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APRESENTAÇÃO DO PROJETO
Desta forma, propomos maior integração na relação entre Ministério Público, Secretarias
de Educação, Conselhos de Direitos da Criança e do Adolescente, Conselhos Tutelares e profissionais da
área da educação, uma vez que o trabalho em conjunto possibilitará melhor desempenho e,
conseqüentemente, melhores resultados, no que diz respeito à indisciplina escolar.
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Centro de Apoio Operacional da Infância, Juventude e Educação
COMBATE À INDISCIPLINA
ESCOLAR
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1. JUSTIFICATIVA
Em outras palavras, o presente projeto visa esclarecer que a Lei nº 8.069/90 (ECA) tem o
escopo de proteger a integridade da criança e do adolescente, preceito previsto no artigo 227 da
Constituição Federal de 1988, ou seja, reforçar a idéia de que crianças e adolescentes também são
sujeitos de direitos como todo cidadão, portanto, precisam ser respeitados.
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E, ainda, demonstrar que os mesmos, não estão autorizados, de modo algum, a violar
direitos de outros cidadãos porque também possuem deveres. No entanto, são deveres que se
enquadram à situação peculiar na qual se encontram, pois, são indivíduos em pleno desenvolvimento
que precisam ser educados e preparados para o exercício da cidadania.
Nos municípios goianos nota-se inúmeros registros constando relatos de indisciplina e atos
infracionais praticados por crianças e adolescentes e a dificuldade dos educadores em lidar com
determinadas situações, evidenciando a desorientação e a desinformação dos profissionais da área de
ensino acerca da diferenciação entre ato indisciplinar e ato infracional.
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Por sua vez, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Lei nº 9.394/96), em seu
artigo 2º, reza que: “A Educação, dever da família e do Estado, inspirada nos princípios de
liberdade e nos ideais de solidariedade humana, tem por finalidade o pleno
desenvolvimento do educando, seu preparo para o exercício da cidadania e sua
qualificação para o Trabalho.” (G.N).
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2. OBJETIVO GERAL
Ato infracional é toda a conduta prevista como crime ou contravenção penal, dentro do
ordenamento jurídico pátrio.
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Assim, temos que o ato de um aluno, dentro das dependências de seu respectivo
estabelecimento de ensino será considerado como ato de indisciplina, se não houver no ordenamento
jurídico descrição de tal ato como ilícito penal. Ressaltando que as sanções disciplinares previstas no
regimento interno não podem afrontar o princípio fundamental e constitucional, que assegura a todo
cidadão, em em especial a crianças e adolescentes, o direito de acesso e permanência na escola.
Além disso, o presente projeto visa provocar mudanças nas relações da escola com a
sociedade, aproximando a comunidade das instituições de ensino e dos educadores.
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3. OBJETIVOS ESPECÍFICOS
3.1. instruir os professores sobre assuntos como uso de substâncias entorpecentes, gravidez
precoce, maus-tratos e abuso sexual na infância e adolescência, doenças sexualmente transmissíveis,
importância da afetividade no processo educativo;
3.2. capacitar professores da rede pública estadual e municipal para o enfrentamento das
questões relacionadas com a indisciplina, violência, drogadição, e sexualidade precoce do corpo
discente;
3.3. fornecer aos professores noções acerca da política da proteção integral prevista na
Constituição Federal e reforçada pelo Estatuto da Criança e do Adolescente;
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3.5. diagnosticar carências e deficiências das escolas para a busca de definição das políticas
públicas na área da infância e juventude;
4. METODOLOGIA
Para alcançar os objetivos acima definidos foram estipuladas ações, as quais serão
monitoradas pelo coordenador do Centro de Apoio Operacional da Infância, Juventude e Educação.
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5. PARCEIROS:
− Conselhos Tutelares;
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Coordenador:
Colaboradores:
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