. 1, p. 129-38, 2016.
MOUSER, J. Grant; LOPRINZI, Paul D.; LOENNEKE, Jeremy P. The association between physiologic
testosterone levels, lean mass, and fat mass in a nationally representative sample of men in the
United States. Steroids, v. 115, p. 62-6, 2016.
MUNN, Joanne; HERBERT, Robert D.; GANDEVIA, Simon C. Contralateral effects of unilateral resistance
training: a meta-analysis. Journal of Applied Physiology, v. 96, n. 5, p. 1861-6, 2004.
NADER, Gustavo A. Concurrent strength and endurance training: from molecules to man. Medicine
and science in sports and exercise, v. 38, n. 11, p. 1965, 2006.
NÓBREGA, Sanmy R. et al. Effect of resistance training to muscle failure vs. volitional interruption at
high-and low-intensities on muscle mass and strength. The Journal of Strength and Conditioning
Research, v. 32, n. 1, p. 162-9, 2018.
PEREIRA, Paulo E. et al. Resistance training with slow speed of movement is better for hypertrophy and
muscle strength gains than fast speed of movement. International Journal of Applied Exercise Physiology
[online], v. 5, n. 2, 2016. Disponível em: <https://www.researchgate.net/publication/305676699_
Resistance_training_with_slow_speed_of_movement_is_better_for_hypertrophy_and_muscle_
strength_gains_than_fast_speed_of_movement>. Acesso em: 13 jun. 2019.
Pág. 19 de 22
PETRÉ, Henrik; LÖFVING, Pontus; PSILANDER, Niklas. The Effect of Two Different Concurrent Training
Programs on Strength and Power Gains in Highly-Trained Individuals. Journal of Sports Science &
Medicine, v. 17, n. 2, p. 167, 2018.
RIBEIRO, Alex S. et al. Analysis of the training load during a hypertrophy-type resistance training
programme in men and women. European Journal of Sport Science, v. 15, n. 4, p. 256-264, 2015.
ROBINEAU, Julien et al. Specific training effects of concurrent aerobic and strength exercises depend
on recovery duration. The Journal of Strength & Conditioning Research, v. 30, n. 3, p. 672-83, 2016.
RØNNESTAD, Bent R. HANSEN, Ernst Albin; RAASTAD, Truls. High volume of endurance training
impairs adaptations to 12 weeks of strength training in well-trained endurance athletes. European
Jornal of Applied Physiology, v. 112, n. 4, p. 1457-66, 2012.
RØNNESTAD, Bent R. et al. Dissimilar effects of one-and three-set strength training on strength
and muscle mass gains in upper and lower body in untrained subjects. The Journal of Strength &
Conditioning Research, v. 21, n. 1, p. 157-63, 2007. Disponívelem: <https://www.academia.edu/27638169/
Dissimilar_Effects_of_One-_and_Three-Set_Strength_Training_on_Strength_and_Muscle_Mass_
Gains_in_Upper_and_Lower_Body_in_Untrained_Subjects?auto=download>. Acesso em: 13 jun 2019.
SABAG, Angelo et al. The compatibility of concurrent high intensity interval training and resistance
training for muscular strength and hypertrophy: a systematic review and meta-analysis. Journal of
Sports Sciences, v. 36, n. 21, p. 2472-83, 2018.
SALE, D. G. et al. Comparison of two regimens of concurrent strength and endurance training.
Medicine and Science in Sports and Exercise, v. 22, n. 3, p. 348-56, 1990.
SARIC, Juraj et al. Resistance training frequencies of 3 and 6 times per week produce similar muscular
adaptations in resistance-trained men. Journal of Strength and Conditioning Research, v. 33, Suppl.
1, p. S122-9, 2018.
SCHOENFELD, Brad J.; OGBORN, Dan; KRIEGER, James W. Effects of resistance training frequency
on measures of muscle hypertrophy: a systematic review and meta-analysis. Sports Medicine, v.
46, n. 11, p. 1689-97, 2016.
Pág. 20 de 22
________. Dose-response relationship between weekly resistance training volume and increases in
muscle mass: a systematic review and meta-analysis. Journal of Sports Sciences, v. 35, n. 11, p.
1073-82, 2017.
SCHOENFELD, Brad J. et al. Effects of different volume-equated resistance training loading strategies
on muscular adaptations in well-trained men. The Journal of Strength and Conditioning Research,
v. 28, n. 10, p. 2909-18, 2014.
SCHOENFELD, Brad J. et al. Longer interset rest periods enhance muscle strength and hypertrophy
in resistance-trained men. The Journal of Strength and Conditioning Research, v. 30, n. 7, p. 1805-
12, 2016.
SCHOENFELD, Brad J. et al. Resistance training volume enhances muscle hypertrophy but not
strength in trained men. Medicine and Science in Sports and Exercise, v. 51, n. 1, p. 94, 2019.
SCHOENFELD, B. J.; GRGIC, J.; KRIEGER, J. How many times per week should a muscle be trained
to maximize muscle hypertrophy? A systematic review and meta-analysis of studies examining the
effects of resistance training frequency. Journal of Sports Sciences, v. 37, n. 11, p. 1286-95, jun. 2019.
SEYNNES, Olivier Roger; DE BOER, Maarten; NARICI, Marco Vincenzo. Early skeletal muscle hypertrophy
and architectural changes in response to high-intensity resistance training. Journal of Applied
Physiology, v. 102, n. 1, p. 368-73, 2007. Disponível em: <https://www.physiology.org/doi/pdf/10.1152/
japplphysiol.00789.2006>. Acesso em: 13 jun. 2019.
SILVERTHORN, Dee Unglaub. Fisiologia humana: uma abordagem integrada. São Paulo: Artmed, 2016.
SNIJDERS, Tim et al. Satellite cells in human skeletal muscle plasticity. Frontiers in Physiology, v. 6,
p. 283, 2015. Disponível em: <https://www.frontiersin.org/articles/10.3389/fphys.2015.00283/full>.
Acesso em: 13.jun.2019.
SPIERING, Barry A. et al. Resistance exercise biology. Sports Medicine, v. 38, n. 7, p. 527-540, 2008.
SOUZA, E. O. et al. Acute effect of two aerobic exercise modes on maximum strength and strength
endurance. Motriz, v. 11, n. 1, p. S183, 2005.
Pág. 21 de 22
SPORER, Ben C.; WENGER, Howard A. Effects of aerobic exercise on strength performance following
various periods of recovery. The Journal of Strength & Conditioning Research, v. 17, n. 4, p. 638-44,
2003.
WILSON, Jacob M. et al. Concurrent training: a meta-analysis examining interference of aerobic and
resistance exercises. The Journal of Strength & Conditioning Research, v. 26, n. 8, p. 2293-307, 2012.
Pág. 22 de 22