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Historicamente falando o contato dos psicólogos com a medicina eram restritamente

limitados à função de diagnosticar apenas. Porém após a segunda guerra mundial, muitas
mudanças ocorreram. Os psicólogos passaram a ter mais contato com os médicos e
consequentemente passaram a fazer da equipe hospitalar.
Com essas mudanças é fato dizer que houve sim, certa resistência de alguns membros
da classe dos psicólogos. Devido estarem atuando quase que exclusivamente no âmbito clínico.
Contudo pouco a pouco foram surgindo vários cursos de formação voltadas para a psicologia
hospitalar.
Posteriormente bastou piscar os olhos e ali estavam os psicólogos, atuando nos hospitais
e promovendo a saúde e bem-estar dos pacientes.
Atualmente pode se dizer que a psicologia hospitalar é uma das áreas que está em pleno
desenvolvimento. A atuação nesse setor abre muitas portas e viabiliza a atuação dos psicólogos
dentro e fora do brasil. Existem inúmeras funções exercidas pelos psicólogos dentro do hospital,
mas s principais são voltadas as questões relacionadas ao bem-estar dos pacientes, suporte
familiar, trabalhar em parceria com a equipe hospitalar, médicos e enfermeiros para que possam
compreender certas situações, ressaltando que existem muitas doenças psicologicamente
complexas.
A presença do psicólogo hospitalar passou a ser indispensável no momento em que as
doenças psicossomáticas começaram a ser aceitas como plausíveis de existência pela medicina.
A atuação desses profissionais transcende o que muitos leigos possam imaginar. Fazem
diagnósticos, tratam pacientes, alguns psicólogos que atuam em equipes multidisciplinar podem
oferecer apoio a familiares de pacientes em estado crítico, colaboram com a equipe médica nos
diagnósticos, onde em alguns casos os sintomas podem ser tanto de origem psicológica quanto
física, participam em programas de pesquisa de equipe em relação à momentos de vida e morte.
Alguns autores descrevem que a “psicologia hospitalar é o campo de tratamento dos
aspectos psicológicos em torno do adoecimento visando à minimização do sofrimento
provocado pela hospitalização”.
É certo dizer que a profissão do psicólogo atua de forma expressiva e suas
peculiaridades fazem parte dessa abordagem, a qual é totalmente imprevisível. O psicólogo
hospitalar tem sua atuação marcada pelo dinamismo, esse que exige do profissional um
raciocínio rápido para poder suprir e trabalhar da melhor forma com cada paciente em especial.
Dentro do hospital o psicólogo tem uma atuação intensa, principalmente a nível de
comunicação, reforçando o trabalho estrutural e de adaptação do paciente e familiar. Essa
atuação precisa ser á nível do apoio, atenção, compreensão, suporte, ao tratamento,
esclarecimento sobre a doença e fortalecimento dos vínculos familiares. Assim sendo a atuação
do psicólogo é permeado por uma multiplicidade de solicitação, dentre elas estão: preparação do
paciente para procedimentos cirúrgicos, atuação no pré e pós-operatório, exames, auxilio ao
enfrentamento de doenças e tratamento.
Quando falamos a respeito de aspecto psicológico que se encontra diante da doença
existem diversas manifestações psíquicas que o paciente sente, dentre elas estão: sentimentos,
desejos, pensamentos, comportamentos, fantasias, lembranças, estilo de vida e tantas outras.
O Psicólogo hospitalar precisa ter um olhar como um todo para com seus pacientes,
precisa ser muito humano, para não fragilizar ou expor o paciente à uma situação desnecessária.
Um fato importante é que a “psicologia hospitalar considera o ser humano em sua
globalidade e integridade única em suas condições pessoais, com seus direitos humanamente
definidos e respeitados”.
O principal foco da psicologia hospitalar sempre será o aspecto psicológico em trono do
adoecimento.

“ O psicólogo hospitalar é aquele membro da equipe de saúde que possui um estetoscópio


para escutar o silêncio do sofrer”
(Citado por Camon E Valle, 2004. Pág. 31).
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

CASTRO, E. K; DIÉZ, S. M.U. O PSICOLOGO NO AMBIENTE HOSPITALAR.


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ALMEIDA. R. A; MALAGRIS. E. N. PSICÓLOGO DA SAUDE NO HOSPITAL GERAL:


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CAMON. V. A. A; TRUCHART. F. A. R; KNIJNIK. R. B; SEBASTIANI. R. W.


PSICOLOGIA HOSPITALAR. TEORIA E PRATICA, 2º EDIÇÃO, 2010.

CANTARELLI. A. P. S. NOVAS ABORDAGENS DA ATUAÇÃO DO PSICÓLOGO NO


CONTEXTO HOSPITALAR. RIO DE JANEIRO 2009.

https://psicologavalerialimadotcom2.wordpress.com/psicologia-hospitalar-4/

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