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Conheça um caso verídico

de histeria

O famoso
caso
de Anna O.
@kaminskipsicologia
Anna O. era o pseudônimo dado a uma jovem chamada
Bertha Pappenheim. Ela era uma aristocrata de Viena
que amava dançar e tinha como desejo ir aos famosos
bailes tradicionais do século XIX. Porém, sofria com um
intenso controle de seus pais, pois eles não a deixavam
fazer tais atividades.

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@kam i n
Certo dia, a jovem começou a apresentar uma série de
sintomas um tanto quanto estranhos: alucinações em
que os ponteiros do relógio de sua casa se
deformavam, perdeu a capacidade de falar alemão,
somente inglês, só conseguia beber suco e tinha fortes
dores no corpo, além de outros demais sintomas, os
quais juntos corroboraram para que a jovem se
encaixasse em um quadro de histeria.

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@kam
Anna O. chamou a atenção de Breuer e Freud, dois
médicos que ficaram empenhados em tratá-la. Eles
conversavam sobre a situação de saúde da jovem,
mas era sempre Breuer quem ia até ela e aplicava
hipnotismo como método de tratamento

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@kamin
Graças ao hipnotismo, alguns
sintomas de Anna foram sendo
esclarecidos, como por exemplo a
dificuldade que ela tinha de
compreender uma conversa quando
envolvia várias pessoas. Nas sessões de
hipnose, ela revelou que em dada
circunstância no passado, foi
repreendida pelo pai quando este
estava tendo uma conversa com um
grupo de pessoas e ela o atrapalhou.

Ou seja, por trás de do quadro clínico


que Anna apresentava, havia uma
situação por ela vivenciada no passado
que remetia em aspectos semelhantes
aos seus sintomas histéricos.

@kaminskipsicologia
Com o tempo, o médico Breuer passou
a ter um forte vínculo com Anna devido
as longas sessões de hipnose.

Freud também passou a perceber que a


jovem nutria fortes sentimentos em
relação a Breuer: ela queria estar
sempre perto dele, irritava-se quando
ele se atrasava ou quando estava longe
de sua pessoa.

De fato, Anna O. se apaixonou


perdidamente por seu médico e foi até a
casa dele, confrontando sua esposa com
uma falsa gravidez, o que precipitou o
final do tratamento, e levou Freud a
descoberta da transferência.
Mas afinal, o que seria a
transferência?
Fiquem ligados, pois esse será o
tema do próximo post!
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