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Três aspetos básicos subjacentes ao consentimento informado: São os aspetos que devem estar
presente para ter um consentimento informado bem-sucedido:
Porque é uma obrigação do código ético. O consentimento informado é visto com uma
obrigatoriedade, é um critério mínimo. O consentimento informado em psicoterapia foi influenciado
pelo consentimento informado para procedimentos médicos.
Razões Práticas
Direito humano;
Requisito do(s) código(s);
Promoção da tomada de decisão autónoma;
Promoção de valores: respeito pela autonomia, liberdade individual, dignidade, auto-
determinação;
Clarificação do processo de psicoterapia e de “mitos”
Associação à construção de uma imagem positiva do/a psicólogo/a e, por conseguinte,
associação a alianças terapêuticas mais fortes e a melhores resultados terapêuticos;
Associação à redução da ansiedade e ao cumprimento do plano terapêutico.
Não há propriamente um consenso do que se deve incluir, mas há um conjunto de informações que
é importante incluir.
Segundo a APA:
1. Natureza e o curso antecipado da terapia (em que é que consiste?; o que vamos fazer?);
2. Pagamento/Honorários;
3. Envolvimento de terceiros (outros significativos);
4. Limites de confidencialidade;
5. Fornecer espaço para o cliente fazer perguntas e receber respostas
Até que ponto (quão específico / pormenorizado) deve informação sobre o processo terapêutico
ser partilhada com o cliente?
É avaliado caso a caso. Devemos dar o máximo de informação possível. No entanto, temos de
saber que o processo terapêutico funciona pois está estruturado para funcionar. Cabe ao
terapeuta decidir, naquele caso particular, o que deve partilhar e o que não deve.
Ética e Deontologia
Deve o terapeuta informar a que conclusão chegou em termos de diagnóstico?
Nem todos os terapeutas trabalham com diagnóstico. O importante é como fazer. O diagnóstico
pode ser um momento importante para a progressão do processo terapêutico (há pessoas que
andam anos à procura o diagnostico), no entanto, é importante ter em conta não transformar o
diagnóstico em estigma (existem pessoas que pode interiorizar o diagnostico como parte da sua
individualidade, as pessoas são mais que o seu diagnóstico).
Em certas situações será importante partilhar certas características (p.e., se trabalho a partir de
uma abordagem religiosa…). Não há guidelines sobre quando nem que informação pessoal deve
constar do consentimento informado. A relevância da informação dependerá do caso, e a decisão
de que informação partilhar recai sobre o psicólogo.
O CI resulta de a informação suficiente para o cliente tomar uma decisão informada e não
sobrecarregar com informação desnecessária. Devemos conseguir colocar-nos da perspetiva do
cliente (O que quereria eu saber se estivesse numa mesma situação para tomar uma decisão
informada sobre a psicoterapia?). Os interesses do cliente são a prioridade. Devemos dar o
empoderamento máximo do cliente para que possa tomar uma decisão verdadeiramente
informada
Desvantagens Impessoal; Exaustiva; Possibilidade de ser Não é um processo padronizado; Sem um documento
incompreensível, linguagem muito complexa tangível/concreto que sirva de prova do consentimento
pode gerar confusão