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EXEMPLO DE PLANO DE TRATAMENTO

1. Resolver o problema de como melhorar sua concentração, procurar ajuda


necessária no seu curso, programar um tempo com os amigos e participar de
atividade.

2. Ajudar a identificar, avaliar e responder aos pensamentos automáticos sobre si


mesmo, a faculdade, outras pessoas e a terapia, especialmente aqueles que são
particularmente dolorosos e/ou a impedem de resolver problemas.

3. Investigar crenças disfuncionais sobre perfeccionismo e ter que procurar a ajuda de


outras pessoas.

4. Discutir sua autocrítica e ajudar a se dar mais mérito.

5. Aumentar sua atividade produtiva.

Esse plano de tratamento já começa a ser montado ali nas sessões iniciais, que a
gente já consegue identificar algumas coisas sobre o paciente.

Estrutura das sessões:

1. No primeiro encontro é feita uma sessão de avaliação na qual é compreendido


o diagnóstico, é decidido se algum familiar deve participar de da sessão, é definida a
pauta e são alinhadas as expectativas e estabelecidos os objetivos iniciais.

2. Desde a primeira sessão é essencial desenvolver o Rapport, isto é, uma


relação harmônica e empática, além disso, desenvolver a confiança e formar uma
aliança positiva. Uma boa relação terapêutica influencia a se ter bons resultados no
processo.

3. Verificar o humor

Esta verificação é feita através de inventários de ansiedade, depressão ou com uma


classificação do humor da pessoa em relação a semana e ao humor na sessão numa
escala de 1 a 10.

4. Estabelecer a pauta (agenda)

No início da sessão é estabelecida a pauta e é explicado o porquê disso. Ela consiste


nos assuntos que serão conversados na sessão. Isso permite que os assuntos mais
relevantes sejam tratados e possibilita ao paciente ter uma noção de como serão as
próximas sessões.

5. Solicitar atualização da semana

O terapeuta questiona sobre como foi a semana do paciente, realiza uma ponte com a
sessão anterior e verifica se os tópicos que precisam ser incluídos na pauta

6. Verificar a tarefa de casa (plano de ação)


Na TCC a tarefa de casa funciona como uma “extensão” da terapia, proporciona ao
paciente levar para o dia a dia as reflexões ou atividades que possam ajudar a
alcançar suas metas terapêuticas. É importante sempre perguntar sobre a tarefa, pois
quando o terapeuta não revisa, o cliente pode deixar de se comprometer, afinal, o
profissional não irá cobrar. Se a pessoa não fez o plano de ação, então, se possível,
deve fazê-lo na sessão junto ao terapeuta.

7. Falar sobre os tópicos da pauta

Além dos temas já estabelecidos no começo da sessão que seriam trabalhados, a


revisão da semana e da tarefa podem trazer novos assuntos a serem conversados.
Fala-se sobre eles, mas se forem muitos, em conjunto com o paciente são elencados
os principais para serem priorizados no dia.

São trabalhados os problemas do paciente, são ensinadas as estratégias e


habilidades necessárias para as questões discutidas.

8. Fazer resumos

Ao longo da sessão de terapia são feitos diversos resumos periódicos. Há resumos


feitos pelo terapeuta para mostrar que compreendeu o que foi dito, o paciente também
é solicitado a resumir momentos importantes após trabalhar alguma contestação de
pensamento ou crença distorcida e resumos após o fim de algum tópico da pauta.

Há também o resumo final que é feito, inicialmente, pelo psicólogo.  Ele objetiva
ressaltar os principais pontos da sessão. Com o decorrer dos encontros, o cliente é
incentivado a fazer os resumos da sessão. 

9. Solicitar exercícios de casa

Com base no que foi conversado na consulta, terapeuta e paciente combinam a tarefa
para a próxima semana.

10. Pedir um feedback

O feedback é importante para compreender a visão que o cliente teve da consulta. O


profissional pergunta como foi a sessão, se houve algo que incomodou o paciente e
valida o que foi dito, inclusive, se o feedback for negativo. Se o paciente parecer não
ter verbalizado como realmente se sentiu, o feedback pode ser solicitado por escrito
através de um relatório de como foi a sessão no qual ele poderá descrever se houve
algum aborrecimento.

A estrutura de sessão norteia o trabalho do psicólogo, facilita o entendimento do


paciente em relação ao tratamento e contribui para um processo mais positivo.

PLANO DE TRATAMENTO.
PLANEJANDO CADA SESSÃO

O que eu estou tentando alcançar, e como posso fazer-lo de forma mais eficiente?

Em que estagio da terapia nós estamos? (começo, meio, fim)? Quantas sessões ainda têm
pela frente?

Em que mudanças comportamentais temos trabalhado? Quanto progresso já fizemos? O que


aconteceu nas ultimas sessões? Que idéias disfuncionais ou problemas (se foi o caso)
atrapalharam a terapia? Em que habilidades temos trabalhado? Qual (is) eu quero reforçar?
Que novas habilidades quero ensinar?

Que problema mais importante para o paciente? Qual é mais possível de ser resolvido? Qual
deles provavelmente produzira alivio na sessão de hoje e na próxima semana?

Se eu pudesse realizar a sessão de novo, o que eu faria de forma diferente?

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