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Alfredo Simonetti defende que a Psicologia Hospitalar tem como objetivo central
diminuir o sofrimento em decorrência do processo de adoecimento. Isso porque a
hospitalização e o tratamento de uma doença podem gerar muitos desafios
emocionais e psicológicos para o paciente, como ansiedade, medo, tristeza e
estresse, além de afetar sua qualidade de vida e a de seus familiares.
Quando o paciente é internado, existe uma cisão em sua história pessoal, o que
pode ocasionar fatores estressantes, decorrentes do sofrimento, da sensação de
abandono, do medo do desconhecido, pois a hospitalização é uma situação nova, o
que provoca fantasias e temores. Além dos sentimentos de angústia e apreensão
que podem ser experienciados, o paciente vê-se em uma situação de
vulnerabilidade, uma vez que, além de estar longe de casa, está também submisso
aos cuidados de outras pessoas, cerceado em sua autonomia.
Uma das principais formas de atuação do psicólogo hospitalar é por meio da escuta
ativa, do acolhimento do paciente e realizando a humanização do ambiente
hospitalar, o que pode contribuir para minimizar o processo de despersonalização.
Além disso, devemos lembrar que o cuidado deve ser integral, por isso o psicólogo
pode colaborar com a equipe multidisciplinar para contribuir com as necessidades do
paciente
Rotina hospitalar: O ambiente hospitalar é marcado por uma rotina que pode ser
estressante e desconfortável