FICHAMENTO

Live Roda de Conversa do Marco Legal da Primeira Infância

Live: https://youtu.be/Cw7sflR6AwU

____________________________________________________________________________

Evento foi realizado no dia 08/04/2021 às 17hrs, organizado pela ESEJE

(Escola de Servidores da Justiça Estatual do Paraná), em parceria com o
CONSIJ (Conselho de Supervisão dos Juízos da Infância e da Juventude), com
a Força Tarefa Infância Segura da SEJUF (Secretaria da Justiça, Família e
Trabalho).

A mediadora Dr. Ângela Mendonça que é vice-presidente do Conselho

Estatual do Direito da Criança e ao Adolescente e chefe do Departamento de
Políticas Públicas para Criança e Adolescentes da SEJUF. Começa sua fala
sobre o objetivo do debate, que tem como o tema O aniversário do 5º ano do
Marco Legal da primeira Infância.

Salienta sobre a Rede do Paraná que estão sendo fortalecida voltada a

questões da infância. E que esta Rede atuação na força tarefa do comitê
protetivo, comitê socioeducativo, mas reforça sobre a importância deste debate
neste momento da história e da humanidade. Marco legal da primeira infância é
um grande presente para a infância brasileira que complementa o sistema
garantia da direita da criança como sujeito de direito fundamental.

A Dra. Noeli Salete Tavares Reback, Juíza de Direito titular da Vara da

Infância e Juventude de Ponta Grossa e Coordenadora Estadual da Infância e
Juventude do Tribunal de Justiça do Paraná (TJPR). Começa sua fala trazendo
a importância da comemoração de 5 (cinco) anos da Lei nº 13.257 1 de 08 de
março de 2016, Art. 5º

“Constituem áreas prioritárias para as políticas públicas para a

primeira infância a saúde, a alimentação e a nutrição, a educação
infantil, a convivência familiar e comunitária, a assistência social à
família da criança, a cultura, o brincar e o lazer, o espaço e o meio
ambiente, bem como a proteção contra toda forma de violência e de
pressão consumista, a prevenção de acidentes e a adoção de
medidas que evitem a exposição precoce à comunicação
mercadológica”.

1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2016/lei/l13257.htm acesso 01/05/2021
 A palestrante relata o avanço a partir 2018 onde vários grupos e
segmentos da sociedade voltou seus olhares para a primeira infância, e com
está junção da rede e visibilidade sobre o tema. O resultado foi a assinatura de
vários atores de todas as áreas e poderes executivo, legislativo e judiciário, os
fóruns nacionais magistraturas. Que no dia 25 de junho de 2019 em Brasília
assinaram o “Pacto Nacional pela Primeira Infância”. Que a importância da
intersetoridade a conversa entre as redes e efetivação do direito da infância de
0 a 6 anos.

A próxima convidada foi a Dra. Luciana Linero, Promotora de Justiça

(CAOPCAE/MPPR), começou sua fala sobre o tema da” Importância das
Políticas Públicas destinadas a proteção da Primeira Infância como estratégia
para assegurar o pleno desenvolvimento físico e psíquico de Criança e
Adolescentes”. Em sua discussão a mesma reforça que a Lei nº 13.257 de 08
de março de 2016, assegura as crianças o direito de brincar, como instrumento
pedagógico de desenvolvimento psíquico na infância de 0 a 6 anos.
Estabelecer políticas públicas para primeira infância, que na educação a
Criança deve ser estimulada através de intervenção pedagógica específica
para primeira infância.

O palestrante Dr. Bruno Müller Silva coordenador o núcleo da Infância e

Juventude da Defensoria pública do Paraná. Em sua fala reforça sobre a
mensagem que a Lei traz que é mudança de paradigma no modo como a
sociedade encara infância no Brasil, principalmente a infância de 0 a 6 anos.
Reforça as duas premissas da criança e ao adolescente como sujeito de direito
e a criança e adolescente ponto de vista da doutrina da proteção integral. O
Marco legal traz uma nova premissa do entendimento global do que é a
infância de 0 a 6 anos, onde está criança está inserida. Enfatiza a importância
de cuidar infância e de quem cuida desta criança. Também sobre défice de
vagas educação infantil principalmente da infância de 0 a 6 anos. E a garantia
de direito e oportunidade para estas crianças e necessária.

O convidado Silvio Renato Jardim Diretor do Departamento de Justiça

da Secretaria de justiça, família e trabalho e coordenador da Força Tarefa.
Traz em seu debate a importância da prevenção e Combate a Crimes contra a
Criança. Que a proteção às crianças e adolescentes é prioridade absoluta para
o governo do Paraná. Sendo uma iniciativa que envolvendo secretarias de
estado, Judiciário, Ministério Público e instituições da sociedade civil
organizada. Que estabelece a integração das políticas públicas dos sistemas
de justiça, segurança pública, assistência social, educação e saúde, com ações
coordenadas e efetivas para o acolhimento e o atendimento integral às
crianças vítimas de violência: Chamada de Força-Tarefa Infância Segura -
Prevenção e Combate a Crimes contra a Criança, tem 18 ações e uma ação
específica, a ação de nº 17 que fala sobre desenvolvimento e cuidado integral
da primeira infância. Esta Força Tarefa visa o estabelecimento de ações
integradas e conjunta entre os setores.

A convidada Dra. Profa. Marta Marilia Tonin é advogada consultora da

comissão da Criança da OAB. Sua fala é sobre a importância de políticas
públicas, que devem ser voltadas ao desenvolvimento da criança na primeira
infância de 0 a 6 anos. Reforça que precisamos compreender o que significa
política pública, para a garantir direito fundamentais e efetivação das políticas
públicas a criança e ao adolescente. Mas enfatiza em sua fala que só podemos
falar de lutas por direitos fundamentas se antes lutarmos por políticas públicas.

Cita Lei nº 13.257, de 8 De março De 2016 sobre o Marco Legal da

primeira Infância no Art. 4º que diz: “As políticas públicas voltadas ao
atendimento dos direitos da criança na primeira infância serão elaboradas e
executadas de forma de atender ao interesse superior da criança e à sua
condição de sujeito de direitos e de cidadã; incluir a participação da criança na
definição das ações que lhe digam respeito, em conformidade com suas
características etárias e de desenvolvimento.

Salienta o Parágrafo único.” A participação da criança na formulação das

políticas e das ações que lhe dizem respeito tem o objetivo de promover sua
inclusão social como cidadã e dar-se-á de acordo com a especificidade de sua
idade, devendo ser realizada por profissionais qualificados em processos de
escuta adequados às diferentes formas de expressão infantil”.

Sendo assim a Roda de conversa sobre o 5º ano da Marco Legal da

primeira infância traz um debate de luta pela continuação e efetivação da Lei
Nº 13.257de 08 de março de 2016. Cada convidado traz um debate relevante
sobre o tema, principalmente com objetivo da lei e incluir a criança como
cidadão, e a importância de participação desta criança nas políticas públicas.