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FACULDADE ANHANGUERA DE PINDAMONHANGABA

DEPARTAMENTO DE PSICOLOGIA

GABRIEL, ANDREY PINHEIRO DE FREITAS; RA: 129005112900;

CEZAR, AIRTON; RA: 119485212900;

DINIELY, AYNARA LIMA DA SILVA TEIXEIRA; RA: 132611612900;

RODRIGUES, DAISY SANTOS; RA: 126600712900;

BENJAMIN, DARUAN GUEZINE PIRES; RA: 129247312900;

VINICIUS, FÁBIO DOS SANTOS SILVA; RA: 129480112900;

RUFINO, LETICIA AREAS DE OLIVEIRA; RA: 334575712900;

FELIPE, LUIS DA SILVA AVELAR; RA: 372295112900;

SILVA, MATHEUS WELLINGTON; RA: 364650412900;

GIOVANA, NAIARA GOMES DA SILVA; RA: 132428312900;

GONÇALVES, VITOR DUQUE MACIEL; RA: 105171612900;

SILVA, YASMIN CANDIDO; RA: 122295112900;

JESUS, WELLINGTON; RA: 119996212900.

TURMA 22/2

O PAPEL DO PSICÓLOGO NO CONTEXTO ATUAL DAS


RELAÇÕES HUMANAS

PINDAMONHANGABA

2022
FACULDADE ANHANGUERA DE PINDAMONHANGABA

DEPARTAMENTO DE PSICOLOGIA

GABRIEL, ANDREY PINHEIRO DE FREITAS; RA: 129005112900;

CEZAR, AIRTON; RA: 119485212900;

DINIELY, AYNARA LIMA DA SILVA TEIXEIRA; RA: 132611612900;

RODRIGUES, DAISY SANTOS; RA: 126600712900;

BENJAMIN, DARUAN GUEZINE PIRES; RA: 129247312900;

VINICIUS, FÁBIO DOS SANTOS SILVA; RA: 129480112900;

RUFINO, LETICIA AREAS DE OLIVEIRA; RA: 334575712900;

FELIPE, LUIS DA SILVA AVELAR; RA: 372295112900;

SILVA, MATHEUS WELLINGTON; RA: 364650412900;

GIOVANA, NAIARA GOMES DA SILVA; RA: 132428312900;

GONÇALVES, VITOR DUQUE MACIEL; RA: 105171612900;

SILVA, YASMIN CANDIDO; RA: 122295112900;

JESUS, WELLINGTON; RA: 119996212900.

TURMA 22/2

O PAPEL DO PSICÓLOGO NO CONTEXTO ATUAL DAS


RELAÇÕES HUMANAS

Trabalho de pesquisa e entrevista apresentado ao


Departamento de Psicologia da Faculdade
Anhanguera de Pindamonhangaba, como parte dos
requisitos para a conclusão da Disciplina
Psicologia Ciência e Profissão.

Professora:Kátia
Disciplina: Psicologia Ciência e Profissão
Turma: Segundo Semestre /2022-2

PINDAMONHANGABA

2022
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SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO 4
2. ÁREA HOSPITALAR 5
3. PERSPECTIVA FAMILIAR 7
3.1 VIOLÊNCIA DOMÉSTICA NA PANDEMIA 12
4. ESCOLAR 13
5. PSICOLOGIA DO ESPORTE 15
5.1 COMO SURGIU E COMO SE DESENVOLVEU 16
5.2 ONDE TRABALHA E O QUE É NECESSÁRIO PARA A SUA ATUAÇÃO 17
6. PSICOLOGIA NO TRABALHO 19
6.1 QUAL É O PRINCIPAL PAPEL DO PSICÓLOGO NO TRABALHO? 20
7. CONCLUSÃO 22
8. ANEXOS 23
9. REFERÊNCIAS 24
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1. INTRODUÇÃO
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25. Esse trabalho tem como objetivo ressaltar a necessidade do psicólogo na
atualidade, sendo uma peça fundamental em todos os fatores da sociedade, visto que
vivemos em um mundo cada vez mais integrado.

26. O choque de cultura se tornou cada vez mais precoce e a informação sobre a
subjetividade de um indivíduo é um campo desconhecido para a maioria das pessoas,
por isso se faz necessário a capacitação de profissionais engajados e aptos a ajudar a
sociedade em todos os âmbitos que a compõem e que entendam como lidar com as
diferenças e os seus próprios sentimentos.

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2. ÁREA HOSPITALAR
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47. O psicólogo no contexto hospitalar é de extrema importância para composição
da equipe multidisciplinar. A atuação do psicólogo se tornou destaque nos dias atuais, com o
COVID -19 houve um distanciamento social e isso se tornou um dos principais motivos para
os pacientes hospitalizados e para familiares que não podiam ter contato com ninguém. E com
isso o psicólogo passou a aplicar medidas de intervenção com resultados significativos no
processo de recuperação do paciente e dos familiares.
48. Essa doença é considerada grave, pois tivemos muitas perdas em massa em
curto espaço de tempo e dificuldades para fazer o ritual de despedida de seus entes queridos
da família, e isso foi a parte mais difícil de lidar, pois esse processo é essencial para
ressignificar perdas e o enfrentamento da pandemia.
49. Durante a pandemia as equipes hospitalares dos Centro de Terapia Intensiva
(CTI) aplicavam o atendimento de acolhimento e comunicação com os pacientes, familiares e
profissional e isso passou a ser fundamental, através de informação de reafirmação, de ser
ouvido e amparado preservando o relacionamento com seus entes queridos e de emparado no
processo de luto, são essenciais neste momento. A perda de alguém significante para nós pode
influenciar a dinâmica de uma família, uma vez que o contexto familiar é modificado e os
seus membros vêm-se obrigados a reorganizar-se e a redefinir papéis. Um funcionamento
familiar saudável, onde a comunicação e a expressão de sentimentos prevalecem, bem como a
coesão entre os membros familiares, pode contribuir para um processo de ajustamento
adaptativo à situação de perda.
50. A humanização tem o objetivo principal de minimizar as ameaças e o cuidado
centrado no paciente e na família, pois as pessoas estão expostas a altos níveis de estresse e os
principais transtornos e traumas, e sem contar com alto risco de contágio dos próprios
profissionais aos familiares.
51. A forma de acolhimento ocorreu de modo inicial com o grupo de cuidado
centrado no paciente, que é composto por médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem e
psicólogos. Com a pandemia ingressaram na equipe o assistente social. Essa equipe trabalha
com restrições de visitas que tiveram que replanejar o procedimento para que houvesse as
visitas entre os pacientes internados na CTI COVID-19 e esse procedimento passou a ser
chamado de médico comunicador que transmitia as informações sobre a condição clínica do

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paciente diariamente, por meio de ligações de telefone ou chamada de vídeo, e assim também
podendo acionar a equipe de psicólogos para fazer o acompanhamento ou acionado pela
manifestação da família.
52. A maior parte dos pacientes do CTI COVID-19 passa por sedação e intubação
e corre o risco de morte e precisam de procedimento invasivos, sendo assim essencial a
presença do psicólogo, assumir um paciente sem interagir com ele por algum tempo, podendo
até não ter interação com paciente por óbito e isso é essencial o psicólogo para os familiares
nesse momento.
53. O psicólogo avalia e conduz cada caso na sua singularidade, e as intervenções
ocorrem ao longo do acompanhamento psicológico, e trata-se de uma psicoterapia breve de
apoio, com intervenção frequente em crise, incluindo acolhimento psicoeducação, e todos os
procedimentos são registrados nos prontuários eletrônicos dos pacientes.
54. Ao assumir o paciente, o psicólogo discute com a equipe assistencial e médicos
pelas comunicações diárias das notícias clínicas para a família. Nos primeiros atendimentos o
psicólogo avalia o desejo de continuidade do acompanhamento e como está a sua demanda
emocional relacionada ao adoecimento e hospitalização da família e realizar escuta ativa e
empatia, para que possa criar estratégias para fortalecer o paciente.
55. O CRP (Conselho Regional de Psicologia) por meio da resolução nº11/2018,
regulamentou os atendimentos psicológicos através do uso de tecnologia da informação
através do cadastro no e-psi.
56. E em dezembro de 2019, com a COVID-19 houve um aumento da demanda de
atendimento remoto. O CRP publicou a resolução nº 04/2020 deixando de exigir a aprovação
para inícios dos atendimentos, e torna essencial o apoio ao psicólogo buscar elaboração do
luto, para que possam ajudar com essa perda buscando prevenir e minimizar fatores de risco.
E aos remotos ou presenciais que a psicologia oferece aos pacientes e seus familiares ajuda a
auxiliar na compreensão e elaboração no momento de crise, preparando a todos no
fortalecimento emocional, e sintomas de sofrimentos psíquicos.
57. Como a pandemia se espalhou por todos os países, o papel do psicólogo tem
sido essencial durante todo o tratamento na pandemia COVID-19 no Brasil.
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3. PERSPECTIVA FAMILIAR
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63. Um dos núcleos de relações humanas mais afetados com o surgimento da
COVID-19 foi o da família. Tendo em vista que repercussões da pandemia começaram a ser
sentidas no Brasil a partir do mês de março de 2020, quando também se implementaram as
medidas sanitárias de distanciamento social ampliado. Que promoveu restrição de atividades
sociais que gerassem aglomerações, e a população foi incentivada a permanecerem em suas
residências, a fim de reduzir o contágio e preservar o sistema de saúde, evitando superlotação
dos hospitais.
64. O inesperado da pandemia modificou significativamente a vida das pessoas,
abalou suas seguranças e colocou-as diante de um grande mal-estar: uma situação terrificante,
inusitada e insólita. Se o presente se revela denso e obscurecido, a ideia do futuro
permaneceria incerta e remota. Sobre o sofrimento, Freud pontuou:
65. "O sofrimento nos ameaça a partir de três direções: de nosso próprio corpo, condenado
à decadência e à dissolução, e que nem mesmo pode dispensar o sofrimento e a ansiedade
como sinais de advertência; do mundo externo que pode voltar-se contra nós com forças de
destruição esmagadoras e impiedosas; e, finalmente, de nossos relacionamentos com os outros
homens" (Freud,1930/1996c, p.85).
66.
67. No texto de 1930, O mal-estar na civilização, Freud demonstra sua
preocupação e pessimismo diante das incertezas quanto ao futuro da civilização e ao projeto
social do homem, afirmando sua tese de que a fonte do sofrimento humano tem origem social.
A atual crise pandêmica revolveu as relações e questões sociais de forma drástica, numa
rapidez e penetração não previstas ou esperadas. 
68. O que a pandemia fez, entre outras coisas, foi alterar os hábitos de convívio
social, lazer, mobilidade, trabalho, cuidados, saúde, trazendo, enfim, mudanças significativas
em todas as esferas importantes da vida pessoal da população. A restrição à mobilidade
pessoal afetou muito mais que o ir e vir da população. Restaurantes, lojas, shopping centers,
escolas, eventos, universidades, festas e feiras foram fechadas ou proibidas de operar, da
forma usual, sendo que alguns destes encontraram apenas modos alternativos para garantir sua
sobrevivência.

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69. Os gestores da administração pública estadual e municipal acirraram ou
afrouxaram as medidas de restrição e isolamento da população, conforme a capacidade e
lotação dos leitos hospitalares, ambulatoriais e das Unidades de Terapia Intensiva,
objetivando assegurar o atendimento de saúde à população em geral. Nesse momento por sua
vez, numa outra face a população se encontrou diante de fatores como o desencontro de
orientações entre as diferentes esferas do governo e as organizações nacionais e internacionais
de saúde, as notícias falsas (fake news) disseminadas por meio das redes sociais e dos
aplicativos de mensagens.
70. Assim ao mesmo tempo em que muitas famílias seguiram as medidas de
distanciamento social ampliado, evitando qualquer tipo de aglomeração de pessoas, aderindo
ao teletrabalho e ao ensino remoto, com isso, as festas de aniversário, casamento,
confraternização, shows, eventos foram adiados ou feitos de forma virtual ou pontual. Onde
também as alternativas comunitárias de lazer foram também fechadas e o entretenimento
passou, obrigatoriamente, a ser feito dentro das próprias casas. Por outro lado, outras não
adotaram a mesma conduta por motivos econômico-laborais ou, simplesmente, por falta de
consciência ou compreensão acerca da gravidade dessa emergência de saúde. Essas famílias
seguiram realizando atividade de lazer, visita a familiares e reuniões com amigos. O que
gerou grandes conflitos nas relações familiares devido a esses desencontros de informações e
muito nas vezes discussões e brigas por falta de orientações de forma adequada.
71. Dessa forma, a vida do cidadão, como ele a conhecia, virou de cabeça para
baixo. Muitos empregos e empresas foram encerrados e outros trabalhos foram dirigidos para
serem feitos na própria casa do funcionário. O surgimento da Covd-19 também provocou
mudanças nos padrões de funcionamento das famílias. A rotina foi drasticamente afetada, a
redes de apoio, como o serviço social ficou fragilizado com o distanciamento imposto. Outro
fator que gerou grandes mudanças foi o elevado número de óbitos que reverberam de maneira
intensa no processamento do luto pela perda de pessoas queridas. Todos esses fatores
afetaram a saúde e a qualidade de vida das famílias. Gerando assim, um grande aumento do
surgimento dos quadros de depressão e ansiedade nas pessoas.
72. Todos esses impactos sociais, econômicos e emocionais apresentam-se às
famílias como estressores, intensificando sua vulnerabilidade e demandando um processo de
reorganização estrutural. Diante desse acontecimento, para as famílias se faz necessário uma
reorganização estrutural par que busquem forças e formas para lidar com os desafios e esse
novo momento que pode ajudá-la a enfrentar os desafios.

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73. Segundo Isabela Machado da Silva, et al (arrumar citação direta)
74. Os recursos familiares podem ser divididos em três categorias principais
(Walsh, 2005): (a) os modelos organizacionais, que se referem aos padrões relacionais da
família, a seu sentimento de união e pertença, à capacidade de seus membros apoiarem uns
aos outros; (b) o sistema de crenças, que diz respeito à capacidade da família de manter a
esperança, ver a crise como uma situação manejável e ver-se como competente para superar o
desafio; (c) o processo comunicacional ou de resolução de problemas, que se refere à
habilidade de se comunicar acerca dos problemas e das emoções vivenciadas por seus
membros, com clareza, empatia e responsabilidade. No entanto, os padrões interacionais que
se desenvolvem em determinadas famílias também podem representar um risco para a forma
de lidar com os estressores (Henry et al., 2015; Walsh, 1995). Dentre esses padrões,
destacam-se crença de desamparo e incompetência, desesperança, emaranhamento ou
desligamento entre os membros da família, falta de senso de pertencimento e continuidade,
rigidez, dificuldades na comunicação, habilidades de resolução de conflitos pouco
desenvolvidas e violência doméstica.
75.
76. Nas relações familiares, o cuidado com a saúde mental de cada um representa
importante e é um processo a ser considerado no contexto da pandemia. Pois, quadros como
depressão, ansiedade e determinados transtornos de personalidade contribuem para que as
famílias interpretem negativamente as manifestações um do outro, o que pode levá-los a se
sentirem rejeitados e a exibirem comportamentos de distanciamento ou agressividade,
originando prejuízos à dinâmica familiar. Nesse sentido se faz necessário a orientação de um
profissional. Se por um lado, os hábitos de higiene e asseio foram incentivados, a atenção à
saúde como acompanhamento médico rotineiro e mesmo de precisão foram evitados, como
forma de não exposição ao vírus ou feitos de forma virtual. Abriu- se aí as fronteiras,
anteriormente ainda tímidas, dos atendimentos online, feitos pelos profissionais de saúde,
inclusive o psicológico.
77. O convívio social presencial, mesmo dentro das famílias, se apequenou diante
do risco de contaminação às pessoas idosas ou com doenças graves, na propositura de
minimizar o risco à continuidade de suas vidas. A mobilidade das pessoas foi extensamente
reduzida, quer por vontade própria, quer por imposição pelo fechamento do comércio, escolas
e turismo. Diante deste quadro, verificou- se que muitos pacientes atendidos, incorrem na
queixa de exacerbada solidão. Vários destes já moravam sozinhos, sem cônjuge, parceiros ou

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filhos, mas empreendiam uma vida rica de atividades e relações sociais antes do início da
pandemia.
78. Essa empatia contribui para uma reação em cadeia, pois a escalada de conflitos
pessoas, e o distanciamento tende a agravar os níveis de sofrimento psicológico e os sintomas
depressivos.
79. Com as restrições advindas da pandemia, surgiram relatos de vazios imensos,
não bordejados nem alentados. Dentre esses pacientes, cabe ressaltar a população da terceira
idade que mora só, a população de risco asilada em Instituições e que recebia, regularmente,
visitas de seus familiares, a de jovens adultos profissionais de saúde, que precisam manter-se
afastados de seus familiares e amigos devido estarem na linha de frente do enfrentamento ao
COVID-19 e outras situações que implicassem em risco. Com certeza, as queixas são menores
que o sofrimento envolvido. O investimento em novas pesquisas com essa problemática pode
ajudar sobremaneira a compreender a percepção do grau de isolamento, o desamparo, as
estratégias de enfrentamento, o isolamento forçado e o auto-imposto e outras questões que
possam auxiliar no tratamento psicológico e na prevenção ao desenvolvimento de patologias
psíquicas mais graves.
80. Na contramão da solidão há os pacientes com queixa de exacerbação dos
relacionamentos, devido à pandemia. Com o isolamento forçado, a convivência eventual e
fortuita entre familiares, tornou-se rapidamente frequente, sem aviso prévio, preparo ou
amparo, e pequenas arestas a serem aparadas em relacionamentos, tornaram-se farpas agudas
lançadas e trocadas constantemente. O que antes era suportado, facilmente passa a ser
intoleravel e um sentimento de que algo vai muito mal, apodera-se da relação. Jacques Lacan
(1960) pontua que o amor é o amor aos defeitos. Seriam tantos e graves estes, revelados com
a intensa convivência, que inviabilizariam a vida futura em comum?
81. Apresentamos duas situações díspares, com o surgimento da pandemia: uma
onde perdura enorme solidão e outra com exacerbação da relação, presença e exposição. Ao
mesmo tempo, estas duas situações, se assemelham, não apenas por ocorrerem no período da
crise provocada pela pandemia, mas ambas trazem consigo a questão do imponderável do
hoje e da incerteza do amanhã, desencadeadoras da angústia, e reveladoras da falta de
autonomia do sujeito, impedido de responder como sujeito.
82. As manchetes sobre casais de separando se multiplicaram na internet. Entre os
anônimos, os conflitos nos relacionamentos também têm se intensificado durante o
distanciamento social: as brigas aumentaram 431% entre fevereiro e abril de acordo com

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relatos feitos no Twitter – os dados integram o levantamento do Fórum Brasileiro de
Segurança Pública em parceria com a empresa Decode Pulse.  Sendo assim, as famílias
passam a ter que lidar com uma série de desafios que atingem a todos, que os colocam em
uma situação de maior vulnerabilidade. Os estressores que se sobrepõem em um contexto
como o enfrentado pelos casais na pandemia, os expõem a um aumento dos desentendimentos
e conflitos.
83. A diminuição de acesso a atividades importantes que contribuem para
enriquecimento do convívio a dois e familiar também pode prejudicar a intimidade e o
sentimento de conexão. Causando assim, um aumento no risco de violência doméstica, dado o
maior tempo de convivência entre os cônjuges, e a redução nas oportunidades de pedir
ajuda. Vivemos um momento de luto social. A rotina das famílias foi tumultuada de forma
abrupta, e essas mudanças fazem com que os casais tenham dificuldade de administrar tudo.
Mas esse não é um fator que se aplica a todas as famílias, pois algumas famílias relatam
melhorias nas relações, nesse sentido é preciso analisar qual a estrutura em que a família se
encontra.
84. Outro ponto que impactou a relação, para o bem e para o mal, foi o uso das
redes sociais. Sim, ficamos limitadas do convívio com os amigos e a família, e a internet se
tornou ainda mais importante para manter uma comunicação segura com quem amamos. Só
que isso também pode atrapalhar a vida dos dois, afastando o casal que convive 24 horas
junto. Mais: vivemos um momento de angústias e incertezas. Muitos casais encontraram
divergências, inclusive, na forma de encarar a pandemia.
85. As preocupações aumentam e acentuam os medos, o que deixa as pessoas mais
vulneráveis. Há casais em que um acha que o outro está exagerando, enquanto o parceiro acha
que o outro está minimizando. Existe uma dificuldade de lidar com a dicotomia, de
flexibilizar. Quem tinha uma base segura está conseguindo se apoiar nos altos e baixos. Para
quem já tinha conflitos, a pandemia foi repleta de gatilhos para problemas maiores. O auxílio
do parceiro em momentos de abalo emocional é fundamental para seguir em frente com
alguma leveza, ainda mais na falta da presença física da rede de apoio em razão da pandemia.
86. Há casais que buscaram atendimento rapidamente, seja terapia individual, de
casal ou familiar. Alguns até precisaram fazer uso de medicação para tratar a ansiedade,
outros tiveram manifestações mais graves, como a depressão e risco de suicídio. O apoio
familiar é crucial. É possível reverter esses quadros e aliviar o sofrimento. Todos precisam
aprender novas técnicas para lidar melhor com o próprio emocional.

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90. 3.1 VIOLÊNCIA DOMÉSTICA NA PANDEMIA


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92. De acordo com a terceira edição do relatório “Visível e Invisível: A
vitimização das mulheres no Brasil” (2021), elaborado pelo Fórum de Segurança Pública em
parceria com o Datafolha, 73, 5% da população acredita que este tipo de violência
aumentou durante a pandemia. 
93. Este é um dado nada casual. Cotidianamente, mulheres e meninas sofrem
agressões que variam desde o assédio moral ao feminicídio, de tal modo que as vítimas têm de
arcar com o peso de consequências psicológicas, físicas e, lamentavelmente, até fatais. 

94. Figura 1 – Violência Doméstica em Tempos de Pandemia (Anexo 1)

95.
96. Apesar das medidas de isolamento social e quarentena serem adequadas e
necessárias, as consequências perversas para milhares de mulheres que vivem em situação de
violência no convívio domiciliar revelaram-se um indesejado efeito colateral.
● 1 em cada 4 mulheres brasileiras (24,4%) acima de 16 anos afirma ter sofrido algum
tipo de violência ou agressão nos últimos 12 meses. Isso significa dizer que cerca de
17 milhões de mulheres sofreram violência física, psicológica ou sexual nesse período;
● 4,3 milhões de mulheres (6,3%) foram agredidas fisicamente com tapas, socos ou
chutes. Ou seja, a cada minuto, 8 mulheres apanharam no Brasil;
● Cerca de 3,7 milhões de mulheres (5,4%) sofreram ofensas sexuais ou tentativas
forçadas de manter relações sexuais;
● 2,1 milhões de mulheres (3,1%) sofreram ameaças com faca (arma branca) ou arma de
fogo e
● 1,6 milhão de mulheres (2,4%) foram espancadas ou sofreram tentativa de
estrangulamento.

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4. PERSPECTIVA ESCOLAR
102.
103. Um dos grandes pilares de nossa sociedade é a educação e dentro disso existe
uma grande área de importante atuação para o psicólogo, que é a psicologia escolar, ela se
iniciou sendo caracterizada por muito tempo como algo mais emergencial, responsável por
classificar e ajustar, à escola, os alunos com dificuldades escolares, aplicando o conhecimento
psicológico ao contexto escolar. A partir de avanços teóricos e práticos relativos à Psicologia
e de uma postura crítica diante da atuação da área nas escolas, a relação Psicologia-Educação
se modificou, configurando-se por interdependência de conhecimentos. Nesta nova
configuração, a Psicologia Escolar passou a valorizar as relações e o contexto histórico no
qual as dificuldades se instalam e, atualmente, caracteriza-se por uma atuação preventiva e
relacional que valoriza a participação do professor e o cuidado com sua saúde psíquica. A
Psicologia Escolar tem, hoje, o desafio de ampliar seu campo de atuação para outros
contextos e níveis educativos e sistematizar ações diferenciadas que promovam o
desenvolvimento e a aprendizagem dos envolvidos no cotidiano escolar.
104. É ampla a atuação do psicólogo em ambientes educacionais. O papel do
psicólogo escolar é oferecer suporte direto aos estudantes, educadores e familiares. Ele
também pode atuar na construção de estratégias mais efetivas de ensino-aprendizagem, e na
construção de um ambiente acadêmico mais emocional e socialmente saudável. Sua atuação
tem como objetivo:
105. Melhorar os resultados acadêmicos
● Promovendo motivação e engajamento dos estudantes;
● Auxiliando o professor em sua atividade de ensino;
● Realizando intervenções individualizadas ou em sala de aula;
● Administrando avaliações psicológicas e psicopedagógicas;
● Acompanhando o progresso dos alunos.

106. Promover saúde mental e comportamentos positivos


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● Atendendo às necessidades emocionais dos alunos e educadores;
● Promovendo o desenvolvimento de habilidades sociais;
● Oferecendo suporte às resoluções de conflitos;
● Auxiliando a construção de relações saudáveis entre os diversos membros do espaço
escolar;
● Provendo orientações individuais ou de grupo;
107. Reforçar habilidades positivas de superação e resiliência.

108. A escola é um dos espaços onde o psicólogo pode atuar. Todas as crianças e
adolescentes lidam com problemas e dificuldades ao longo de sua vivência no espaço escolar.
São problemas de aprendizagem, de indisciplina, de conflitos em relacionamento sociais, de
tomada de decisões, ou no manejo de emoções como medo, solidão, ansiedade, preocupação
ou raiva. Psicólogos escolares ajudam estudantes, família e educadores a melhor compreender
e buscar soluções para esses problemas.
109. Além disso, no Brasil é alto o índice de adoecimento de profissionais ligados à
educação decorrente de um ambiente de trabalho pouco saudável. A função do psicólogo
escolar pode ser também na construção de estratégias que têm como objetivos trazer
benefícios à saúde dos trabalhadores da educação. Além disso, é impossível destacar a
importância da psicologia escolar sem citar a forma como os professores e gestores da escola
enxergam o profissional da psicologia, normalmente essa visão do psicólogo-escolar é de um
‘especialista’, mas também como um profissional ‘auxiliar’. Além disso, ainda existe uma
falta de conhecimento de alguns desses profissionais sobre qual a função do psicólogo nas
escolas.
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5. PSICOLOGIA DO ESPORTE
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124. A psicologia do esporte é um ramo da psicologia que está crescendo muito
atualmente como todo o resto da psicologia, esta área da psicologia está intimamente ligada
com a ligação entre corpo, mente e ambiente sendo essa uma das especializações que mais
abordam esse tema, ou seja, o profissional desta área tem a função de zelar pela bem estar
psíquico do atleta em alto nível para que o atleta possa ter o seu maior rendimento possível.
125. Por conta da evolução e valorização do esporte e do atleta, cada vez mais as
grandes organizações esportivas estão procurando tirar o máximo dos atletas e com isso o
estudo do comportamento e mente pode ser de grande ajuda, a importância da psicologia do
esporte é tão grande para os atletas atualmente quanto um nutricionista por exemplo.
126. Então pode se dizer que atualmente é indispensável para grandes equipes um
profissional capacitado para lidar e ajudar o atleta com seus sentimentos e emoções buscando
além de um alto desempenho também um bem estar mental para o atleta, pois o atleta tem
muitas coisas para lidar dentro e fora do seu trabalho por exemplo com a alta pressão que é
vivida pelo atleta dentro e fora do jogo por conta de muitas vezes serem muito jovens e terem
muita fama muitas pessoas que os admiram e também sofrer muitas críticas, para que isso
interfira o mínimo possível no desempenho é preciso que um profissional capacitado auxilie
o atleta para lidar com todas essas tensões e sentimentos. Fora o trabalho foca em um atleta
isolado também ocorre o auxílio da equipe onde o psicólogo auxilia toda a equipe visando
melhorar o espirito de equipe, união, diminuir a tensão e melhorar o laço entre a equipe e tudo
isso influencia no melhor desempenho da equipe.
127. Além de toda essa área de atletas de alto nível a psicologia do esporte é muito
mais do que isso ela tem diversas áreas que podem ser abordadas, mais antes de se aprofundar
nisso temos que saber como foi criada e também como foi se desenvolvendo durante o passar
do tempo.

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133. 5.1 COMO SURGIU E COMO SE DESENVOLVEU
134.
135. Pode-se dizer que a psicologia do esporte nasceu na Grécia antiga por conta de
que os filósofos já tinham ideia corpo alma que especulava perceptual e motora do
movimento. Mas foi em 1895 que Fitz conduziu uma investigação que seria uma das mais
importantes para o começo da psicologia do esporte, nesta pesquisa ele afirmou a importância
da prática esportiva para se preparar para a vida por conta de promover a prática de
julgamento, habilidade de perceber as condições corretamente e desenvolve a criação de
respostas para um ambiente que toda hora está mudando.
136. Apesar de podemos dizer que foi nestes períodos o surgimento e o
aprofundamento de pesquisas científicas, foi apenas na Rússia no final dos anos 40 que a
psicologia do esporte surgiu como uma disciplina acadêmica, fazendo parte da grade de
matérias do curso de educação física ou seja só nos anos 40 que a psicologia do esporte foi
realmente pautada como estudo acadêmico.
137. Nos anos 50 destacasse os estudos de como funciona o emocional de um atleta
e como isso influencia seu desempenho neste período um dos grandes nomes era W. R
Johnson, que fez o primeiro estudo de como o stress e o esporte comparando reações
emocionais dos atletas de diferentes esportes.
138. Já nos anos 60 foi importante para a psicologia do esporte os estudos do
esporte e as atividades físicas em geral na psicologia social isso contribuiu para da força a
área e mais profundidade.
139. Mais só nos anos 80 que a psicologia teve seu grande salto antes disso é claro
que a psicologia do esporte teve suas pesquisa importantes mais foi depois dos anos 80 que a
psicologia do esporte começou a realmente ficar famosa por conta de uma aumento da
demanda deste conteúdo tanto na Europa quanto nos estados unidos isso fez com que muitas
revistas científicas da épocas começassem a divulgar matéria sobre a psicologia do esporte e

16
com isso ela se tornou o que é hoje uma grande área que está em constante crescimento dentro
da psicologia.
140.
141.
142.
143.
144.
145. 5.2 ONDE TRABALHA E O QUE É NECESSÁRIO PARA A SUA ATUAÇÃO
146.
147. O psicólogo do esporte além de todo o conhecimento da parte da psicologia ele
ainda precisa ter o conhecimento do universo que o atleta está envolvido como as
competições e as regras do jogo e todo o envolvimento e dinâmica do grupo esportivo pois
mesmo para esportes individuais o atleta ainda tem uma equipe por trás como treinadores,
nutricionistas entre outras coisas. Esse conhecimento é de grande importância pois para
atender um atleta é preciso saber o contexto que ele está inserido, ou seja, todas as
peculiaridades da vida do atleta.
148. Atualmente temos um bom leque de opções que um psicólogo do esporte pode
trabalhar os principais são:
149. Esporte de rendimento: este trabalho foca nos atletas de alto rendimento e
busca melhores resultados visando uma melhora competitiva para o atleta profissional. Ela
pode ser encontrada em grandes equipes ou em grandes centros esportivos e se utiliza de
técnicas como controle de ansiedade, estabelecer metas e muitas outras técnicas, todas
visando melhorar o desempenho do atleta.
150. Esporte escolar: este campo está intimamente ligado a toda questão de
formação de um aluno e visa melhorar o desempenho acadêmico se utilizando do esporte e
com isso prepara o adolescente para a vida como cidadão.
151. Esporte recreativo: nesta área o psicólogo baseia se em atividades físicas para
promover o bem estar e a saúde mental, pode ser de grande ajuda para as pessoas a prática de
algum esporte por conta de toda a liberação de dopamina e endorfina.
152. Esporte de reabilitação: aqui neste contexto o psicólogo atua com o atleta em
recuperação de uma lesão já que muitas vezes o processo pode ser doloroso para o atleta. É de
tanta importância essa área que em uma entrevista para a rede globo Ronald Nazário de Lima
(Ronaldo fenômeno) disse que umas das coisas que mais dificultou sua volta foi não ter um

17
psicólogo na época especializado no esporte para o auxiliar em sua volta isso demonstra a
tamanha importância do psicólogo do esporte para ajudar os atletas a lidar com suas emoções
e sentimentos.
153. Com tudo isso podemos ver que a área do esporte é uma das áreas da
psicologia que vem tendo um grande crescimento e um amplo desenvolvimento de pesquisa e
que cada vez mais vem mostrando que é uma área de suma importância para qualquer atleta
tanto os de alto rendimento quanto os recreativos.

6. PSICOLOGIA NO TRABALHO
154.
155. Atualmente as empresas estão cada vez mais atentas à importância da
psicologia no RH. A relação entre as duas atividades têm proporcionado resultados positivos
para o dia a dia das organizações. Por conta disso, tem sido cada vez mais comum a atuação
de psicólogos na gestão de recursos humanos.
156. A principal função da psicologia do trabalho é estudar quais as formas de
melhorar a qualidade de vida dos profissionais no ambiente de trabalho. É exatamente por isso
que ela é tão importante para as organizações, afinal, é no trabalho em que passamos a maior
parte de nossas vidas.
157. Dessa forma, alguns objetivos mais específicos na atuação da psicologia no
contexto do trabalho envolvem a seleção do candidato ideal para o cargo ideal, para que o
indivíduo tenha satisfação e com isso, elimine chances de desenvolver doenças ocupacionais;
envolve ainda a orientação de carreira; desenvolvimento e treinamento; diagnóstico
organizacional para que seja possível melhorar aspectos que poderiam causar insatisfação no
trabalhador, etc.
158. Cenário da Revolução Industrial foi um marco histórico que contribuiu com
grandes mudanças mundiais no contexto do trabalho, desde as formas de trabalho, de
administração, os perfis de trabalhadores, a capacitação dos profissionais.
159. Foi também neste período histórico em que a psicologia do trabalho emergiu e
foi justamente atrelada à indústria que esta nova ciência iniciou suas primeiras teses, que eram
inicialmente, voltadas ao processo de seleção de pessoas, ao estudo da produtividade em
relação ao esforço (output e input) e mais adiante, no ano 1925, a psicologia industrial
160. Começou a desbravar os territórios mais subjetivos, estudando comportamento
nas organizações, motivação e comunicação.

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161. A partir desta evolução é que esta área deixou de ser psicologia industrial e
passou a ser do trabalho. Mas o que realmente impulsionou tal evolução foi o período após a
Segunda Guerra Mundial, outro marco que também contribuiu com inúmeras mudanças na
sociedade.
162.

163.
164.
165.
166.
167. 6.1 QUAL É O PRINCIPAL PAPEL DO PSICÓLOGO
NO TRABALHO?
168.
169. Psicologia do Trabalho ou Psicologia Organizacional é um campo de estudo da
Psicologia que se dedica à análise e interferência nos fenômenos psicossociais relacionados às
organizações.
170. Questões relativas à carreira, relacionamento interpessoal, justiça
organizacional, segurança e saúde no trabalho, entre outros temas, fazem parte do dia a dia
dos profissionais desse setor.
171. De acordo com alguns artigos publicados pela Associação Americana de
Psicologia:
172. “A psicologia do trabalho é definida como a aplicação da teoria e da
metodologia psicológicas aos problemas das organizações e aos problemas de grupos e
indivíduos nos ambientes organizacionais.”
173. O segmento tem um papel essencial nas empresas modernas, que têm
reconhecido cada vez mais a relação entre desempenho humano e empresarial.
174. Em outras palavras, quanto melhor a capacidade, criatividade e desempenho
dos colaboradores, melhores são as chances de sucesso da companhia, o que coloca a
Psicologia do Trabalho em evidência na atualidade.
175. Afinal, essa disciplina aproxima e fortalece os vínculos entre lideranças,
funcionários e o propósito da organização, possibilitando um trabalho integrado rumo às
metas da companhia.

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176. Ao avaliar o comportamento dos indivíduos e grupos, o psicólogo
organizacional coleta material para aumentar sua satisfação e, por consequência, sua
produtividade e as oportunidades de lucro da companhia.
177. Também tem a liberdade de perguntar diretamente aos empregados quais são
suas motivações, necessidades e desejos, a fim de mobilizar recursos para que sejam
contemplados.
178. É claro que questões como a competitividade interna e externa, limitações
financeiras, materiais e de conduta apresentam uma série de barreiras para que essas
demandas sejam atendidas.
179. Contudo, cabe à Psicologia do Trabalho refletir e construir soluções para esses
conflitos, colaborando para a qualidade de vida no trabalho, retenção de talentos e a melhora
no clima organizacional.

180.
181.
182.
183.
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196.
197.
198.
199.
200.
201.
202.
7. CONCLUSÃO
203.
204. Já parou para pensar que todo o ser humano possui a necessidade de ser
ouvido? Não estou falando da necessidade de se comunicar, mas sim do sentido de contar
algo, algo íntimo, algo que seja pessoal.
205. Ninguém guarda um segredo sozinho, tenho certeza que todos os seres
humanos, dos quais eu me incluo, já contaram algo intimo a alguém, acho que a vitória perde
o sentido se não for compartilhada e a dor diminui quando é dividida.
206. O ser humano é contraditório, chega a ser dicotômico: “O bem que o quero
esse eu não faço, mas o mal que eu não quero esse faço”. No sentido que nossa mente, na
maioria das vezes, está divida, procurando a melhor das escolhas, por isso em constante
sofrimento.
207. Sofrimentos que não são expostos a olho nu, são gritos de socorro, que só se
podem ouvir nas entrelinhas do viver, somente quem de fato está prestando atenção poderá
perceber esses singelos recados. Entre suspiros e abraços, em um olhar camuflado por um
sorriso, onde se diz ter paz, mas não há paz.
208. As dores por ser julgado pela melanina da pele, marcas profundas na epiderme
da alma, dores por ver o mundo com mais cores do que azul e rosa, por ter uma paleta
colorida, mais diversa do que as cores primárias. Temos o coração modificado, muitas vezes
solidificado, por sozinho ter ficado, vivendo à beira da linha, com tantas coisas a se fazer e
poucas horas no dia. É tanta gente desistindo antes de chegar na metade do caminho.
209. Ninguém para dizer: “Vai devagar, você está indo bem, não dá para ter tudo, mas por
hoje está ótimo”

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210. No fim queremos ser vistos como de fato somos, entender quem é esse eu que
convivo desde que nasci, desembaralhar os muitos pensamentos que se encontram em nossa
mente. Acho que é dessa necessidade que a profissão do psicólogo surgiu, sabemos que existe
toda uma história por detrás da nossa futura profissão, mas eu gosto de imaginar que tudo
começou com um alguém que
decidiu ouvir o próximo, decidiu ver
o indivíduo em toda a sua
subjetividade.
211.
212. Parafraseando Carl Jung:
“Conheça todas as teorias, domine
todas as técnicas, mas, ao tocar uma
alma humana, seja apenas uma outra
alma humana.”

213.
214. 8. ANEXOS
215.
216. Figura 1 (página
12)
217.
218.
219.
220.
221.
222.

22
223. 9. REFERÊNCIAS
224.

225. Aracê, Maria Magalhães. A pandemia exarcebou os relacionamentos ou a


solidão. Pepsic, cielo, 2020. Disponível em: http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?
script=sci_arttext&pid=S1415-711X2020000200004#:~:text=Apresentam%2Dse
%20dois%20casos%20diferentes,de%20relacionamentos%20em%20conflitos
%20familiares. Acesso em 28 de outubro de 2022

226. Violência doméstica durante a pandemia covid – 19 – ED.3.


Forumdeseguranca.org.br, julho de 2020. Disponível em:
https://forumseguranca.org.br/wp-content/uploads/2018/05/violencia-domestica-
covid-19-ed03-v2.pdf. Acesso em 28 de outubro de 2022
227.
228. Silva, Isabela Machado da. As relações familiares diante da COVID-19:
recursos, riscos e implicações para a prática da terapia de casal e família. Pepsic,
2020. Disponível em: http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?
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229.
230. Bisinoto Evangelista de Oliveira C, , Marinho-Araújo C. M. Psicologia
escolar: cenários atuais. Estudos e Pesquisas em Psicologia [Internet].
2009;9(3):648-663. Recuperado de: https://www.redalyc.org/articulo.oa?
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231.
232. Blog Segurança do trabalho -
www.blogsegurancadotrabalho.com.br/psicologia-trabalho/
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234. Blog Segurança do trabalho -
www.blogsegurancadotrabalho.com.br/psicologia-traba
235.
236. Psycnet: https://psycnet.apa.org/record/2010-06010-009
237.
238.
239.
240.
241.
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245.
246.
247.

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250.
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