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• síntese de moléculas novas a partir de precursores menores – por exemplo, síntese de proteínas.
• modificação de moléculas preexistentes – por exemplo, secreção de esteroides.
• transporte de íons – por exemplo, secreção de suor e de parte da saliva.
• síntese de moléculas novas a partir de precursores menores – por exemplo, síntese de proteínas.
• modificação de moléculas preexistentes – por exemplo, secreção de esteroides.
• transporte de íons – por exemplo, secreção de suor e de parte da saliva.
Uma glândula cujo ducto excretor é ramificado é denominada glândula composta. Os dois desenhos da porção
inferior da figura são deste tipo.
GLÂNDULA TUBULOSA SIMPLES
Os intestinos têm na sua mucosa milhões de pequenas glândulas tubulosas simples denominadas criptas
intestinais ou criptas de Lieberkühn.
São constituídas por túbulos formados por um epitélio simples colunar e que contém células caliciformes
(recorde a estrutura das células caliciformes da traqueia). Este túbulo constitui ao mesmo tempo a porção
secretora e a porção excretora.
As glândulas são levemente curvas e por esta razão, não são vistas frequentemente inteiras em um corte, porém
segmentos de diferentes comprimentos. Algumas glândulas estão destacadas, uma delas (à esquerda) está inteira
no corte.
O epitélio da glândula se destaca em azul escuro e o lúmen da glândula em azul claro.
Algumas células caliciformes aparecem destacadas em verde.
O tecido conjuntivo da mucosa, também denominado lâmina própria, está destacado em alaranjado.
Entre as glândulas há tecido conjuntivo. A porção superior (branca, vazia) da figura é o lúmen do intestino.
As células destas glândulas secretam vários produtos, entre os quais muco. A secreção é exocitada no lúmen da
glândula e em seguida conduzida para o lúmen intestinal. O muco é considerado um componente importante
para a lubrificação da mucosa intestinal.
ÁCINO SEROSO – 1
Nesta e nas próximas páginas será analisado um tipo de estrutura glandular que, juntamente com o túbulo
mucoso, é muito encontrada no organismo. Trata-se do ácino seroso.
Ele existe em vários locais do corpo. No aparelho digestivo, por exemplo, forma desde pequenas glândulas da
língua e da parede da bochecha até grandes glândulas como a parótida e o pâncreas.
A secreção do ácino seroso é fluida e constituída principalmente por proteínas. Várias destas proteínas são
enzimas digestivas importantes para a quebra de nutrientes em moléculas menores facilitando sua absorção nos
intestinos.
Ao contrário dos túbulos mucosos, os ácinos serosos são esféricos, arredondados ou ovalados. Não são
ramificados como os túbulos mucosos.
Suas células são geralmente piramidais e a superfície livre das células está em contato com o lúmen do ácino.
O desenho esquemático mostra um lúmen relativamente amplo, porém em cortes o lúmen aparece estreito e
frequentemente difícil de observar ao microscópio, ao contrário do lúmen dos túbulos mucosos que é mais
dilatado.
O citoplasma das células serosas é bem corado, acidófilo, corado por eosina. Frequentemente possui um
ergastoplasma muito evidente na região basal da célula. Estas células acumulam sua secreção em numerosos
grãos de secreção situados na região apical da célula.
Os núcleos são esféricos, sua cromatina é descondensada, relativamente clara, e situam-se próximos à região
basal da célula.
Cada ácino se continua diretamente com um pequeno e estreito duto excretor.
DUTOS EXCRETORES
Os dutos excretores são tubos que se continuam com as unidades ou porções secretoras, iniciais, das glândulas
exócrinas. Seu lúmen se continua com o lúmen da unidade secretora e, desta maneira, a secreção é conduzida
da porção secretora para o duto excretor e este conduz a secreção até a sua porção terminal.
A parede dos dutos é formada por um epitélio de revestimento, cujas características variam com a posição do
duto em relação à unidade secretora (próximo, distante) e com sua localização na glândula.
De modo geral, este epitélio é inicialmente um epitélio simples cúbico ou cuboide. Veja a duas primeiras figuras
ao lado, de um corte de glândula parótida destacando os dutos em verde. São três dutos na primeira figura e
dois na segunda. Estes dutos estão envolvidos por ácinos serosos. O seu lúmen (destacado em azul) é estreito.
Repare que os ácinos serosos estão muito próximos um do outro e não é muito fácil seu diagnóstico.
Em dutos mais calibrosos, formados pela reunião de dutos mais delgados, o epitélio pode se tornar colunar ou
até mesmo estratificado – veja novamente no Módulo sobre Epitélios de revestimento um duto excretor revestido
por epitélio estratificado.
A terceira figura representa um duto calibroso de uma glândula sublingual. Repare que, diferente das duas outras
figuras, este duto não está diretamente envolvido por unidades secretoras, mas por uma faixa de tecido
conjuntivo. Trata-se de um duto resultante da união de dutos mais delgados – mais detalhes sobre isso na
próxima página. Repare que partes de sua parede são revestidas por epitélio estratificado – observe a seta.
Em torno deste duto há inúmeras estruturas que já foram mostradas anteriormente neste mesmo Módulo.
Consegue diagnosticá-las? Veja a resposta abaixo.
Em glândulas volumosas, como nas glândulas salivares, pâncreas, fígado, há uma verdadeira árvore formada por
dutos excretores. Próximo às unidades secretoras estes dutos são delgados, reúnem-se progressivamente com
dutos de outras unidades secretoras, são envolvidos por quantidade maior de tecido conjuntivo acabam
tornando-se cada vez mais calibrosos, até que terminam em uma superfície onde o lúmen se abre e para onde
secreção é lançada.
As grandes glândulas exócrinas que constituem entidades anatômicas distintas, como por exemplo as glândulas
salivares principais e o pâncreas, são dissecáveis e, além disso têm uma organização característica que será
analisada na próxima página. Nestas grandes glândulas (e também em alguns outros órgãos que não sejam
glândulas) é possível reconhecer dois componentes distintos:
Parênquima – é a porção do órgão constituída pelas células características deste órgão. Se for uma glândula
exócrina é a porção constituída pelas células secretoras e dutos. Se for uma glândula endócrina são as células
secretoras. Representa, portanto, a parte funcional do órgão, que exerce as funções típicas daquele órgão.
Estroma – é a porção responsável pela sustentação e nutrição do órgão. É constituído por tecido conjuntivo que
existe em volta e entre as porções secretoras e os dutos. Sua função é dar suporte à glândula, manter unidas
suas diferentes partes, conduzir vasos, nervos e dutos excretores e eventualmente recobrir a glândula como um
todo formando uma cápsula.
O conceito de parênquima e estroma também é aplicado a estruturas e órgãos que não sejam glândulas.
Veja que o parênquima está dividido em porções separadas entre si, todas formadas de porções secretoras. Cada
porção maior da glândula constitui um lobo. Neste corte podemos observar dois lobos. Os lobos são separados
entre si por uma camada do tecido conjuntivo do estroma.
Os lobos, por sua vez, são constituídos de conjuntos menores de porções secretoras denominados lóbulos. Os
vários lóbulos são separados entre si por delicadas faixas de estroma.
Três lóbulos ficam ressaltados em azul escuro após usar o cursor ou clicar.
Vários dutos intercalares de um lóbulo se reúnem para formar ductos intralobulares. Como seu nome indica,
situam-se no interior dos lóbulos e estão marcados em verde claro após usar o mouse ou clicar.
Os dutos intralobulares se reúnem em dutos mais calibrosos situados entre os lóbulos. São chamados dutos
extralobulares marcados em verde escuro. São envolvidos por quantidade maior de tecido conjuntivo.
Na porção superior direira da figura há um duto muito calibroso, de grande diâmetro, que resulta da união de
vários dutos extralobulares. Está envolvido por grande quantidade de tecido conjuntivo. Seu lúmen está realçado
em azul.
GLÂNDULAS ENDÓCRINAS – 1
Tipos de glândulas endócrinas
Há basicamente dois tipos de glândulas endócrinas:
Glândula endócrina cordonal – suas células se organizam formando placas de células. Estas placas têm formas
diversas e são envolvidas por muitos capilares sanguíneos que recebem os produtos de secreção e os distribuem
pelo corpo pela circulação sanguínea.
Glândula endócrina folicular – formada por milhares de pequenas esferas cuja parede é constituída por um
epitélio simples cúbico. Essas esferas são chamadas folículos. A única grande glândula endócrina folicular do
corpo é a tiroide. Nos interior dos folículos é acumulada a secreção da glândula.