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poder e uma tecnologia que faz o controle das multiplicidades. A disciplina é dada pelo
os seguintes pontos: Ela distribuir individualmente e coletivamente os indivíduos de
modo espacial, sendo assim, se torna possível a analise individual e coletiva dos
indivíduos em um determinado espaço. A disciplina vai controlar a multiplicidade, a
partir da logica de incidi sobre o desenvolvimento da mesma ação, dessa forma cria-se a
padronização para que se possa retirar a máxima capacidade produtiva dos indivíduos.
A disciplina cria uma hierarquização, que vai submeter uma vigilância constante sob os
indivíduos para manter essa disciplina. E por fim, ela começa a ter um sistema de poder
que vai do mais baixo ao mais alto, do cume da pirâmide do poder, gerando anotações e
transferindo essas informações do menor ao maior da pirâmide. Foucault, diz que
através dos exames os indivíduos são mantidos em total vigilância, onde podem ser
classificados, julgados, distribuídos, medidos e localizados, e assim utilizados ao
máximo, dessa forma começa a introduzir a disciplina dentro dos hospitais, abrindo os
caminhos para que os médicos ocupem a hierarquia dentro dessas organizações. Em
razões econômicas, valorização dos indivíduos, e o desejo que epidemias não se
propaguem, são uns dos motivos que levam a disciplinarização dentro dos hospitais,
produzindo o saber medico e o saber das práticas medicas. Com o novo surgimento do
modelo epistemológico nos hospitais, será possível observar, agrupar e classificar em
espécies tendo um desenvolvimento próprio e assim é capaz se pensar nas doenças
dessa forma.
3)
Qualquer adoecimento físico, afeta o psíquico e qualquer adoecimento psíquico afeta o
físico, o que gera a somatização. Toda doença psicossomática, pois é subjetiva, ou seja,
é uma relação intrínseca entre o corpo e a nossa subjetividade, cada indivíduo vai
somatizar o adoecer, de forma diferente do outro. O dever do psicólogo hospitalar é
tratar o doente e não a doença, pois toda e qualquer dimensão da vida do paciente se
apoia em seu adoecimento enquanto doente. O psicólogo hospitalar participa como um
ouvinte e não como um guia, dando voz a subjetividade desses pacientes.
5)
O fazer da psicologia hospitalar é tratar o paciente em sua subjetividade enquanto
doente e o fazer medico tem como objetivo de tratar e curar a doença, enquanto o
psicólogo cuida e trata do corpo simbólico do paciente, possibilitando a elaboração de
suas vivencias como doença e hospitalização, promovendo a recuperação da saúde física
e mental, dando voz a essa subjetividade do paciente, restituindo o lugar que esse sujeito
compõe.