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INTRODUÇÃO.................................................................................................................5
CONCLUSÃO.................................................................................................................14
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS............................................................................15
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RESUMO
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INTRODUÇÃO
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CONCEITO DE RELAÇÃO DE AJUDA
discutível acerca do que é o caminho certo e para quem é que ele é certo,
no seguimento da visão de Rogers (1980), a relação de ajuda é uma relação
não directiva, colaborativa, assente em princípios de valorização da pessoa
do outro e de crença nas suas potencialidades para resolver, de forma
autónoma, os seus problemas.
Esta relação não deve, sob hipótese alguma, ser vista como uma
relação na qual existe um sujeito mais forte, que ajuda, e um sujeito mais
fraco, que é ajudado. Estamos, antes, perante uma situação na qual ambos
os intervenientes desempenham papéis igualmente fulcrais: um, o que
ajuda, pela função facilitadora e potenciadora de desenvolvimento que
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assume, o outro, o que é ajudado, por ser portador do que é fundamental
para o sucesso da relação de ajuda, da “terapia”.
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PRESSUPOSTOS PARA CONCEPÇÃO DA RELAÇÃO
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não directiva, onde a pessoa que ajuda não procura dar conselhos, fazer
julgamentos, fazer incitações directas ou sugerir soluções para o problema.
O enfermeiro serve de “espelho”, onde o utente (pessoa ajudada) vê
reflectida a sua imagem, proporcionando-lhe a reflexão sobre si mesma, a
descobrir dentro de si a resposta ou a solução que, naquele momento é a
melhor para ele. O aconselhamento directo e preciso por parte do
enfermeiro, conduz ou guia a pessoa que é ajudada em função daquilo que
o enfermeiro acha ser o melhor para ele, dirige, escolhe os aspectos a
analisar, investiga as suas causas e formula possíveis soluções e estratégias
de acção, fazendo com que o indivíduo se adapte ao meio pela superação
da dificuldade. Esta relação centra-se na pessoa e não no problema,
existindo uma confiança autêntica nas suas capacidades. A experiência de
um clima de aceitação plena e de interesse por si, como pessoa, permite o
destroçar de defesas e assumir-se como realmente é. Nesta atitude de
respeito, a pessoa que ajuda (enfermeiro) abstém-se de sugerir, orientar,
interpretar ou fazer julgamentos, procurando criar um ambiente de
confiança propício à total liberdade para a expressão de sentimentos e
vivências pessoais.
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FASES DA RELAÇÃO DE AJUDA
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Isto quer dizer que não nos podemos esquecer que a autonomia do
doente não significa que ele seja obrigado a tomar as decisões sempre
sozinho, mas sim ter o poder de escolher quando as quer tomar ou não,
previamente esclarecido.
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2. Levar mais transparência à relação que a une à pessoa ajudada:
pela observação e o questionamento, a enfermeira procura saber o
que se passa na relação que a une à pessoa ajudada. O clima é
favorável à expressão da pessoa ajudada? Esta sente-se à vontade
nesta relação? Será que há progressão? Senão, porquê?
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7. Tomar decisões a respeito da relação: a reflexão comum da
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Validar as suas impressões: por exemplo: «Corrija-me se me engano, mas
penso que esta relação a aborrece», «Posso pensar que esperava outra coisa
de mim?» «Da maneira como compreendo as coisas, considera que
andamos à roda?»
Utilizar a revelação de si: a pessoa que ajuda pode, por exemplo, dizer à
pessoa ajudada: «Não me sinto bem nesta relação, porque tenho a
impressão que não aprecia a minha forma de fazer»
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uma boa relação de ajuda (de natureza terapêutica) podem ser prejudiciais,
apesar de aparentemente estar cada vez mais interiorizado na mente dos
enfermeiros, a importância da relação enfermeiro / utente, há ainda um
grande trabalho a fazer (importante o papel das escolas) para que a relação
de ajuda como técnica fundamental no exercício de enfermagem se
implante definitivamente. E que as questões mais comuns de se fazer numa
relação de imediatismo, são as seguintes: «O que se passa entre mim e a
pessoa ajudada no decurso da entrevista? Como se vive esta relação no aqui
e agora? Onde vamos nós desta maneira?»
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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João Filipe Fernando Lindo Simões, Maria José Fonseca, Ana Paula Belo,
relação de ajuda: horizontes de existência, artigo, revista referência 11ª
serie – nº 3 – Dez.2006
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