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A AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA
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OBESIDADE
A obesidade é uma doença crônica caracterizada pelo acúmulo excessivo de
gordura corporal, incluindo os riscos associados, ou comorbidades1 como hipertensão
arterial, dislipidemia, diabetes tipo 2, apneia do sono etc.
A obesidade é multideterminada por fatores fisiológicos, genéticos, ambientais,
sociais, culturais e psicológicos, e aumenta o risco de ocorrência de doenças orgânicas e
transtornos mentais e comportamentais, tais como os transtornos depressivos, de
ansiedade, de personalidade e de compulsão alimentar. O fator genético da obesidade tem
recebido destaque nas pesquisas, ampliando a compreensão de que a obesidade depende
de uma vulnerabilidade biológica associada ao desenvolvimento do comportamento
alimentar e ao sedentarismo.
De acordo com dados da Organização Mundial da Saúde (OMS, 2016) 65% da
população mundial, vive em países onde o sobrepeso e a obesidade matam mais que a
desnutrição, sendo esta apontada como o quinto maior fator de risco de morte global.
Dados da mesma organização indicam que 44% da carga de diabetes, 23% da carga de
doença isquêmica do coração e entre 7% a 41% dos encargos de câncer, estão
relacionados à obesidade. Além disso, verifica-se que este fenômeno, enquanto
estigmatizador produz discriminação, preconceito e exclusão social, comprometendo
dessa forma, também a saúde psicológica e o comportamento social da pessoa. No Brasil,
a prevalência da obesidade é de 8,9% em homens e 13,1% em mulheres.
A associação entre alimento, emoções e sentimentos se constrói no
desenvolvimento do ser humano, e a tradução precoce e continuada dos desconfortos
emocionais como fome pode contribuir para a ocorrência de dificuldades no
comportamento alimentar.
A obesidade revela a dinâmica do comportamento alimentar do indivíduo e da
família, e diferenciam o comer por prazer do comer
para acalmar o mal-estar e a angústia. A obesidade
pode funcionar como uma armadura protetora ante os
eventos estressores, ao mesmo tempo em que
expressa estagnação psíquica do sujeito diante dos
desafios desenvolvimentais nas diferentes etapas do
ciclo vital. Como sintoma, a obesidade teria a função
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Comorbidade: estado patológico causado, agravado ou cujo tratamento/controle
é dificultado ela presença de peso ou que apresente cura/controle com a perda ponderal.
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A CIRURGIA BARIÁTRICA
Considerando os diferentes aspectos relacionados ao fenômeno da obesidade,
algumas pessoas começam a buscar por diferentes tipos de tratamento,
que venham diminuir o excesso de peso, e possivelmente devolver a
elas uma vida mais ativa, saudável e com mais qualidade. Dentre essas
soluções destacam-se: dietas, exercícios, drogas como anfetaminas,
ansiolíticos e antidepressivos, e em última análise: a Cirurgia Bariátrica.
A cirurgia bariátrica e metabólica, também conhecida como
cirurgia da obesidade, ou, popularmente, redução de estômago, reúne
técnicas com respaldo científico, destinadas ao tratamento da obesidade mórbida e ou
obesidade grave e das doenças associadas ao excesso de gordura corporal ou agravadas
por ele.
O tratamento cirúrgico da obesidade surgiu na década de 50, dessa época até os
dias atuais as técnicas foram sendo aperfeiçoadas e, devido aos bons resultados, as
chamadas “cirurgias bariátricas” estão sendo mais divulgadas e aceitas, tanto no meio
médico, quanto entre os pacientes.
Entretanto, vem acontecendo que muitos pacientes estão encarando a cirurgia
bariátrica como uma “tábua de salvação”. Nela e no cirurgião são depositadas todas as
expectativas e esperanças, levando a uma crença excessiva e irrealista no “milagre
cirúrgico”. Desta forma, os pacientes assumem uma posição passiva diante do tratamento.
Quando isso acontece, podem até colocar em risco o êxito do tratamento, pois, não se
implicam no processo pós-cirúrgico, que requer forte adesão do paciente.
Vem ocorrendo também grande procura pelo tratamento cirúrgico por pacientes
com sobrepeso e graus moderados de obesidade, com objetivo de aliviar dificuldades
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existenciais. Tal fato é uma condição insuficiente e até descabida para realização de um
procedimento cirúrgico, visto que não se têm operações ideais e sem risco.
Identifica-se, também, que a procura maior para realização da cirurgia bariátrica
se faz principalmente por motivos estéticos, o que nos leva a pensar que os aspectos
psicológicos decorrentes da obesidade têm um peso muito acentuado na vida cotidiana
dos obesos e que a cirurgia bariátrica representa um meio de voltar a viver, recomeçar
uma nova vida sem se sentir diferente dos outros.
A capacidade do paciente em compreender as implicações do tratamento cirúrgico
é muito importante e indispensável. As informações sobre tratamento e decisões do
paciente relativas à cirurgia, devem ser sempre documentadas, através de alguma forma
de consentimento informado, funcionando como uma forma de orientar os pacientes
sobre o procedimento aos quais serão submetidos e as mudanças no estilo de vida, de
forma objetiva e direta.
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criar expectativas que não serão atingidas com a perda de peso, simplesmente porque
dizem respeito a certas frustrações ou imaturidade diante da vida.
Quanto mais informado sobre o processo e sobre si mesmo o cliente estiver, mais
chance de sucesso terá a cirurgia. A preparação, neste sentido, é peça fundamental, para
que o paciente após o processo de emagrecimento desenvolva repertório que possibilite
lidar com a nova contingência e seu novo corpo.
O psicólogo é solicitado a elaborar um documento psicológico (de acordo com a
Resolução CFP nº 06/2109), o laudo, a descrever: as condições sociais e emocionais do
paciente, a fim de propiciar diagnóstico e prognóstico para inferir aptidão ou não em
relação ao procedimento bariátrico, podendo encaminhar o cliente à cirurgia ou
aconselhar o acompanhamento psicoterápico antes de concretizar-se tal intervenção.
Após o processo de Avaliação Psicológica, deve ser realizada uma sessão onde
será feita a devolutiva dos aspectos avaliados, sendo importante que o psicólogo sinalize
ao cliente os aspectos fundamentais do tratamento, explicitando os pontos negativos e
positivos, informando e instruindo quanto ao procedimento cirúrgico e realizando a
entrega do laudo ou atestado psicológico, aconselhando ou desaconselhando à cirurgia.
Caso seja considerado apto ao procedimento cirúrgico, logo depois na etapa pós-
operatória indica-se acompanhamento psicoterápico individual e/ou em grupo, e uma
reavaliação psicológica.
O psicólogo assume diferentes papéis no momento da avaliação: é um
pesquisador, coletando dados; um educador, provendo informações; e, ainda, um
terapeuta, aumentando a motivação e gerenciando as emoções emergentes durante a
avaliação.
Torna-se importante que seja realizada, também, uma entrevista com um familiar,
cônjuge ou cuidador para a verificação de suporte socio familiar, auxiliar a adesão do
paciente ao tratamento e desmistificar a cirurgia.
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Inventários e Escalas:
▪ Escalas Beck: Inventário de Depressão Beck (BDI), Inventário de
Ansiedade Beck (BAI), Escala de Desesperança Beck (BHS), Escala de
Ideação Suicida Beck (BSI) – Desfavorável desde 11/04/2018 – estudos
de normatização vencidos;
▪ ISSL - Inventário de sintomas de stress para adultos de Lipp - Teste com
normas não favoráveis conforme parecer do Satepsi;
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a perda de peso continua visível, o trauma físico da cirurgia vai cicatrizando, uma coisa
equilibra a outra e a disposição de continuar lutando permanece.
O acompanhamento psicológico bariátrico consiste em encontros mensais para
tratar de assuntos relativos à evolução do paciente, solucionar possíveis dúvidas e rever
as orientações para as próximas etapas bariátricas.
Já a psicoterapia exige encontros mais frequêntes, geralmente semanais, e pode
ser indicada pelo profissional de saúde ou partir do desejo do próprio paciente para se
aprofundar e tratar de suas questões psicológicas, não necessariamente relacionadas à
cirurgia bariátrica.
Todas essas formas de tratamento psicológico são válidas e importantes para que
o paciente evolua da melhor forma.
Aspectos que se apresentam após a cirurgia que devem ser considerados no
tratamento psicológico:
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Categoria IMC
Abaixo do peso Abaixo de 18,5
Peso normal 18,5 – 24,9
Sobrepeso 25,0 – 29,9
Obesidade Grau I 30,0 – 34,9
Obesidade Grau II 35,0 – 39,9
Obesidade Grau III 40,0 e acima
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• Em relação à idade:
Abaixo de 16 anos: não há estudos suficientes que corroborem esta indicação,
com exceção aos casos de Prader-Wille ou outras síndromes genéticas similares, quando
a indicação é unânime, o Consenso Bariátrico recomenda que, nessa faixa etária, os riscos
sejam avaliados por 2 cirurgiões bariátricos e pela equipe multidisciplinar. A operação
deve ser consentida pela família ou responsável legal e estes devem acompanhar por
longo prazo o paciente. Por outro lado, não há dados seguros também que contraindiquem
os procedimentos ou comprovem haver prejuízos aos pacientes submetidos a cirurgias da
obesidade nesta faixa etária.
Entre 16 e 18 anos: sempre que houver indicação e consenso entre a família ou o
responsável pelo paciente e a equipe multidisciplinar.
Entre 18 e 65 anos: sem restrições quanto à idade.
Acima de 65 anos: avaliação individual pela equipe multidisciplinar,
considerando risco cirúrgico, presença de comorbidades, expectativa de vida e benefícios
do emagrecimento. Levar em conta na escolha do procedimento limitações orgânicas da
idade, como dismotilidade esofágica e osteoporose. Não há contraindicação formal em
relação a essa faixa etária isoladamente.
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TÉCNICAS CIRÚRGICAS
As cirurgias diferenciam-se pelo mecanismo de funcionamento. Existem três
procedimentos básicos em cirurgia bariátrica e metabólica, que podem ser feitos por
abordagem aberta, por videolaparoscopia, robótica e mais atualmente (ainda em
protocolo de estudo) por procedimento endoscópico, teoricamente menos invasiva, mais
confortável ao paciente, mas que ainda não se sabe de fato o alcance de seus resultados
em perda de peso e em perfil de paciente.
Os procedimentos são didaticamente divididos e classificados em:
Restritivos: são procedimentos que diminuem a quantidade de alimentos que o
estômago é capaz de receber, restringem a quantidade e induzem a sensação de saciedade
precoce. Existem cirurgias que são procedimentos puramente restritivos, que não alteram
a fome do paciente e os procedimentos que são restritivos e metabólicos, pois além de
induzir à saciedade precoce reduzem também o grau de fome.
Disabsortivas: são cirurgias que teoricamente alteram pouco o tamanho e a
capacidade do estomago em receber alimentos. Alteram drasticamente a absorção dos
alimentos a nível de intestino delgado, conhecidas como cirurgias de by-pass intestinal
ou cirurgias de desvio intestinal.
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Na verdade, são cirurgias que por causarem um grande desvio intestinal, por
reduzirem o tempo do alimento no trânsito pelo intestino delgado reduzem a capacidade
de absorção do mesmo, com isso, por diminuição de absorção acabam induzindo ao
emagrecimento.
As cirurgias disabsortivas podem ser também puramente intestinais, ou seja, não
alteram o tamanho do estomago (hoje em dia em desuso) ou também pode acrescentar
uma parte metabólica, ao se realizar também uma parte gástrica ao procedimento
intestinal, deixando de ser puramente disabsortiva. São cirurgias em que o paciente deve
estar ciente da necessidade e da importância do controle dos micronutrientes (vitaminas).
Técnicas mistas: são consideradas as cirurgias de ouro, são cirurgias que
apresentam elevados índices de satisfação, excelente controle das doenças associadas,
excelente manutenção do peso perdido a longo prazo. São as cirurgias mais realizadas no
Brasil e no mundo. Essa técnica causa uma restrição na capacidade de receber o alimento
pelo estômago que se encontra pequeno e possui um desvio curto do intestino com
discreta má absorção de alimentos. E conhecida como cirurgia de yy-pass gástrico ou
cirurgia de fobi-capella.
Cirurgia Laparoscópica: técnica cirúrgica em que se realiza a mesma cirurgia
através de pequenos orifícios, nos quais se introduz longas pinças cirúrgicas e se realiza
o procedimento através de uma televisão ou monitor cirúrgico. É considerada
“minimamente invasiva”, aplicável em todas as técnicas cirúrgicas a videolaparoscopia
representa uma das maiores evoluções tecnológicas da medicina.
No tratamento da obesidade, as cirurgias do gênero se diferenciam da
convencional, aberta (laparotomia), em função do acesso utilizado. Na cirurgia aberta, o
médico precisa fazer um corte de 10 a 20 centímetros no abdômen do paciente. Na
videolaparoscopia são feitas de quatro a sete mini incisões de 0,5 a 1,2 centímetros cada
uma, por onde passam as cânulas e a câmera de vídeo.
Das quase 60 mil cirurgias bariátricas realizadas em 2010 no Brasil, 35% foram
feitas via videolaparoscopia. A taxa de mortalidade média é de apenas 0,23% – abaixo do
índice de 1% estabelecido pela Organização Mundial da Saúde (OMS) –, contra 0,8% a
1% da cirurgia aberta (laparotomia). Vale lembrar que, em algumas situações, raras, o
cirurgião pode precisar converter a videolaparoscopia em cirurgia aberta. Essa decisão é
baseada em critérios de segurança e só pode ser tomada durante o ato operatório.
As vantagens são inúmeras, com as técnicas de videolaparoscopia, menos dor no
pós-operatório, menos complicação na ferida operatória, menor índice de infecção, tempo
de internação hospitalar e recuperação mais rápida pós-operatória, rápido retorno as
atividades laborais, menor incidência de hérnias incisionais, além de esteticamente
superior, com a mesma eficácia da laparotomia.
São aprovadas no Brasil quatro modalidades diferentes de cirurgia bariátrica e
metabólica (além do balão intragástrico, que não é considerado cirúrgico):
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Gastrectomia Vertical
Também conhecida como cirurgia de Sleeve ou gastrectomia em manga de camisa. Esse
procedimento e considerado restritivo e metabólico e nele o estômago é transformado em
um tubo, com capacidade de 80 a 100 mililitros
(ml).
Essa intervenção também provoca uma boa perda
de peso, comparável à do by-pass gástrico e maior
que a proporcionada pela banda gástrica ajustável.
É um procedimento que já é feito há mais de 20
anos, tem boa eficácia sobre o controle da
hipertensão e de doenças dos lipídeos (colesterol
e triglicérides).
Atualmente vem crescendo muito o número de
cirurgiões que acreditam nos resultados desta
técnica, inclusive para controle do diabetes.
Estima-se que em pouco tempo será a cirurgia
mais feita no Brasil e no mundo.
Duodenal Switch
É a associação entre gastrectomia vertical e desvio intestinal.
Nessa cirurgia, 60% do estômago são retirados, porém a anatomia básica
do órgão e sua fisiologia de esvaziamento são mantidas.
O desvio intestinal reduz a absorção dos nutrientes, levando ao
emagrecimento. Criada em 1978, a técnica corresponde a 5% dos
procedimentos e leva à perda de 75% a 85% do excesso de peso inicial.
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possuem indicação de cirurgia ou nos super obesos que estejam no pré-operatório (IMC
acima de 50 kg/m2).
COMPLICAÇÕES
As complicações pós-operatórias mais comuns de todas as
técnicas descritas são tromboembolismo pulmonar, deiscência da
sutura, fístulas, estenoses, infecções e hemorragia (mais comuns
no pós-operatório precoce), hérnia interna e obstrução intestinal
(mais comuns no pós-operatório tardio). Nas técnicas
disabsortivas há maior risco de se desenvolver diarreia com
flatulência excessiva e desnutrição proteica, mais anemia
ferropriva, deficiência de vitaminas e doenças osteometabólicas são comuns.
A Síndrome de Dumping é uma complicação comum, ocorre quando há a
passagem do conteúdo gástrico para o intestino de forma muito rápida gerando sintomas
desagradáveis.
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Orientações complementares:
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Estrutura do Protocolo
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i
Sugerida a utilização de um roteiro de entrevista semiestruturada baseado nos objetivos descritos na fase pré-
operatória.
ii
A aplicação e a escolha de testes psicológicos e outros instrumentos ficam a critério do psicólogo. No caso do
uso de testes psicológicos, orienta-se a consulta ao Satepsi, do Conselho Federal de Psicologia; para uso de outros
instrumentos, sugere-se aqueles já validados para a população brasileira. No anexo 1 consta uma lista de testes e
instrumentos de uso corrente pelos profissionais de psicologia que atuam nesse contexto e/ou citados na literatura.
iii
Conforme as legislações, as contraindicações psicológicas são: limitação intelectual significativa em pacientes
sem suporte familiar adequado; quadro de transtorno psiquiátrico não controlado, incluindo uso abusivo de álcool
ou drogas ilícitas. No entanto, quadros psiquiátricos graves sob o controle não são contraindicações absolutas à
cirurgia. Todavia necessitam de avaliação e acompanhamento psiquiátrico contínuo.
iv
Conforme recomendação das legislações, o paciente e seus familiares devem ter amplo acesso às informações
sobre os riscos, benefícios e opções de técnicas cirúrgicas fornecidas em consultas detalhadas com a equipe
multidisciplinar ou através de reunião preparatória com a equipe responsável.
Outras Recomendações:
Profissional de Psicologia
Considerando a especificidade da população assistida e da terapêutica, e o
compromisso ético-profissional da Psicologia, recomenda-se que os (as) psicólogos (as)
que atuam nesse contexto sejam inscritos há pelo menos dois anos no Conselho Regional
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2
Quanto ao Título de Especialista, o mesmo deve ser reconhecido pelo Conselho Federal de Psicologia
(CFP) pelo Ministério de Educação e Cultura (MEC). Recomenda-se consulta à Resolução CFP nº
013/2007.
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REFERÊNCIAS
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ANEXO II
ECAP
ESCALA DE COMPULSÃO ALIMENTAR PERIÓDICA
(BINGE EATING SCALE-BES)
Autores: Gormally J, Black S, Daston S, Rardin D. (1982).
Nome:
_________________________________________________________________
Data: ___/___/___
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3.
( )1. Eu me sinto capaz de controlar meus impulsos para comer, quando eu quero.
( )2. Eu sinto que tenho falhado em controlar meu comportamento alimentar mais do que
a média das pessoas.
( )3. Eu me sinto totalmente incapaz de controlar meus impulsos para comer.
( )4. Por me sentir tão incapaz de controlar meu comportamento alimentar, entro em
desespero tentando manter o controle.
4.
( )1. Eu não tenho o hábito de comer quando estou chateado.
( )2.Às vezes, como, quando estou chateado mas, frequentemente, sou capaz de me ocupar
e afastar minha mente da comida.
( )3.Eu tenho o hábito regular de comer quando estou chateado mas, de vez em quando,
posso usar alguma outra atividade para afastar minha mente da comida.
( )4.Eu tenho o forte hábito de comer quando estou chateado. Nada parece me ajudar a
parar com esse hábito.
5.
( )1. Normalmente quando como alguma coisa é porque estou fisicamente com fome.
( )2. De vez em quando como alguma coisa por impulso, mesmo quando não estou
realmente com fome.
( )3. Eu tenho o hábito regular de comer alimentos que realmente não aprecio para
satisfazer uma sensação de fome, mesmo que fisicamente eu não necessite de comida.
( )4. Mesmo que não esteja fisicamente com fome, tenho uma sensação de fome em minha
boca que somente parece ser satisfeita quando eu como um alimento, tipo um sanduíche,
que enche a minha boca. Às vezes, quando eu como o alimento para satisfazer minha
“fome na boca”, em seguida eu o cuspo, assim não ganharei peso.
6.
( )1. Eu não sinto qualquer culpa ou ódio de mim mesmo depois de comer demais.
( )2. De vez em quando sinto culpa ou ódio de mim mesmo depois de comer demais.
( )3. Quase o tempo todo sinto muita culpa ou ódio de mim mesmo depois de comer
demais.
7.
( )1. Eu não perco o controle total da minha alimentação quando estou em dieta, mesmo
após períodos em que como demais.
( )2. Às vezes, quando estou em dieta e como um alimento proibido, sinto como se tivesse
estragado tudo e como ainda mais.
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( )3. Freqüentemente, quando como demais durante uma dieta, tenho o hábito de dizer
para mim mesmo: “agora que estraguei tudo, porque não irei até o fim”. Quando isto
acontece, eu como ainda mais.
( )4. Eu tenho o hábito regular de começar dietas rigorosas por mim mesmo,mas quebro
as dietas entrando numa compulsão alimentar. Minha vida parece ser “uma festa” ou “um
morrer de fome”.
8.
( )1. Eu raramente como tanta comida a ponto de me sentir desconfortavelmente
empanturrado(a) depois.
( )2. Normalmente, cerca de uma vez por mês, como uma tal quantidade de comida que
acabo me sentindo muito empanturrado.
( )3. Eu tenho períodos regulares durante o mês, quando como grandes quantidades de
comida, seja na hora das refeições, seja nos lanches.
( )4. Eu como tanta comida que, regularmente, me sinto bastante desconfortável depois
de comer e, algumas vezes, um pouco enjoado.
9.
( )1. Em geral, minha ingesta calórica não sobe a níveis muito altos, nem desce a níveis
muito baixos.
( )2. Às vezes, depois de comer demais, tento reduzir minha ingesta calórica para quase
nada, para compensar o excesso de calorias que ingeri.
( )3. Eu tenho o hábito regular de comer demais durante a noite. Parece que a minha rotina
não é estar com fome de manhã, mas comer demais à noite.
( )4. Na minha vida adulta tenho tido períodos, que duram semanas, nos quais
praticamente me mato de fome. Isto se segue a períodos em que como demais. Parece que
vivo uma vida de “festa” ou de “morrer de fome”.
10.
( )1. Normalmente eu sou capaz de parar de comer quando quero. Eu sei quando “já
chega”.
( )2. De vez em quando, eu tenho uma compulsão para comer que parece que não posso
controlar.
( )3. Frequentemente tenho fortes impulsos para comer que parece que não sou capaz de
controlar, mas, em outras ocasiões, posso controlar meus impulsos para comer.
( )4. Eu me sinto incapaz de controlar impulsos para comer. Eu tenho medo de não ser
capaz de parar de comer por vontade própria.
11.
( )1. Eu não tenho problema algum para parar de comer quando me sinto cheio.
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( )2. Eu, normalmente, posso parar de comer quando me sinto cheio, mas, de vez em
quando, comer demais me deixa desconfortavelmente empanturrado.
( )3. Eu tenho um problema para parar de comer uma vez que eu tenha começado e,
normalmente, sinto-me desconfortavelmente empanturrado depois que faço uma refeição.
( )4. Por eu ter o problema de não ser capaz de parar de comer quando quero, às vezes
tenho que provocar o vômito, usar laxativos e/ou diuréticos para aliviar minha sensação
de empanturramento.
12.
( )1. Parece que eu como tanto quando estou com os outros (reuniões familiares, sociais),
como quando estou sozinho.
( )2. Às vezes, quando eu estou com outras pessoas, não como tanto quanto eu quero
comer porque me sinto constrangido com o meu comportamento alimentar.
( )3. Frequentemente eu como só uma pequena quantidade de comida quando outros estão
presentes, pois me sinto muito embaraçado com o meu comportamento alimentar.
( )4. Eu me sinto tão envergonhado por comer demais que escolho horas para comer
demais quando sei que ninguém me verá. Eu me sinto como uma pessoa que se esconde
para comer.
13.
( )1 Eu faço três refeições ao dia com apenas um lanche ocasional entre as refeições.
( )2. Eu faço três refeições ao dia, mas, normalmente, também lancho entre as refeições.
( )3. Quando eu faço lanches pesados, tenho o hábito de pular as refeições regulares.
( )4. Há períodos regulares em que parece que eu estou continuamente comendo, sem
refeições planejadas.
14.
( )1. Eu não penso muito em tentar controlar impulsos indesejáveis para comer.
( ). Pelo menos, em algum momento, sinto que meus pensamentos estão “pré-ocupados”
com tentar controlar meus impulsos para comer.
( )3. Frequentemente, sinto que gasto muito tempo pensando no quanto comi ou tentando
não comer mais.
( )4. Parece, para mim, que a maior parte das horas que passo acordado estão “pré-
ocupadas” por pensamentos sobre comer ou não comer. Sinto como se eu estivesse
constantemente lutando para não comer.
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39
15.
( )1. Eu não penso muito sobre comida.
( )2. Eu tenho fortes desejos por comida, mas eles só duram curtos períodos de tempo.
( )3. Há dias em que parece que eu não posso pensar em mais nada a não ser comida.
( )4. Na maioria dos dias, meus pensamentos parecem estar “pré-ocupados” com comida.
Sinto como se eu vivesse para comer.
16.
( )1. Eu normalmente sei se estou ou não fisicamente com fome. Eu como a porção certa
de comida para me satisfazer.
( )2. De vez em quando eu me sinto em dúvida para saber se estou ou não fisicamente
com fome. Nessas ocasiões é difícil saber quanto eu deveria comer para me satisfazer.
( )3. Mesmo que se eu pudesse saber quantas calorias eu deveria ingerir, não teria ideia
alguma de qual seria a quantia normal de comida para mim.
AVALIAÇÃO
( ) Sem compulsão;
( ) Compulsão moderada;
( ) Compulsão grave.
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40
AVALIAÇÃO
ECAP
Escala de Compulsão Alimentar Periódica
GRADE DE CORREÇÃO
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16
1=0 1=0 1=0 1=0 1=0 1=0 1=0 1=0 1=0 1=0 1=0 1=0 1=0 1=0 1=0 1=0
2=0 2=1 2=1 2=0 2=1 2=1 2=2 2=1 2=1 2=1 2=1 2=1 2=0 2=1 2=1 2=1
3=1 3=2 3=3 3=0 3=2 3=3 3=3 3=2 3=2 3=2 3=2 3=2 3=2 3=2 3=2 3=2
4=3 4=3 4=3 4=2 4=3 4=3 4=3 4=3 4=3 4=3 4=3 4=3 4=3 4=3
INDICAÇÃO DE TRATAMENTO
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41
ANEXO III
TESTE DE ATITUDES ALIMENTARES (EAT-26) - Versão em Português
EAT (R) David M. Garner & Paul E. Garfinkel (1979), David M. Garner et al., (1982)
Nome:
Idade: Peso: Altura:
Por favor, responda as seguintes questões: Sempre Muitas Às Poucas Quase Nunca
vezes vezes vezes nunca
1 - Fico apavorada com a ideia de estar engordando. O O O O O O
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42
ANEXO IV
9. Você alguma vez teve uma orientação profissional com a finalidade de fazer regime ou ser
esclarecido(a) quanto à sua orientação?
( ) sim ( ) não
10. Você alguma vez foi membro de alguma sociedade ou clube para emagrecimento?
( ) sim ( ) não
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43
( ) sim ( ) não
( ) sim ( ) não
( ) sim ( ) não
4. Você conta as calorias de tudo o que come, mesmo quando não está de dieta?
( ) sim ( ) não
( ) sim ( ) não
*7. Você usa alguma das seguintes estratégias para auxiliar na sua perda de peso?
( ) sim ( ) não
( ) sim ( ) não
10. Você come sem parar até ser obrigado (a) a parar por sentir-se mal fisicamente?
( ) sim ( ) não
( ) sim ( ) não
12. Você come moderadamente com os outros e depois exagera quando sozinho(a)?
( ) sim ( ) não
( ) sim ( ) não
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44
14. Você já sentiu incontrolável desejo para comer e comer sem parar?
( ) sim ( ) não
( ) sim ( ) não
( ) sim ( ) não
17. Você já comeu grandes quantidades de comida muito rapidamente (não uma refeição)?
( ) sim ( ) não
( ) sim ( ) não
19. Você se preocupa com o fato de não ter controle sobre o quanto você come?
( ) sim ( ) não
20. Você se volta para a comida para avaliar algum tipo de desconforto?
( ) sim ( ) não
( ) sim ( ) não
( ) sim ( ) não
( ) sim ( ) não
( ) sim ( ) não
( ) sim ( ) não
26. Se você tem episódios, eles ocorrem só quando está sozinho (a)?
( ) sim ( ) não
28. Você iria até as últimas consequências para satisfazer um desejo de alimentação exagerado?
( ) sim ( ) não
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45
( ) sim ( ) não
( ) sim ( ) não
31. Seus hábitos alimentares são o que você poderia considerar normais?
( ) sim ( ) não
( ) sim ( ) não
33. Seu peso flutua mais que 2,5 quilogramas em uma semana?
( ) sim ( ) não
Avaliação de resultados
1. Escala de gravidade:
1.1. Itens 6, 7, 27 = maior que 5 _ significativo
maior ou igual a 10 _ grande intensidade
2. Escala de sintomas
2.1. Itens 1, 13, 21, 23, 31 _ pontua-se não
2.2. Outros itens _ pontua-se sim
2.3. Total:
2.3.1. Máximo escore = 30
2.3.2. Maior ou igual a 20 _ escore elevado, presença de comportamento alimentar compulsivo, grande
possibilidade de bulimia.
2.3.3. Entre 10 e 19 _ escore médio, sugere padrão alimentar não usual, mas não estão presentes todos os
critérios para bulimia. Deve ser seguido de entrevista.
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46
ANEXO V
Nome: _______________________________________________
Data: ______/______/______
Gostaríamos de saber como você vem se sentindo em relação à sua aparência nas últimas
quatro semanas. Por favor leia cada questão e faça um círculo apropriado. Use a legenda
abaixo:
1. Nunca 4. Frequentemente
2. Raramente 5. Muito frequentemente
3. Às vezes 6. Sempre
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47
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48
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49
ANEXO VI
Escala de Figuras de Stunkard - Figure Rating Scale (FRS)
Autores: Stunkard, Sorensen e Schulsinger (1983); adaptação
para o português: Scagliusi e colaboradores (2005).
Nome: ________________________________________________________
Data: _____/_____/_____
Figura 1.
Pontuação
Insatisfação corporal: é calculada como a discrepância entre o número da
figura escolhida como atual e o número da figura escolhida como ideal (isto é, figura
eu figura desejável). Quanto mais próximo de zero for o resultado, menor a
insatisfação. Quanto maior, mais o entrevistado quer ter um corpo menor que o atual,
e vice-versa.
Superestimativa do tamanho corporal: a figura 3 corresponde ao IMC de
20kg/m² e a figura 6 corresponde ao IMC de 30kg/m². Quando um entrevistado com
IMC < 20kg/m² escolhe, como representativa do tamanho atual, figura igual ou
maior do que a 4, ou quando um entrevistado com IMC <30kg/m² escolhe figura
igual ou maior do que a 6, pode-se afirmar que superestima seu tamanho corporal.
Almeida et. al (2005) utiliza as figuras propostas por Stunkard, Sorensen & Schulsinger,
1983, classifica as figuras em: 1 e 2 = não obesidade; 3 = sobrepeso; 4 e 5 = obesidade
grau I; 6 e 7 = obesidade grau II; 8 e 9 = obesidade grau III.
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50
ANEXO VII
Mini-Exame do Estado Mental (MEEM)
O Mini-Exame do Estado Mental (MEEM) foi projetado para ser uma avaliação clínica
prática de mudança do estado cognitivo em pacientes geriátricos. Examina orientação
temporal e espacial, memória de curto prazo (imediata ou atenção) e evocação, cálculo,
praxia, e habilidades de linguagem e viso -espaciais. Pode ser usado como teste de rastreio
para perda cognitiva ou como avaliação cognitiva de beira de leito. Não pode ser usado
para diagnosticar demência.
Pode ser aplicado por clínico, profissionais de outras áreas ou pessoa leiga após rápido
treinamento e demanda em torno de 5-10 minutos para ser completado
Pontos Classificação
Escolaridade Pontos
<10 Comprometimento Grave
Analfabeto 20
1-4 anos 25 10 -15 Comprometimento
Moderado
5-8 anos 26,5
15 (ponto de corte Comprometimento Leve
9-11 anos 28 Déficit Cognitivo) (Escolaridade > 4 e
>11 anos 29 MEEM <= a 24)
Brucker (2003) (Escolaridade <= 4 e
MEEM <= a 17
Maia (2006)
Guia Prático Avaliação Psicológica para Cirurgia Bariátrica
Marta Oliveira Rodrigues – CRP 06/130081 – contato@martarodrigues.com.br – (11) 97520-0780
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51
Interpretação:
Somar um 1 ponto para cada um dos itens ( ) respondidos corretamente e registrar o total na coluna da direita.
É considerado NORMAL, conforme tabela abaixo
BRUCKI et al Pontuação Mínima NORMAL
analfabetos 11
1 a 4 anos de escolaridade 16
5 a 8 anos de escolaridade 19
9 a 11 anos de escolaridade 22
igual ou superior a 12 anos 22
CONCLUSÃO:
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52
ANEXO VII
Anamnese Pré-Operatória
Data_____/______/______
Nome: _______________________________________________________________________
Profissão: _____________________________________________________________________
Escolaridade: __________________________________________________________________
Endereço: ____________________________________________________________________
Médico: ______________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________
2) Tem algum problema de saúde? Está em tratamento? Faz uso de alguma medicação?
(clínico ou psiquiátrico)
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________
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53
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________
8) Já tentou suicídio?
Guia Prático Avaliação Psicológica para Cirurgia Bariátrica
Marta Oliveira Rodrigues – CRP 06/130081 – contato@martarodrigues.com.br – (11) 97520-0780
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54
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________
11) Faz ou fez uso de alguma medicação para depressão ou ansiedade? Qual?
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________
13) Tem algum medo, mania ou desconfiança sem causa real? ( ) SIM ( )NÃO
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________
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55
17) Faz uso de laxativos? (Diuréticos, supositórios para perder peso) Como você se sente
após o uso destes laxativos? Provoca vômitos após comer? Como se sente antes e
depois?
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________
24) Prepara as próprias refeições? Se não, quem prepara? Costuma comer fora?
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________
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56
28) Quando algo não dá certo você costuma comer? Para se acalmar, quando está triste,
etc.
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________
32) Já vivenciou o falecimento de pessoas significativas? Quem? Como foi essa fase para
você?
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________
33) Se for casado(a) ou namorar: Como está o relacionamento? Se não for, como se sente
sozinho?
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________
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_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________
35) Já sofreu abuso sexual? Como se sente atualmente em relação a esse acontecimento?
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________
38) Qual a sua expectativa quanto à cirurgia? O que pode mudar em sua vida após a
realização da mesma?
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________
40) Conhece alguém que já realizou a cirurgia? Se sim, como esta pessoa está?
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________
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_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________
43) O que seus familiares pensam a respeito da cirurgia? Recebe o apoio de quem para
realizar a cirurgia? Alguém vai te ajudar no pós-operatório? Quem?
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________
44) Como imagina que será para você seguir a dieta no pós-operatório?
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________
47) Está ciente dos riscos e complicações assim como os benefícios da mesma? O que acha
sobre essas possibilidades?
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________
48) Você está ciente e concorda com a importância de ter acompanhamento pré e pós-
cirúrgico antes e após o procedimento cirúrgico?
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59
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________
Eu, __________________________________________________________________________
portador do RG nº __________________________ e CPF nº ____________________________,
confirmo todas as informações passadas e estou ciente das orientações recebidas pelo(a)
psicólogo(a) nessa entrevista.
Sem mais,
______________________________________
______________________________________
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60
ANEXO VIII
DIÁRIO ALIMENTAR X SENTIMENTOS
Nome: ______________________________________________________
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