do Recém-Nascido AVALIAÇÃO NEUROLÓGICA NO RECÉM NASCIDO
São reações autônomas, não intencionais que servem para
avaliar o desenvolvimento neurológico do bebê
A tendência é desaparecer ao longo do crescimento do
bebê, sendo substituídos por movimentos voluntários EXAME NEUROLÓGICO NO RECÉM NASCIDO
O exame neurológico compreende a observação da
atitude, reatividade, choro, tônus, movimentos e reflexos do recém-nascido. Deve-se pesquisar os reflexos .
VIABILIDADE : Local tranquilo, iluminado, aquecido. O
RN deve ter sido alimentado duas horas antes do exame, e neste despido paulatinamente e devemos aproveitar as melhores oportunidades para a realização de manobras tranqüilas ou vigorosas. Em UTI neonatais o exame sofre prejuízos, assim sua realização deve ser mais tranqüila e completas possíveis, evitando-se conclusões errôneas. ATITUDE E POSTURA DO RN
Flexão generalizada e lateralização da cabeça,até o
final do 1º- mês. Mov Espontâneo: Lentos sem sincronia, às vezes brusco, mais vivos nos MI. EMISSÃO DE SONS: Choro inarticulado até o final do 1º- mês. Relatar a intensidade. TONUS: Semiflexão generalizada. Reflexo de Moro ou abraço: é observável até ao 2º ou 3º mês e consiste numa resposta de abrir os braços, esticar os dedos e pernas em resposta a um som intenso ou qualquer estímulo repentino e forte. Os braços retornam a uma posição fletida como num abraço. Reflete à capacidade de alerta e permite observar a tonicidade muscular e a simetria da resposta. Reflexo de sucção: vira a cabeça para o lado quando sua face for estimulada e suga qualquer objeto que for colocado em sua boca. Reflexo de Procura ou pontos cardeais: bico do seio toca a região próxima a boca do bebê, o bebê vira a cabeça em direção ao seio para poder introduzi-lo na boca e iniciar a sucção. Reflexo de Deglutição: tornando-se mais voluntário a partir do quarto mês, quando vai se aprimorando um processo mais coordenado com a sucção e a respiração. Reflexo de Magnus de Klein: quando viramos a cabeça do bebê para a esquerda, por exemplo, ele estende os membros superior e inferior esquerdos. É também chamado de reflexo do espadachim. Reflexo de preensão palmar: ao colocarmos o dedo na palma da mão da criança, ela aperta. Reflexo de preensão plantar: ao estimularmos com o dedo a parte do pé da criança logo abaixo dos dedos, ela faz preensão como se quisesse “pegar” com o pé. Reflexo de Babinski: ao traçarmos um “risco” com o dedo desde o calcanhar da criança até os dedos, na face lateral da sola do pé, a criança estende os dedos, num movimento oposto ao da preensão plantar. Quando cresce, a criança passa a ter o reflexo cutâneo plantar em flexão (sendo que o reflexo plantar em extensão no adulto é chamado de reflexo de Babinski, representando uma lesão neurológica importante) Reflexo tônico assimétrico do pescoço: ao rodar a cabeça para um lado, a extensão dos músculos do pescoço origina a flexão do braço e por vezes do joelho contrário. è frequentemente observado em repouso e desaparece ao fim do 2º-3º mês. É considerado um reflexo postural e assimétrico. Reflexo de endireitamento da cabeça e do tronco: a rotação da cabeça provoca uma rotação no mesmo sentido do tronco e vice-versa. É observável durante o primeiro ano de vida. É talvez importante para ações voluntárias como o rodar sobre si próprio. Reflexo de fuga: quando a planta do pé é estimulada com um objeto agudo a perna correspondente flete, afastando o pé do motivo de dor.
Reflexo de olhos de boneca: ao virarmos a cabeça do
bebê para a esquerda, ela vira os olhos para a direita, e vice-versa. Reflexo de Marcha: Reflexo de marcha: quando a criança é suportada numa posição vertical e mantém contato dos pés com uma superfície podem surgir movimentos alternados dos membros inferiores, com uma morfologia geral semelhante à marcha. É visível a partir da segunda semana de vida e normalmente desaparece ao segundo mês.