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No que diz a respeito aos desafios para atuação da(o) psicóloga(o) nas medidas
socioeducativas de meio aberto, nos deparamos primeiramente em conhecer a
legislação, entender e compreender que o adolescente infrator que está lá cumprindo
uma medida socioeducadora que é responsabilidade dele o ato de infração que ele
praticou; precisamos pautar a nossa atuação profissional de psicólogos pelo projeto do
programa e pelo nosso saber específico; precisamos entender as questões que abrangem
o adolescente, pois envolvem vários contextos como chegou a intervenção e o contexto
sócio político.
Precisamos entender o contexto das características que insere o programa e a
subjetividade de cada grupo de adolescentes em atendimento. Precisamos também ter o
conhecimento das legislações tanto no âmbito nacional quanto internacional e a qual as
leis elas são referentes para que nós psicólogos possamos atuar de acordo com os
princípios de garantia de direitos, promoção a saúde mental, no qual estão implicados
referente ao ato infracional, com a finalidade de superar a criminalização da pobreza do
local em que está.
Nós psicólogos temos o desafio também de conseguir inserir a família, pois o
adolescente precisa da ajuda, no sentido de apoio, de referência, de orientação seja
membros mais próximos ou até mesmos outras pessoas que sirvam de referência a esse
adolescente. Ainda tem uma tarefa no qual o psicólogo, por ter sua especificidade é
chamado para realizar, que é Plano Individual de Atendimento (PIA), onde estabelece
um plano individual para cada adolescente, sempre considerando a subjetividade de
cada um deles e os psicóloga(os) pode coordenar, participar dessa atividade com
contribuições importantes dada a especificidade de sua formação. É de suma
importância acompanhamento da execução do PIA, para suporte nas dificuldades, até
mesmo na ausência das relações institucionais e nos serviços precários. No modo de
dificuldade da subjetividade de cada um seja nas suas histórias, no rompimento com o
modo de vida em que vivia, na adaptação em novos grupos dentro da instituição.
Um dos desafios mais importante, que precisa ser é que o tempo da escuta, do
nosso acolhimento, em estabelecer vínculos e e conseguir de uma relação de confiança
e aliança com o adolescente, é crucial para que trabalho dos psicólogos sejam
produtivos, e que nem sempre obedece aos prazos legais. Realmente esse é o maior
desafio para a prática dos psicólogos.
Referencias Bibliográfica:
CREPOP - Referência Técnica para Atuação de Psicólogas(os) em Programas de
Medidas Socioeducativas em Meio Aberto
CONSELHO FEDERAL DE PSICOLOGIA / CONSELHOS REGIONAIS DE
PSICOLOGIA
Texto base: Erika Piedade da Silva Santos. Desconstruindo a menoridade: a psicologia e
a produção da categoria menor. In: GONÇALVES, Hebe Signorini; BRANDÃO,
Eduardo Ponte (org.). Psicologia jurídica no Brasil. 3. ed. Rio de Janeiro: NAU