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Simonetti nos mostra uma observação detalhada dentro da Psicologia Hospitalar, analisando a
ligação entre saúde física e bem-estar psicológico. O escritor aborda a importância de um suporte
psicológico para pacientes hospitalizados, enfatizando o papel crucial do psicólogo hospitalar na
equipe da saúde. Simonetti apresenta uma visão extensiva das questões enfrentadas por pacientes e
suas famílias durante o processo de doença e tratamento, destacando estratégias de intervenção e
promoção de saúde mental.
Na Idade Moderna, os doentes mentais foram transferidos para hospitais e posteriormente para
manicômios, onde sofriam abusos. Somente no século XIX a psicologia começou a se consolidar,
especialmente na psicologia hospitalar, que ganhou força no século XX.
Já no Brasil, as atividades psicológicas em hospitais começaram na década de 1962. O termo
´Psicologia Hospitalar` é especifico em nosso país, e o Conselho Federal de Psicologia regulamentou
sua prática em 1983.
A área da saúde na atuação da psicologia hospitalar vem crescendo, não apenas no tratamento, mas
também na prevenção, considerando aspectos físicos e emocionais. O governo tem implementado
políticas de saúde mental, trazendo novas oportunidades para psicólogos hospitalares em concursos
públicos, embora haja disparidades entre hospitais públicos e privados.
O papel do psicólogo hospitalar inclui orientar pacientes e familiares a lidar com os aspectos
psicológicos da doença e internação, especialmente em situações de perda de autonomia e restrição
do convívio familiar, como na UTI. Além disso, o psicólogo apoia a equipe médica e os familiares,
lidando com questões emocionais complexas.
Além disso, o psicólogo hospitalar auxilia em diversas áreas, como no vínculo com mãe-bebe,
preparação para cirurgias e orientações aos pais sobre hospitalização. No entanto, ele também
enfrenta dificuldades emocionais, especialmente diante da morte e do sofrimento dos pacientes,
exigindo habilidades de posicionamento claro e suporte emocional para si mesmo e para os colegas
de equipe.
2. Intervenção Psicológica
- Envolve apoio emocional, orientação e psicoterapia.
- Objetivos variados, como avaliação emocional, esclarecimento sobre diagnósticos, preparação para
cirurgias e apoio em situações de luto.
5. Flexibilidade e Adaptação
- Condutas devem ser adaptadas às necessidades do ambiente hospitalar.
- Habilidades como empatia, persistência e reconhecimento de demandas não verbais são essenciais.
6. Ensino e Pesquisa
- Engloba supervisão de estágios e eventualmente ministrar treinamentos.
- Prática de pesquisa ainda introdutório, mas com potencial de fortalecimento com maior integração
com a universidade.
- Divergências sobre a relação entre prática e pesquisa, com alguns enfatizando a necessidade de
respaldo científico.
Além disso, o psicólogo deve ser capacitado para expressar-se de maneira clara e objetiva,
sustentando seus pontos de vista diante aos médicos, superando tais barreiras sem intervenção. No
entanto, enfrenta desafios como o número limitado e psicólogos e a resistência dos chefes de serviço
em ceder espaço para trabalho em equipe.
A implantação do psicólogo em unidades hospitalares muitas vezes ocorre por questões
interpessoais, mas é primordial vincular sua atuação ao serviço da unidade, evitando depender
exclusivamente do profissional que o convidou. Segundo enfermeiras, a integração em equipe
promove maior compreensão das atribuições do psicólogo, reforçando a importância de resultados
para a valorização do serviço.