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FACULDADE FRASSINETTI DO RECIFE

ALUNA: MARÊSSA SALES

TÉCNICAS PSICOTERÁPICAS COGNITIVAS COMPORTAMENTAIS

RECIFE/PE
2023

Livro “Técnicas
cognitivas-comportamentais na prática”

Capítulo 4: O relacionamento entre terapeuta e paciente


Neste capítulo podemos aprender que o empirismo colaborativo é um
componente vital da Terapia Cognitivo-Comportamental e compartilha uma
estreita relação com a aliança terapêutica. Esta abordagem envolve o
paciente e o terapeuta trabalhando juntos como uma unidade coesa, onde
ambas as partes desempenham um papel ativo e diretivo no processo de
tratamento. O objetivo do terapeuta é ajudar o paciente a analisar seus
pensamentos, emoções e comportamentos, com o objetivo de proporcionar
uma reestruturação cognitiva que permita ao paciente processar as
informações com mais flexibilidade. Na Terapia Cognitivo-Comportamental, a
criação de uma relação terapêutica robusta que enfatize o empirismo
colaborativo é imperativa para a eficácia do tratamento. No âmbito da Terapia
Cognitivo-Comportamental (TCC), a transferência e a contratransferência são
estruturas que definem o relacionamento entre pacientes e terapeutas. Neste
contexto específico, os esquemas são usados para descrever certos
processos automatizados nos quais a informação é processada. Esses
processos fornecem informações sobre como pacientes e terapeutas
desenvolvem a compreensão mútua.

Capítulo 5: Ferramentas de tratamento

Em sua essência, a terapia cognitiva é uma forma de terapia de resolução de


problemas. Os pacientes trabalham com seu terapeuta para identificar os
problemas específicos que estão impactando negativamente suas vidas e
para desenvolver hipóteses sobre por que eles podem estar lutando para
resolver esses problemas de forma independente. Juntos, terapeuta e
paciente colaboram para determinar quais problemas requerem atenção,
desde as fases iniciais do tratamento, quando objetivos específicos são
estabelecidos. Para garantir que os objetivos sejam tão precisos e
mensuráveis quanto possível, eles são formulados utilizando termos
comportamentais. Em situações em que o paciente possa ser particularmente
inflexível, o terapeuta poderá precisar usar o questionamento socrático para
gerar uma lista parcial de objetivos. A ferramenta terapêutica mais essencial
empregada pelos terapeutas cognitivos é o registro de pensamentos
automáticos. Os pacientes podem se beneficiar muito com uma ferramenta
simples, mas essencial, que envolve rastrear e documentar seus
pensamentos ao vivenciar emoções negativas intensas. Depois que os
pacientes compreendem a ideia de que seus pensamentos automáticos
podem impactar suas emoções, respostas físicas e ações, os terapeutas
começam a ensinar o primeiro componente do registro de pensamentos. Isto
implica registrar o evento que desencadeou os pensamentos negativos. À
medida que os pacientes experimentam resultados positivos com a
modificação dessas respostas automáticas, os terapeutas e os pacientes
passam a explorar e avaliar as crenças subjacentes e os temas centrais que
influenciam o comportamento do paciente e moldam suas percepções. A
técnica de terapia cognitiva conhecida como descoberta guiada gira em torno
de um processo crucial de aprendizagem. Este processo pressupõe que as
pessoas podem reestruturar os seus pensamentos de forma mais eficaz e
experimentar mudanças emocionais mais duradouras quando chegam a
essas mudanças através dos seus próprios insights, em vez de seu
terapeuta.

Capítulo 6: Estruturas das sessões

“Os terapeutas cognitivos não buscam aumentar a ansiedade do paciente,


mas diminuir os sintomas o mais rápido possível. A estrutura ajuda a manter
o terapeuta e o paciente focados na resolução dos problemas deste último e
a perseguir os seus objetivos. Ela ensina ao paciente o modelo da terapia e
facilita a sua aprendizagem para usá-lo por conta própria.” A terapia
cognitivo-comportamental também possui uma estrutura longitudinal com
começo, meio e fim. Isso começa com uma fase de avaliação, seguida de
sessões necessárias para formulação de diagnóstico, conceituação cognitiva
e socialização em modelos cognitivos. “Periodicamente, durante a sessão, o
terapeuta sumariza ou pede para o paciente resumir os pontos importantes
aprendidos na terapia, de maneira a reforçar a aprendizagem do paciente. O
terapeuta tenta ensinar ao paciente como a sessão se relaciona com os
objetivos de curta e longa duração do paciente. Os sumários devem aumentar
a conexão do paciente com a terapia e sua motivação para resolver
problemas e fazer as tarefas de casa. As tarefas são dadas ao longo da
sessão, à medida que o terapeuta pensa em tarefas que promovam os
objetivos da terapia. As tarefas que reforçam os esforços de mudança do
paciente são as melhores, e o estágio do tratamento influencia o tipo de
tarefa pedida. “

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