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Composição básica da mucosa bucal

• A mucosa bucal é cons tuída do epitélio bucal, da lâmina própria e da submucosa.


• O epitélio é do po pavimentoso estra ficado sendo formado por:
• Quera nócitos : responsáveis pela formação de quera na.

Histopatologia Básica da Mucosa bucal


• Fenômeno que se desenrola em uma sequência cronológica e ordenada, possibilitando a iden ficação de camadas no
interior do tecido epitelial.
• Células claras: melanócitos, células de Langerhans e de Merkel.
Aspectos histológicos normais da mucosa bucal

Cons tuintes do epitélio Cons tuintes do epitélio

• Camada basal: • Camada granulosa:


• Células cúbicas ou colunares, com uma relação núcleo/citoplasma rela vamente alta. • Células achatadas com longo eixo paralelo à super cie e contendo grânulos de querato-hialina no
• Responde pela reposição celular do epitélio. citoplasma.
• Ocorrem as divisões celulares. • Camada de quera na:
• A divisão celular pode ser encontrada na camada suprabasal imediatamente vizinha. • Ortoquera na: células totalmente homogêneas e eosinófilas.
• Camada espinhosa: • Paraquera na: persistência de núcleos picnó cos.
• Células poliédricas e isodiamétricas.
• longo eixo tende a se orientar paralelamente à super cie.

Células claras: melanócitos, células de Langerhans e de


Cons tuintes da lâmina própria
Merkel
• Melanócitos: • Cório papilar superficial: tecido conjun vo frouxo.
• Derivados da crista neural, localizadas na camada basal ou, ocasionalmente, na camada suprabasal. • Cório mais profundo (re cular): feixes colágenos mais grosseiros, alinhados paralelamente à
• Responsáveis pela produção de melanina. super cie.
• Células de Langerhans: • Principal po celular: fibroblasto.
• Origem na medula óssea; localizadas na camada suprabasal. • Responde pela síntese de colágeno e substância fundamental.
• Importantes na apresentação de an genos.
• His ócitos, mastócitos, linfócitos e plasmócitos.
• Células de Merkel:
• Origem na crista neural observadas nas proximidades da membrana basal.
• Rico suprimento vascular e grande número de feixes nervosos.
• Informação sensi va.
Mucosa bucal

Tipos de mucosa bucal Epitélio da mucosa bucal


Tipos Regiões Aspecto clínico Aspecto microscópico
Reves mento Mucosa bucal, mucosa Super cie de textura mole, Epitélio não- quera nizado
labial, mucosa alveolar, úmida, capaz de ser es rada com interface lisa, poucas Tipos Classificação Descrição histológica
assoalho da cavidade e sofrer compressão, cristas epiteliais, papilas de Não quera nizado Mucosa de reves mento Camadas basal, intermediária e
bucal, face inferior da atuando como um coxim tecido conjun vo com fibras superficial.
língua e do palato mole. elás cas na lâmina própria.
Mas gatória Gengiva inserida, palato Super cie semelhante a Epitélio quera nizado com Ortoquera nizado Mucosa mas gatória Camadas basal, espinhosa, granulosa
duro, dorso da língua borracha e resiliente; serve diversas cristas epiteliais que e córnea (as células da camada
como uma base firme. apresenta interface córnea não apresentam núcleos e
interdigitada com as papilas contêm apenas quera na).
do tecido conjun vo, cuja
submucosa é delgada ou Paraquera nizado Mucosa mas gatória Camadas basal, espinhosa, granulosa
inexistente. e córnea (as células da camada
Especializada Dorso da língua Associada às papilas linguais Estruturas discretas formadas córnea apresentam núcleo e contêm
de epitélio e lâmina própria. quera na).

Mucosa bucal

Epitélio ortoquera nizado.


Mucosa bucal Mucosa bucal: melanócito

Camada espinhosa Camada granulosa

Epitélio, lâmina própria e submucosa

Histopatologia Básica da Mucosa bucal


Alterações do epitélio de reves mento bucal

Alterações epiteliais Alterações epiteliais

• Hiperortoqueratose:
• Espessamento da camada de quera na em super cie na qual normalmente ela está presente, ou seu Normal Hiperortoqueratose
aparecimento em super cie na qual ela normalmente não se encontra.
• Hiperparaqueratose:
• Espessamento da camada de paraquera na ou seu aparecimento em super cies nas quais normalmente
está ausente.
• Acantose:
• Espessamento da camada espinhosa decorrente do aumento do número de suas células.
Alterações epiteliais Alterações epiteliais

• Espongiose:
Normal Acantose • Edema intercelular da camada espinhosa.
• Degeneração hidrópica:
• Acúmulo de fluido no interior das células (edema intracelular).
• Atrofia:
• Diminuição do número de células, e consequentemente da espessura do epitélio, usualmente à custa da
camada espinhosa.
• Acantólise:
• Perda de contato entre as células epiteliais devida à degeneração das pontes intercelulares ou da
substância cementante.
• Em consequência há a formação de vesículas, bolhas ou lacunas no interior do epitélio.

Alterações epiteliais Alterações epiteliais

Normal Degeneração hidrópica Espongiose Espongiose

Na fase inicial da espongiose, há alargamento dos espaços intercelulares. O acúmulo de líquido pode evoluir para a formação de
vesículas intraepiteliais. É frequente em inflamação e, por isso, é quase sempre associada à exocitose.

Alterações epiteliais Alterações epiteliais

Normal Atrofia Normal Acantólise


Alterações epiteliais Alterações epiteliais

• Exocitose:
Normal Acantólise • Presença de células inflamatórias entre as células do tecido epitelial.
• Quera nização intraepitelial:
• Quera nização de células no interior do tecido epitelial, em localização dis nta da camada córnea.
• Com mais frequência o fenômeno é observado entre as células da camada espinhosa.
• Hiperplasia pseudoepiteliomatosa:
• Projeções epiteliais marcantes, profundas, irregulares e anastomosadas na lâmina própria subjacente.

Alterações epiteliais Alterações epiteliais

Exocitose Exocitose Exocitose Exocitose

Alterações epiteliais Alterações epiteliais

Normal Quera nização intraepitelial Normal Hiperplasia pseudoepiteliomatosa


Alterações epiteliais Alterações epiteliais

• A pia:
Hiperplasia pseudoepiteliomatosa Hiperplasia pseudoepiteliomatosa • Denominação genérica u lizada para indicar presença de alterações celulares relacionadas ou não a
condições neoplásicas.
• Aumento de mitoses:
• Fenômeno de reparação.
• Ocorrência de uma neoplasia benigna ou maligna.
• Quera nização intraepitelial, projeções epiteliais rombas, perda da polaridade das células, hiperplasia da camada basal,
pleomorfismo celular e nuclear, alteração da relação núcleo-citoplasma e mitoses a picas.

Alterações epiteliais Alterações epiteliais

A pia: hiperplasia basilar, mitoses a picas e


A pia: intensa hiperplasia com projeções em gota. pleomorfismo. A pia A pia

Alterações epiteliais

A pia: quera nização intraepitelial, A pia: mitoses a picas, hipercroma smo nuclear e
hipercroma smo nuclear e pleomorfismo. pleomorfismo.

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