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A INTERTEXTUALIDADE ÉTICA PARA ALÉM DO CÓDIGO DE ÉTICA

DO PSICÓLOGO1

Fabiana Tavolaro Maiorino


fmaiorino@uol.com.br
2005

Resumo – o texto traz uma reflexão sobre as questões éticos que embasaram a
confecção do novo código , assim como a discussão das novas diretrizes e
princípios gerais do código , que seguem uma tendência atual da sociedade na
elaboração de documentos deontológicos que defendam o compromisso social e
ético com a sociedade na qual estamos inseridos como profissionais da saúde.

Palavras chaves – ética, deontologia, moral, bioética, código de ética,


psicologia.

Introdução
Realizar uma reflexão sobre as intersecções éticas que o novo código do
psicólogo apresenta só foi possível a partir do encontro com representantes
diversos da categoria profissional dos psicólogos.
Esses encontros foram se dando no cotidiano acadêmico das
universidades, em Encontros e Fóruns de Ética no Conselho Regional e
principalmente no último Encontro com professores de ética realizado no ano
de 2005 com o Conselho Regional de Psicologia de São Paulo , em parceria
com a Associação Brasileira do Ensino de Psicologia ( ABEP) .Esses encontros
possibilitaram a divulgação e a discussão do novo Código de Ética no ensino de
Ética na formação do Psicólogo.

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Esse texto é resultado da reflexão da Profa Fabiana T Maiorino sobre o novo código de ética do
psicólogo e suas intersecções éticas e bioéticas, a partir da participação da professora no evento
que ocorreu em 19/11/2005 no Conselho Regional de Psicologia de São Paulo, denominado de
“Encontro com professores de Ética do Estado de São Paulo “ com as seguintes palestrantes:
Patrícia Garcia de Souza, Brônia Liebesny, Julieta Maria de Barros Réis Quayle

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Percurso Histórico do Novo Código de Ética do Psicólogo

O novo Código de Ética do Psicólogo é resultado de um percurso


histórico da Psicologia frente as novas demandas sociais e novas
configurações no perfil do profissional dessa área, que inaugura novos
campos de ação e de pesquisa científicos, como as novas interfaces com a
área jurídica, do esporte, da informática e tantas outras.
A partir desse novo cenário e dos novos fazeres, a Psicologia Brasileira
foi chamada a participar de um processo de reflexão e construção de novas
diretrizes para as ações profissionais da Psicologia na atualidade. Esse
processo se iniciou em 2001, quando os psicólogos foram chamados para
confeccionar um novo código , superando o anterior que havia sido feito em
1987, direcionado apenas ao campo clínico e institucional , além de não
dialogar com as novas configurações sociais e com leis mais modernas, como
os Estatutos da Criança e do Adolescente e o do Idoso.
Para isso, os Conselhos Regionais de Psicologia em território nacional
foram mobilizados a chamar os seus participantes e a organizarem Fóruns
Regionais de Ética, formulando teses que indicariam quais mudanças teriam
que ser realizadas num novo documento da categoria profissional.
Em 2003, houve a elaboração de uma primeira minuta que provocou
uma mobilização inesperada da mídia nacional, que convocou psicólogos e
psicanalistas, que até então não haviam se apropriado da construção de um
novo código de ética.
A polêmica se instaurou por conta de uma indicação no item sobre a
quebra de sigilo profissional do psicólogo, que apresentava uma mudança de
orientação, colocando a quebra do sigilo como um dever do profissional em
situações de risco e violência extremos e não mais como um direito do
psicólogo.
Esse novo item do Código era uma resposta dos muitos psicólogos nos
Fóruns de ética que eram participantes e funcionários ativos em serviços
psicológicos que lidavam com situações de violência cotidiana, como
funcionários da FEBEM, instituições de abrigo temporário e outras. Foram
esses psicólogos, atuantes no processo de construção do novo código, que

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fizeram uma pressão intensa para que o Código lhes oferecesse um maior
respaldo em situações de violência.
Diante a mobilização da própria categoria profissional e da mídia,
houve a necessidade da revisão dessa primeira minuta. Era preciso que a
Psicologia observasse outros modos de se pensar questões contextuais como a
violência e questões éticas como a quebra do sigilo profissional. Esse foi o
momento em que a sociedade se apropriou do novo código.
A partir disso, houve a elaboração de uma segunda minuta do código de
ética, com novos itens e em especial a reelaboração do item sobre a questão
da quebra do sigilo que era apresentada agora como um direito do profissional
de Psicologia. Essa minuta passou por uma apreciação pública no site
eletrônico do Conselho Federal de Psicologia e recebeu 64 sugestões de
mudanças por meio de emails dos psicólogos brasileiros.
Então, houve a confecção de uma terceira minuta do código, que
passou pelo Comitê de Ética da OAB, para que o Conselho Federal de
Psicologia pudesse obter uma apreciação ética do ponto de vista legal . Houve
uma aprovação na íntegra do documento e a OAB declarou que o novo Código
era legalmente pertinente à sociedade brasileira.
O próximo passo, foi a aprovação do Código pela Associação das
Políticas Administrativas e Financeiras da Psicologia Brasileira, a APAF, em
Brasília. Nesse momento, foram aprovados a maioria dos artigos, sendo
apenas pedido que o Conselho revisasse os artigos 9, 10 e 11, que enfocavam
a questão do sigilo profissional.
Houve uma última discussão sobre a questão do sigilo, com a
participação social e acadêmica intensa, onde no Conselho, compareceram
profissionais de diferentes áreas, como filósofos, advogados, sociólogos, que
discutiram amplamente a questão do sigilo profissional, sempre colocado
numa linha tênue entre o fazer individual e coletivo.
Em maio de 2005, o Código é reapresentado e aprovado pela APAF,
resultando no novo Código de Ética que nos foi apresentado em 27 de agosto
de 2005.

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A formação ética como exercício na prática da Psicologia

A Professora Brônia Liebesny, professora de ética na faculdade PUC/SP


e participante ativa do processo de construção do novo código, utilizou esse
mesmo tópico provocador no evento do CRP em 2005 para discutir o novo
código de ética. Esse tópico nos ajuda a questionar se devemos observar a
ética como instrumento de reflexão NA ou DA Psicologia.
A Professora Brônia afirmou que se optássemos pela ética como
instrumento de reflexão DA Psicologia, deveríamos observar a ética em
relação à sociedade, pensando a Psicologia como um todo organizado frente
ao social. Já na outra hipótese, ou seja, como instrumento NA Psicologia,
estaríamos nos referindo a uma reflexão ética interna da Psicologia,
preocupada com a ciência psicológica e seus desafios teóricos práticos.
Na realidade, segundo Brônia é a partir da Práxis profissional, que
podemos unificar os dois modos de pensar a ética, como uma prática
refletida, que enfoca não somente o porque fazemos algo ou o para quê, mas
também que avalia as conseqüências dos nossos atos dentro da sociedade e
para a psicologia.
A professora Liebesny esclarece que o papel do código é descrever
aquilo que produzimos enquanto Psicologia, ou seja, é um retrato de
identidade profissional.
O código retrata a imagem da nossa prática profissional: uma prática
que muitas vezes nos incomoda, pelo seu viés ainda elitista e curativo (
resultante da identidade clássica do psicólogo clínico, que seguia o modelo
médico de atendimento). Precisamos nos munir desse incomodo e nos
apropriar dos nossos fazeres com maior responsabilidade, buscando então,
uma prática mais refletida, um retrato mais fiel do que fazemos de fato ou do
que queremos fazer na Psicologia.
No exercício de apropriação desses novos fazeres, que trazem novos
desafios e questões, o Código não deve ser um manual de instruções
normativas, pois é um instrumento de reflexão, que nos faz pensar sobre o
que queremos ser, sobre a responsabilidade do que decidirmos fazer na

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Psicologia. Esse código, diz Brônia, é um retrato de nossas expectativas para
que a sociedade nos reconheça.
Como instrumento, alerta a professora de ética, ele tem que ser
sempre repensado, re-significado, pois ele produz conhecimento, é uma
construção na realidade e com a realidade. O código tem que estar ligado a
própria história da Psicologia e mais do que isso, associado à História da
Humanidade.
O novo código foi pensado dentro do movimento da história da
Psicologia, na sua prática com a sociedade. Desse modo ele apresenta
princípios que representam essa história: que valoriza o sujeito na perspectiva
social, que respeita as diversidades na trama social, que respeita a
diversidade interna da própria Psicologia em suas diversas teorias e fazeres,
que respeita os direitos do individuo e apresenta uma perspectiva de
promoção de saúde.
Esse novo documento modificou sua forma: ele apresenta metade dos
artigos , agora com 25 itens, em contraponto ao antigo código com 50 artigos.
É uma mudança formal, mas primordialmente de sentido, buscou-se um
código que permitisse uma maior reflexão do sujeito, enfocando amplos
princípios norteadores e que não ditasse regras fechadas.
Brônia apresenta o código como um instrumento que oferece um maior
espaço de reflexão sobre as decisões do profissional, e é nesse contexto, que
segundo ela, podemos afirmar que é um documento ético e não somente
porque apresenta normas legais. Cita “ Quanto maior a amplitude do código
no exercício das decisões do sujeito, mais o código será de ética”.

O código aponta os limites a partir dos quais as respostas possam ser


pensadas e elaboradas. O código é balizador de nossas ações profissionais.
Somente a partir disso, é que o sujeito pode escolher e acolher as
conseqüências dos seus atos profissionais. O código instaura a possibilidade do
sujeito de se responsabilizar diante suas ações: ou seja, de assumir a sua
capacidade de deliberação no campo profissional da psicologia.

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Nesse sentido, o código está em concordância com a história da
Psicologia atual, que trabalha na perspectiva de que somos uma ciência que
precisa fazer opções pelos seus fazeres, que aprende com suas decisões e
produz conhecimento a partir dessa práxis profissional.

A intertextualidade (bio) ética no Código de ética

O novo Código de Ética traz como princípio geral a possibilidade da


diversidade de fazeres e teorias dentro da própria Psicologia. Trabalhar
diante essa diversidade exige uma orientação a partir dos princípios
fundamentais do código (sete itens), que são os eixos que orientam a relação
da psicologia com a sociedade.
Baseando-se nessas premissas, apresentadas pelo próprio Código e
analisando os sete itens que configuram os princípios fundamentais, podemos
identificar a presença de valores bioéticos e humanitários, tais como o direito
do individuo à liberdade, à dignidade , à igualdade, à integridade. Esses
direitos estão assegurados nos itens I e II dos princípios fundamentais, que
citam explicitamente a intersecção com os valores éticos presentes na
Declaração Universal dos Direitos Humanos.
O Código faz uma clara opção pela defesa da vida e pela eliminação de
quaisquer formas de negligência, discriminação, exploração , violência,
crueldade e opressão, visando assegurar a qualidade de vida das pessoas na
sua relação com os serviços de Psicologia.

O novo Código fala da diversidade profissional, principalmente dos


diferentes contextos que a Psicologia está presente, da clínica ao sistema
judiciário. Essa diversidade está presente na recente história da Psicologia, na
qual podemos demarcar importantes mudanças no modo como a Psicologia se
inseriu nesses novos mercados e contextos de trabalho. Um dos principais
marcos dessa ampliação de lugares de trabalho, está na recente importância
que a área da Saúde adquiriu para os profissionais da área psi.

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Com o inchamento do mercado da Psicologia Clínica tradicional e a
inauguração do atendimento psicológico ambulatorial- que ocorre em
unidades básicas de saúde como alternativa ao tratamento do portador de
sofrimento mental- houve o crescimento da inserção da Psicologia no cenário
da Saúde pública, com a presença de um número crescente de psicólogos
assalariados em órgãos públicos.
Ao entrar em contato com as políticas de Saúde pública e com uma
população diferenciada, carente de recursos básicos e cuidados bio psico
sociais ,os psicólogos enfrentaram ( e ainda enfrentam) a necessidade de se
repensar os referenciais teóricos frente à realidade brasileira, assim como a
necessidade de se conhecer as novas e desconhecidas subjetividades que essa
realidade produz, num país com cenários sócio culturais díspares e injustos
dos pontos de vista social e econômico.
Esses novos desafios em campos de trabalho desconhecidos exigiram
mudanças no fazer profissional , ou seja, o psicólogo precisou ampliar os seus
serviços profissionais para camadas da população antes não contempladas
pela psicologia . Esse novo acesso a essa nova clientela, seja na saúde pública
ou nas instituições, provocou no novo código o item V, em que se afirma que
“o psicólogo contribuirá para promover a universalização do acesso da
população às informações, ao conhecimento da ciência psicológica, aos
serviços e aos padrões éticos da profissão.”
Esse item faz referencia direta ao valor bioético da justiça ou da
equidade, amplamente discutido e presente no cenário da Saúde Pública, que
têm o propósito de orientar o debate em torno da distribuição dos recursos na
saúde, primando pela idéia de que a Saúde deve ser compreendida como
sendo um bem fundamental que contemple a todos e não apenas a uma
pequena parcela da população.
Quando a Psicologia retrata em seu Código de Ética a preocupação com
a universalização dos seus serviços profissionais, ela está se comprometendo
socialmente com uma política de inclusão e qualidade dos padrões das suas
ações profissionais.
Essa aproximação com o cenário da Saúde também nos trouxe uma
discussão profunda sobre a postura ética do psicólogo em relação ao usuário
do seu serviço. Uma discussão alimentada por documentos como a Resolução

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196/962 sobre as “ Diretrizes e Normas Regulamentadoras de Pesquisas
envolvendo seres humanos” , promulgada pelo Conselho Nacional de Saúde (
em 1987) com o intuito de assegurar os direitos do sujeito que esteja
participando de pesquisas científicas, tais como: o direito à autonomia do
sujeito na decisão de participar ou não do projeto de pesquisa, o direito ao
consentimento livre e esclarecido do sujeito , entre outros cuidados éticos
que precisam ser tomados para a preservação da dignidade dos seres humanos
em pesquisas.
Há no Novo Código , em seu artigo 16, uma preocupação em se
considerar as diretrizes éticas expostas pela Resolução 196/96, no qual há o
desenvolvimento de quatro subitens ( a,b,c,d) que versam sobre os cuidados
éticos que o psicólogo ao realizar estudos, pesquisas e atividades voltadas
para a produção de conhecimento e desenvolvimento de tecnologias precisa
realizar, tais como avaliar os riscos envolvidos , garantir o caráter voluntário
da participação dos envolvidos, assim como assegurar o anonimato das pessoas
e o acesso das mesmas aos resultados das pesquisas. Esse artigo 16 é
indicação explicita da preocupação da Psicologia atual em respeitar os valores
bioéticos na relação dos psicólogos com seus clientes e sujeitos de pesquisa
científica.
O nosso código vai além da observância dos princípios elencados pela
Bioética, ele exige reflexão contínua, exercício crítico da profissão e uma
atualização constante, evitando-se assumir posturas baseadas apenas na
aceitação passiva das regras, como afirma Medeiros ( 2002):

“ Uma postura baseada apenas e unicamente na regra, na moral, naquilo que


o psicólogo valoriza ou considera verdadeiro, sem considerar o que o outro
acredita e valoriza contribuem unicamente para a moralização, opressão e
marginalização daqueles que esperam ser tratados com respeito e
dignidade.” (pág 36)

Há nesse novo código um desejo de se realizar uma discussão sobre a


postura do psicólogo na construção de políticas públicas, voltadas também

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Para conhecer a Resolução 196/96 detalhadamente visitar o site eletrônico http://www.bioetica.ufrgs.br/

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para a infância e juventude; consoantes com as diretrizes presentes no
Estatuto da Criança e do Adolescente.
Essa consonância com os demais documentos e normas éticas
relevantes, como a referência à Resolução 196/96, ao Eca, ao Estatuto do
Idoso, a Declaração Universal dos Direitos humanos está inserida dentro de
um contexto maior que diz respeito a uma mudança de paradigma frente a
esse homem da atualidade.
Nesse novo paradigma proposto pelo ECA, pelo Estatuto do Idoso e
outros documentos importantes, o foco principal, como afirma CONTINI (
2003), passa por uma concepção de sociedade que se organiza por meio de
mecanismos sociais para incluir os sujeitos( sejam eles, crianças, jovens,
idosos) num sistema que abarque a convivência social e o acesso às políticas
públicas de educação, saúde, esporte, lazer, cultura, etc.
Esses sujeitos são entendidos como cidadãos, portadores de direitos
e deveres , superando a visão deficitária que se tinha, até então, na visão
assistencialista e fisiologista, na qual essas pessoas eram sempre
caracterizadas como aquelas que não eram capazes, possuíam algum déficit
significativo: os adolescentes como os menores, os idosos como incapazes,
etc.
Essa mudança de mentalidade envolve um processo bastante complexo
e duradouro e depende da mobilização da sociedade frente às questões do seu
tempo, como a violência, o desamparo, a pobreza, o analfabetismo e tantos
outros problemas que enfrentamos em nosso cotidiano. A psicologia não se
esquivou desses questionamentos e a confecção desse novo código, em
consonância com esse novo paradigma, explicita justamente essa preocupação
com o ser humano, do momento em que este nasce até o seu envelhecimento.
O Código de Ética do Psicólogo dialoga diretamente com o ECA , por
exemplo, ao vetar, no artigo 2, item A, quaisquer práticas ou atos que
caracterizem negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade ou
opressão; e no artigo 13, quando o código enuncia que no atendimento à
criança, ao adolescente ou ao interdito, deva ser comunicado aos
responsáveis o estritamente essencial.
Mas as questões éticas alavancadas a partir desses documentos, como o
ECA e o nosso código vão além dos artigos citados anteriormente, é preciso

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mobilizar-se, para nos questionarmos constantemente sobre quem é, para
nós, psicólogos do Brasil, essa criança, esse jovem, esse ser humano que se
constrói por meio das relações da sua vida com os outros?
Tornar o código de ética do psicólogo em um verdadeiro instrumento
ético é realizar justamente esse exercício profissional crítico, para então,
construir uma Psicologia que possa transformar a realidade individual em
projetos coletivos, nos quais esse homem possa enfrentar as dificuldades que
a realidade lhe apresenta com maior consciência e responsabilidade. Esse
exercício profissional torna-se ético na acepção mais genuína do termo e ao
mesmo tempo, promove saúde.

Referências Bibliográficas

Código de Ética Profissional do Psicólogo. Agosto/2005.


CONTINI, M. L. Psicologia e a construção de políticas públicas voltadas à
infância e à adolescência – contribuições possíveis. IN BOCK, A.
Psicologia e o Compromisso Social. SP: Ed Cortez. 2003.
MEDEIROS, Giane. Por uma ética na Saúde- algumas reflexões sobre a ética e o
ser ético na atuação do psicólogo.São Paulo .Revista Psicologia Ciência
e Profissão, 2002, n 22.
NETO, João F. A formação do psicólogo- clínica, social e mercado. SP: Ed
Escuta, 2004.

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