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Portifólio 3

O capítulo 5 vai explicar a estrutura da primeira sessão. A primeira sessão é


fundamental e dura cerca de 1 hora, enquanto as próximas sessões têm
duração mais curta, de cerca de 45 a 50 minutos. E tem como objetivo:
estabelecer rapport, normalizar as dificuldades do paciente e instilar esperança,
familiarizar o paciente com o tratamento, incluindo informações sobre seu
transtorno, o modelo cognitivo e o processo terapêutico, coletar dados
adicionais para a conceituação do paciente, desenvolver uma lista de objetivos
terapêuticos, começar a trabalhar em um problema importante para o paciente
ou ativar o paciente comportamentalmente.

No início da sessão será definida a pauta, para reduzir a ansiedade do


paciente. Após isso, o terapeuta vai verificar o humor do paciente. A sessão
prossegue com uma atualização do paciente sobre problemas ou questões
relevantes e experiências positivas da semana. Em seguida o terapeuta vai
analisa as informações fornecida e discutir um diagnostico e fazer uma
psicoeducação com o paciente.

Na parte intermediaria da sessão o terapeuta vai focar em identificar problemas


específicos e criar objetivos para trabalhar em cima desses problemas. Logo
em seguida e necessário educar o paciente sobre o modelo cognitivo e discutir
formas alternativas de enfrentar os problemas ou passar uma ativação
comportamental

Por fim a sessão é concluída com um resumo dos principais pontos na sessão
discutidos e a prescrição de um exercício de casa (se observar que o paciente
não vai fazer determinada atividade o terapeuta pode trocar). Sem esquecer de
pedir o feedback ao paciente para fortalecer o rapport e esclarecer quaisquer
mal-entendido.

Já capítulo 6 foca na importância da Ativação Comportamental nos pacientes


deprimidos. Sendo ela um dos objetivos iniciais cruciais no tratamento desses
pacientes. Afinal uma das características desse tipo de paciente é a não fazer
mais as atividades que antigamente lhe dava prazer. Além de muitos
apresentarem comportamentos inativos.
É conceituado a inatividade e a falta de domínio e prazer. Sendo os
pensamentos automáticos depressivos responsáveis por atrapalhar o
comprimento de atividades. E mesmo que os pacientes se envolvam em
atividades, os pensamentos negativos podem diminuir seu prazer e satisfação.

Então através da ativação comportamental o terapeuta vai ajuda os pacientes a


identificar atividades que podem ajudá-los a se sentir melhor, acessar
pensamentos intervencionistas e programar atividades prazerosas ou
produtivas. Para pacientes mais, pode ser necessário criar uma programação
mais detalhada com hora e dia. Pode também levar o paciente a avaliar seu
nível de satisfação após a atividade.

A planilha de atividades é uma ferramenta útil para avaliar as previsões do


paciente. Comparar as previsões com a realidade pode ser motivador e
revelador. O terapeuta deve ser persistente porem gentil na promoção da
atividade.

No Capítulo 7 apresenta a estrutura e o desenvolvimento da terapia a partir da


Sessão 2 até se aproximar do final. Podendo ser resumidas assim:

Durante a parte inicial da sessão o terapeuta vai: fazer a verificação do humor


e da medicação, definir uma pauta familiarizando o paciente com a nomeação
dos problemas que ele deseja resolver, pedir uma atualização da semana do
paciente, revisar exercício de casa e priorizar colaborativamente itens da pauta.

Na parte Intermediária vai trabalhar em problemas específicos, ensinar


habilidades de terapia cognitivo-comportamental, prescrever colaborativamente
exercícios de casa e trabalhar um segundo problema.

Por fim, pedir um resumo da sessão, revisar as novas prescrições de


exercícios de casa e solicitar o feedback.

As sessões posteriores mantem o mesmo formato dessa apresentada acima,


as vezes variando de acordo com a necessidade do paciente, gradualmente é
necessário que passe a responsabilidade das atividades pro paciente (como se
passasse a liderança para o paciente). Outra mudança gradual e substituir a
ênfase nos pensamentos automáticos para os pensamentos automáticos e
crenças subjacentes. E quando já estiver perto do fim das sessões trabalhar o
paciente para o termino e controle de recaídas.

Referência Bibliográfica: BECK, Judith S. Terapia cognitivo-comportamental:


teoria e prática. 2 Porto Alegre: Artmed, 2013, 85 -143 p.

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