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Para abordar as políticas em Portugal para a Infância, primeiramente abordaria que conceito tem

a infância; este encontra-se muito bem explicado no artigo 1º da Convenção sobre os


Direitos da Criança que segundo este define que: “criança é todo o ser humano menor de
18 anos, salvo se, nos termos da lei lhe for aplicável, atingir a maioridade mais cedo”.

Seguidamente, as Nações Unidas em 20 de Novembro de 1989 abraçaram uma Convenção


com o primordial interesse de proteger as crianças e os seus direitos, denominada de
Convenção Direitos da Crianças.

As Nações Unidas neste documento expõem um vasto leque de direitos indispensáveis as


crianças para estas viverem felizes e em pleno bem-estar físico e psíquico, engloba assim
direitos sociais, culturais, políticos civis, e económicos, direitos estes que são comuns a
todas as crianças sem excepção.

Em suma está convenção abarca pilares fundamentais directamente ligados a criança: passo
a identificar; A não discriminação, todas as crianças devem ter o direito de desenvolver o
seu potencial, o interesse superior da criança, o direito a sobrevivência e desenvolvimento,
dando específico ênfase a importância ao acesso a serviços básicos de saúde e igualdade
nas oportunidades, direito da criança ter oportunidade de opinião a importância da sua voz
ser ouvida e tida em conta, nos assuntos que se relacionem com os seus interesses e
direitos.

Adicionalmente a UNICEF, reúne direitos específicos em quatro grandes grupos, este está
especificamente delineado para “defender a protecção dos direitos das crianças e tentar
estabelecer os direitos das crianças como princípios éticos constantes e normas
internacionais de conduta face às crianças” (Unicef) Princípios norteadores, não
descriminação, Princípios de sobrevivência e desenvolvimento, direitos a protecção, refere-
se a protecção contra todas as formas de abuso e maus tratos e os direitos a participação,
engloba assim o direito a expressão e opinião. A Unicef desenvolve um trabalho que visa a
protecção das crianças especificamente as que se apresentam em situação de maior perigo
ou desvantagem; como por exemplo; crianças vítimas de desastres naturais, pobreza
extrema, diversas formas de violência, vítimas de guerra, de exploração sexual ou
trabalhos forçados e por fim crianças com deficiência. Unicef estabelecendo parcerias
importantes com organizações e com agências humanitárias como a ONU torna-se mais
célere a dar resposta em situações de emergência social.
Em perspectiva a Unicef no mundo quando completou o 25.º aniversário faz uma
retrospectiva do seu trabalho com as crianças no mundo embora se saiba que o caminho é
longo um grande trabalho foi e está a ser desempenhado, com melhorias significativas
como exemplo, mais vacinação e menos mortalidade infantil, entre outras.

No que concerne a Portugal em específico, Portugal faz parte de um grupo de Estados-


Membros das Nações Unidas, nomeadamente em Janeiro de 2014 no Comité dos Direitos
da Criança, que ocorreu em Genebra, sobre a análise e a aplicabilidade da Con venção dos
Direitos Da Criança, diligências relativas à aplicação a outras problemáticas como crianças
vitimas prostituição infantil, pornografia infantil, tráfico de crianças e crianças guerra.

Consequentemente o Comité valoriza Portugal pelo trabalho desempenhado assim como


valoriza relatórios anteriores, datados de 1995 e 2001, mais especificamente. Em suma o
Estado Português executou medidas no sentido de ir ao encontro do cumprimento das
directrizes da Convenção alterações que passo a exemplificar; apoio à educação pré-escolar
e ao ensino básico e secundário criminalização de todas as formas de castigos corporais,
protecção na parentalidade, protecção social às famílias monoparentais, atribuição de
subsídio pré-natal, combate à discriminação contra as pessoas com deficiência,
sensibilização para a igualdade, protecção contra a violência seja de género ou violência
doméstica, integração de imigrantes e integração das pessoas com deficiência e pela
adopção de um programa de emergência social de apoio a famílias ciganas. É de salientar
ainda que o Comité ressalta a notável redução da taxa de mortalidade infantil, melhorias no
acolhimento e tratamento das crianças imigrantes, diligências contra o bullying em contexto
escolar e o bullying homofóbico; parabenizou ainda o comité por projectos na área da
inserção social, prevenção de acidentes infantis, detecção de mutilação genital feminina,
intervenção precoce na infância, maior segurança no meio escolar, saúde materno infantil e
juvenil.

Posto isto o Políticas para a Infância em Portugal vocacionadas na área da


Segurança Social Portugal tem se regido por orientações e directrizes internacionais e
europeias, que orientam para um cuidado na protecção, inclusão de crianças e jovens com o
objectivo de fechar ciclos geracionais ligados a um estigma de pobreza e de desvantagem social,
com vista progressão no futuro e de oportunidades. Esse trabalho e projecto só culmina com
uma qualidade de serviço social para apoiar famílias, é importante nas políticas sociais um
mecanismo facilitador de recursos na capacidade de para que facilmente as famílias acedam a
rede de serviços e de equipamentos para os cuidados as sobretudo as que estão em
vulnerabilidade, com o objectivo premente da inclusão social das crianças e com as rotinas
familiares em paralelo com a conciliação da actividade, social, profissional e pessoal da família.

Para além de todas as medidas existentes, implementou-se medida adicionais para reforçar a
intervenção perante as famílias e crianças em venerabilidades; nomeadamente o Sistema
Nacional de Intervenção Precoce na Infância (SNIPI), mais resposta pelas Comissões de
Protecção de Crianças e Jovens (CPCJ), adicionalmente implementação de medidas para a
responsabilidade parental. (DISRIC, 2015)

O Conceito criança e infância e a sua representação social, tem-se modificando ao longo do


tempo, hoje a criança é tida em conta enquanto pessoa pela de direitos, respeitando a
supremacia do seu interesse superior. Este princípio base registou-se pela da Convenção dos
Direitos da Criança, em Portugal pode-se ver no artigo 69.º da Constituição da República
Portuguesa, em que garante a protecção pelo Estado, garantindo o seu desenvolvimento, e ainda
salienta na constituição deste uma especial atenção e protecção às crianças que por ventura de
alguma forma sejam privadas de um ambiente familiar harmonioso . Contudo compete, ao
Estado garantir que os propósitos da Convenção dos Direitos da Criança, através dos seus
organismos institucionais e públicos em parcerias com outras organizações da sociedade civil,
organize uma intervenção exequível visando assegurar a plena efectivação desses s direitos e
garantias. . (DISRIC, 2015)

Em suma a protecção vocacionada para a e juventude não está direccionada apenas para
o reconhecimento dos seus direitos, está essencialmente assente na Declaração dos
Direitos Humanos, e na dinâmica aprofundada daí resultante, convergindo para a
melhor compreensão da identidade da criança e respectivas especificidades, dando
origem a então Convenção dos Direitos da Criança. O sistema politico capacita o
ordenamento jurídico e a orgânica dos serviços por forma a garantir a promoção e
protecção das crianças contemporaneamente, dando respostas em que as crises
económicas, familiares e sociais, avaliando factores internos e externos.
Por conseguinte as medidas de política vocacionadas para a infância e família detêm três
princípios que fazem parte do ordenamento jurídico e Internacional que por sua vez
Portugal engloba; o superior interesse da criança como princípio fundamental para a
tomada de decisões, dar prioridade a família enquanto elemento fundamental na sociedade
e na realidade geral, na óptica generativa e em particular , ter como base o princípio da
igualdade, reconhecimento de direitos e deveres, direito à protecção dos pais.

Em suma as políticas são direccionadas para as famílias que experienciam crises familiares,
desequilíbrios sociais e ou financeiros decorrentes de vários factores ambientais e societais,
e para prevenir factores de risco como o da pobreza e promover a natalidade, o objectivos
destas politicas é sempre as crianças pelo direito direito à vida e a um futuro saudável e
feliz, onde estes são totalmente expresso pela Convenção dos Direitos da Criança onde
refere que estes não podem ser Violados. . (DISRIC, 2015)

Adicionalmente em Portugal desenvolveu-se a rede Nacional de Intervenção Precoce na


Infância, em que o principal objectivo centra-se nas principais medidas de apoio às famílias
nas suas competências e funções parentais; o primeiro objectivo centra-se no
desenvolvimento das crianças com alterações nas funcionalidades fisiológicas ou estruturais
do corpo que delimitam o crescimento físico, pessoal, emocional e social culminando no
seu envolvimento nas actividades lúdicas e típicas para a idade, estas enquadram-se num
patamar de risco grave no atraso de desenvolvimento.
As políticas portuguesas articulam assim em três Ministérios, distribuídos pelo ministério
da Solidariedade, Emprego e Segurança Social, Educação e Saúde. Tendo por base e por
objectivos; assegurar às crianças e protecção dos seus direitos e desenvolvimento das suas
capacidades; Detectar e sinalizar todas as crianças com risco de alterações ou alterações nas
funções e estruturas do corpo ou risco grave de atraso de desenvolvimento; Intervir, após a
detecção e sinalização daquelas situações, em função das necessidades do contexto familiar
de cada criança elegível, de modo a prevenir ou reduzir os riscos de atraso no
desenvolvimento; ajudar as famílias facultando o acesso a serviços e recursos da Segurança
Social, da Saúde e da Educação. (DISRIC, 2015)

Cooperação, Direção de Serviços de Relações Internacionais e . (2015) “Políticas para a


Infância em Portugal na área da Segurança Social” . Lisboa : Editorial do Ministério da
Educação e Ciência
pelo que rapidamente entendemos a pertinência de continuar a direcionar determinadas
ações de acompanhamento e apoio social, de resposta eficaz a situações de risco,
eventualmente reconhecidas, não só a nível local, como geral, envolvendo não só as
autarquias, como também toda a comunidade. “O artigo 69.º da Constituição da República
Portuguesa assegura à criança a proteção do Estado com vista ao seu desenvolvimento
integral, garantindo ainda uma especial proteção às crianças por qualquer forma privadas
de um ambiente familiar normal.”(DISRIC, 2015:33). Os problemas sociais que mais
vulgarmente são identificados nas crianças e jovens, referem-se a situações de abandono,
negligência, abandono escolar, maus tratos físicos/psicológicos/emocionais, abuso sexual,
entre outros.

Adicionalmente a Assembleia Geral da ONU e o utros organismos que trabalham e


desenvolvem projectos de protecção as crianças e jovens; em particular a União Europeia
subscreveu directivas para o sector da juventude

. Ressalvou no entanto, que o sentido do termo juventude pode variar nas diferentes
sociedades mundiais e que a sua definição pode alterar-se de acordo com flutuações de
circunstâncias politicas, económicas e socioculturais. No domínio específico da juventude
o conselho da UE, em 2009, aprovou um quadro de cooperação e boas práticas com dois
grandes objectivos – criar oportunidades de igualdade para todos os jovens, tanto na
educação como no mercado de trabalho e promover a cidadania ativa, a inclusão social e
a solidariedade. A estratégia da EU para a juventude assenta em ações concretas em oito
domínios de acção e intervenção política – Educação e formação, emprego e
empreendedorismo, inclusão social, saúde e bem-estar, participação, cultura e
criatividade, voluntariado e juventude no mundo. Esta estratégia está alicerçada em
decisões politicas assentes em elementos concretos, em aprendizagens mútuas, relatórios
e divulgação de resultados, e dialogo estruturado com os jovens e organizações bem
como mobilização de programas e fundos da EU. O trabalho de animação socioeducativa e
a cooperação com jovens é o sustentáculo da cooperação como princípio fundamental em
todos os domínios de acção.

As crianças e os jovens constituem um fator determinante para o desenvolvimento de


qualquer economia, na medida em que contribuem significativamente, para a sua vitalidade,
contudo, “historicamente e socialmente, a juventude tem sido encarada como uma fase da
vida marcada por uma certa instabilidade associada a determinados «problemas
sociais».”(Pais, 1990:141),

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