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Curso: Educação

Unidade curricular: Educação e Desenvolvimento Sustentável


1º ano de licenciatura

Exploração Infantil

Grupo I:
Cláudia Sousa (96254)
Diana Ferreira (97415)
Joana Fernandes (95927)
Marta Pinto (96376)
Mónica Oliveira (95799)

Ano letivo: 2020/2021


ÍNDICE

1
1. Introdução
…………………………………………………………………………………………
………… 3

2. Contextualização teórica

2.1. Conceito de Exploração, infantil e exploração infantil


………………………………………. 4
2.2. Origens históricas da exploração infantil e retrato atual da exploração infantil
……. 4
2.3. Causas e principais consequências da Exploração infantil
………………………………. 7
2.4. Medidas de Prevenção da exploração infantil
………………………………………………. 8
2.5. Inserção do tema no âmbito da EDS
…………………………………………………………. 10

3. Metodologia
…………………………………………………………………………………………
……… 10

4. Proposta de ação educativa


…………………………………………………………………………… 11

5. Considerações finais
……………………………………………………………………………………. 12

6. Referências bibliográficas

7. Anexos

2
1. Introdução

No âmbito da unidade curricular de Educação e Desenvolvimento Sustentável, demos voz ao


tema da Exploração Infantil.

Este constituiu-se como sendo um problema bastante antigo, proveniente dos primórdios da
civilização, no entanto só ganhou a devida visibilidade com a Revolução Industrial.

Atualmente muitas pessoas pensam que este problema já não existe, mas a verdade é que é
cada vez mais recorrente. São cada vez mais os casos de exploração infantil no mundo, no
entanto existe pouca informação e noticias relativas ao tema uma vez que os mesmo são cada
vez mais ocultados

Escolhemos este tema, porque para além de ainda existirem milhões de crianças a serem
exploradas no mundo, é um problema que tem e deve ser combatido. Não conseguimos ficar
indiferentes ao facto de serem crianças a fazer certos trabalhos e, desta forma, se privarem de
ter uma vida normal, melhor e adequada à sua idade.

Temos como principal objetivo perceber as causas e consequências por detrás da exploração
infantil, arranjar soluções para diminuir ou mesmo erradicar este problema, sensibilizar as
pessoas para este problema, perceber como a educação se encaixa na exploração infantil e
perceber ainda como a educação e o desenvolvimento sustentável se encaixa neste tema.

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2. Contextualização Teórica
2.1. Conceito de Criança, Infância e exploração infantil

Segundo o artigo nº 1 da convenção sobre os direitos da criança, elaborada pela ONU e


adotada pela assembleia geral das nações Unidades em 1989 e ratificada em Portugal em
1990, “criança é todo o ser humano menor de 18 anos, salvo se, nos termos da lei que lhe for
aplicável, atingir a maioridade mais cedo”.

Segundo a Convenção nº 138 – idade mínima para admissão, foi elaborada pela Organização
Internacional do trabalho, aprovada pela Conferencia Internacional do Trabalho em 1973,
considera-se exploração infantil todo o conjunto de atividades económicas exercidas por
crianças abaixo da idade mínima de trabalho que é estipulada em cada país, e que prejudique a
saúde das crianças, o seu desenvolvimento físico, social e moral, os seus direitos naturais, a
sua dignidade, a sua infância e a sua escolarização. (OIT, 1973). Já a Convenção nº 182 sobre
a proibição das piores formas de trabalho infantil e ação imediata para a sua eliminação,
elaborada pela Organização Internacional do trabalho em 1999, define como sendo um
trabalho cansativo e perigoso que prejudica a segurança da criança, como também pode ser
considerado um trabalho forçado para fins sexuais ou outro tipo de atividades ilícitas. (OIT,
1999)

2.2. Origens históricas da exploração infantil e retrato atual da exploração infantil

Até ao século XIX, as crianças eram indivíduos que para a sociedade não tinham qualquer
valor, sendo facilmente renegadas e substituíveis, pois eram vistas como uma fonte
económica juvenil, pois a partir dos 6/7 anos eram colocadas a trabalhar nos campos ou outro
tipo de ofícios, auxiliando assim a família (Rocha, 2002, citado pelo Portal da Educação).
Para além disso, o trabalho infantil era visto por essas sociedades como um escape à
marginalidade e ao crime (Nunes, 2009)

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Com a chegada da revolução industrial em Inglaterra, houve várias transformações nos
processos de fabricação alterando as práticas artesanais para a produção de máquinas (Nunes,
2009). Foi neste período que a exploração infantil ganhou um enorme relevo, com crianças a
serem obrigadas a trabalhar durante 18 horas seguidas (Arruda, 1984, p.76-77, citado por
Nunes, 2009, p. 6). Estas geralmente trabalhavam nas indústrias ou nas minas de carvão, onde
muitas acabavam por morrer devido às más condições de higiene, de trabalho e desnutrição ao
qual se tinham de sujeitar (Nunes, 2009, p.12). A estas causas de morte junta-se o facto de
muitas morreram esmagadas nas minas e sofrerem mutilações nas máquinas, pois numa
fábrica de linho houve seis casos de morte e 60 casos de mutilações graves entre 1852 e 1856,
não havendo qualquer tipo de indeminização pelos membros amputados (Arruda, 1984 p. 78,
citado por Nunes, 2009). A exploração infantil provocou ainda uma elevada taxa de
mortalidade, onde em 1961 na Inglaterra havia 16 distritos onde de 100 000 mil crianças,
morriam 9 000 por ano. (Marx, 1982).

Segundo Silva e Martins (2017), em 1802, o Parlamento Inglês sentiu-se na obrigação de


intervir face a este problema, propondo um limite máximo de horas, proibia o trabalho
noturno e ainda obrigava as fábricas/indústrias a melhorarem as suas condições de higiene.
Foram surgindo igualmente outras medidas, nomeadamente a proibição de trabalhos para
menores de 9 anos e a proibição de trabalhos subterrâneos para mulheres e crianças
(Henderson, 1969, citado por Silva e Martins, 2017). Segundo Bezerra (2000), citado por
Silva e Martins, 2017), o México foi o primeiro país em 1917 a incluir os direitos dos
trabalhadores na sua constituição, onde no artigo 123º proibia-se o trabalho a menores de 12
anos.

Em 1919, foi criada a organização internacional do trabalho que tinha como principal objetivo
melhorar as condições dos trabalhadores e proteger os seus direitos (Silva, 2009,). Esta
organização tem vários desafios, entre os quais uma luta diária para diminuir trabalho infantil.
(Silva, 2009, p. 37).

Segundo estatísticas fornecidas pelo programa internacional para eliminar o trabalho infantil,
em 2008 o trabalho infantil rondava os 215 milhões e em 2012 rondava os 167 milhões, ou
seja, houve uma diminuição de 47 milhões de crianças inseridas no mercado de trabalho
(IPEC, 2013). Em 2016, estimava-se que cerca de 152 milhões de crianças, entre os 5-17
anos, eram vítimas de exploração a nível mundial, dessas 73 milhões encontram-se em regime
de trabalho considerado perigoso. (OIT, 2017).

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Em Portugal, apesar da exploração infantil ser residual e pouco visível, isso não significa que
a mesma não exista. (Pimenta, 2009, citado por Santana, 2010). Segundo Fátima Pinto (2020),
presidente da Confederação Nacional de Ação sobre o Trabalho infantil (CNASTI) a
exploração infantil em Portugal incide mais nos ramos da moda, desporto, artes, indústrias e
restauração onde a faixa etária ronda os 14 anos para cima. Sarmento (2018), investigador da
Universidade do Minho, afirmou que a exploração infantil em Portugal poderia estar inserida
numa nova forma "As organizações internacionais reportam Portugal como um dos países em
que o fenómeno de migrações pode estar associado à exploração de crianças, designadamente
aquilo que são as piores formas, que consistem na exploração sexual ou no envolvimento
dessas crianças em redes criminosas”

Apesar da exploração infantil estar um bocado por todo o mundo a verdade é que esta tem
mais expressão no continente Africano, regiões Ásia-Pacifico e as Américas (OIT, 2017). De
acordo com Maia (2020), jornalista do jornal publico, a India é um dos principais países
afetados por esta problemática, pois cerca de 4545 crianças abandonaram os estudos em 2018
para trabalharem na extração de mica, um mineral usado em automóveis e produtos de beleza.
Segundo a Nacional Commission for Protection of child rights (2018), cada uma destas
crianças faturava entre 30 e 60 cêntimos. O Brasil, é outro país em que este problema é
bastante comum, onde crianças dos 5 aos 17 anos trabalham na agricultura, exploração de
florestas, pesca, indústrias extrativas entre muitos outros setores.

De acordo com o relatório da Human Rights Watch, em 2015, a Philip Morris foi acusada de
exploração infantil onde trabalhavam jovens de apenas 16-17 anos nas fazendas de tabaco do
Cazaquistão com risco elevado de sofrer uma intoxicação por nicotina, para além disso,
trabalhavam cerca de 11 a 12 horas por dia, debaixo do calor extremo, sem direito às devidas
proteções, acesso a casas de banho ou locais para lavar as mãos. (Human Rights Watch,
2015). A Afrewatch e a Amnistia Internacional realizaram um relatório em conjunto cujo
título é “Morremos para isto: abusos de direitos humanos na República Democrática do
Congo alimentam o comércio mundial de cobalto” em 2016, onde acusaram várias
multinacionais como a Microsoft, Apple, Google, Tesla, Sony e Samsung de não diminuírem
a utilização de cobalto nos seus produtos. Mineral esse que é explorado por crianças em
condições perigosas na República Democrática do Congo. (Afrewacht e Amnistia
Internacional, 2016). A isto juntam-se várias empresas de produção de chocolate como a
Hershey, Nestlé e Mars acusadas de exploração infantil após surgir o documentário “O ladro
negro do chocolate” do jornalista Miki Mistrati que denunciava a exploração infantil, onde

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crianças entre os 11 e os 16 anos sofriam de maus tratos e trabalhavam 80 a 100 horas por
semana (Mistrati, 2010).

2.3. Causas e Consequências da exploração infantil

A exploração infantil constitui-se como sendo um grande atentado aos direitos fundamentais
das crianças e adolescentes, (Reis e Cabral, 2018). Isto porque a mesma ocorre em contextos
considerados perigosos, forçados, violentos e inseguros. (Convenção da OIT nº 182, 1999).
Esta, faz com que a criança abdique do seu estatuto próprio e da sua infância, que é
considerada a fase mais importante do desenvolvimento da mesma, pois é nessas faixas
etárias que as crianças aprendem os conhecimentos fundamentais mais importantes. (Reis e
Cabral, 2018)

A exploração infantil foi, é, e continua a ser um problema mundial que é despoletado por um
conjunto de fatores, nomeadamente a pobreza que resulta dos baixos salários que os pais
recebem e que não chegam para sustentar a família, (Leme, 2012 citado por Cabral e Reis,
2018). “Portugal é o estado-membro da EU com um menor PIB per capita e com o terceiro
maior risco de pobreza” (Capucha, 2005, p.116, citado por Nascimento). A falta de acesso ao
ensino, constituiu-se como uma causa da exploração infantil, uma vez que muitas regiões
apresentam más instituições escolares, os professores não ensinam direito levando a que as
crianças não percebam nada do que está a ser lecionado (Macedo e Almeida, 2012). No
entanto, existem crianças que tem acesso a essa educação, porém, abandonam a escola para
ajudar os pais a nível financeiro. (Custódio, 2007 citado por Reis e Cabral 2018). Associado à
falta de educação das crianças, junta-se a baixa escolarização ou a inexistência da mesma nos
pais, pois “quanto menor a escolarização dos pais, maior a inserção precoce de crianças e
adolescentes no mercado de trabalho” (Custódio, 2007 citado por Reis e Cabral, 2018, p.9).
Dependendo da sociedade em que se vive, podemos deparar-nos com uma em que o trabalho
infantil seja algo repudiado pela população, no entanto, existem sociedades das quais o
trabalho infantil é visto como sendo uma prática natural pois faz parte da tradição sendo, por
isso passado de geração em geração. (Reis, 2015, citada por Cabral e Reis, 2018). Geralmente
as crianças dessas sociedades, crescem a ouvir expressões como: “é melhor trabalhar do que
roubar”, “o trabalho da criança ajuda a família”, “é melhor trabalhar do que ficar nas ruas”,
“trabalhar desde cedo acumula experiência para trabalhos futuros”, “é melhor trabalhar do que
usar drogas” e “trabalhar não faz mal a ninguém” (Custódio, 2009 citado por Cabral e Reis
2018 p.8).

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Relativamente às consequências, a nível político, social e cultural as crianças não têm a noção
dos seus direitos e não conseguem desempenhar as suas funções enquanto cidadãos, o que
resulta de uma não participação ativa na política porque não sabem socializar, já que nas
idades onde as mesmas deveriam aprender isso, estavam a trabalhar (Leme, 2012, citado por
Cabral e Reis).
A saúde, é outra consequência, uma vez que o trabalho infantil gera consequências físicas e
psicológicas que só no futuro se vão manifestar. (Leme, 2012, citado por Cabral e Reis,
2018). Segundo Custódio (2009), citado por Cabral e Reis, as crianças na grande maioria dos
trabalhos desempenhados lidam com produtos químicos, máquinas das quais não sabem
manusear, animais de grande porte e perigosos para as mesmas, largos horários de trabalho e
fadiga. Tudo isto não deve fazer parte da vida de uma criança.
Segundo Mendelievich (1980), citado por Reis e Cabral, não se pode exigir a uma criança o
mesmo que se exige a um adulto, uma vez que a sua resistência, porte físico e Psicológico não
é de forma alguma igual. Isto faz com que a criança envelheça prematuramente.

2.4. Medidas de prevenção da exploração infantil


As medidas legislativas constituem-se como sendo uma forma de combate à exploração
infantil, nomeadamente a declaração universal das crianças, criada por Eglantyne Jebb 1 em
1924 e posteriormente expandida, adotada e proclamada pela Assembleia Geral das Nações
Unidas em 1959, que segundo o princípio 9º refere que “A criança gozará proteção contra
quaisquer formas de negligência, crueldade e exploração e não será jamais objeto de tráfico,
sob qualquer forma”. (ONU, 1959)
Para além disto o artigo 32º da Convenção dos direitos das crianças elaborada pela ONU e
adotada pela assembleia geral das Nações unidas em 1989 defende que “Os estados Partes
reconhecem à criança o direito de ser protegida contra a exploração económica ou a sujeição a
trabalhos perigosos”. (ONU,1989)
Em 1992, foi elaborado pela organização internacional do trabalho, o programa internacional
para a eliminação do trabalho infantil que atualmente opera em 88 países, nomeadamente no
brasil onde promoveu mais de 100 programas de ação contra esta problemática. O seu
principal objetivo é retirar o máximo de crianças possível do trabalho infantil de forma a dar-
lhes uma educação de qualidade e ajudar as suas famílias, para isso contam com o apoio dos
governos, organizações e organismos internacionais. (OIT,1992). Em Portugal, a lei nº147/99
– lei de proteção de crianças e jovens em perigo afirma que “considera-se que a criança está
1
Ativista reformista e fundadora da Save the Children. Criou o primeiro texto da declaração universal dos direitos da criança.

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em perigo quando, designadamente, se encontra numa das seguintes situações (..) e) é
obrigada a atividades ou a trabalhos excessivos ou inadequados à sua idade, dignidade e
situação pessoal ou prejudiquem o seu desenvolvimento. A isto junta-se a Constituição da
república portuguesa que no artigo 69º refere que “É proibido, nos termos da lei, o trabalho de
menores em idade escolar”. No Brasil, segundo o artigo 5º da lei nº 8069/90 de 13 de julho de
1990- Estatuto da criança e do Adolescente “Nenhuma criança ou adolescente será objeto de
qualquer forma de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão,
punido na forma da lei qualquer atentado, por ação ou omissão, aos seus direitos
fundamentais”. Contudo, apesar de todos os esforços dos governos em erradicar este
problema, a verdade é que não são eficazes pois o trabalho infantil continua a prevalecer no
mundo.
Segundo o CENPEC (2001), uma das prioridades dos governos para eliminar a exploração
infantil seria apostar numa educação de qualidade e gratuita de forma a fornecer as
aprendizagens necessárias para o desenvolvimento profissional das mesmas, atividades
culturais, de lazer, desportivas e algumas orientações para a saúde de forma a garantir o seu
estatuto de criança e a sua formação.
De acordo com uma publicação de 2019 da Amnistia Internacional, deve-se incentivar à
criação de políticas que suscitem trabalhos dignos e justamente remunerados tanto a adultos
como jovens dentro dos quadros legais, com o objetivo dos mesmos se sustentarem e assim
ter uma melhor qualidade de vida, não se sujeitando às péssimas condições de trabalho, onde
muitas das vezes nem são remunerados. (Amnistia Internacional, 2019)
É crucial existir uma sensibilização e consciencialização de toda a humanidade para este
problema, de forma a que a mesma fique melhor informada acerca das nefastas consequências
que esta prática provoca na vida de uma criança. (Amorim, 2020). Por isso é crucial existir
campanhas de sensibilização como o Dia mundial contra o trabalho infantil, criado pela
organização internacional do trabalho em 2002, cuja prioridade era que a humanidade
compreendesse os malefícios deste problema, mas ao mesmo tempo reunir os esforços
necessários para a sua eliminação e assim obter uma população mais informada para que a
opinião publica se expanda (OIT, 2002). Para além disso, todos os anos reúne-se com
múltiplas organizações, governo e membros da sociedade para perceber a situação atual do
mundo em termos de trabalho infantil (ONU NEWS, 2019). A isto junta-se o facto de a ONU
ter declarado o ano de 2021 como o ano de Combate ao Trabalho infantil, onde os estados
membros tem de assumir compromissos de forma a tomarem medidas eficazes contra esta
problemática mundial (ONU NEWS, 2019)

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2.5. Inserção do tema na temática da EDS
A temática da exploração infantil insere-se na educação e desenvolvimento sustentável. A
EDS aborda os principais problemas sociais, económicos e ambientais que de alguma forma
possam ameaçar a sustentabilidade do planeta. Para obter soluções para os mesmos é
necessário uma melhor compreensão e abordagem dos mesmos.

A exploração infantil, embora não esteja ligada à parte ambiental, encontra-se inserida nos
contextos económicos, devido à pobreza e fome que se constituem como sendo das principais
causas da exploração infantil e a parte social no que toca ao abandono escolar e à exclusão
social. O objetivo “Promover um trabalho digno e um crescimento económico” no ponto 8.7
dos objetivos para o desenvolvimento sustentável aborda esta temática afirmando que são
necessárias medidas eficazes para diminuir e erradicar o trabalho forçado no mundo, acabar
com a escravidão, trafico de pessoas e proibir qualquer tipo de trabalho infantil até 2025.

3. Metodologia
Os métodos, constituem-se como sendo o modo de executar algo, sendo por isso um
procedimento sistemático. Para além disso refere-se ao modo como os educadores instruem os
educandos. A metodologia consiste numa estratégia de aprendizagem, ou seja, equivale a um
conjunto de métodos que podem ser utilizados numa determinada atividade.

Desde o início do trabalho que encontramos alguns obstáculos à realização do mesmo, sendo
o principal a falta de tempo motivada pelas mais diversas atividades que temos noutras
unidades curriculares. Para além disso há que ter em conta que é um tema que apesar de ser
atual não é muito falado e existe muita informação que não se encontra ao nosso alcance o
que torna a pesquisa mais difícil. A informação em sites fidedignos era escassa e pouco
detalhada o que contribuiu para a nossa dificuldade. O facto de não conhecermos a 100% o
tema contribuiu para que essas dificuldades aumentassem.

Numa primeira etapa decidimos escolher os pontos chave que iriamos retratar na parte da
contextualização teórica, chegando à conclusão de que deveríamos dar um conceito base de
exploração infantil, criança e ainda de infância. A isto, junta-se o facto de considerarmos
importante abordar as origens históricas do tema, assim como achamos pertinente fazer um
retrato atual do mesmo de forma a informar a população que a exploração infantil não se trata
de um problema antigo, mas sim um problema bastante presente na atualidade, embora seja

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mais discreto e escondido. Por fim optamos por enumerar as causas, consequências e
eventuais medidas para prevenir a exploração infantil.

Numa segunda fase, para facilitar o trabalho optamos por dividir tarefas, assim cada uma de
nós ficou com a responsabilidade de trabalhar pontos em específico. Divididas as tarefas
passamos a uma terceira fase que corresponde à pesquisa bibliográfica que se constituiu um
verdadeiro desafio porque tínhamos de pesquisar em fontes fidedignas como teses de
mestrado, dissertações ou sites de algum órgão ou instituição nacional, internacional ou
mundial, o que nem sempre foi possível.

Numa quarta fase, tivemos de nos reunir para discutir acerca da proposta educativa, sendo
esta um verdadeiro desafio pois não sabíamos ao certo como iriamos implementá-la, o que
iriamos fazer e a quem iriamos expô-la. No entanto, com trabalho e dedicação conseguimos
fazê-la escolhendo o brainstorming e role-playing como métodos de ensino pois dada a idade
do publico alvo achamos que seria a mais pertinente.

No final, fizemos uma revisão coletiva do trabalho, de forma a retificar alguns pontos que se
encontravam menos bem, porém também serviu para acrescentar informações em falta.

4. Proposta Educativa

A educação e a formação são uma componente bastante importante na problemática da


exploração infantil, pois é através da mesma que podemos diminuir/erradicar os
comportamentos humanos mais negativos e que vão contra o bom senso.

No caso da exploração infantil a educação é uma componente fundamental, pois é utilizada


para chamar atenção para comportamentos negativos que existem no mundo e que provocam
essa exploração. Por isso mesmo, a nossa proposta educativa tem como objetivos sensibilizar
os jovens, incentivar os jovens a exporem/reportarem a sua situação ou alguma que conheçam
às autoridades, sensibilizar os pais dos jovens na medida em que os educandos conversem em
casa como forma de prevenção para que os mesmo se encontrem mais atentos e ainda
demonstrar os malefícios desta problemática.

Pretendemos que a nossa proposta educativa seja abordada em contexto formal, ou seja, na
escola, mais precisamente numa disciplina como a educação para a cidadania, onde o público
alvo são os alunos do 3º ciclo com uma faixa etária que varia entre os 12-18 anos de idade. De
forma a introduzir o tema e consequentemente compreendermos todos os pontos de vista que
os jovens apresentam acerca da exploração infantil, achamos interessante iniciar com um

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brainstorming. Em que numa sessão de 5 a 10 min os alunos vão ser desafiados a escrever
frases ou as palavras que se lembrem quando vêm ou ouvem a palavra “exploração infantil”.
O único inconveniente é que pode fazer juízos de valor. Num segundo momento aplicaremos
um role-playing que consiste numa atividade de simulação realizada por pessoas e observadas
por outras. Este tipo de método permite que haja uma espécie de teatro que se assemelha à
vida real. Este ocorre numa reunião invocada pelo Sr. Hélder Gomes, chefe de uma indústria
têxtil na asia, cujo objetivo era perceber se era benéfico ou não ele empregar crianças, mas
acima de tudo se era benéfico para as próprias crianças, que constantemente pediam-lhe um
emprego de forma a ajudar a famílias. Este role-playing é composto por várias personagens
entre as quais: Beatriz Ângelo (presidente da organização “os grandes pelos pequenos”),
Catarina Ferreira (presidente de uma empresa), Margarida Antunes (cidadã), Maria Luísa
(jovem explorada) todos contra o trabalho infantil. Em seguida temos Manuel (um jovem que
é obrigado a trabalhar pelo pai) e Odete Campos (presidente de uma empresa que não vê mal
nenhum em oferecer emprego a crianças que necessitem de dinheiro).

Escolhemos estes métodos com base na idade do publico alvo (12 a 18 anos) e por acharmos
uma ideia criativa, original e motivadora para que os alunos consigam aprender realidades
distintas das deles de uma forma diferente que não a expositiva.

5. Considerações finais

Constatamos que as principais causas da Exploração Infantil são a pobreza; baixa


escolaridade dos pais; grande quantidade de filhos; educação de má qualidade; procura de
mão-de-obra barata por parte das empresas; a falta de tempo da família para tratar das tarefas
domésticas e que faz com que seja obrigação dos filhos fazê-lo. As principais consequências
são o impacto no desenvolvimento da criança e/ou adolescente; a perda de aprendizagens
importantes e da infância; não saber como se relacionar com outras pessoas; o aparecimento
de doenças; o incentivo ao abandono escolar.

Relativamente às medidas preventivas, reunimos algumas que podem realmente acabar com
este problema, sendo estas: apostar numa legislação mais forte; aumentar a fiscalização nas
empresas; reforçar a Educação dos jovens; promoção de trabalhos dignos para os adultos, de
forma a estes serem bem remunerados e assim se consigam sustentar; apresentar queixa as
autoridades competentes, caso haja suspeitas ou certezas desta prática.

A Educação contribui de forma positiva neste problema visto que tem como intuito erradicar a
exploração infantil, através da ação educativa. Isto é realizado através de alguns pontos, como

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a sensibilização de jovens e incentivo dos mesmos a exporem a sua situação com alguém
responsável, caso sejam vítimas de exploração; na sensibilização dos pais destes jovens a
estarem mais atentos e também para a não adoção desta prática; e ao mostrar que isto não traz
qualquer tipo de benefício. A Exploração Infantil relaciona-se com o Desenvolvimento
Sustentável, pois os seus objetivos são reduzir a pobreza e a desigualdade.

Podemos então concluir que, abordar este tema fez com que nos familiarizássemos com o
mesmo e que tivéssemos consciência do seu impacto social e económico. É realmente
chocante ver o quão más as pessoas podem ser, ao se aproveitarem duma criança indefesa e ao
tornarem a mesma numa espécie de “mini adulto”. É triste e revoltante, saber que este tipo de
prática ainda existe e, por isso, é necessária uma resposta rápida e definitiva, de forma a
acabar com o sofrimento de todas as crianças exploradas.

Webgrafia
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Anexo 1 (role-playing)

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Anexo 2 (brainstorming)

Exploração Infantil

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