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1 - Assim como a primeira sessão, as sessões subsequentes na TCC também devem ser estruturadas. Quais
elementos são adicionados à estrutura das sessões?
Podem ser adicionadas atividades à escolha do paciente, como a discussão de problemas da semana.
São adicionadas atividades na parte intermediária da sessão, como o trabalho em problemas específicos, o
desenvolvimento de habilidades e flexibilização de pensamentos e crenças.
São adicionadas atividades relativas ao diagnóstico específico do paciente; caso ele não tenha diagnóstico, as
sessões são planejadas na hora em conjunto com o paciente a depender da demanda do dia.
Não são adicionados novos elementos, pois todas as sessões seguem a mesma estrutura.
2 - “Para continuar estruturando as sessões subsequentes, é necessário levar em consideração o perfil do
paciente, se há informações a serem coletadas ainda, se há algum diagnóstico específico e maneiras de
continuar fortalecendo a aliança terapêutica”. Essa informação é:
Verdadeira
Falsa
3 - Em quais situações é esperada a quebra da estrutura da sessão?
Porque a literatura traz protocolos validados e eficazes que possuem evidência de melhora de certos
diagnósticos; sendo assim, é válido consultar a literatura na hora de fazer a estrutura das sessões.c
Porque o manejo de sessão é o mesmo independente do diagnóstico, mas o paciente pode ter preferências
diferentes.
Porque existem protocolos específicos para certos diagnósticos, que devem ser seguidos do início ao fim no
tratamento.
Porque o paciente pode ficar entediado caso a estrutura de sessão não seja modificada por conta de seu
diagnóstico, o que prejudicaria o andamento da terapia.
5 - Assinale a alternativa que não representa um possível problema com relação à estruturação da segunda
sessão em diante.
Flexibilização cognitiva.
Verificação do humor.
Treinamento de habilidades.
Resumo das atividades realizadas.
2 - “Na segunda sessão, além do foco no vínculo, é importante que o modelo cognitivo seja trabalhado para
que o paciente se familiarize com os conceitos de pensamentos automáticos, emoções e comportamentos.
Além disso, o terapeuta deve acolher e validar as emoções apresentadas, auxiliar na identificação das
distorções cognitivas e na criação de estratégias adaptativas para lidar com os problemas trazidos em
sessão”. Essa afirmação é:
Verdadeira
Falsa
3 - Assinale o item que não faz parte da verificação de humor nas sessões subsequentes:
Apontar para o paciente que se trata de uma evitação e dar a mesma tarefa para ser entregue na semana
seguinte.
Independente do que o paciente relatou, o terapeuta deve utilizar o tempo da sessão para fazer a tarefa junto
com o paciente.
Deve-se acolher, explicar novamente a tarefa caso seja necessário e planejar novamente utilizando estratégias
diferentes.
Como o paciente relatou que não gosta de escrever e teve dificuldades com a tarefa, o terapeuta pode acolher e
optar por não mais passar tarefas para casa.
5 - Quais são exemplos de possíveis problemas encontrados durante a parte inicial e intermediária das
sessões?
Resumo breve.
Resumo final.
2 - Qual seria a alternativa que melhor representa um resumo dado pelo terapeuta após a finalização de uma parte da
sessão?
“Certo, então acabamos de falar sobre a questão do seu irmão. Você acha que agora podemos passar para a questão da
ansiedade social?”.
“Gostaria de resumir o que tratamos hoje, pode ser? Hoje o nosso foco foi nos conflitos atuais que você está tendo no seu
relacionamento. Essa semana você teve algumas discussões com seu namorado que a deixaram ansiosa. Sendo assim,
conseguimos identificar algumas distorções nos seus pensamentos e traçamos estratégias para comportamentos diferentes numa
próxima briga. Por fim, discutimos sobre o seu trabalho e formas de como procrastinar menos para tentarmos colocar em prática
até a próxima sessão. Você acha que esse resumo aborda tudo o que trabalhamos hoje?”.
“Certo, deixe-me ver se eu entendi. Você tirou uma nota baixa em uma prova e pensou ‘Nossa, eu realmente não sirvo pra
nada’, e então desistiu de estudar para a prova do dia seguinte?”.
3 - “Não é necessário que o terapeuta fique atento às suas próprias emoções ou à maneira como fornece o feedback ao
paciente. O importante é que o paciente entenda o que foi dito e consiga também dar seu feedback ao terapeuta”. Essa
afirmação é:
Verdadeira
Falsa
4 - Qual seria uma boa sugestão para que o resumo da sessão não fique repetitivo e não adquira tom professoral?
Para que isso aconteça, é necessário que sempre seja o paciente a resumir a sessão, e não o terapeuta.
O terapeuta pode estar atento às falas e também às reações não verbais do paciente com relação ao resumo; além disso,
frisar apenas os pontos importantes e resumir de forma clara e concisa.
O terapeuta pode não realizar o resumo final mesmo que tenham sido abordados muitos pontos durante a sessão.
O terapeuta pode apontar detalhadamente o que foi trabalhado em sessão para que o paciente internalize as informações,
mesmo que isso leve mais tempo do que o planejado.
5 - É possível que um paciente dê um feedback agressivo ao terapeuta porque não gostou de algo que aconteceu na
sessão ou porque está tendo alguma distorção cognitiva. Caso isso aconteça, o terapeuta pode:
Ignorar completamente o feedback e colocá-lo em extinção, uma vez que foi agressivo e inadequado.
Apontar ao paciente que percebeu a insatisfação e pensar em conjunto uma forma de resolver o problema, apontando
também a maneira como isso foi dito.
Uma vez que o paciente foi agressivo, o terapeuta pode responder no mesmo tom para que o paciente perceba que essa não
é uma estratégia adequada de resolução de problemas.
O terapeuta deve abordar esse feedback apenas na sessão seguinte para que dê tempo do paciente manejar suas emoções.
Próximas sessões
1 - No que diz respeito ao seguimento das sessões em TCC, no geral, elas seguem um formato básico. São exemplos de
elementos que compõem esse formato básico:
2 - “O terapeuta começa assumindo uma postura de liderança na sessão, conduzindo os conteúdos, auxiliando na
identificação dos pensamentos e traçando estratégias. A medida que as sessões vão avançando, é possível dividir mais a
responsabilidade com o paciente para que ele mesmo vá planejando seus exercícios para casa, identificando seus
pensamentos distorcidos e trazendo ideias de possíveis estratégias”. Essa frase é:
Verdadeira
Falsa
3 - O planejamento das sessões continua sendo essencial para a continuidade da terapia, independente do estágio em
que ela esteja. Para que o planejamento seja facilitado, alguns elementos são utilizados em prol do terapeuta. Assinale a
alternativa que não aponta um desses elementos que podem auxiliar no planejamento.
4 - A literatura aponta protocolos de atendimento em TCC específicos para uma série de diagnósticos. Como isso pode
impactar no planejamento do tratamento como um todo?
A depender do diagnóstico do paciente, as técnicas utilizadas e o manejo de sessão mudam; por isso, consultar a literatura
ajuda com o planejamento das sessões.
Os protocolos são ideais para os atendimentos porque não necessitam de adaptação ou modificação para serem aplicados
ao paciente.
A utilização dos protocolos só é recomendada para pacientes medicados e com transtornos graves.
Os protocolos pouco ajudam, uma vez que vai depender muito do perfil do paciente e do vínculo terapêutico estabelecido.
5 - Ao longo do processo terapêutico, por mais que a estrutura das sessões seja basicamente a mesma, algumas
mudanças são necessárias para que os objetivos sejam alcançados e as sessões avancem. Sobre as mudanças, é
correto afirmar que:
Ao passo que os objetivos vão sendo alcançados e a alta se aproxima, o foco das sessões passa a se concentrar no
desenvolvimento de habilidades consideradas supérfluas e não essenciais.
É fundamental, com o avanço das sessões, o foco passar gradativamente dos pensamentos automáticos para as crenças
intermediárias e centrais, além das estratégias compensatórias.
Com o avanço das sessões, como o vínculo já foi estabelecido, não é mais necessário que o terapeuta se preocupe em
manter uma relação terapêutica colaborativa.
A partir do momento em que um objetivo é alcançado, o paciente já está em condição de alta e pode interromper o processo
terapêutico.