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Tecido epitelial

Características
Células poliédricas justapostas

Forma geométrica
Características
1. Células poliédricas justapostas

2. Apoiadas em uma camada de tecido conjutivo

Tecido epitelial colunar


Membrana basal

Tecido conjuntivo → Lamina própria


Epitélios de revestimento

Nos epitélios de revestimento, as células se dispõem em


folhetos que cobrem a superfície externa do corpo
ou que revestem as cavidades internas, as grandes
cavidades do corpo, o lúmen dos vasos sanguíneos, o lúmen
de todos os órgãos ocos, tubos de diversos calibres.
Quais as características gerais?

• Revestimento de todas as superfícies e cavidades


do corpo

• Células dispostas em camadas contínuas

• Células justapostas com pouca matriz


extracelular

• Células poliédricas

HE 400x
Quais as características gerais?

• Células fortemente aderidas umas às outras


através das junções celulares
• Tecido sustentado por lâmina basal
• Tecido avascular (nutrição por difusão
passiva de gases e nutrientes)
• Superfície: livre
(apical); basal
(basolaterais)
• Polos ou porções: basal e
apical
Membrana basal

Tecido epitelial colunar


Membrana basal

Tecido conjuntivo
Junções Intercelulares

Funções:

• Aderência celular (resistência mecânica do epitélio)


• Vedar o espaço intercelular
• Comunicação entre células adjacentes (metabólitos e
informações)
Junções Intercelulares
Coesão e comunicação
1. Junções de adesão
✓ Zônulas de adesão
✓ Desmossomos
✓ Hemidesmossomos → matriz
2. Junções impermeáveis
✓ Zônulas de oclusão
3. Junções de comunicação
✓ Junções gap
TECIDO EPITELIAL - REVESTIMENTO
CLASSIFICAÇÃO

Nº camadas

Forma célula- núcleo)

Especializações
CLASSIFICAÇÃO
I- NÚMERO DE CAMADAS

SIM
SIMPLES

ESTRATIFICADO

PSEUDOESTRATIFICADO
CLASSIFICAÇÃO
II- FORMATO DA CÉLULA

PRISMÁTICA,
PAVIMENTOSA CILÍNDRICA OU
COLUNAR

CÚBICA TRANSIÇÃO
CLASSIFICAÇÃO
III- ESPECIALIZAÇÕES/ADAPTAÇÕES

MICROVILOS CÍLIOS

ESTEREOCÍLIOS QUERATINIZADO
O epitélio de revestimento pode ser
classificado segundo o número de camadas
e as suas formas.
O epitélio de revestimento pode ser
classificado segundo o número de camadas
e as suas formas.
Epitélio pseudoestratificado
prismático
Células pavimentosas
As células são achatadas como se fossem ladrilhos, e seus núcleos são alongados.

Dica: Olhem o núcelo!!!!!!

Núcelo pequeno e mais “achatado”


Células cubóides
Núcelo arredondado
Cúbico

Pavimentosa
Células colunares
Núcelo comprido
Células colunares
Células caliciformes
Corte de intestino delgado.
Células caliciformes
Corte de intestino delgado.

Glândulas unicelulares
Classificação baseada no número de
camadas
Classificação baseada no número de
camadas
Classificação baseada no número de
camadas

1. Várias camadas de células → níveis dos núcleos


2. Células mais proximas do tecido conjutivo → cubicas ou
colunares (ou prismáticas)
3. Conforme se afastam ficam com forma irregular
4. Na superfície → achatas como as células pavimentosas
Estratificado pavimentoso

1. Várias camadas de células →


níveis dos núcleos
2. Células mais proximas do tecido
conjutivo → cubicas ou colunares
(ou prismáticas)
3. Conforme se afastam ficam com
forma irregular
4. Na superfície → achatas como as
células pavimentosas
Estratificado pavimentoso não
queratinizado
Cavidades úmidas → Boca, esôfago, vagina

Tecido epitelial de revestimento estratificado pavimentoso nao queratinizado


Estratificado pavimentoso
queratinizado
Cavidades secas→ Pele
Tecido epitelial de revestimento estratificado pavimentoso queratinizado

Camada córnea
Epitélio de transição
O epitélio de transição reveste a bexiga urinária, o ureter e a porção inicial da uretra. É um epitélio estratificado no qual a forma das células
da camada mais superficial varia com o estado de distensão ou relaxamento do órgão. Quando a bexiga está vazia, as células mais externas
do epitélio são frequentemente globosas e de superfície convexa, também chamadas de células em abóbada. Quando a bexiga está cheia,
o número de camadas parece diminuir, o epitélio se torna mais delgado e muitas células superficiais tornam-se achatadas.
Epitélio de transição
Corte de
uretra
Epitélio de
transição
Corte de bexiga
Epitélio de
transição
Corte de bexiga
Epitélio de transição
Corte de bexiga
VAZIA
Epitélio de transição
Corte de bexiga
CHEIA
Epitélio de
transição
Corte de bexiga VAZIA
CHEIA
Corte de bexiga
Epitélio pseudo-
estratificado
É assim chamado porque, embora seja formado
por apenas uma camada de células, os núcleos
são vistos em diferentes alturas do epitélio,
parecendo estar em várias camadas.
Todas as suas células estão apoiadas na lâmina
basal, mas nem todas alcançam a superfície do
epitélio, fazendo com que a posição dos núcleos
seja variável.
Epitélio pseudo-estratificado
Um tipo especial de epitélio pseudoestratificado reveste internamente
as porções condutoras do sistema respiratório (p. ex. cavidade nasal,
traqueia, brônquios). Por esta razão também é denominado epitélio
respiratório.
1. Características principais das células deste epitélio:
2. Possui células colunares altas e células basais pequenas.
3. A superfície livre das células colunares possui grande quantidade
de cílios, importantes para mover a camada de muco existente
sobre a superfície epitelial, na qual aderem bactérias e partículas
de poeira.
4. Intercaladas entre as células de revestimento há células secretoras
chamadas células caliciformes. Possuem um núcleo na base do
epitélio e uma longa porção que contém secreção mucosa
concentrada na parte dilatada da célula que se assemelha a um
cálice.
Epitélio pseudo-estratificado

Corte de epidídimo.
Epitélio pseudo-
estratificado

Corte de
Traqueia
Epitélio glandular
1. Os epitélios glandulares são constituídos por células
especializadas na atividade de secreção.

2. As células epiteliais glandulares podem sintetizar,


armazenar e eliminar proteínas (p. ex., o pâncreas),
lipídios (p. ex., a adrenal e as glândulas sebáceas) ou
complexos de carboidrato e proteínas (p. ex., as
glândulas salivares).

3. As glândulas mamárias secretam todos os três tipos de


Formação das glândulas

As glândulas são sempre formadas a partir de epitélios de revestimento cujas


células proliferam e invadem o tecido conjuntivo subjacente, após sofrem
diferenciação adicional durante a vida fetal
Formação das glândulas
Glândula exócrina
1. As glândulas exócrinas mantêm sua conexão com
o epitélio do qual se originaram.

2. Essa conexão toma a forma de ductos tubulares


constituídos por células epiteliais e, através
desses ductos, as secreções são eliminadas,
alcançando a superfície do corpo ou uma
cavidade.

3. As glândulas exócrinas sempre têm duas


porções:
✓ uma porção secretora, constituída pelas
células responsáveis pelo processo

secretório, e
✓ ductos excretores, que transportam a
Glândula exócrina
Glândula exócrina
Ducto

Porção
secretora

Tubulosa simples composta Tubulosa enovelada Acinar simples Acinar simples composta
Tubulosa simples

Tubulosa composta Acinar composta Tubulo-acinosa composta


Tipos de glândulas - secreção
1. Glândulas merócrinas (p. ex., o pâncreas),
a secreção acumulada em grãos de
secreção é liberada pela célula por meio
de exocitose, sem perda de outro
material celular.

2. Glândulas holócrinas (p. ex., as glândulas


sebáceas), o produto de secreção é
eliminado juntamente com toda a célula,
processo que envolve a destruição das
células repletas de secreção.
3. Glândula apócrina, encontrada na
glândula mamária, em que o produto de
secreção é descarregado junto com
pequenas porções do citoplasma apical.
Células secretoras de muco
1. Inúmeros grânulos que se coram
fracamente e que contêm muco
2. Muco → Glicoproteínas intensamente
hidrofílicas
3. Os grânulos preenchem a parte apical
da célula e o núcleo fica situado na
região basal
4. Outras células secretoras de muco que
não são caliciformes → glândulas
salivares
Células serosas
1. Células são geralmente piramidais.
2. O citoplasma das células serosas é bem corado,
acidófilo, corado por eosina. Estas células
acumulam sua secreção em numerosos grãos de
secreção situados na região apical da célula.

3. Os núcleos são esféricos, sua cromatina é


descondensada, relativamente clara, e situam-se
próximos à região basal da célula
4. A secreção do ácino seroso é fluida e constituída
principalmente por proteínas. Várias destas
proteínas são enzimas digestivas importantes
para a quebra de nutrientes em moléculas
menores facilitando sua absorção nos intestinos.
Formação das glândulas
Glândula endócrina

1. As glândulas endócrinas perdem sua conexão


com o epitélio do qual se originaram.
2. Seus produtos de secreção são lançados no
sangue e transportados para seu local de ação.
3. A organização célular das glândulas endócrinas
podem formar:

✓ Cordoes anastonosados → Adrenal,


paratireóide
✓ Vesículas → Tireóide
Glândula endócrina
Glândula endócrina
Obrigada!

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