No capítulo 3, é apresentada a conceituação cognitiva que se trata da base
necessária para compreender o paciente. Ela sonda o paciente através de perguntas sobre seus problemas atuais, pensamentos disfuncionais e crenças associados a esses problemas, e suas reações emocionais, fisiológicas e comportamentais. A terapia na TCC é fundamentada no modelo cognitivo, que afirma que as emoções, comportamentos e fisiologia são influenciados pela maneira como se interpreta os eventos. Mostrando então que os pensamentos automáticos tem um papel importante nesse processo, pois ele afeta diretamente as emoções e comportamentos do paciente.
O capitulo também menciona que as crenças nucleares, são compreensões
profundas sobre si mesmo, os outros e o mundo, sendo elas essenciais no modelo cognitivo. Além de serem responsáveis por influenciar nas atitudes, regras e pressupostos intermediários, que, por sua vez, afetam os pensamentos automáticos. Elas podem ser disfuncionais e infundadas. Ainda convém mencionar sobre conceituação cognitiva que é uma ferramenta utilizada na terapia cognitivo-comportamental, que auxiliar o terapeuta a entender o paciente e identificar áreas de intervenção e planejamento do tratamento. Além da conceituação serem continuamente ajustada e aprimorada de acordo com as informações fornecidas pelo paciente. Assim a terapia identifica e modifica os pensamentos automáticos, com a possibilidade de abordar crenças nucleares mais profundas à medida que o tratamento avança.
Por fim é usado o caso de Sally para exemplificar tudo que foi abordado nesse capitulo.
O capítulo 4 explica detalhadamente a sessão de avaliação. No qual é cita os
principais pontos da sessão e entre eles o primeiro a ser mencionado é os objetivos da sessão de avaliação que é considerado fundamental para formular o caso do paciente, para desenvolver uma conceituação cognitiva inicial, traçar os objetivos iniciais do tratamento e ouvir as expectativas do paciente. Além de auxiliar a determinar se você é o terapeuta adequado e se a TCC é a abordagem apropriada. Outro ponto abordado é a estrutura da sessão pois ela é organizada em várias etapas, incluindo cumprimentar o paciente, decidir sobre a participação de familiares, definir a pauta, conduzir a avaliação, definir objetivos amplos e solicitar feedback do paciente.
Os dados Coletados durante a avaliação, também se classifica como outro
ponto importante a ser abordado durante a sessão de avaliação, é necessário coletar uma grande quantidade de informações sobre o paciente, incluindo dados pessoais, queixas atuais, história da doença, estratégias de enfrentamento, história médica e psiquiátrica, história familiar, história de desenvolvimento, história social e muito mais.
O próximo ponto se trata do envolvimento de Familiares se um familiar
acompanhar o paciente à sessão, é importante envolvê-los de forma colaborativa. Relatando Suas Impressões no final da sessão de avaliação, você explica ao paciente que precisará de tempo para revisar todas as informações coletadas antes de fornecer um diagnóstico definitivo.
O penúltimo ponto abordado no texto foi a definição dos objetivos Iniciais e
expectativas de tratamento pois elas fornecem uma visão geral da duração esperada para o tratamento. A duração pode variar dependendo da gravidade do problema, variando de alguns meses a mais de um ano.
Por fim o desenvolvimento da conceituação cognitiva inicial e plano de
tratamento são feitas com base nas informações coletadas, o terapeuta desenvolve uma conceituação cognitiva inicial do paciente, incluindo suas crenças e padrões comportamentais, bem como um plano de tratamento. Este plano pode evoluir à medida que você conhece melhor o paciente durante a terapia.
Assim foi possível concluir que a sessão de avaliação desempenha um papel
fundamental no início do tratamento, pois auxilia a moldar um alicerce para o tratamento.
Referência Bibliográfica: BECK, Judith S. Terapia cognitivo-comportamental:
teoria e prática. 2 Porto Alegre: Artmed, 2013, 54-83 p.