Contração

do Músculo
Esquelético

Enf. Me. Bianca Teshima

Adaptado pela Enfª. Drª. Shaiana Hartwig
Disciplina de Fisiologia Humana
2022/2
Se recordar é viver, eu ontem sonhei com você…
 Introdução
Cerca de 40% do corpo são compostos por músculo esquelético, e talvez outros 10% por músculo liso e
cardíaco. Alguns dos princípios básicos da contração se aplicam a todos esses diferentes tipos de músculos.

Nosso músculo estriado esquelético é preso aos ossos pelos

tendões.

E esse músculo esquelético é formado por células denominadas

fibras musculares ou miócito.

Formado por filamentos mais finos denominados miofibrila.

 Introdução
O nome músculo estriado é devido as estrias serem formadas por unidades
contráteis chamadas de Sarcômero.

Estas unidades contráteis contém filamentos finos de proteínas

conhecidos como Actina fixadas no disco Z

E filamentos mais grossos mais espessos de outra proteína chamada de

Miosina.

Logo Sarcômeros são as unidades de contração do

músculo esquelético e são formados por filamentos finos
da proteína Actina e filamentos grossos da proteína
Miosina e é a ação destas duas proteínas que vai promover
a contração do músculo.
Linha Z
Mecanismo de contração e relaxamento
 Ilustração dos filamentos contráteis

Sítio catalítico: Liga

a cabeça da Miosina

Sustentam a forma em hélice de actina

Em um músculo relaxado cobre os sítios de ligação da
miosina evita ligação de ponte cruzada impossibilitando
contração muscular

3 tipos:
Troponina C Calcio, I
Actina e T Tropomiosina
Ilustração dos filamentos contráteis

Muito flexível: mantém os filamentos de miosina e actina em seus

lugares, de modo que a maquinaria contrátil possa entrar em ação.
 Estruturas da Miofibrila
O Sarcoplasma é o Líquido Intracelular entre as
Miofibrilas

As inúmeras miofibrilas de cada fibra muscular

ficam em suspensão, lado a lado, na fibra muscular.
Os espaços entre as miofibrilas são preenchidos pelo
líquido intracelular conhecido como sarcoplasma,
contendo grande quantidade de potássio, magnésio e
fosfato, além de múltiplas enzimas proteicas.
Também está presente nessa substância um número
imenso de mitocôndrias, situadas paralelas às
miofibrilas. Essas mitocôndrias fornecem às
miofibrilas, que se contraem, grande quantidade de
energia, na forma de trifosfato de adenosina
(ATP), formada pelas mitocôndrias.
 Estruturas da Miofibrila

O Retículo Sarcoplasmático é o Retículo

Endoplasmático Especializado do Músculo
Esquelético

Também no sarcoplasma, circundando as miofibrilas

de cada fibra muscular, existe retículo extenso,
referido como retículo sarcoplasmático.

Esse retículo tem organização especial que é

extremamente importante para regular o
armazenamento, a liberação e a recaptação de cálcio
e, portanto, a contração muscular. Os tipos de fibras
musculares com contração muito rápida apresentam
retículos sarcoplasmáticos especialmente muito
extensos.
 2 Tropomiosina deslocada da sua posição de repouso,
1 e a actina G tem a exposição do sítio de ligação à
miosina.
Actina

Miosina

4 Mitocôndrias do sarcoplasma libera ATP que se

liga a cabeça da miosina no seu sítio de ligação,
3 ocorre Clivagem de ATP formando ADP+Pi.
O ciclo das pontes cruzadas
 3.Retículo sarcoplasmático libera
cálcio que se liga à troponina C

4.A ligação de cálcio com troponina C

faz com que a tropomiosina se desloque
para dupla hélice e expondo o sítio
catalítico com ligação à miosina
6.Ocorrerá interação entre actina e
miosina e a formação da ponte
cruzada. Esta formação faz com que
a proteínas sejam tracionadas da
periferia para o interior do
sarcômero.

5.A Miosina com essa exposição se 7.Ocorrendo Assim a contração

sente atraída pela actina Muscular

1.Miosina possui cabeça de ligação 2.ATP que dá energia para

com a molécula de ATP movimentação da miosina e suas
futuras interações
O estímulo Nervoso na Contração Muscular
Um neurônio motor vai chegar até este músculo. E nesta região de contato (de comunicação)
entre um neurônio e um músculo é chamada de Junção Neuromuscular (Placa Motora).

Para o músculo contrai ele necessita de um

estímulo nervoso. O músculo contrai a partir do
momento que ele recebe uma informação do
sistema nervoso.

O túbulo T é responsável por

conduzir o estímulo que chega ate
o musculo para os retículos
sarcoplasmáticos

Esses Estímulo que chega até o retículo

sarcoplasmático faz com que este libere
Cálcio para o citoplasma
TIPOS DE CONTRAÇÃO
MUSCULAR
Fibras Musculares Rápidas versus Fibras Lentas
Características dos Abalos Isométricos Registrados em Diferentes
Músculo
Unidade Motora — Todas as Fibras Musculares são Inervadas por
uma Só Fibra Nervosa
Somação por Frequência e Tetanização
 REMODELAÇÃO DO MÚSCULO PARA SE AJUSTAR À
SUA FUNÇÃO

Todos os músculos do corpo são continuamente remodelados, para se ajustar às funções que são requeridas deles.
Seus diâmetros podem ser alterados, seus comprimentos podem ser alterados, suas forças podem ser alteradas, seus
suprimentos vasculares podem ser alterados e até mesmo suas fibras musculares, mesmo que discretamente, podem
ser alteradas

Hipertofria e Atrofia Musculares

O aumento da massa total de um músculo é Quando a massa muscular total diminui, o processo
referido como hipertrofia muscular. recebe o nome de atrofia muscular.

Hipertrofia
Aumento do número dos filamentos de actina e de
miosina em cada fibra muscular, produzindo aumento
dessa fibra (fibra Hipertrofiada).
Poucas e fortes contrações a cada dia são necessárias para
causar hipertrofia significativa, em 6 a 10 semanas.
Junto com o aumento crescente do tamanho das
miofibrilas, o sistema enzimático que fornece energia
também eleva. Esse aumento é especialmente válido para
as enzimas para a glicólise, possibilitando o rápido
suprimento de energia durante as curtas e vigorosas
contrações musculares.
Atrofia
Muscular
Quando um músculo fica sem uso por muitas semanas, a
intensidade de degradação das proteínas contráteis é muito
mais rápida do que a intensidade de sua reposição. Disso
resulta a atrofia muscular
A via parece ser responsável pela parte da degradação,
ocorrendo em músculo em atrofia, é a via ubiquitina-
proteassomo, dependente de ATP.
Proteassomos: grandes complexos de proteínas que
degradam outras proteínas, danificadas ou desnecessárias
por proteólise.
Ubiquitina: proteína respiratória que basicamente marca as
células que serão destinadas à destruição pelos
proteassomos.
 A Desnervação Muscular Provoca uma Rápida Atrofia
Quando um músculo é
privado de seu suprimento
nervoso, deixa de receber os
sinais contráteis necessários
para manter as dimensões
normais do músculo.
O tecido fibroso que substitui
as fibras musculares durante a
atrofia causada pela
desnervação tem também a
tendência de continuar a se
encurtar por vários meses, o
que é conhecido por
contratura.
Processo de atrofia se inicia
Se suprimento nervoso
imediatamente. Após 2 meses,
restabelecido rápido recuperação
mudanças degenerativas começam
total do músculo em 3 meses
também a aparecer nas fibras
musculares
Estágio final da atrofia de desnervação, fibras Depois a capacidade de
são destruídas e substituídas por tecido fibroso restabelecimento funcional
e gorduroso. As fibras que persistem tem pouca do músculo até o normal
ou nenhuma propriedade contrátil ou diminui, desaparecendo
capacidade regenerativa das miofibrilas caso o definitivamente
nervo cresça novamente. após decorridos 1 a 2 anos.
 Rigidez Cadavérica (Rigor Mortis)

Algumas horas após a morte, todos os músculos do corpo entram no estado de contratura, conhecido como
“rigidez cadavérica” (ou rigor mortis); ou seja, os músculos se contraem e ficam rígidos mesmo sem potenciais
de ação. Essa rigidez resulta da perda de todo ATP, que é necessário para a separação das pontes cruzadas
dos filamentos de actina durante o processo de relaxamento. Os músculos permanecem rígidos até que as
proteínas musculares degenerem em torno de 15 a 25 horas, o que, provavelmente, resulta da autólise causada
pelas enzimas liberadas pelos lisossomos. Todos esses eventos ocorrem mais rapidamente nas
temperaturas mais altas.