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Curso de Farmácia
Classificação
Esses epitélios são classificados de acordo com:
i. o número de camadas de células que constituem esses folhetos epiteliais;
ii. as características morfológicas das suas células (camada externa).
• Nos epitélios simples o folheto epitelial é constituído por uma só camada de células;
• nos epitélios estratificados por mais de uma camada;
• O epitélio do tipo pseudoestratificado é colocado em uma categoria especial
Classificação
Classificação
Classificação
Folhetos germinativo
.
Polaridade
Em muitas células epiteliais a distribuição de organelas na porção do citoplasma apoiada
na lâmina basal (polo basal da célula) é diferente das organelas encontradas no citoplasma da porção
livre da célula (polo apical); a esta diferente distribuição, que é constante nos vários tipos de
epitélios, dá-se o nome de polaridade das células epiteliais. Isso significa que diferentes partes dessas
células podem ter diferentes funções.
A membrana plasmática das células epiteliais pode ter composição molecular diferente
em seus diferentes polos.
Inervação
A maioria dos tecidos epiteliais é ricamente inervada por terminações nervosas provenientes
de plexos nervosos originários da lâmina própria. Todos conhecem a grande sensibilidade da córnea,
o epitélio que cobre a superfície anterior do olho. Essa sensibilidade se deve ao grande número de
fibras nervosas sensoriais que se ramificam entre células epiteliais da córnea.
Além da inervação sensorial, o funcionamento de muitas células epiteliais secretoras depende de
inervação que estimula ou inibe sua atividade.
Vascularização
Com raras exceções, os vasos sanguíneos não penetram nos epitélios e, portanto, todos os
nutrientes das células epiteliais devem vir dos capilares sanguíneos existentes no tecido conjuntivo
subjacente. Esses nutrientes se difundem pela lâmina basal e entram nas células epiteliais através da
sua superfície basal e lateral (superfície basolateral), frequentemente por processos dependentes de
energia. Receptores para mensageiros químicos (p. ex., hormônios, neurotransmissores) que
influenciam a atividade das células epiteliais estão localizados na superfície basolateral.
Em células secretoras, frequentemente há organelas de síntese na porção basal, grãos de
secreção na porção apical e complexo de Golgi entre essas duas regiões. Um bom exemplo desse tipo
de polaridade é o das células dos ácinos serosos.
Em células epiteliais que têm intensa atividade de absorção, a membrana apical pode ter
proteínas integrais de membrana que são enzimas, como dissacaridases e peptidases, que completam
a digestão de moléculas a serem absorvidas.
A diferença molecular entre as várias porções da membrana é provavelmente mantida por
junções estreitas que impedem que proteínas integrais da membrana de uma região passem para outra
região.
Polaridade
Em muitas células epiteliais a distribuição de organelas na porção do citoplasma apoiada nalâmina
basal (polo basal da célula) é diferente das organelas encontradas no citoplasma da porção
livre da célula (polo apical); a esta diferente distribuição, que é constante nos vários tipos de
epitélios, dá-se o nome de polaridade das células epiteliais. Isso significa que diferentes partes
dessas células podem ter diferentes funções. A membrana plasmática das células epiteliais pode ter
composição molecular diferente em seus diferentes polos
Epitélios glandulares
Dois tipos de glândulas multicelulares muito comuns e muito importantes são o ácino seroso e o
túbulo mucoso.
i. Os ácinos serosos são pequenas porções secretoras formadas por células colunares ou piramidais.
Apresentam um lúmen bastante reduzido, o qual se continua por um ducto excretor. Os núcleos
das células acinosas são arredondados e se situam na porção basal da célula. A região basal das
células acinosas contém muito RNA e se cora bem pela hematoxilina, enquanto a região apical é
ocupada por grãos de secreção e, por essa razão, cora-se em rosa pela eosina. Mais adiante, será
analisado o processo de secreção dessas célula.
ii. Os túbulos mucosos, como o nome indica, são estruturas alongadas, tubulares, às vezes únicas, às
vezes ramificadas. Apresentam um lúmen dilatado que se continua com um ducto excretor. Suas
células são largas, geralmente piramidais. Seus núcleos geralmente têm cromatina condensada e
se coram fortemente pela hematoxilina. Esses núcleos costumam ficar “deitados” contra a base da
célula. Ao contrário das células acinosas, seu citoplasma é pouco corado, em azul-claro. Algumas
glândulas (p. ex., a glândula salivar submandibular) são formadas tanto por ácinos serosos como
por túbulos mucosos.
Classificação
Resumo
Resumo
Referências
Alberts B, Jonhson A, Lewis J, Raff M, Roberts K, Walter P. Biologia Molecular da
Célula 2017. 6º Ed. Artmed LTDA 1463 p.
L.C.Junqueira e José Carneiro. Histologia básica - 12. ed. - Rio de Janeiro : Guanabara
Koogan, 2013.
Kierszenbaum, Abraham L. Histologia e biologia celular : uma introdução à patologia -
Rio de Janeiro : Elsevier, 2012.