Graduação em Enfermagem – Bacharelado

Histologia Humana

Prof. Tássia Flores Rech

Disciplina: Genética, Biologia Celular e Molecular

2022/01
 Conceitos e definições
As células estão organizadas em conjuntos e exercem suas funções de maneira
integrada. Esses conjuntos de células são denominados tecidos. O agrupamento de
tecidos, por sua vez, forma os órgãos.

O que é tecido?
É um conjunto de células especializadas, iguais ou diferentes entre si
morfológica e fisiologicamente, separadas ou não por matriz extracelular,
que realizam funções específicas em um organismo multicelular.

Utilizando uma simples analogia, podemos dizer que os tecidos de um organismo

são como “as paredes de uma casa”, em que “as células são os tijolos” e “a matriz
extracelular é o cimento”.
Tecidos epiderme + derme = pele (órgão)
 Célula = Unidade morfofisiológica da vida

Matriz extracelular (M.E.) = Substância entre as células

Funções da M.E.:
• Fornecer apoio mecânico às células
• Organizar o tecido;
• Transportar nutrientes
Composição da M.E.:
• Proteínas fibrosas: colágeno e elastina (estrutura e elasticidade dos tecidos); fibronectina
e laminina (adesão entre células e matriz);
• Polissacarídeos: glicosaminoglicanas e proteoglicinas (matriz de constituição gelatinosa,
hidratada, resistência à compressão, permite a difusão de nutrientes).
 Matriz
extracelular

Célula
 Tipos de tecidos humanos

Quatro tipos principais de tecidos:

• Epitelial
• Conjuntivo
• Muscular
• Nervoso
 Tecido epitelial

FUNÇÕES:

• Revestimento externo (pele) e interno (trato gastrointestinal, respiratório e

urogenital; cavidades corporais, vasos sanguíneos e linfáticos);

• Absorção de moléculas (intestinos);

• Secreção (glândulas);
 MORFOLOGIA DAS CÉLULAS:

Pavimentosas
Poliédricas (vários lados)
Cúbicas Justapostas (estão lado a lado no tecido)
Prismáticas

Pavimentosas Cúbicas Prismáticas

(achatadas) (colunares)
 O tecido epitelial é avascular, ou seja não apresenta Lâmina basal: produzida pelas células epiteliais,
vasos sanguíneos. Lembrando que os vasos sanguíneos composta de colágeno tipo IV, laminina, entactina e
são responsáveis por levar oxigênio e nutrientes aos proteoglicanos. Papel estrutural do tecido, adesão entre
tecidos. o tecido epitelial e o conjuntivo, filtração de moléculas.

A nutrição do tecido epitelial ocorre pela difusão de

substâncias entre ele e o tecido conjuntivo que está logo Lâmina reticular: produzida pelas células
abaixo, por meio da membrana basal. conjuntivas, composta de colágeno tipo II.
Polo apical
Membrana
basal

Célula epitelial

Lâmina
basal Membrana
Lâmina basal
reticular
Tecido conjuntivo

Polo basal
 TIPOS DE TECIDO EPITELIAL

TECIDO EPITELIAL DE TECIDO EPITELIAL

REVESTIMENTO GLANDULAR
 Tecido epitelial de revestimento

• São organizados em camadas que revestem externamente o corpo e as cavidades

corporais.
• Podem ser classificados de acordo com o número de camadas de células.

Epitélios simples: contêm apenas uma camada de células

Epitélios estratificados: contêm duas ou mais camadas de células
Epitélios pseudoestratificados: parecem estratificados, mas são simples
Tipos de epitelial de revestimento
 Classificação do tecido epitelial de revestimento
Quanto ao nº de
Quanto à forma das células
camadas de células
Pavimentoso
Simples (uma
camada)
Cúbico
Prismático ou colunar
Pseudoestratificado
(uma camadas, mas
Prismático ou colunar
núcleos estão
desalinhados)
Pavimentoso não
queratinizado
Pavimentoso queratinizado
Estratificado (duas
ou mais camadas)
Cúbico
Prismático ou colunar
Transição
Exemplos de localização Principais funções
Proteção das vísceras (mesotélio);
Revestimento de vasos (endotélio);
transporte ativo por pinocitose
revestimento das cavidades
(mesotélio e endotélio); secreção de
pericárdica, pleural, peritoneal
moléculas biologicamente ativas
(mesotélio)
(endotélio)
Revestimento externo do ovário;
dutos excretores, de glândulas; Revestimento, secreção
folículos tireoidianos
Revestimento do lúmen do intestino e Proteção, lubrificação, absorção,
da vesícula biliar secreção
Proteção, secreção, transporte por
Revestimento da traqueia, brônquios,
cílios de partículas aderidas ao muco
cavidade nasal
nas passagens respiratórias
Boca, esôfago, vagina, canal anal Proteção, previne perda de água
Epiderme Proteção, previne perda de água
Glândulas sudoríparas, folículos
Proteção, secreção
ovarianos em crescimento
Membrana conjuntiva do olho Proteção, distensibilidade
Bexiga, ureteres, cálices renais Proteção
 Tecido epitelial glandular

Contém células especializadas na atividade de secreção de substâncias.

Exócrinas
Glândulas
Endócrinas
 Glândulas exócrinas
• Mantêm sua conexão com o epitélio do qual se
originaram por meio de um ducto excretor
(secretor).
• É através desses ductos que as secreções são
eliminadas, alcançando a superfície do corpo ou
uma cavidade.

Apresentam ductos excretores (secretor)

Secreções eliminadas através dos ductos
Secreções alcançam a superfície do corpo ou Liberados na superfície e em
uma cavidade cavidades

EXEMPLOS: glândulas mamárias, sudoríparas, sebáceas, lacrimais, salivares e intestinais.

 Glândulas de Lieberkühn
(intestinos)

Glândulas salivares Glândulas lacrimais

 Glândulas endócrinas

A conexão com o epitélio é obliterada e reabsorvida

durante o desenvolvimento. Essas glândulas, portanto,
não têm ductos, e suas secreções são lançadas no
sangue e transportadas para o seu local de ação pela
circulação sanguínea

Não apresentam ductos excretores

Secreções são lançadas no sangue
Secreções alcançam o seu alvo por meio do
transporte pela circulação sanguínea
Glândula endócrina
Substâncias são transportadas pela corrente
sanguínea até o órgão-alvo

EXEMPLOS: tireoide, paratireoide, testículos, ovários, hipófise, suprarrenal, .

 (“fuga ou luta” =
cortisol e adrenalina)
 Tecido conjuntivo

FUNÇÕES: CONSTITUIÇÃO:
• Sustentação, apoio e proteção; • Variados tipos de células;
• Estabelece e mantém a forma do corpo; • Abundância de matriz extracelular;
• Proteção contra invasores; • Fibras colágenas e elásticas;

Tecido epitelial

Tecido conjuntivo Tecido conjuntivo

 Tipos de células:

• Fibroblastos
• Osteoblastos
• Condroblastos
• Adipócitos
• Macrófagos
• Mastócitos
• Plasmócitos
• Leucócitos (agranulares: monócitos e linfócitos / granulares: eosinófilos,
basófilos e neutrófilos)
 Fibroblastos
• Célula mais ativa e abundante do tecido conjuntivo;
• Os fibroblastos são alongados ou estrelados, com longos prolongamentos;
• Sintetiza colágeno e outras substâncias componentes da matriz extracelular;
• Quando os fibroblastos estão inativos, são chamados de fibrócitos.
 Osteoblastos e Condroblastos
• Osteoblastos: sintetizam a matriz extracelular do tecido ósseo. Quando
inativos, são chamados de osteócitos;
• Condroblastos: fabricam a matriz extracelular do tecido cartilaginoso. Quando
inativos, são chamados de condrócitos.
 Adipócitos
• São células esféricas, muito grandes, que armazenam gordura → ENERGIA
• As gotículas lipídicas (triglicerídeos) em uma grande vesícula que comprime o núcleo
contra a periferia da célula
• Podem ser encontradas em pequenos grupos no tecido conjuntivo ou em grande
quantidade, formando um tipo especial de tecido conjuntivo, o tecido adiposo.
 Macrófagos
• Os macrófagos são oriundos dos monócitos que migraram do sangue para o tecido
conjuntivo;
• Segundo tipo de célula mais abundante do tecido conjuntivo;
• Os macrófagos são capazes de fagocitar e digerir bactérias, restos celulares e substâncias
estranhas
 Mastócitos
• Os mastócitos são numerosos no tecido conjuntivo da pele, dos sistemas digestório e
respiratório e da cápsula dos órgãos, localizando-se preferencialmente na vizinhança dos vasos
sanguíneos
• Possuem no seu interior grânulos de heparina (anticoagulante) e histamina (vasodilatação -
envolvida nos processos alérgicos);
• Reações de sensibilidade imediata → ANAFILAXIA (choque anafilático) Inflamação e alterações
vasculares

Medicamentos (antialérgicos, anti-

inflamatórios e antibióticos), alimentos,
venenos de insetos (abelhas,
mosquitos), látex e estímulos físicos
(exercícios e frio)
 Tecido conjuntivo Frouxo
Tipos de propriamente dito Modelado
tecido
Denso
conjuntivo
Não modelado

Tecido ósseo

Tecido Tecido conjuntivo Tecido

conjuntivo de suporte cartilaginoso

Tecido hemocitopoético

Tecido adiposo

Tecido conjuntivo de Tecido mucoso

propriedades especiais

Tecido elástico
 Tecido conjuntivo propriamente dito

FROUXO
• Suporta estruturas normalmente
sujeitas a pressão e atritos pequenos.
• É um tecido conjuntivo muito comum
que preenche espaços entre grupos
de células musculares, faz suporte às
células epiteliais e forma camadas em
torno dos vasos sanguíneos.
• Células mais numerosas: fibroblastos e
macrófagos.
• Consistência delicada, é flexível, bem
vascularizado e não muito resistente a
trações.
 DENSO

• Fornece resistência e proteção aos tecidos.

• Mesma composição do tecido frouxo, porém com menor quantidade de células e
maior quantidade de colágeno.
• Menos flexível e mais resistente.
• Revestimento externo dos órgãos → cápsula dos órgãos.

Quando as fibras de colágeno estão desorganizadas: TECIDO CONJUNTIVO

DENSO NÃO MODELADO. Ex.: derme profunda da pele.

Quando as fibras de colágeno estão organizadas em feixes: TECIDO CONJUNTIVO

DENSO MODELADO. Ex.: tendões.
 Doenças que afetam o tecido conjuntivo – doenças autoimunes

Anticorpos produzidos contra o tecido conjuntivo inflamação causa danos ao

tecido: articulações e órgãos.

INFLAMAÇÃO NO TECIDO CONJUNTIVO DE UM ÓRGÃO

APÓS A INFLAMAÇÃO, O TECIDO PRECISA DE REPARO

REPARO: REGENERAÇÃO (novo tecido) OU CICATRIZAÇÃO (= FIBROSE)

FIBROSE EM ÓRGÃOS → PERDA DA FUNÇÃO DO ÓRGÃO

 Lúpus eritematoso sistêmico Esclerose sistêmica

Causa danos a rins, articulações, pele, o coração, pulmões, vasos sanguíneos e cérebro
 Tecido nervoso
Cérebro
O tecido nervoso forma os órgãos do (telencéfalo e
Sistema Nervoso. diencéfalo)

Encéfalo Cerebelo
Sistema nervoso
central (SNC)
Tronco
Medula espinal encefálico
(mesencéfalo,
Sistema nervoso
ponte e bulbo)
Nervos
Sistema nervoso
periférico (SNP)
Gânglios
nervosos
 FUNÇÕES DO TECIDO NERVOSO
• Receber estímulos, interpretá-los e transmitir uma resposta a esses estímulos.
• Permitir a integração do nosso organismo com o meio ambiente → percepção de frio e
calor, susto, queimadura, alegria, tristeza, interesse, desejo, etc...
• Armazena informações → memória.

CARACTERÍSTICAS DO TECIDO NERVOSO

• Possui células extremamente especializadas
• É altamente vascularizado → alta atividade metabólica: necessita de muito oxigênio e
nutrientes
• Quanto maior a especialização de um tecido, menor a capacidade de regeneração

COMPOSIÇÃO
• Células: neurônios e células da glia
• Pouca ou nenhuma matriz extracelular
Neurônios
• Podem chegar até 1 metro de comprimento.
• São responsáveis pela recepção, interpretação e transmissão das respostas do SNC.
• Possui partes importantes: dendritos, corpo celular (pericário) e axônio.
Dendritos: prolongamentos numerosos que saem do corpo celular,
especializados na função de receber os estímulos do ambiente.

Corpo celular ou pericário: contém o núcleo e o citoplasma. É a estrutura

da qual partem prolongamentos (dendritos e axônio). Também é capaz de
receber estímulos.

Axônio: prolongamento único, especializado na transmissão de impulsos

que levam informações do neurônio para outras células (nervosas,
musculares, glandulares). Pode conter terminações axônicas, que são
ramificações na porção final do axônio com o objetivo transmitir
simultaneamente o impulso nervoso a vários destinos.

Transmissão do impulso nervoso é

unidirecional (maioria sinapses)
dendrito → corpo → axônio
Células da glia: vários tipos celulares relacionados a sustentação e nutrição dos
neurônios, bem como produção de mielina e fagocitose.
Astrócitos

• São células de forma estrelada

• Ligam os neurônios aos capilares sanguíneos e à pia-máter → nutrição
• Fazem a sustentação dos neurônios

Os espaços deixados pelos neurônios do SNC mortos em razão de doenças ou

acidentes são preenchidos pela proliferação (hiperplasia) e pela hipertrofia
(aumento de volume) dos astrócitos em um processo denominado gliose.
Oligodendrócitos e Células de Schwann:

• Produzem as bainhas de mielina que servem de isolantes elétricos para os neurônios.

Oligodendrócitos: produzem a bainha de mielina dos axônios dos neurônios do SNC.
Células de Schwann: produzem a bainha de mielina dos axônios do SNP.
Micróglias

• Células que atuam na defesa do sistema nervoso.

• São macrófagos especializados que fagocitam substâncias e agentes estranhos
Regeneração do tecido nervoso

• As células tronco neurais que se multiplicam

(mitose) dando origem a mais células tronco
neurais ou células precursoras neurais, que
podem se diferenciar em astrócitos,
oligodendrócitos e neurônios.
• As células precursoras neurais têm capacidade
limitada de autorrenovação e diferenciação
celular.
• Desempenham um importante papel na
maturação desse sistema nas fases fetal e pós-
natal e na manutenção da sua integridade
fisiológica na fase adulta.
Capacidade de regeneração do sistema nervoso periférico
Capacidade de regeneração do sistema nervoso central
 Sinapse química
• Participação de neurotransmissores;
• Células não se tocam;
• Maioria das sinapses são químicas;
• Neurotransmissores são liberados do
neurônio pré-sináptico, na fenda sináptica, e
se ligam a receptores no neurônio pós-
sináptico;
• O impulso nervoso é unidirecional: dendritos
→ corpo celular → axônio.
 Neurônio pré-
sináptico Inibidores seletivos da recaptação de serotonina (SSRI):
• Fluoxetina
• Sertralina
• Fluvoxamina
• Paroxetina
• Citalopram
• Escitalopram
Tratamento de sintomas depressivos associados ou não a
Vesícula sintomas de ansiedade e outros transtornos.
contendo
serotonina
Recaptação da
serotonina

SSRI inibindo a
Liberação de
serotonina recaptação da
serotonina

Neurônio pré- Ligação da serotonina

sináptico ao seu receptor
 Tecido muscular
FUNÇÃO:
• Produzir contrações → movimento

CARACTERÍSTICAS:
• O tecido muscular possui células alongadas e ricas em filamentos contráteis
• As células são estreitas e longas, sendo chamadas também de fibras musculares
• Tecido rico em actina e miosina → responsáveis pela contração → movimento

Estriado esquelético

Estriado cardíaco

Liso
 Tecido muscular estriado esquelético

• As células deste músculo são originadas

da fusão de centenas de células
precursoras, os mioblastos, o que as
tornam grandes e alongadas, de formato
cilíndrico, de até 30cm de comprimento,
e multinucleadas;

• O termo esquelético é devido à sua

localização, já que está ligado ao
esqueleto;

• Esse músculo está sob controle

voluntário;
 Tecido muscular estriado cardíaco

• Tecido que forma o miocárdio.

• Formado por células cilíndricas ramificadas, com um ou dois núcleos em posição central ou
próxima;
• Possui discos intercalares → junções celulares especializadas que auxiliam na rápida
condução do impulso elétrico ao longo do tecido e mantém as células firmemente unidas
durante a forte contração do miocárdio.
• Grande número de mitocôndrias para prover a energia necessária ao trabalho contínuo do
coração.
 Causado pela obstrução do fluxo sanguíneo no miocárdio, levando à morte das
Infarto do miocárdio células deste tecido.
Interrupção do fluxo sanguíneo

Interrupção do aporte de oxigênio às células

cardíacas

Morte das células do músculo cardíaco = lesão

Lesão sofre cicatrização = substituição

por tecido conjuntivo fibroso

Região do músculo cardíaco perde a sua

funcionalidade
Tecido cardíaco saudável e íntegro
Tecido cardíaco infartado (formação das Tecido cardíaco foi substituído por
fibras colágenas e desintegração dos tecido conjuntivo fibroso, ou seja,
núcleos das células cardíacas) houve cicatrização e não regeneração.
 Músculo liso
• O músculo liso é formado pela associação de células longas, mais espessas no centro e afilando-
se nas extremidades, com núcleo único e central;
• Também é chamado de músculo visceral: encontrado nas paredes de órgãos ocos, como
estômago, intestinos, útero, bexiga, paredes dos vasos sanguíneos, esfíncteres e esôfago.
 Quais movimentos a
musculatura lisa realiza?

Tecido muscular liso reveste

internamente veias e artérias,
permitindo assim o fluxo sanguíneo.

• Menstruação: descamação do
endométrio.
• Prostaglandina: hormônio que faz a
musculatura lisa do útero se contrair
para forçar a saída do sangue → cólica
menstrual.
Movimentos peristálticos: movimentos • Essa contração comprime os nervos e
involuntários realizados pela musculatura lisa os vasos sanguíneos que passam pelo
dos órgãos. No esôfago, estômago e intestinos, músculo liso uterino. Por isso, a
esse movimento ocorre para empurrar o mulher sente dor no período
alimento ao longo do tubo digestório. menstrual.
 Regeneração do tecido muscular
Músculo cardíaco: não se regenera
• Células cardíacas mortas são substituídas por fibroblastos (tecido conjuntivo fibroso), que produzem
muito colágeno, formando uma cicatriz no local da lesão.

Músculo esquelético: pequena capacidade de regeneração

• Admite-se que as células satélites (mioblastos) sejam responsáveis pela regeneração do músculo
esquelético.
• Após uma lesão ou outro estímulo, as células satélites tornam-se ativas, proliferam por divisão
mitótica e se fundem umas às outras para formar novas fibras musculares esqueléticas.
• Os mioblastos também entram em mitose quando o músculo é submetido a exercício intenso.
• Neste caso elas se fundem com as fibras musculares preexistentes, contribuindo para a hipertrofia do
músculo.

Músculo liso: resposta regenerativa mais eficiente

• Ocorrendo lesão, as células musculares lisas que permanecem viáveis entram em mitose e reparam o
tecido destruído.
• Na regeneração do tecido muscular liso da parede dos vasos sanguíneos há também a participação
dos pericitos, que se multiplicam por mitose e originam novas células musculares lisas.