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2° Ano De Licenciatura Em Enfermagem

Ensino Clínico de Enfermagem Medico Cirúrgico I

Relatório de Estágio:
Banco De Urgência de Adultos Hospital Dr. Agostinho Neto

Discente: Malissa Santos


Docente: Maria Andrade
Coordenadora: Lindsay Ribeiro
Supervisora: Ana Monteiro
Tutor: Enf. Davlo Ricardo

Praia, Cabo Verde


2° Ano De Licenciatura Em Enfermagem
Ensino Clínico de Enfermagem Medico Cirúrgico I

Relatório de Estágio:
Banco De Urgência de Adultos Hospital Dr. Agostinho Neto

Relatório elaborado no âmbito da Unidade


Curricular: Ensino clínico Medico
cirúrgico I realizado no banco de urgência
de adulto do adulto do Hospital Dr.
Agostinho Neto.

Discente: Malissa Santos


Docente: Maria Andrade
Coordenadora: Lindsay Ribeiro
Supervisora: Ana Monteiro
Tutor: Enf. Davlo Ricardo

ii
“Se não puder voar, corra. Se não
puder correr, ande. Se não poder
andar, rasteje, mas continue em frente
de qualquer jeito”

Martin Luther King

iii
Agradecimentos
Agradeço a Deus por ter guiado e protegidos, os meus passos nesta caminhada e por sempre ter
estado a iluminar o meu percurso.

Agradeço a coordenadora e orientadora por ter-me acompanhado perante toda essa trajetória e
todos os membros da universidade pelo incentivo e dedicação. A enfermeira chefe do Banco de
urgência do hospital Dr. Agostinho Neto pela Receção e apresentação do serviço, ao meu
enfermeiro Tutor por cada puxão de orelha, incentivo, esclarecimento e acompanhamento e a
todos os profissionais desse serviço pelo acolhimento e carinho.

Por fim agradeço a minha família e a todos que me são queridos, pelo apoio e incentivo
constante, que nunca me deixou desviar do caminho a seguir.

iv
Resume
Este presente documento é referente ao relatório de estágio inserido na unidade curricular
medico cirúrgico I, realizado no Banco de Urgência (BUA), do Hospital Agostinho Neto
(HAN), cidade da Praia. Este tem como objetivo descrever as atividades desenvolvidas ao longo
de três semanas do mesmo hospital no período de estágio. Este relatório permitiu aquisição e
desenvolvimento de competências na prestação de cuidados aos utentes em estado critico,
triagem, pequenas cirurgias, na comunicação com utentes e famílias e ganhando habilidade e
agilidade em dar respostas aos cuidados. O relatório encontra-se organizado conforme o plano
de elaboração de relatório de estágio apresentado pela universidade, apontando de forma clara
e direta todas as atividades desenvolvidas ao longo de um mês, salientado todas as competências
desenvolvidas em deferentes contextos de prestações de cuidados, afiando as dificuldades
encontradas, bem como os métodos utilizados para ultrapassa-las. Os contextos da prática de
estágio revelaram-se locais privilegiados de observação e de aprendizagem, permitindo a
aplicação dos conhecimentos, valores e capacidades conducentes a uma prática de cuidados de
excelência.

Palavras chaves: enfermagem, cuidados de enfermagem, urgência

v
Lista siglas e abreviaturas

BUA- Banco urgência agostinho neto

HAN- Hospital Agostinho Neto

OMS – Organização Mundial da Saúde

EC- Ensino Clínico

SO- Sala de observação

CS- Centro de Saúde

UTI- Unidade de Terapia Intensiva

TA- Tensão arterial

SPO2- Saturação de oxigénio

STM – Sistema de Triagem de Manchester

PCR- Parada cardiorrespiratória

RCP- Reanimação cardiopulmonar

RCE- Retorno de circulação espontânea

IM- Via intramuscular

EV- Via endovenosa

SC- Via subcutânea

ECG- Eletrocardiograma

UTI- Unidade de terapia intensiva

RSS- Resíduos sólidos de serviços de saúde

ORL- Otorrinolaringologia

vi
Índice de tabela e ilustração

Tabela 1: Estrutura física BUA ................................................................................................ 10


Tabela 2: Recursos Humanos ................................................................................................... 11
Tabela 3: classificação de riscos de Manchéster ...................................................................... 14
Tabela 4. glossário de fármaco ................................................................................................. 27

Figura 1: triagem de Manchéster .............................................................................................. 15

vii
Índice
Agradecimentos ....................................................................................................................... iv

Resume....................................................................................................................................... v

Índice de tabela e ilustração ..................................................................................................vii

Introdução ................................................................................................................................. 6

Objetivo específico ................................................................................................................. 7

Objetivos Gerais: .................................................................................................................... 7

Metodologia ............................................................................................................................... 9

Caracterização do HAN- Praia................................................................................................ 9

Caraterização do serviço onde decorreu o ensino clínico- Banco de Urgência de Adultos


(BUA) ..................................................................................................................................... 9

Estrutura física ...................................................................................................................... 10

Recursos humanos ................................................................................................................ 11

Resultado/ discussão ............................................................................................................... 13

Triagem ................................................................................................................................ 13

Materiais existentes na sala de triagem: ............................................................................ 16

Sala de reanimação ............................................................................................................. 16

Materiais existentes sala de reanimação BUA .................................................................. 16

Carinho de urgência: ......................................................................................................... 17

Organização do carinho de urgência do BUA:.................................................................. 17

Medicamentos existentes no carrinho de urgência do BUA: ............................................ 17

Pequena cirurgia ................................................................................................................. 17

Vias de admirações de medicamentos realizados na sala de pequena cirurgia: ................ 17

Matérias Materiais existentes na sala: ............................................................................... 18

Medicamentos existentes na sala de pequena cirurgia (injetáveis): .................................. 18

Procedimentos realizados na sala de pequena cirurgia: .................................................... 18

Sala de observação (SO) ..................................................................................................... 18

viii
Materiais na Sala de observação: ...................................................................................... 20

Principais patologias atendidas no SO: ............................................................................. 21

Regras de visitas no SO:.................................................................................................... 21

Referências .............................................................................................................................. 23

Anexo ....................................................................................................................................... 26

Registo de enfermagem elaborado no BUA: ........................................................................ 26

ix
Introdução

O presente relatório de estágio surge no âmbito da unidade curricular de enfermagem medico


cirúrgico I, inserido no plano de estudo do 2 ° ano de licenciatura em enfermagem, realizado
no banco de urgência de adulto do Hospital Agostinho Neto.
Os serviços de saúde de Cabo Verde têm sofrido consideráveis transformações nos últimos
anos, condicionadas pelas modificações nos modelos de gestão e pela organização das redes de
cuidados de saúde. Estas mudanças levaram a uma maior competitividade no sector da saúde,
que desde logo se depara com a necessidade de dar cumprimento a alguns objetivos
indispensáveis para a sobrevivência dos serviços de saúde, nomeadamente o aumento da
qualidade dos cuidados prestados à população e também a melhoria do acesso aos cuidados de
saúde. (Santos Silva, 2014)
Os hospitais são organizações complexas, cujo o papel vem si modificando e expandindo, na
perspetiva de responder as transformações sociais de cada época. Para desenvolver suas
atividades utilizam novas e sofisticadas tecnologias, extensas divisões de trabalhos entre as
diversas categorias profissionais, aliadas a um amplo sistema de coordenações de tarefas e
funções. (Chaves, et al., 2016)
O hospital representa importante área de atuação do enfermeiro que desenvolve atividades
abrangentes devido ao quadro clínico dos usuários ser de alto nível de dependência, trazendo
implicações para a organização do seu trabalho. (Chaves, et al., 2016)
Nightingale conceituou a enfermagem como o uso apropriado de ar puro, iluminação,
aquecimento, limpeza e da seleção adequada da dieta com o objetivo de preservar a capacidade
vital do paciente e permitir que a natureza agisse sobre seu corpo restaurando-o de sua doença,
e ainda complementa que a enfermagem não deveria se limitar a ministração de medicamentos
e aplicação de cataplasmas. (Petry, Teixeira Filho, Mazera, Schneider, & Martini, 2019)
O profissional de enfermagem é um dos responsáveis pelo primeiro atendimento, atendendo os
casos, que muitas vezes são graves e necessitam de um atendimento rápido e eficaz. A
assistência eficiente prestada às vítimas é o grande foco de um atendimento emergencial, para
tanto, sabe-se que os profissionais necessitam de muito estudo e prática clínica. O raciocínio
rápido e a habilidade do enfermeiro fazem toda a diferença quando se trata de um paciente com
diversas lesões. (Silva, Dias, Gonçalves, Pereira, & Pereira, 2019)
O SUA do HAN, apoia, assegura as urgências externas e internas, cuidados intensivos de toda
a RSS e os serviços de referência e depois distribuindo-se pelas seguintes especialidades
(medicina interna, cirurgia, ortotaumatologia, ORL, oftalmologia, maxilolabial e
6
estomatologia), ou seja, garante uma resposta altamente diferenciada às situações de
urgência/emergência, este serviço tem uma média de atendimentos 150 utentes por dia. (Silva
M. N., 2014)
Com a elaboração do presente relatório pretendo expor de forma sucinta, clara e coerente, as
atividades desenvolvidas no EC, de forma a mostrar o meu desempenho e evolução na prestação
de cuidados de enfermagem. Os objetivos da elaboração do relatório de EC são:
• Descrever as atividades desenvolvidas ao longo EC;
• Demonstrar os conhecimentos teóricos, práticos adquiridos;
• Treinar a capacidade de análise crítica e reflexão;
• Perceber quais as competências de enfermagem adquiridas;
Os Objetivos da realização do EC são:
Objetivo específico
• Conhecer o espaço físico e o funcionamento do serviço BUA;
• Por em prática os conhecimentos teórico adquiridos;
• Aplicar o processo de enfermagem;
• Prestar cuidados que incluam a promoção da saúde e a prevenção da doença, a
manutenção e recuperação da saúde, a indivíduos/famílias;
• Efetuar registos de enfermagem
• Desenvolver a comunicação terapêutica e relação de ajuda com o utente/família realizar
técnicas e cuidados de enfermagem visando a satisfação das necessidades e a aquisição
de autonomia dos utentes permitindo a melhoria do nível de saúde e da qualidade de
vida dos mesmos.

Objetivos Gerais:
• Praticar procedimentos das aulas práticas de enfermagem;
• Planear atividades de Educação para a Saúde em grupo, onde serão abordados temas no
âmbito da Enfermagem Médico-cirúrgica II e no âmbito de outras Unidades
Curriculares lecionadas ao longo do ano letivo;
• Intervir numa perspetiva educativa junto de indivíduos/grupos/comunidade, tendo por
referência as necessidades diagnosticadas;
• Mobilizar os conhecimentos teóricos adquiridos no 1º ano e 2º ano do Curso de
Enfermagem e adequá-los a situações concretas da prática justificando as intervenções;
• Praticar a aplicação do Processo de Enfermagem utilizando a nomenclatura da CIPE;

7
• Integrar os conhecimentos Ético/Deontológicos na prática dos cuidados de enfermagem;
• Desenvolver relações de trabalho construtivas com utentes, colegas estudantes e equipa
de saúde;
• Aplicar os princípios de ensino/aprendizagem quando se está a cuidar de
indivíduos/famílias com problemas de saúde;
• Promover profissionalmente o comportamento responsável;
• Assumir uma atitude de estudante, relativamente à equipa de saúde, ao individuo/família
e à Unidade de Saúde promotora do desenvolvimento profissional;
• Comunicar com qualidade, tanto verbalmente como na escrita, com os
indivíduos/famílias, assim como com a Equipa de Saúde;
• Demonstrar pensamento crítico eficaz e destreza na tomada de decisão.

8
Metodologia
O ensino clínico da enfermagem medico cirúrgico I decorreu no hospital Dr. Agostino neto,
no serviço de banco de urgência de adulto BUA, tendo início no dia 9 de março de 2020, com
duração de mais menos três semanas.

Caracterização do HAN- Praia


O Hospital Central da Praia – Hospital Dr. Agostinho Neto (HAN) é a maior unidade hospitalar
de Cabo Verde, localiza-se no centro histórico da cidade da Praia - Plateau, na região Sudeste
da ilha de Santiago, estando assim integrada na freguesia de Nossa Senhora da Graça, ocupando
uma área de aproximadamente 16.832m2. É uma entidade pública, sob superintendência do
Ministério da Saúde, responsável por serviços de grande relevância social, oferecendo
assistência integral no domínio da saúde, prestando também cuidados de saúde diferenciados
de nível secundário e terciário a uma população residente de cerca de 153.735 habitantes.
Atualmente com 348 leitos instalados na sua estrutura arquitetónica horizontal, funciona com
cerca de 697 efetivos.

Caraterização do serviço onde decorreu o ensino clínico- Banco de Urgência de Adultos


(BUA)
“A Organização Mundial da Saúde (OMS) define a urgência como o surgimento fortuito, em
qualquer lugar ou atividade, de um problema de causa diversa e gravidade variável que gera a
consciência de uma necessidade iminente de atenção por parte do sujeito que o sofre ou de sua
família.” (Garza, 2017)
Urgência é definida como “uma situação de agravo à saúde, com ou sem risco potencial de vida,
cujo paciente depende de assistência médica”. Os serviços de urgência devem estar organizados
para prestar uma adequada assistência a indivíduos em situações de urgência e emergência, que
caracterizam, respetivamente, em situações que não há risco iminente de morte, mas necessitam
atendimento rápido, e situações que requerem atendimento imediato e há risco de morte.
(Spagnuolo, Silva, Meneguin, Bassetto, & Fernandes, 2017)
O serviço de urgência tem por objetivo a receção, diagnóstico e tratamento de doentes
acidentados ou com doenças súbitas que necessitem de atendimento imediato em meio
hospitalar. (Uie/Acss, 2015)
O serviço de urgência de adulto no Hospital Agostinho Neto (HAN) faz parte de um valioso
componente da assistência à saúde em Cabo Verde. Nos últimos anos, houve um aumento da
procura por atendimentos de urgência e emergência devido ao aumento do número de acidentes
9
e violência urbana, mas também pelas doenças e situações que podem ser resolvidos nos
Centros de Saúde (CS). (Silva M. N., 2014, p. 3)

Estrutura física
O Banco de urgência de adulto é uma unidade que está enquadrado dentro do hospital Dr.
Agostinho Neto, onde tem por finalidade prestar serviços de urgência e cuidados de
enfermagem em três áreas diferentes; Triagem, pequena cirurgia e Sala de observação (SO).

TABELA 1: ESTRUTURA FÍSICA BUA

ESTRUTURA FISICA N° OBSERVACOES


1
Sala de Espera Receção e balcão de admissão de utente
1
Sala de Reanimação Preparação de matérias de urgência e emergência
(carinho de urgência e maca)
1
Sala de Triagem Instrumentos de avaliação de sinais vitais e computador
para atendimento informatizado
1
Sala de espera Pós Constituído uma sala de espera para e com divido por
Triagem três compartimento cada um com duas macas onde
encontramos doentes em observação e doente com
situações mais urgentes
3
Consultórios Médicos Cada consultório possui uma maca, um computador e
uma secretaria
1
Sala de enfermagem Inclui a administração, reuniões e com 1 computador, 2
secretarias e 2 sofás para descanso
Sala dos médicos 1 Onde eles descansam

10
Sala do enfermeiro chefe 1 É comum com a sala de enfermagem onde são
discutidos pontos importantes
1 1 cama
Sala dos médicos
1
Sala de preparo de Estantes de medicamentos, matérias para distintos
medicação procedimentos e carinho de emergência e outros
matérias
1
Sala de Pequena Administração de medicamentos prescritas pelo medico,
Cirurgia estantes de medicamento e 1 maca, um carinho para
urgências cirúrgica e carinho de matérias
1
Copa
Wc 6 Quatro para utentes e dois para os profissionais

Recursos humanos
Estudar os recursos humanos na administração pública, ajuda-nos a fazer um balanço das
melhores práticas que podem ser construídas para a seleção, o recrutamento, bem como o
desenvolvimento de um bom sistema de recompensa. (Santos Silva, 2014)

No que tange os recursos humanos o BUA é constituído por médica responsável do serviço e
uma enfermeira chefe e por uma equipa multidisciplinar que prestam cuidado de urgência e
emergência.

TABELA 2: RECURSOS HUMANOS


Recursos humanos Número
Médicos Vinte seis
Enfermeiros Vinte três
Ajudantes de serviços gerais Dozes
Serviço administrativo Um
Assistente social Um
Ficheiros Duas

11
Copeiras Duas
Porteiros Três

O serviço de urgência de adulto no Hospital Agostinho Neto (HAN) faz parte de um valioso
componente da assistência à saúde em Cabo Verde. Nos últimos anos, houve um aumento da
procura por atendimentos de urgência e emergência devido ao aumento do número de acidentes
e violência urbana, mas também pelas doenças e situações que podem ser resolvidos nos
Centros de Saúde (CS). (Silva M. N., 2014)

No BUA os médicos, enfermeiros, porteiros, copeiros, ficheiros e ajudantes de serviço gerais


trabalham em regime de escala/ turnos: de manhã, tarde e Noite.

As atividades de enfermagem no cotidiano hospitalar envolvem horários diurno e noturno. As


tarefas impostas no dia a dia fazem com que os enfermeiros distribuam essas atividades
conforme os horários de trabalho. O trabalho em turnos é uma forma de esquema sucessivo
com extensão dos horários de trabalho em que há necessidade primordial de uma assistência de
24 horas aos pacientes hospitalizados. (Viana, 2017)

O plano de trabalho é organizado da seguinte forma:

São dez enfermeiros no turno da manhã (08h00 ás 13h00) e no turno da tarde (13h00 ás 20h00),
em que são um enfermeiro fica na triagem, dois ficam com maca, ou seja, comos pacientes que
se encontra em observação e um na pequena cirurgia onde estes vão se apoiando mutuamente,
e no SO são três enfermeiros com na sala de observação (enfermaria) e dois enfermeiros nos
cuidados intensivos.

No turno da noite (20h00 ás 08h00), são 8 enfermeiros em que tem, um enfermeiro na sala de
triagem, de acordo com a demanda pode obter um ou dois enfermeiros na maca, um na pequena
cirurgia, dois na sala de observação e dois na UTI.

12
Resultado/ discussão
No primeiro dia fomos recebidos no BUA, pela enfermeira chefe do departamento, quem nos
deu a conhecer o campo do ensino clínico, bem como todas as suas instalações, suas divisões,
funcionamentos e dinâmica do mesmo.

O cuidado de saúde nessa unidade é prestado em três divisões;

• Triagem
• Pequena cirurgia
• Sala de observação (UTI e internamento)

Triagem
Como forma de priorizar o atendimento aos pacientes mais graves os hospitais vêm instituindo
nas últimas décadas sistemas de triagem com o objetivo principal de identificar os pacientes
com condições mais urgentes e maior risco de morte, assegurando atendimento rápido, com
tempo mínimo de espera. (Becker, et al., 2015)

Na triagem é realizada uma consulta de enfermagem direcionada à queixa, na qual o paciente é


questionado sobre sinais e sintomas, início do quadro, antecedentes pessoais, medicações em
uso, alergias e os sinais vitais são aferidos. É atribuída uma cor a cada caso e o paciente é
encaminhado para as especialidades clínicas (clínica médica, neurologia e psiquiatria) ou
cirúrgicas (cirurgia geral, ginecologia, neurocirurgia, otorrinolaringologia e ortopedia). Estas
informações são registradas na ficha de atendimento e armazenadas no sistema de informação
institucional. (Becker, et al., 2015)

No BUA o utente é atendido na sala de triagem, após a realização de ficha, onde são avaliados
os sinais vistais particularmente: temperatura axilar, pulso, tensão arterial (TA), Saturação de
oxigénio (SPO2), tendo em conta historia clínica dos pacientes bem como as suas queixas e
desconforto, esta avaliação se dá através de uma comunicação aberta entre o enfermeiro e o
utente ou familiar, isto é, por mecanismo de feedback.

A comunicação é um poderoso instrumento básico no processo de cuidar, viabilizando a


construção de um relacionamento efetivo com o cliente. Por meio da comunicação, a equipe de
enfermagem pode compreender melhor as necessidades da clientela, de seus familiares e,
também, da comunidade, valorizando-a como um componente da humanização do cuidado em
enfermagem. (Broca, 2015 )

13
Após a recolha de informações e avaliação, o utente é classificado de acordo com risco que
aparenta, utilizando fitas coloridas que distinguem o grau de risco de saúde do utente e essa
classificação é feita consoante o sistema de Triagem de Manchester, fazendo os devidos registo.
Dependendo do risco que esta aparenta, se é um utente que não tem um estado de saúde muito
urgente é encaminho para sala de espera, aguardando pela chamada pra ir ao do medico, se for
urgente é encaminhada diretamente para o consultório medico.

O STM foi desenvolvido na cidade de Manchester, Inglaterra, em 1994, por um grupo de


profissionais especializados em triagem. A partir da identificação da queixa principal do usuário
pelo enfermeiro, é selecionado um fluxograma específico orientado por discriminadores
apresentados na forma de perguntas. O STM apresenta 52 diferentes fluxogramas e uma escala
de risco. Esta possui cinco categorias identificadas por número, nome, cor e tempo alvo até a
avaliação médica inicial. (Guedes, Martins, & Chianca, 2020)

O enfermeiro responsável pela classificação seleciona o fluxograma mais adequado para a


queixa principal, história clínica e sinais e sintomas apresentados pelo paciente, um
discriminador é encontrado e o paciente é classificado em uma das cinco categorias: Emergente
(vermelho), avaliação imediata pelo médico; Muito Urgente (laranja), avaliação em até 10
minutos; Urgente (amarelo), 60 minutos; Pouco Urgente (verde), 2 horas; e, Não Urgente (azul),
4 horas. (Amthaue & Cunha, 2016)

TABELA 3: CLASSIFICAÇÃO DE RISCOS DE MANCHÉSTER

Reavaliação do
Classificação Intervenção médica enfermeiro Prioridades
Intervenção médica Tratamento médico
Vermelho –Emergência imediata Cuidados contínuos imediato
Muito urgente, o
paciente necessita
Laranja - Muito urgente 10 minutos Cuidados contínuos atendimento o mais
prontamente
possível.
Aguardam
Amarelo -Urgência Avaliação médica < A cada 30 minutos atendimento
30 minutos médico prioritário

14
Aguardam consulta
Verde - Semi-urgência Avaliação médica < A cada 60 minutos com prioridade em
1 hora relação ao azul
Avaliação médica < A cada 2 horas Atendimento por
Azul - Não urgência 2 horas ordem de chegada
Fonte: (Moraes-Filho, et al., 2019)

FIGURA 1: TRIAGEM DE MANCHÉSTER

O principal papel do enfermeiro na classificação de risco é a correta atribuição de prioridade


aos doentes. Ele tem de se tornar excelente na avaliação rápida, O que pressupõe uma rápida
tomada de decisões e uma capacidade adequada de delegação de tarefas. As entrevistas com os
pacientes não devem ser longas e o registro deve ser preciso. As avaliações que demandam
muito tempo, tais como aferição dos Sinais Vitais têm de ser deferidas, caso esses valores não
sejam necessários para o estabelecimento da prioridade. (Moraes-Filho, et al., 2019)

15
Materiais existentes na sala de triagem:
• Aparelhos e dispositivos para avaliação dos sinais vitais: Monitor digital de PA,
Oxímetro, termómetro, glicosímetro; prontuários de utentes para registos de
enfermagem
• Outros: algodão, álcool, fitas diversas para classificação de ricos, caixa perfuro cortante,
caixa de medicamentos, computador para registos informatizados.

Sala de reanimação
É uma sala que fica à direita da sala de triagem, onde são realizados técnicas, manobras e
tratamentos de casos de urgência, com o intuito de repor os sinais vitais do utente. Estas técnicas
são destinadas a utente que dão entrada no BUA em estado grave, inconscientes que necessitam
de intervenções imediatas, a través de manobras de reanimação (compressões, ventilação e
monitorização).

Os utentes atendidos na sala de reanimação são utentes que dão entrada no BUA com paragem
cardiorrespiratória, com uma hipoglicemia ou hiperglicemia, distúrbios hemodinâmicos e
outras patologias graves que colocam em risco a vida do utente caso não forrem feitas as
intervenções de imediato.

Parada cardiorrespiratória (PCR) consiste na cessação de atividades do coração, da circulação


e da respiração, reconhecida pela ausência de pulso ou sinais de circulação, estando o paciente
inconsciente. (Freitas & Péllenz, 2018)

A reanimação cardiopulmonar (RCP) é definida como o conjunto de manobras realizadas após


uma PCR com o objetivo de manter artificialmente o fluxo arterial ao cérebro e a outros órgãos
vitais, até que ocorra o retorno da circulação espontânea (RCE). (Freitas & Péllenz, 2018)

Materiais existentes sala de reanimação BUA


• Eletrocardiógrafo; bomba de infusão; monitor cardíaco; oxímetro de pulso; bolsa
autoinsuflável (ambu) adulto; aspirador de secreções; glicosímetro;
• Máscaras laríngeas e cânulas endotraqueais de vários calibres; cateteres de aspiração;
adaptadores para cânulas; cateteres nasais; sondas para aspiração traqueal; máscara de
oxigénio de adulto com reservatório; bisturi; sistema de soros; cateteres específicos
para de veias; Material para entubação endotraqueal;
• luvas de procedimentos; tesoura; seringas de vários tamanhos; adesivo e outras
soluções antissépticas (iodines; álcool 70%, soluções glicosadas, fisiológicas, Ringe);

16
• Maca roda e grades
• Carrinho de urgência

Carinho de urgência:
O carro de urgência é uma estrutura móvel constituída por gavetas providas com materiais,
medicamentos e equipamentos necessários a esse atendimento, e deve constituir-se de pés em
forma de rodinhas (para auxiliar no deslocamento), gavetas suficientes para a guarda de todo o
material de forma ordenada e disponível, e estar localizado em local de fácil acesso, com área
ampla e portas largas para facilitar sua condução para o local do atendimento do cliente em
situações de urgência e emergência. (Donizette, Souza, Nunes, Abrahão, & Mariano, 2020)

Organização do carinho de urgência do BUA:


Primeira gaveta: medicamentos de urgência, cada compartimento com nome
especificado dos medicamentos;
Segunda gaveta: matérias para controlo de vias aéreas;
Terceira gaveta: matérias de acesso venoso;
Quartar gaveta: outros matérias como para cateterismo vesical e gástrico, tubos e
soluções;

Medicamentos existentes no carrinho de urgência do BUA:


• adrenalina, amiodarona, água destilada (10 ml, 250 ml, 500 ml), aspirina, atropina,
lidocaína, adenosina, β-bloqueador, nitroprussiato, nitroglicerina, cloreto de cálcio,
gluconato de cálcio, sulfato de magnésio, procainamida, bicarbonato de sódio, glicose
50%, furosemida e broncodilatador.

Pequena cirurgia
Após observação médica, conforme queixa de cada utente, ela é encaminhada para sala de
pequena cirurgia, onde são realizados cuidados terapêuticos tais como administração de
medicamentos, cuidados ortopédicos (colocação de geso), suturas e curativos.

Vias de admirações de medicamentos realizados na sala de pequena cirurgia:


• Via intramuscular (IM)
• Via oral (VO)
• Via endovenosa (EV)
• Via subcutânea (SC)

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Matérias Materiais existentes na sala:
• Maca, eletrocardiógrafo exame de ECG
• Carro com preparação de materiais estéril para pequenos casos de cirurgia/ sutura
(coluna com pinça hemostática, bisturi, compressas, pacote estéril com bandejas e
pinças)
• Estante com mais deferentes ampolas de medicação, seringas, sistema de soro, gesso,
sondas, luvas, algodão, frascos e tubos para colheita de material biológico ligaduras;
bisturi, cateteres para punção venosa, fios de sutura de diferentes tipos e números,
adesivos para fixação de curativos. Soluções antissépticas: Iodines; álcool 70%,
soluções glicosadas, fisiológicas, ringer

Medicamentos existentes na sala de pequena cirurgia (injetáveis):


Adrenalina
Aminofilina
Diclofenac
Complexo B
Buscopam e outros etc.

Procedimentos realizados na sala de pequena cirurgia:


Medicação, Tala gessada, Curativos, Suturas, Cateterizações, Algaliações, Colocação de sonda
mesogástrica, Clister de limpeza, administração de insulina, Punção de sangue e recolha de
material biológico para análises, ECG.

Antes e depois de realizar qualquer um desses procedimentos o enfermeiro deve fazer a


higienização da mão devidamente correta.

A Higienização da mão é um procedimento abrangente e padronizado para a retirada do suor,


dos pelos, e dos micro-organismos por meio da lavagem adequada das mãos e do uso de
equipamentos de proteção individual visando impedir a contaminação como infeções (Teixeira,
al., 2016)

Sala de observação (SO)


A Sala de observação, propriamente dito é uma unidade de terapia intensiva (UTI) do BUA,
pois encontra divida em duas partes, uma ala comum, isto é, semi-intensiva que funciona como
uma enfermaria onde temos doentes internado, mais que exigem uma vigilância rigorosa e uma
outra ala fechada, isto é, intensiva dotadas de painéis de vidro para uma melhor vigilância, é

18
uma ala restrita onde encontramos utentes em estado mais críticos. Na sala comum que
designando como SO encontra-se dez camas, separadas por cortinas, com o intuito de promover
a privacidade do paciente, onde proporciona-se uma observação continua do utente. Na UTI
existem duas divisões a primeira tem uma cama e um monitor e ventilador mecânico, noutra
divisão tem duas camas cada com seu monitor.

Cuidar é prestar atenção global e contínua a um doente, nunca esquecendo que ele é, antes de
tudo, uma pessoa portadora de uma determinada personalidade, possuidora de uma história
singular, com os seus próprios sentimentos, ideias, interesses e desejos, com experiências
passadas únicas e expectativas futuras que vão condicionar o modo como enfrenta todas as
situações com que se depara e que merecem todo o respeito, que não diminuem nem
desaparecem quando está doente. Assim, cuidar é ajudar o outro a ser, cuidar implica ser com
ele no seu mundo. (Simões, 2014)

“Cuidando e monitorando o paciente continuamente” foi determinada como uma das condições
causais, porque diz respeito às ações relacionadas ao suporte que é dado ao paciente grave, que
necessita de assistência qualificada, com o auxílio de tecnologia diferenciada e de profissionais
preparados. (Backes, Erdmann, & Büscher, 2015)

No SO cuidados prestados cada utente inicia-se com passagem de turno, onde são relatadas
todas as informações do utente bem como todos os procedimentos realizados e inconveniências
ocorridos durante o turno.

“A passagem de turno apresenta-se como um momento de reunião da equipa de enfermeiros,


tendo como objetivo assegurar a continuidade de cuidados, pela transmissão verbal de
informação, e como finalidade promover a melhoria contínua da qualidade de cuidados,
enquanto momento de análise das práticas e de formação em serviço /em situação” (Ferreira,
Luzio, & Santos, 2016)

Após a passagem do turno, o enfermeiro inicia o turno com o aferimento dos parâmetros vitais,
procede com a medicação prescrita pelo medico, recolhe o material biológico para análises,
realiza higienização no leito para utente com incapacidade na deambulação e para utentes em
coma, e para os que tem a capacidade de deambular com ou sem auxilio, o enfermeiro auxilia-
o no banho ou acompanha-o ate o WC, faz-se curativo, introdução de sondas ( vesical e Naso-
gástrica) caso necessário, auxilia na alimentação e eliminação de resíduos biológicos perante
uma assistência e vigilância continua de forma holística e integral. O banho no leito ou a

19
higienização corporal é procedido diariamente ás 5:30 da manhã e é feito a todos os pacientes
hospitalizados.

Os sinais vitais (SSVV) são indicadores do estado de saúde e da garantia das funções
circulatórias, respiratória, neural e endócrina do corpo. Podem servir como mecanismos de
comunicação universal sobre o estado do paciente e da gravidade da doença. Esses parâmetros,
medidos de forma seriada, contribuem para que o enfermeiro identifique os diagnósticos de
enfermagem, avalie as intervenções implementadas e tome decisões sobre a resposta do
paciente à terapêutica (Teixeira, et al., 2015)

A equipe de enfermagem é a responsável em manter a higiene corporal dos pacientes, sendo


essa ação de grande importância para evitar infeção cruzada dentro do ambiente hospitalar.5 O
paciente acamado possui maior tendência a acumular secreções e aumentar a proliferação de
microrganismos, devido à limitação de movimentos, ao confinamento no leito, ao estresse, e
também ao tipo de tratamento exigido. (Nepomuceno, Campos, Simõe, & Vitorino, 2014)

Na UTI os cuidados prestados são idênticos aos que foram referidos anteriormente, a una
diferença é que é uma sala que necessita de maior vigilância possível, a monitorização é
continua, todos cuidados realizados são registados no portuário do utente.

A Unidade de Terapia Intensiva (UTI) é um setor hospitalar bastante complexo pelo perfil
crítico de seus pacientes. São pessoas que têm quadros clínicos graves, que precisam de
cuidados intensivos e que devem ser monitoradas 24 horas. Dessa forma, a equipe
multidisciplinar deve trabalhar concomitantemente para atender as tais necessidades (Oliveira,
et al., 2018)

Em meio as inovações tecnológicas, é um desafio para o enfermeiro e a equipe de enfermagem


associar cuidado humanizado e tecnologia. A unidade de terapia intensiva (UTI) caracteriza-se
pela tecnologia de ponta, possuindo um arsenal de equipamentos do qual oferece suporte e
monitorização constante aos pacientes em estado crítico. (Ouchi, Lupo, Alves, Andrade, &
Fogaça, 2018)

Materiais na Sala de observação:


• 13 leitos no total
• Carrinho de urgência equipado;
• Aparelhos e dispositivos para avaliação de parâmetros vitais (monitor digital para
avaliação PA, oxímetro de pulso), glicosímetro;
20
• Sondas diversos, cateteres de diferentes números;
• Luvas de procedimento e estéril, sistemas de Soros;
• Cilindro de oxigênio portátil;
• Seringas e agulhas, tubos e frascos para colheita de material biológico;
• Soluções antissépticas: Iodines; álcool 70%, soluções glicosadas, fisiológicas, Ringer;
• Monitores, ventiladores, desfibrilador monofásico, bomba de infusão com bateria e
equipo universal instalados nos cuidados intensivos;

Principais patologias atendidas no SO:


• Infarto agudo do miocárdio;

• Desconforto respiratório

• Acende vascular cerebral (AVC)

• Hipotensão arterial refartaria

• Bloqueio átrio ventricular etc...

Regras de visitas no SO:


• Não podem durar mais de 10 minutos;

• Cada doente poderá receber apenas uma visita de cada vez;

• As visitas podem ser interditas por ordem médica;

• Quando autorizada, a visita pode ser interrompida devido a cuidados médicos e de


enfermagem que tenham que ser prestados.

O adoecimento, por si só, causa um forte impacto emocional na família, quando está associado
à internação hospitalar e em especial à internação em UTI, este impacto torna-se exacerbado.
A família possui um papel importante ao longo deste processo, podendo contribuir na adaptação
do paciente ao tratamento e representando o elo com o mundo externo ao hospital,
reassegurando sua identidade. (Nunes, 2015)

21
Conclusão

É com muita satisfação que se encerou este estágio, embora do nervosismo e receio no início
por achar que não iria acompanhar o estágio no BUA, por ser um serviço um pouco agitado,
com mais demanda, que requer mais agilidade e vigilância.

Este ciclo de estudos permitiu um crescimento pessoal e profissional, enriquecido pela


componente teórica, pelos estágios na sua diversidade e multidisciplinaridade, estimulando a
revisão teórica, bem como o pensamento crítico e reflexivo.

Conseguiu-se atingir todas as espectativas e objetivos, ir muito mais além da aquilo que se
tinha esperado. Tive a oportunidade de realizar diversos procedimentos, de vencer os medos e
testar a capacidade de dar resposta de forma corrente e com toda convicção.

A elaboração deste relatório não foi uma simples descrição das atividades, mas sim uma
exposição escrita e sentida de todas as experiências vivenciadas ao lado de colegas, doentes e
famílias que contribuíram com os seus conhecimentos para o desenvolvimento das
competências.

22
Referências
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fluxogramas, discriminadores e desfechos dos atendimentos de uma emergência
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23
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24
Viana, M. C. (4 de Setembro de 2017). Qualidade de vida e sono de enfermeiros nos turnos
hospitalares .

25
Anexo

Registo de enfermagem elaborado no BUA:

Registo de enfermagem

Utente: Adelino Borges de jesus cama: 10

Data de nacimento: 12 de dezembro 1975 Diagnóstico: Boqueio átrio ventricular

Data: 17/03/2020

08h00: Utente em repouso no leito, consciente, orientado no tempo e no espaço comunicativo

quando solicitado, calmo, normotenso e normocarcardio, afebril e eupneico ao ar ambiente,

com pele e mucosa normocorada e hidratada, membros superiores e inferiores sem edema, com

acesso venoso central na região subclávia direita, com acesso venoso periférico no dorso da

mão esquerda em soroterapia com soro fisiológico 0,9%, feitos a medicação prescrita sem

nenhuma outra ocorrência.

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TABELA 4. GLOSSÁRIO DE FÁRMACO

Medicament Apresentação Indicação Contra- indicação Efeitos colaterais Refer


os ência
A Epinefrina, Suporte A Epinefrina é Situações como ansiedade, (Math
Epinefrina solução hemodinâmico contraindicada em tremores, cefaleia, palpitação, ias,
injetável, pode em situações de pacientes que taquicardia (muitas vezes seguida 2020)
ser parada apresentam de dor anginosa), arritmias
administrada cardiorrespirató hipersensibilidade (extrassístoles, taquicardia
por via ria ou estados conhecida a qualquer ventricular ou supraventricular),
intramuscular, de choque; componente da hipersalivação, hiperglicemia,
subcutânea ou Reações fórmula Não se deve fraqueza, zumbido, sudorese
intravenosa, de anafilaxia ou administrar Epinefrina excessiva, dispneia e frio nas
sendo neste choque em pacientes que estão extremidades corporais podem
último caso, anafilático; sobre tratamento com ocorrer, mesmo em baixas doses
aplicada de Crise asmática betabloqueadores em
forma lenta e grave e pouco virtude do potencial
diluída responsiva as elevado de
medidas desenvolvimento de
terapêuticas hipertensão severa e
habituais; hemorragia cerebral.

Aminofilin Medicamento indicada para o contraindicada em náuseas, vômitos, diarreia, dores (Math
a Similar alívio pacientes de cabeça e insônia. ias,
sintomático com gastrite ativa; úlce Sistema imunológico: reações de 2020)
Antiasmáticos da asma brônqu ra péptica ativa ou hipersensibilidade;
/DPOC ica aguda e história de úlcera Sistema cardiovascular:
Axiníticos para o péptica; taquicardia, palpitações,
Sistêmicos tratamento do hipersensibilidade extrassístoles, hipotensão,
broncoespasmo conhecida à arritmia atrial e ventricular,
reversível Aminofilina vasoconstrição periférica;
associado ou teofilina ou a
com bronquite qualquer outro
crônica e componente da
enfisema. formulação.
Diclofenaco indicado para o • Alergia com Edema, (Math
controle de dor hipersensibili náusea, cefaleia, tontura, vômito, ias,
aguda, leve a dade constipação, 2020)
moderada e conhecida ao prurido, diarreia, flatulência, dor
controle de dor diclofenaco nas extremidades, dor
por osteoartrite. ou a qualquer abdominal, sinusite, alanina
outro aminotransferase elevada (exame
componente sanguíneo da função do fígado)
da formulação
descrito no
início desta
bula.

Buscopan Buscopan dicado para (Math


não deve usar Distúrbios da acomodação visual
Injetável promove tratamento dos ias,
Buscopan se tiver (dificuldade para adaptar a visão
alívio rápido e sintomas de 2020)
alergia a qualquer para perto/longe), taquicardia,
prolongado de cólicas
componente da tonturas, boca seca.
dores, cólicas gastrintestinais
fórmula; glaucoma (au
e desconforto (estômago e Hipersensibilidade (alergia),
mento da pressão
abdominal. intestinos), reações/choque anafilático
dentro do olho) não
Demonstrou cólicas e (reações alérgicas graves
tratado; aumento da
alívio das movimentos incluindo ocorrências fatais),
próstata com
dores das involuntários dispneia (falta de ar), reações
dificuldade para urinar;
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cólicas das anormais das estreitamento do pele, rash (vermelhidão na pele),
vias biliares vias biliares e aparelho digestivo; íleo eritema (manchas vermelhas com
em 30 cólicas dos paralítico ou obstrutivo elevação da pele)
minutos e das órgãos sexuais (não funcionamento do
cólicas renais e urinários. intestino); megacólon
(dos rins) em (dilatação do intestino
16 minutos grosso); taquicardia
após uso
injetável.

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