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Displasia do

desenvolvimento
do quadril

Grupo 1: Angélica, Débora, Gilson,


Arthur Tenório, Arthur Gutemberg,
Bruno Henrique e Luis Felipe.
Conceito do acometimento
● A terminologia DDQ descreve o amplo espectro de
alterações que atingem o quadril em crescimento,
desde a displasia até à luxação da articulação:

- Anormalidade de Tamanho
- Morfologia
- Orientação Anatômica (Acetabular ou Femoral)

Google, 2021
Conceitos Essenciais

Quadril instável Luxação Teratológica


Produzida na vida intrauterina.
Articulação em posição Existe não apenas luxação, mas
anatômica, mas passível de alterações teciduais que
sofrer luxação por movimentos impossibilitaram a redução da
ativos luxação
1 a cada 1.000
RNs podem nascer com quadril luxado

10 a cada 1.000
RNs podem nascer com o quadril instável

5 a cada 1.000
Positividade ao exame de Ortolani
Epidemiologia

60% 20% 20%


Quadril esquerdo Quadril direito Bilateral
Fatores de risco

Caucasianos do Primaparidade;
01 sexo feminino 02 mãe jovem

Apresentação História familiar;


03 pélvica; 04 RNs com maior
oligodrâmnio peso e altura
Exame físico

Em todo RN o exame do quadril deve ser


feito e rotineiro no berçário e em seu
seguimento ambulatorial até as
primeiras semanas e meses de vida

No RN o diagnóstico é clínico baseado


nas manobras de Ortolani e Barlow
Manobras de Ortolani & Barlow

Ortolani

● Semiotécnica: realizada com a criança em


decúbito dorsal com os quadris e os joelhos
em flexão de 90°, com as coxas em adução e
com rotação interna leves.

● Positividade: efetua-se um movimento de


abdução dos quadris, podendo ser
acompanhado por uma leve rotação externa
das coxas, poderemos ter a sensação de um
“ressalto” na articulação patológica (às
vezes uma sensação audível desse
“ressalto”).
Manobras de Ortolani & Barlow

Barlow

● Semiotécnica: a coxa é mantida em 90º com


o tronco, em adução; força será exercida
pelo joelho em direção vertical ao quadril,
em um esforço para deslocar a cabeça
femoral do interior do acetábulo.

● Positividade: procura-se um sinal de


“pistonagem” no quadril em exame,que
poderá ou não ser acompanhado por
“ressalto”. Caracterizando o quadril instável.
Exame físico

Em poucas semanas, se o quadril


permanecer luxado, os sinais clínicos
ficam mais evidentes e os testes de
Ortolani e Barlow negativos.

Um dos sinais tardios que podem


existir é o sinal de Galeazzi
(assimetria dos joelhos em flexão).
Quando encaminhar ao
especialista?
● Houve achado de luxação ou instabilidade acetabular?

● Há dúvida em sua avaliação?

● Parto pélvico

● Primeira gestação ou Mãe Jovem

● Antecedentes familiares
JONES, 2010
Exames
complementares
Radiografia
● Limitada <6 meses
● Ossificação das epífises
● Linha de Hilgenreiner, cartilagem
trirradiada
● Linha de Perkins, borda lateral do
acetábulo
● Linha de Menard-Shenton, do colo femoral
ao forame obturatório
● O núcleo de ossificação deve estar no
quadrante inferomedial

JONES, 2010
Linhas de Hilgenreiner e Perkins
Linha de Shenton

JONES,
2010
Ultrassonografia
● Útil de 0-6 meses
● Ângulo α ≥ 60º (teto ósseo)
● Ãngulo β ≤ 55º (teto cartilaginoso)
● Método de Graf

HEMADDI, 2017
Graf I - Quadril maduro - α ≥ 60º

HEMADDI, 2017
Graf II - Quadril imaturo - α entre 45º-60º

HEMADDI, 2017
Graf III - Quadril subluxado - α < 45º

HEMADDI,
2017
Ressonância
magnética
● Não utilizada de rotina
● Dispendiosa e não possui maiores
vantagens
● Utilizada em pesquisas com pacientes
crônicos

SCHUBERT,2019
Tomografia
Computadorizada

● Permite a observação da interposição do


tendão do músculo iliopsoas e da
hipertrofia do pulvinar,
● Pode ser realizado mesmo com a criança
usando aparelho gessado
● Útil para informar a exata posição de
redução.

Tomografia de controle da redução do quadril esquerdo MASSA, 2018


TRATAMENTO -
PRINCÍPIOS GERAIS:

Diagnóstico precoce -
crianças mais velhas tendem
Redução da articulação
a responder mais ao
tratamento cirúrgico

Estabilização do quadril em Diferentes métodos a


uma posição segura depender da idade da criança

GUARNIERO, 2010
1) a cabeça femoral permanece acima da

Tratamento
cartilagem trirradiada no exame radiográfico;
2) arco de redução/luxação é menor do que
25° após a tenotomia dos adutores;
3) a cabeça femoral não entra no acetábulo;
3 meses até idade 4) a cabeça femoral permanece lateralizada
Até 3 meses > Idade de
de marcha em relação ao acetábulo após quatro
Suspensório de Pavlik marcha
semanas de redução parcial; e
5) a redução previamente tentada falhou.
Redução fechada + aparelho Redução fechada ou aberta
gessado pelvipodálico
Se mais de 4 ou 5 anos -
osteotomia da região
acetabular ou artroplastia
total do quadril

Referências
GUARNEIRO, Roberto. Displasia do Desenvolvimento do Quaril: Atualização.
Rev Bras Ortop. 2010;45(2):116-21
● HEMMADI, Sandeep. Graf type I hip ultrasound. Radiopedia, United Kingdom,
v. 1, n. 1, p. 1-1, nov. 2017
● JONES, D. H. A.. Shenton’s line. The Journal Of Bone And Joint Surgery.
British Volume, [S.L.], v. 92-, n. 9, p. 1312-1315, set. 2010. British Editorial
Society of Bone & Joint Surgery.
● MASSA, Bruno Sergio Ferreira. O uso da radiografia inlet no controle
radiográfico do quadril na displasia do desenvolvimento do quadril. São
Paulo,2018.
● SCHUBERT, Roberto. Adult hip dysplasia. Radiopedia, Berlin, v. 1, n. 1, p. 1-1,
nov. 2019. Disponível em:
https://radiopaedia.org/cases/adult-hip-dysplasia?lang=us. Acesso em: 11 ago.
2021.

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