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De modo geral todo paciente que chega no consultório requer ser acolhido, sem
julgamentos ou descriminação perante sua dor. Está em busca de ser ouvido e compreendido
por alguém que possa compreender seus problemas e esteja disposto a ajuda-lo. Dito isto é
fundamental que haja uma segurança e confiança entre essa relação paciente-psicoterapeuta.
Todo conflito que atrapalhe ou cause sofrimento ao paciente requer ser tratado, nenhuma
queixa deve ser banalizada, mesmo que aparente ser simples, sua origem e forma como
reflete na vida do paciente precisa ser investigada.
Todas via existe sim uma forma geral de se iniciar essa abordagem com o paciente.
Primeiramente na primeira consulta é realizada a anamnese psicológica, onde o psicólogo irá
ter mais informações detalhas do paciente, como nome completo, profissão, estado civil,
filhos, históricos de acidentes, doenças etc. Munido de algumas informações o psicólogo passa
a nortear e guiar a terapia de forma a constatar, ou refutar hipóteses que possam vir a
confirmar queixas e problemas que esse paciente queira resolver. É fundamental que o
psicólogo deixe claro todos os termos de sigilo e contratos perante o tratamento que irá
iniciar, passando maior segurança e resguardando seu paciente de forma geral.
As pessoas que chegam aos consultórios têm uma necessidade de atendimento real, e
estão fragilizadas, o mínimo que deve ser feito é oferecer um tratamento de qualidade e
satisfatório para amenizar seus sintomas na busca do tratamento ideal ou até mesmo a cura.
Vale ressaltar que em muitos casos existem o trabalho em conjunto com psiquiatras e
neurologistas que irão realizar a introdução de medicações para oferecer uma qualidade de
vida maior para estes pacientes.