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CENTRO UNIVERSITÁRIO UNA

CURSO DE PSICOLOGIA

FERNANDA SILVA COSTA


LARISSA FERREIRA ZANELLA
LUCIANA GOMES DA SILVA SOUZA

PSICOLOGIA HOSPITALAR:
ORIGEM, EVOLUÇÃO E O ENCONTRO COM A ACP

BELO HORIZONTE
2021
FERNANDA SILVA COSTA
LARISSA FERREIRA ZANELLA
LUCIANA GOMES DA SILVA SOUZA

PSICOLOGIA HOSPITALAR:
ORIGEM, EVOLUÇÃO E O ENCONTRO COM A ACP

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao Curso


de Psicologia da Centro Universitário UNA, como
requisito parcial para obtenção do título de Bacharel em
Psicologia.

Orientador(a): Prof.(a). Henriqueta Regina Pereira Couto

BELO HORIZONTE
2021
FERNANDA SILVA COSTA
LARISSA FERREIRA ZANELLA
LUCIANA GOMES DA SILVA SOUZA

PSICOLOGIA HOSPITALAR:
ORIGEM, EVOLUÇÃO E O ENCONTRO COM A ACP

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao


Curso de Psicologia da Centro Universitário UNA,
como requisito parcial para obtenção do título de
Bacharel em Psicologia.

___________________________________________________________
Professora Henriqueta Regina Pereira Couto (Orientadora)

___________________________________________________________
Ingrid Lilian de Freitas Gonçalves (Examinadora)

Belo Horizonte, 30 de novembro de 2021.


É da ordem do perfume
o trabalho do Psicólogo hospitalar:
há que ser sutil,
quase fugaz,
não pode ser muito direto ou intenso,
se não estraga.
É uma arte a ser cultivada
esse negócio de atendimento psicológico.

Simonetti (2012)
RESUMO

O presente estudo aborda a psicologia hospitalar, origem, evolução e o encontro


com ACP. A metodologia utilizada foi a revisão bibliográfica utilizando fontes
primárias e secundárias. O presente trabalho tem como objetivo indicar a
importância e pontos da ACP, apresentando sua filosofia de cuidado e o papel do
Psicólogo no Hospital com o olhar centrado no paciente. Neste sentido, foi possível
compreender que este profissional possui uma atuação que vai para além do
atendimento clínico, pois atua na tríade frente às dificuldades dos pacientes,
familiares e equipe composta hospitalar. Desta forma, trazendo uma nova
perspectiva da compreensão da psicologia e seu papel dentro do hospital mostrando
sua relevância, humanização do cuidado e ética.

Palavras-chave: Psicologia Hospitalar; Abordagem Centrada na Pessoa;


Internação; Paciente.
LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS

Abordagem Centrada na Pessoa (ACP).


Organização Mundial da Saúde (OMS).
Antes de Cristo (a.C).
Universidade de São Paulo (USP).
Estados Unidos da América (EUA).
Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo
(USP-HC).
Século 20 (XX).
Século 17 (XVII).
Século 18 (XVIII).
Século 19 (XIX).
Século 16 (XVI).
Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP).
Instituto Central do Hospital das Clínicas (HC).
Sistema Único de Saúde (SUS).
Instituto de Ensino Superior (IES).
Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).
SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO ......................................................................................................... 7

2 OBJETIVOS ............................................................................................................. 7
2.1 Objetivo Geral ...................................................................................................... 7
2.2 Objetivos Específicos ......................................................................................... 7

3 METODOLOGIA ...................................................................................................... 8

4 REFERENCIAL TEÓRICO....................................................................................... 8
4.1 História e evolução dos hospitais...................................................................... 8
4.2. Aspectos históricos da psicologia no contexto hospitalar .......................... 10
4.3 O que é, e qual objetivo da psicologia hospitalar .......................................... 12
4.4 A inserção do psicólogo nas emergências e urgências ................................ 14
4.5 As dificuldades encontradas pelos psicólogos nas emergências
hospitalares ............................................................................................................. 15
4.6 Apresentando a Abordagem Centrada na Pessoa ......................................... 16
4.7 O encontro entre a Psicologia Hospitalar e a Abordagem Centrada na
Pessoa ...................................................................................................................... 17

5 CONCLUSÃO ........................................................................................................ 19
7

1 INTRODUÇÃO

O presente trabalho fala sobre a psicologia hospitalar. Na década de 50, a


psicologia foi incluída no hospital junto a abordagem humanista, quebrando
paradigmas da visão do psicólogo atuando apenas em clínicas, trabalhando com
loucos.
Apresentamos a importância do psicólogo na equipe de assistência do
hospital, contribuindo para recuperação e qualidade de vida do paciente
hospitalizado. O hospital é um centro de pesquisa e medicina, onde se garante um
cuidado médico de cura e prevenção para a população, promovendo saúde.
O psicólogo dentro dos hospitais trabalha com a humanização, visando
atendimento empático, congruente e de aceitação incondicional do hospitalizado.
Esse atendimento é para o hospitalizado, seus familiares, cuidadores, amigos e
também para a equipe institucional. A atuação acontece através de conhecimentos
práticos e teóricos que correspondem aos princípios da política nacional de
humanização, junto à ética profissional.

O fato do psicólogo hospitalar ser um facilitador da comunicação entre


paciente, família e equipe frente a diversas realidades nesse contexto nos chama a
atenção para este tema. Uma das ferramentas deste trabalho é a Abordagem
Centrada na Pessoa, desenvolvida pelo psicólogo americano Carl Rogers.

2 OBJETIVOS

2.1 Objetivo Geral


Compreender a atuação do psicólogo no contexto hospitalar a partir da ACP.

2.2 Objetivos Específicos


● Conhecer a origem e evolução da instituição hospitalar.
● Apresentar a inserção do psicólogo no hospital.
● Compreender os desafios da atuação do psicólogo no âmbito hospitalar.
● Identificar as possibilidades de atuação do psicólogo hospitalar por meio da
Abordagem Centrada na Pessoa.
8

3 METODOLOGIA

Para a execução do presente trabalho foi realizado um levantamento


bibliográfico de pesquisas e uma revisão da literatura. De acordo com Marconi e
Lakatos (2003, p.527 citado por Forteski et al., 2014), “o objetivo de uma pesquisa
bibliográfica, é aproximar o pesquisador de tudo o que já foi produzido sobre o tema,
nos mais diversos formatos que podem estar disponíveis por publicação ou
gravação.” O material obtido foi em decorrência de pesquisas e obras já publicadas
recentemente, constituído principalmente por livros, periódicos, sites, artigos
monográficos e quaisquer outras fontes relacionadas ao assunto, buscadas através
do Google Acadêmico sendo utilizados os descritores: Abordagem Centrada no
Paciente, Psicologia hospitalar, Assistência com foco no paciente.
A busca foi realizada no período de fevereiro a novembro de 2021, para a
seleção dos artigos, foram utilizados os mesmos critérios aplicados às bases de
dados nacionais e encontramos nesse percurso 31 artigos que compõem o trabalho.
Foi realizada uma literatura crítica no material da pesquisa, excluindo aqueles
que não atendiam aos critérios científicos e aqueles que não abordavam as
questões investigadas nesta pesquisa.

4 REFERENCIAL TEÓRICO

4.1 História e evolução dos hospitais

Segundo Gonçalves (2016), os primeiros locais de atendimento que se tem


notícia foram construídos em 431 a.C., no Ceilão (atual Sri Lanka), no sul da Ásia.
Dois séculos depois, o imperador Asoka criou na Índia instituições especiais para
tratar doenças semelhantes aos hospitais de hoje. Já na Europa, sua introdução
coube aos romanos, que, por volta de 100 a.C., ergueram locais chamados
valetudinária para cuidar dos soldados feridos em batalha. Os hospitais foram,
desde a sua origem, um lugar de recolhimento e abrigo de doentes. A igreja na
Idade Média fundou hospitais nos mosteiros, onde os doentes recebiam cuidados e
assistência, antes religiosa que terapêutica. Ao final da Idade Média os hospitais
tornaram-se um lugar de exclusão, para onde foram encaminhados os loucos, os
leprosos e os mendigos, juntamente com os doentes.
9

Com o surgimento da clínica, o hospital tornou-se o espaço privilegiado onde


os doentes passaram a ser observados e a arte de cuidar consolidou-se. A
apreensão das práticas de cuidar pelo modo de produção capitalista muda o caráter
acolhedor do hospital, que passa a ser um instrumento de trabalho, espaço
produtivo não só de tratamentos, mas, principalmente de valores (ORNELLAS,
1998).
A expressão hospital procedia do latim ‘hospitalis’, que tem o sentido de ‘ser
hospitaleiro’, qualidade que provém de ‘hospes’, que tem a conotação de ‘hóspede,
estrangeiro’, e de ‘aquele que hospeda’. Atualmente este termo é similar ao
vocábulo ‘nosocomium’, o qual significa ‘local dos enfermos, asilo dos doentes’
(SANTANA, 2011).

Até o final do século XVIII o saber médico não existia nas ações
hospitalares e, assim, os hospitais não tinham a função de cura. Os
médicos se limitavam ao atendimento nos domicílios das pessoas. Com a
complexificação do trabalho e, sobretudo com a Revolução Industrial, os
operários, soldados e trabalhadores passaram a receber formação técnica
profissional, o que representou gastos para o Estado. Desta forma, não se
poderia permitir que morressem por doença depois de terem recebido
treinamento para desempenharem estas atividades. Isto levou a pensar e
planejar a função de cura dentro dos hospitais (FOUCAULT, 2012, p. 188).

Na Europa, entre o final do século XVII e início do século XIX, por impulso da
Revolução Industrial inglesa, a burguesia cresceu e colaborou com novas
aspirações socioeconômicas para providências mais eficazes no campo da higiene e
da saúde pública. Neste contexto, surgiram os hospitais modernos. A partir desse
momento, os doentes são distanciados de seus familiares e da sociedade e
hospedados nessas construções (POMPEO, 2020).
Segundo Costeira (2014), durante o desenrolar do século XX, os hospitais
atingem conformações mistas nas estruturas físicas, com plantas concebidas para a
ampliação e a incorporação de novos serviços e usuários, acompanhando o enorme
desenvolvimento da ciência médica e o aumento da clientela, agregando populações
que, até então, não lograram acesso a estas instituições. A história da Saúde
Pública no Brasil começa efetivamente no final do século XIX e início do século XX.
No entanto, não podemos deixar de citar as Santas Casas de Misericórdia
que são as mais típicas instituições brasileiras de assistência à saúde no
estabelecimento do país como nação. As Santas Casas chegaram ao Brasil com a
10

vinda dos padres da Companhia de Jesus, no século XVI. A primeira Santa Casa foi
fundada em Santos, em 1543, pelo colono Braz Cubas. As Santas Casas, têm um
papel preponderante na configuração da assistência à saúde no Brasil e, até hoje,
exercem grande influência na prestação de cuidados às populações, com suas
instituições, geralmente erguidas em edifícios muito antigos, servindo como objeto
de estudo e reflexão para a saúde pública e a arquitetura de ambientes de saúde
(COSTEIRA, 2014).
Para Calvo (2002), a finalidade do hospital atualmente está direcionada para
uma maior resolução da doença, agilizando o diagnóstico e tratamento para reduzir
a permanência de pacientes no hospital, pois, à medida que o hospital evolui
tecnologicamente e recicla seus recursos humanos, aumentam consideravelmente
os custos desses recursos, tornando cada vez mais inviável, do ponto de vista
financeiro, internações por períodos prolongados.
Quanto à natureza administrativa, os hospitais são classificados como
públicos ou privados. Os serviços públicos são mantidos exclusivamente pelo
Estado, em qualquer nível de Governo (federal, estadual ou municipal) e os privados
são mantidos por recursos oriundos dos pagamentos feitos pelos seus clientes
diretamente ou através de outras fontes provedoras, como seguradoras,
cooperativas ou instituições filantrópicas. Geralmente os hospitais privados fazem
contratos para disponibilizar uma parte de seus leitos para o Sistema Nacional de
Saúde (CALVO, 2002).

4.2. Aspectos históricos da psicologia no contexto hospitalar

No Brasil, a inserção da Psicologia junto aos hospitais gerais iniciou na


década de 50, através da implantação do Serviço de Psicologia no Hospital das
Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. Levando em
consideração o ano de regulamentação da psicologia como ciência no Brasil, e em
comparação a outras áreas da saúde, vem ganhando cada dia mais espaço em
novas possibilidades de atuação, saindo da perspectiva tradicional, engessada e
rotulada que atua entre quatro paredes, contribuindo também para a desmistificação
do pensamento de que a psicologia só trabalha com loucos (BELETINI; TEIXEIRA,
2013).
11

A psicologia começa a ter importância enquanto conhecimento e atuação


na instituição hospitalar, inicialmente com intervenções pontuais e
participações em pesquisas como o estudo coordenado pelo médico Raul
Briquet e pela psicóloga Betty Gastenstay para a introdução do sistema de
alojamento conjunto na maternidade do Hospital das Clínicas em 1950
(OLIVEIRA, 2011, p. 2).

A pioneira que teve como destaque o seu trabalho com a evolução da


psicologia sendo vista e levada para os hospitais é Mathilde Neder. Ela contribuiu
para as diferentes formas da psicologia seguir na sociedade, possibilitando a
ampliação de novas formas de atuação, como psicologia hospitalar, voltada para
psicoterapia breve, familiar e psicossomática. Sendo um marco da evolução no
Brasil, dando início aos primeiros relatos e estudos científicos da área. Mathilde
Neder começou seus trabalhos de 1952 a 1954 como colaboradora da clínica
ortopédica e traumatológica do hospital das clínicas da USP-HC, ela realizava
tratamentos psicológicos com crianças e seus familiares que os acompanhavam,
sendo um marco para a psicologia hospitalar no Brasil. Em 1957, ela muda de ala no
hospital e vai para o recém-criado Instituto Nacional de Reabilitação na USP, lá ela
pôde aprofundar seus estudos e suas atividades com a psicologia hospitalar
(BAPTISTA, 2010).
No ano de 1957 não havia ainda o curso de psicologia, os estudos eram
vistos como orientação educacional voltada para psicologia social em grupos de
escolas, então viram a importância de abrir uma clínica escola. A instituição PUC-SP
abriu uma clínica psicológica, onde Mathilde Neder trabalhou atendendo casos junto
com Madre Cristina que tinha formação no exterior e a ajudava, lá atenderam
diversos casos que não compreendiam ainda pelos estudos da época, logo, elas
notaram as complicações que era trabalhar em uma clínica escola ou em hospital,
pelo fato do trabalho ser breve, não sendo contínuo para o resto da vida das
pessoas, precisava de inovação das técnicas e da forma da atuação do psicólogo
para esses locais (EMÉRITA, 2019).
Para chegar nesse processo, o Brasil entre a década de 50 e 60 aprofundou
em diversos estudos e especializações nas universidades e hospitais, com esse
avanço foi importante a percepção da adoção da humanização nos processos de
atuação do psicólogo nas redes públicas de saúde. Somente em 1962 foi implantada
a Lei n°4119, que regulamentou a profissão de psicologia no Brasil. A partir deste
marco houve um avanço nas especialidades e estudos, expandindo para dentro do
12

hospital, visando atuar no todo da compreensão dos fenômenos da doença com


olhar biopsicossocial, mudando o antigo contexto biomédico (BONA, 2016).
Segundo Speroni (2006), a doença começa a ser enxergada também como
uma piora gerada pela hospitalização. Abrangendo questões biopsicossociais do
indivíduo. A presença do psicólogo no hospital é importante, pois, acolhe o sujeito
adoecido, olhando para o seu contexto e sofrimento causado pela hospitalização.
Evitando sequelas emocionais posteriores, voltando o atendimento para os aspectos
psicológicos do adoecimento.
Com o passar dos anos foi percebido que o psicólogo era essencial também
na disciplina da multiplicidade com teoria e técnicas para novas demandas, surgindo
novas formas de atuação, como a comunicação e atendimento para os familiares do
paciente hospitalizado e posteriormente passa a ter um olhar sobre as equipes do
hospital que faz outros tipos de atendimentos com os pacientes.
As políticas públicas passam a ser vistas entre a psicologia no hospital como
de extrema importância para o seu trabalho, principalmente na interdisciplinaridade
entre outras profissões presentes no hospital, que contribuem para seu trabalho. A
psicologia abriu portas para esse acontecimento dentro do hospital possibilitando
novas formas de ver o indivíduo em seu tratamento no hospital (AZEVÊDO;
CREPALDI, 2016).

4.3 O que é, e qual objetivo da psicologia hospitalar

A psicologia hospitalar é uma especialidade voltada para o atendimento e


tratamento dos aspectos psicológicos em torno do adoecimento. Esse adoecimento
é o patológico nome de doenças, sendo então presente no corpo do próprio sujeito,
podendo acarretar uma imensidão de aspectos psicológicos, sendo evidente no
paciente, na família ou na equipe de profissionais no hospital (SIMONETTI, 2004).
No Brasil a atuação do psicólogo dentro das unidades da saúde é
denominada psicologia hospitalar, mas essa denominação não existe
internacionalmente, quando fala psicólogo hospitalar, a palavra hospitalar em outros
países é olhada como uma nomeação a partir do local que o profissional da
psicologia trabalha e não pela sua forma de atuação dentro do local. Segundo
Castro e Bornholdt (2004), essa forma de nomear essa especialidade da psicologia
está errada, que deveria ser denominada como a psicologia no seu contexto
13

hospitalar, olhando a sua nomeação da atuação do psicólogo dentro das suas


atividades no contexto do hospital.
O psicólogo que trabalha na especialidade hospitalar é voltado
exclusivamente para atenção à saúde, portanto, atua em unidades da saúde,
fazendo atividades do tipo: atendimento psicoterapêutico, atendimento em grupo,
grupos de psicoprofilaxia, atendimento em ambulatório, terapia intensiva, pronto
atendimento, enfermarias em geral, psicomotricidade no contexto hospitalar,
avaliação diagnóstica, psicodiagnóstico, consultoria e Interconsultoria (CASTRO;
BORNHOLDT, 2004).
A psicologia no contexto hospitalar tem como principal foco minimizar o
sofrimento provocado pela hospitalização. Se outros benefícios forem alcançados a
partir da atuação do psicólogo com o paciente hospitalizado, trata-se do acréscimo
ao processo terapêutico da própria psicoterapia antes citados (SANTOS, 2004).
A definição do Conselho Federal de Psicologia diz que o psicólogo
especialista em Psicologia Hospitalar tem sua função centrada no âmbito secundário
(O processo de atendimento é mais personalizado e reforça os cuidados necessários
para recuperação da saúde) e terciário de atenção à saúde (Profissionais que
trabalham com pacientes que apresentam risco de vida), atuando em instituições de
saúde e realizando atividades como: atendimento psicoterapêutico; grupos
psicoterapêuticos; grupos de psicoprofilaxia; atendimentos em ambulatório e
unidade de terapia intensiva; pronto atendimento; enfermarias em geral;
psicomotricidade no contexto hospitalar; avaliação diagnóstica; psicodiagnóstico;
consultoria e Interconsultoria. Dando suporte aos pacientes, familiares e também
para equipe de Saúde. (BELETINI; TEIXEIRA 2013).
No contexto hospitalar o psicólogo trabalha em equipe multidisciplinar, de
forma independente, mas sendo de extrema importância a comunicação com outros
profissionais no seu contexto. Segundo Tonetto e Gomes (2007), para o trabalho
multidisciplinar ser efetivo, é importante a clareza de suas tarefas e das expectativas
coerentes das suas especialidades, dessa forma, foi observado que o trabalho se
torna mais competente e eficiente entre as equipes independentes. A atuação será
voltada em torno do adoecimento, podendo ser do paciente, família ou da sua
equipe, tendo como objeto de trabalho não só a dor do paciente, mas também as
angústias das pessoas que cercam o hospitalizado. Essa angústia pode ser da
equipe vindo de uma maneira sutil ou da família de uma forma de negação. O
14

psicólogo vai considerar essas pessoas como individuais, visando uma construção
de uma verdadeira ligação da psicologia como um facilitador desses
relacionamentos entre paciente, família e funcionários do hospital.

4.4 A inserção do psicólogo nas emergências e urgências

Segundo Meira e Spadoni (2011), em meados da década de 80, o Brasil


percebeu a necessidade de ampliação de profissionais nos prontos-socorros,
observaram que nestes locais geralmente a população entrava na rede da saúde
com casos críticos, como: acidentados, queimados, com fraturas, derrames,
cardíacos e com pneumonias. Podendo atuar nos serviços de urgências e
emergências, sendo visto que o pronto socorro é destinado para dar assistência aos
doentes com risco de vida e que precisam ser atendidos de forma imediata, seu
funcionamento passou a ser de 24 horas por dia e com os leitos de observação. É
importante ressaltar que os profissionais que atuam em urgência auxiliam os
pacientes para sua recuperação direta e imediata, já nas emergências o olhar do
profissional diferencia e sua ação volta-se para a recuperação do paciente, pois no
momento vai apresentar risco de vida.
Com o passar do tempo, foi vista a necessidade de humanizar esse
atendimento para que o paciente se sinta acolhido com suas questões no pronto-
socorro, então criaram o Humaniza SUS que abrange o serviço de urgência e
emergência, a portaria que decretou essa evolução foi a de Nº. 2.395, de 11 de
outubro de 2011, no artigo 4:

As diretrizes do Componente Hospitalar da Rede de Atenção às Urgências,


são: I humanização da atenção, garantindo efetivação de um modelo
centrado no usuário e baseado nas suas necessidades de saúde; II
atendimento priorizado, mediante acolhimento com Classificação de
Risco, segundo grau de sofrimento, urgência e gravidade do caso
(MEIRA; SPADONI, 2011, n.p.).

Segundo Lima (2019), a humanização virou uma política nacional qualificada


ao sistema da saúde, pois, ela capacitou os profissionais, fazendo com que eles
modificaram a forma de atuar na saúde com seus pacientes, trazendo inovações
com métodos de cuidados e atenção a vida, aumentando a corresponsabilidade na
produção de saúde e de sujeitos inseridos no ambiente hospitalar, gerando novas
15

culturas de direcionar processos do trabalho e cuidado com o paciente, com uma


equipe multidisciplinar visando trocas e construções de saberes e diálogos, focando
no bem estar do paciente e no seu acolhimento.
Com o pronto-socorro aderindo o Humaniza SUS, com propósito de acolher
os pacientes em estado grave, puderam ver a necessidade do psicólogo atuando no
acolhimento, juntamente com outros profissionais. O psicólogo tem que estar
preparado para atuar em casos iminentes de vida que chegam nos serviços de
urgência e emergência, pois, perceberam que algumas questões dos pacientes
começaram a passar para além de nuances físicas, pois, o pronto socorro é
estressante para os pacientes e seus familiares ou acompanhantes (MEIRA;
SPADONI, 2011).

4.5 As dificuldades encontradas pelos psicólogos nas emergências


hospitalares

Segundo Silva et al. (2019), os psicólogos atuam em vários setores dentro do


hospital, um deles é o setor de emergências. Os pacientes compartilham seus
medos, limitações, dificuldades, negação da realidade e dificuldades em se adaptar
à rotina hospitalar.
O psicólogo preconiza ações que amenizam o sofrimento do outro, ele auxilia
e ampara o paciente para que ele consiga lidar com a situação (DOMINGUES et
al.,2013).
Os desafios são variados junto a uma rotina intensa, procedimentos práticos
(visita multiprofissional aos leitos dos pacientes, registro em prontuários privativos e
da equipe dos atendimentos realizados), aspectos importantes da atividade
profissional do psicólogo e que influenciam na sua função básica: buscar estratégias
em conjunto com o paciente que auxiliem para minimizar a ansiedade ou ociosidade
que são causadas. O psicólogo não trabalha com um modelo fundamentado de
atenção à saúde, na relação entre demanda e tempo, tem que se adequar à
demanda. Hierarquia e comunicação com a equipe são indiscutíveis, pois, deve-se
compreender o ser biopsicossocial. Daí a necessidade de integração e atendimento
humanizado ao paciente e a família (SILVA et al.,2017).
Segundo Azevêdo e Crepaldi (2016), o trabalho do psicólogo em pronto-
socorro é diferenciado e dentre as suas atribuições estão as dificuldades
16

relacionadas ao manejo, espaço físico e condições limitadas de atuar. As escutas


são feitas próximas a outras pessoas por não terem salas para atendimento
individual. O papel do psicólogo em emergências ainda é pouco explorado e falta um
olhar das políticas nacionais de atenção às urgências, diante disso, podemos
vislumbrar que o papel do psicólogo se restringe a suporte, acompanhamento clínico
e reabilitação.

4.6 Apresentando a Abordagem Centrada na Pessoa

A Abordagem Centrada na Pessoa é considerada uma das correntes


identificadas com a Terceira Força em Psicologia ou Psicologia Humanista. Tal
identificação justifica-se por sua advocacia pela dignidade e valor da pessoa na sua
busca pelo crescimento (BEZERRA et al., 2012).
A Abordagem Centrada na Pessoa foi desenvolvida em 1940 por Carl Rogers,
é também conhecida como Terapia Centrada na Pessoa, e procura estimular e
expor a tendência humana de auto atualização. Nesse caso, é privilegiada a
experiência subjetiva do indivíduo. Para Rogers, essa tendência humana de buscar
a saúde e o bem-estar foi batizada de Tendência Atualizante. Esse termo foi
resultado de uma pesquisa científica de observação de comportamentos humanos.
A partir desse conceito basilar, a ideia é desenvolver o descobrimento ou
redescobrimento da essência da pessoa, ou seja, consiste em explorar e expor o
núcleo verdadeiro da personalidade do indivíduo. Isso acarretará a descoberta ou
redescoberta da autoestima, da autoconfiança e do amadurecimento emocional
(MARQUES, 2020).
É a partir deste pressuposto, chamado de “Tendência de atualização” que
existem alguns princípios facilitadores na relação de ajuda. A compreensão
empática, e congruência, a consideração positiva incondicional, o método
fenomenológico, a relação terapêutica e processo de mudança também são
conceitos fundamentais na ACP, assim como a tendência atualizante. A capacidade
de o psicoterapeuta colocar-se no lugar do outro, sem deixar de ser quem é, facilita
o encontro entre pessoas. Já a congruência, significa a capacidade do
psicoterapeuta ser autêntico em relação a seus sentimentos, referindo-se à pessoa
que busca ajuda. Ser congruente, é ser genuíno, é ser fluido. Já a consideração
17

positiva incondicional, é caracterizada como a capacidade de aceitar o outro como


ele é, não significando concordar com ele (FROTA, 2012).
Decorrendo desta atitude fenomenológica, o papel do terapeuta será procurar
a compreensão da consciência vivencial da experiência de si e do mundo, a partir do
ponto de vista fenomenal do cliente (SANTOS, 2004).
A ACP trata-se de uma abordagem que é mais do que apenas um compilado
de técnicas e normas. É uma forma de se desprender de julgamentos para se
conectar mais verdadeiramente com o outro (SANTOS, 2004).

4.7 O encontro entre a Psicologia Hospitalar e a Abordagem Centrada na


Pessoa

No início do século XX, nasce a medicina psicossomática, uma medicina que


mantém a primazia da dimensão corporal, considerando o papel da dimensão
psíquica no adoecer e com ela uma nova definição de saúde da Organização
Mundial da Saúde (OMS). No novo conceito, saúde deixa de ser vista apenas como
ausência do adoecer e passa a ser entendida como o bem-estar biopsicossocial do
indivíduo (TASSINARI et al., 2011).
Segundo Tassinari e Márcia et al. (2011), a resposta do paciente à sua
doença precisa ser compreendida dentro da dinâmica biopsicossocial por ele
vivenciado, visto que a doença não se constitui numa entidade isolada, mas num
complexo processo que abrange atividades de natureza psicológica, envolve
elementos biológicos e fatores do contexto sociocultural. Com essa nova realidade
foi necessário pôr em prática a articulação das diferentes disciplinas que constituem
a área da saúde, a fim de promover uma visão global do resgate da saúde do
indivíduo. Surge o conceito de interdisciplinaridade, ou seja, uma interação entre as
áreas onde o exercício profissional promove resultados mais satisfatórios e
promissores, por levar em conta toda dinâmica que envolve o ser humano.
Nesses termos, o conceito de saúde passou a ser reflexo da capacidade de
tolerância, compensação e adaptação de cada indivíduo, dos grupos e da sociedade
em geral frente às condições ambientais, sociais, políticas e culturais nas quais
estão inseridos. Esse novo conceito demanda a construção de uma visão de homem
capaz de agir com autonomia e responsabilidade em prol da sua saúde, o que só é
possível se o ser humano for percebido como um ser que fundamenta suas escolhas
18

e atitudes no seu crescimento, na realização das suas potencialidades, ou ainda,


como um ser que se move na direção do crescimento, da reprodução e da
sobrevivência, conduzido pela Tendência Atualizante (TASSINARI et al., 2011).
O jeito de ser considerado, empático e autêntico proposto pela ACP, facilita o
desenvolvimento da postura autônoma fomentado pelo conceito de saúde atual, pois
através da ampliação da compreensão da realidade é possível agir de forma mais
congruente consigo mesmo, garantindo o crescimento e a realização das suas
potencialidades promotoras da saúde (TASSINARI et al., 2011).
Assim, o Psicólogo Hospitalar Centrado na Pessoa atua na tentativa de atingir
e resgatar a pessoa do paciente, compreendendo-o e aceitando-o
incondicionalmente, buscando “junto” com o outro alcançar uma responsabilidade
que somente a pessoa tem consigo mesma, construindo através da sua
autenticidade, um caminho a ser percorrido em direção a autocompreensão do
paciente, no intuito que este aceite-se enquanto indivíduo, crescendo, aprendendo e
reconhecendo cada vez mais sua experiência de vida.
Estabelecer esse processo, e principalmente chegar a essa perspectiva de
congruência realmente não é fácil, ainda mais quando se trata de pacientes internos
em Hospital, onde a escolha e a vontade são tão limitadas. Entretanto, diante de
uma situação de relação empática entre Psicólogo-Paciente (Terapeuta-Cliente),
mesmo que por um momento, o paciente poderá dividir sua dor com alguém, tendo a
oportunidade de perceber-se por inteiro e de conhecer-se melhor. A Psicoterapia no
Hospital é breve, mas pode ser o início de uma mudança e uma oportunidade do
paciente, e porque não do terapeuta, de crescer (TORRES, 1999).
Esta psicoterapia breve no hospital, com base teórica na ACP, visa a
amenização do sofrimento do paciente através do estabelecimento de uma relação
interpessoal de fundo psicoterápico, onde busca-se compreender e aceitar
incondicionalmente o paciente como pessoa, na tentativa de oferecer-lhe momentos
de congruência, de forma que este aceite e reconheça sua experiência, seu
momento. Pode-se concluir que mais do que uma função, seja de que abordagem
for, o Psicólogo como um profissional que lida essencialmente com relações
humanas, tem o compromisso de procurar oferecer condições em que o paciente
possa elaborar seu sofrimento através da compreensão, respeito e dignidade
(TORRES, 1999).
19

Palmieri e Cury (2007) apresentam a ACP contribuindo no plantão psicológico


com clientes e funcionários do hospital. Neste modelo de trabalho, cada paciente
delimita sua emergência emocional e o atendimento funciona com formas de
acolhimento afetivo e escuta empática, além de promover um diálogo atento às
vivências emocionais e físicas que o paciente está passando em um momento de
sua vida (PALMIERI; CURY, 2007).

Por isso, pode-se dizer que a modalidade de plantão psicológico baseia-se


na crença de que o ser humano é digno de confiança, capaz de desenvolver
e de exercer seu potencial como pessoa, mesmo que, às vezes, necessite
da ajuda de outra pessoa, no caso, o psicólogo, para se reorganizar e atuar
com todos os seus recursos internos já existentes, pois é a partir da relação
com o outro, que o ser humano apropria-se de si mesmo, da sua
subjetividade única e singular - contradição que se apresenta como
condição inevitável do ser humano. Além de que não há como apreender as
vivências e significados originais do outro, pois estes são tecidos e
apreendidos por meio da relação, do diálogo e a partir do contexto pessoal
e histórico (PERCHES; CURY, 2013, n.p.).

Diante do apresentado, nota-se a importância e os benefícios de mudar a


postura no cuidado e na relação com o paciente, deixando de lado o modelo
biomédico, distante e frio, para tornar o paciente como o centro do atendimento,
acolhendo-o de forma autêntica, personalizada e, assim, proporcionando a sua
autonomia e crescimento pessoal. Neste sentido, é notória a importância da inserção
da Abordagem Centrada na Pessoa nos hospitais, como um facilitador do campo
psicoterápico para os pacientes de forma que potencialize suas relações, podendo
compreender as necessidades de cada pessoa e uma nova abertura para encontrar
caminhos e saídas de internação hospitalar (TASSINARI et al., 2011).

5 CONCLUSÃO

O objetivo geral do trabalho foi apresentar o tema psicologia hospitalar,


origem, evolução e o encontro com a ACP. Nesse sentido, foi realizado um estudo
de revisão bibliográfica da criação do hospital para a inserção do psicólogo dentro
do contexto hospitalar com a Abordagem ACP.
Os hospitais desde suas origens foram um lugar de recolhimento de abrigo de
doentes em todas as suas passagens históricas, onde faziam cuidados com os
pacientes, dando assistência às questões que os levaram para o hospital. Na idade
média os atendimentos terapêuticos eram vistos como religiosos, pois, ainda não
20

haviam estudos científicos na época voltados para a psicologia e a Igreja era


predominante, mas, no final da idade média o hospital foi sendo visto como local de
exclusão, de leprosos, loucos e mendigos. Com o passar dos anos criaram uma
clínica onde o espaço virou para privilegiados e o cuidar do outro veio de forma mais
ativa.
Com o avanço dos estudos e a chegada da ciência notaram a importância de
a psicologia ser inserida dentro dos hospitais na década de 50, quebrando os
pensamentos que a psicologia somente trabalhava com loucos, como era visto na
psicologia tradicional. Ao decorrer dos anos a psicologia foi denominada como
profissão, se expandindo para dentro dos hospitais moldando sua nova forma de
atuação com o olhar biopsicossocial, agora o paciente dentro do hospital não é
somente visto com a condição que o levou até ali, mas agora também é olhado o
seu sofrimento psíquico e emocional causado pela hospitalização. O psicólogo vai
atuar com demandas dos hospitais que são diferentes da psicologia clínica,
possibilitando uma quebra na forma de enxergar o psicólogo, entendendo que o
atendimento não acontece apenas com o paciente, incluindo também seus familiares
e toda a equipe multidisciplinar que rodeia o mesmo, realizando atendimentos com
acolhimento de forma humanizada.
Dessa maneira, compreende-se que a Abordagem Centrada na Pessoa traz
uma contribuição efetiva, com olhar no acolhimento, empatia, escuta humanizada,
fazendo com que o paciente se sinta acolhido nos seus sofrimentos causados pela
hospitalização. Essa abordagem contém pontos importantes, como a Tríade
Rogeriana: Empatia, congruência e aceitação incondicional positiva, que norteiam os
atendimentos dentro dos hospitais que são cheios de desafios para o psicólogo,
auxiliando com novos manejos e compilados de formas de abordar o paciente.
A psicologia hospitalar com abordagem ACP é muito importante e merece ser
explorada com novas pesquisas em futuros estudos. Deixamos uma instigação para
psicólogos da área, para atualizarem os artigos científicos com seus conhecimentos
de forma clara, precisa, objetiva e inovadora do conhecimento e vivências
existentes. Já que essa atuação está cada vez mais presente e sendo crucial para a
vida de cada pessoa que chega ser hospitalizada.
21

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