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Estrutura da primeira sessão

1 - Ao pensarmos na estrutura da primeira sessão, é correto afirmar que:

Ela deve ser montada exclusivamente pelo terapeuta, que dirá ao paciente os tópicos a serem abordados em sessão.
Ela deve ser montada de forma colaborativa, explicando ao paciente a função de ter uma sessão estruturada.
Ela deve ser montada exclusivamente pelo paciente, para que este se sinta acolhido em suas demandas.
Ela é arbitrária, ou seja, pode ou não ser montada pelo terapeuta e paciente, uma vez que não tem nenhum impacto no
andamento da sessão.
2 - Para a estrutura da primeira sessão, entende-se que alguns objetivos básicos devem ser cumpridos. São exemplos desses
objetivos:

Conceitualização cognitiva, flexibilização de pensamentos automáticos, estratégias comportamentais, estabelecimento da


relação terapêutica e feedback.
Conceitualização cognitiva, dados faltantes da avaliação, estabelecimento de metas, vínculo terapêutico e feedback.
Vínculo inicial terapêutico, psicoeducação sobre o tratamento, dados adicionais da conceitualização, objetivos/metas e
resolução de problemas.
Vínculo inicial terapêutico, identificação e flexibilização de pensamentos automáticos, manejo emocional, objetivos/metas e
resolução de problemas.
3 - “A psicoeducação, segundo Beck (2021), é fundamental para a estruturação da sessão porque permite que o paciente se
familiarize ao tratamento uma vez que ele é psicoeducado sobre seus possíveis transtornos, o modelo cognitivo e o processo
terapêutico”. Essa afirmação é:

Verdadeira
Falsa

4 - A resolução de problemas é um processo importante que pode ser iniciado a partir da primeira sessão. Terapeuta e
paciente podem, em conjunto, identificar problemas que mereçam atenção e começar a pensar em estratégias de
enfrentamento. Assinale a alternativa que não faz parte do processo de resolução de problemas:

Identificar problemas importantes para o paciente.


Hierarquizar pela ordem de importância ou urgência os problemas apresentados.
Identificar possíveis distorções cognitivas associadas ao problema.
Levantar todos os cenários nos quais o problema pode não ter solução.
5 - Assinale a alternativa que apresenta a justificativa pela qual o rapport inicial é importante.

O rapport inicial é importante na relação terapêutica porque demonstra que o terapeuta se importa com o paciente, normaliza
suas dificuldades, instila esperança e promove motivação para o processo terapêutico.
O rapport inicial é importante porque a relação terapêutica deve partir sempre do paciente, então é necessário ouvi-lo em
todas as suas demandas para que ele entenda que o sigilo não será quebrado.
O rapport inicial é importante porque o vínculo terapêutico é necessário somente quando paciente e terapeuta iniciam a
flexibilização cognitiva dos pensamentos distorcidos.
O rapport inicial é importante porque o paciente precisa confiar no terapeuta para revelar suas maiores dificuldades sem
medo; passada a primeira sessão, não é mais necessário o investimento no vínculo.

Pauta inicial e verificação do humor


1 - A definição da pauta a ser trabalhada em sessão é um elemento importante no processo terapêutico da TCC. Assinale a
alternativa correta sobre a pauta.

Definir a pauta pode reduzir a ansiedade do paciente por já saber o que esperar da sessão.
A pauta, uma vez definida, não pode ser mudada.
É importante definir a pauta para que o paciente não queira inserir assuntos novos durante a sessão, atrapalhando o
andamento desta.
A pauta deve ser imposta pelo terapeuta para que o paciente entenda os assuntos que serão abordados.
2 - “Caso o paciente não queira estabelecer a pauta da sessão, é possível que esta tenha sido apresentada de maneira pouco
colaborativa e/ou impositiva. Neste caso, é possível propor uma divisão do tempo de sessão para que a pauta seja cumprida
e para que o paciente consiga falar de outro assunto que não foi abrangido”. Essa afirmação, baseada em Beck (2021), é:

Verdadeira
Falsa

3 - A atualização da semana deve ser incluída na pauta para que o terapeuta consiga identificar elementos importantes que
aconteceram desde a última sessão até o momento atual. Assinale a alternativa que melhor descreve a importância da
atualização da semana para a construção da pauta.

É importante porque o terapeuta pode focar nos eventos desagradáveis que aconteceram, auxiliando o paciente a flexibilizar
possíveis distorções.
É importante porque o terapeuta pode acompanhar com mais clareza os eventos que influenciaram o humor ao longo da
semana, tanto positiva quanto negativamente, identificando possíveis gatilhos situacionais.
É importante porque o paciente pode falar sobre amenidades quando não se sente confortável de entrar na pauta da sessão.
É importante porque o terapeuta pode entender o diagnóstico do paciente a partir da forma como ele relata o que aconteceu
durante a semana.
4 - Familiarizar o paciente sobre a construção da pauta é parte do processo terapêutico. Isso é feito por que:

O paciente precisa entender que a sessão está no comando do terapeuta e, desta forma, este é quem vai ditar o ritmo e trazer
os assuntos a serem abordados.
Para que a sessão não tenha seu ritmo prejudicado, o paciente precisa entender que a pauta serve para cronometrar o tempo e
fazer com que a sessão seja produtiva.
Como o vínculo deve estar em foco nas sessões iniciais, o paciente se familiarizar com a pauta da sessão permite que ele a
monte do jeito que achar melhor, apresentando vários assuntos simultaneamente ao terapeuta.
Por ser uma abordagem diretiva, é importante que o paciente se familiarize com a pauta para que ele entenda sua função e a
construa em conjunto com o terapeuta.
5 - Como a verificação do humor pode ser realizada?

Sempre no final de cada sessão, para constatar que o paciente está saindo bem do consultório.
A todo tempo durante a sessão, ao final de cada assunto abordado o paciente deve preencher uma escala de humor para que o
terapeuta observe as flutuações.
No início da sessão, de forma verbal e concisa, com o paciente avaliando de 0 a 10 o seu humor durante a semana.
No início da sessão, de forma verbal ou por meio de escalas, para que o paciente explicite como está seu humor naquele
momento.

Identificação do problema e estabelecimento de objetivos


1 - Assinale um exemplo de problema “amplo”, ou seja, um problema que necessitaria ser aprofundado pelo terapeuta
para uma melhor compreensão e intervenção.

“Eu gostaria de melhorar a comunicação no meu relacionamento”.


“Eu gostaria de me sentir mais seguro com relação ao meu corpo”.
“Eu gostaria de ser uma pessoa mais feliz”.
“Eu gostaria de diminuir meus sintomas de ansiedade”.
2 - “A psicoeducação do Modelo Cognitivo é essencial para a identificação dos problemas porque permite que o paciente
saiba a fundo e detalhadamente (da mesma forma que um terapeuta) cada um dos conceitos do Modelo, possibilitando que
ele mesmo identifique e traga soluções plausíveis para o problema apresentado”. Essa frase é:

Verdadeira
Falsa

3 - Para a resolução de problemas na sessão inicial, o passo a passo é:

Traçar soluções possíveis, planejar uma tarefa de casa na qual o paciente coloque a solução escolhida em prática e verificar
na próxima sessão se o resultado foi satisfatório.
Identificar o problema, entender por que é um problema, pensar em possíveis soluções, levantar vantagens e desvantagens de
cada uma, testar as alternativas e, posteriormente, chegar a uma conclusão.
Nomear o problema para o paciente, sugerir soluções vantajosas, verificar possíveis desvantagens e testar as alternativas.
Identificar o problema, sugerir soluções vantajosas, testar todas as soluções, chegar a uma conclusão.
4 - Por que é importante estabelecer objetivos e metas para a terapia?

Para que o terapeuta não se perca na intervenção.


Para que os avanços possam ser percebidos, bem como para que o paciente permaneça motivado e o terapeuta possa auxiliar
de forma mais eficaz.
Para que o paciente possa falar somente dos objetivos que ele estabeleceu.
Para que o tempo e ritmo da sessão possam ser melhor controlados.
5 - É comum que pacientes estabeleçam objetivos terapêuticos que dizem respeito a outra pessoa que não faz parte do
processo. Por exemplo, é possível que um paciente chegue na sessão pedindo que o terapeuta ajude a mudar o que a mãe
pensa sobre ele. O que é possível fazer nesses casos?

Psicoeducar o paciente sobre os objetivos e sua função, bem como sobre o modelo cognitivo, para que de forma acolhedora e
empática o paciente entenda que não é possível alcançar objetivos que sejam direcionados a terceiros.
Psicoeducar o paciente sobre a necessidade de sua mãe também fazer terapia, já que ele entende que ela precisa de ajuda
sobre os pensamentos dela.
Acolher a demanda e tentar, por meio da flexibilização cognitiva e do manejo de emoções, testar as evidências sobre os
pensamentos distorcidos com relação à mãe.
Apenas registrar o objetivo e pedir para que o paciente pense em outros.

Feedback e exercícios de tarefa


1 - Assinale a alternativa incorreta sobre o feedback.
É um princípio básico da terapia em TCC e é uma via de mão dupla, ou seja, terapeuta dá feedback para o paciente e vice-
versa.
É baseado em evidências, e não na interpretação do terapeuta.
Pode acontecer somente ao final da sessão e não a todo momento.
Passa ao paciente a ideia de que o terapeuta está atento à sessão e se importa.
2 - A tarefa de casa (ou plano de ação) é importante para que o paciente reflita fora da terapia o que está sendo trabalhado
em sessão, maximizando os resultados. Sobre a tarefa de casa, é possível afirmar que:

Para que o paciente entenda a importância da realização da tarefa, o terapeuta deve atribuir uma nota a ela, tal como é feito
no processo escolar, a fim de motivar o paciente a concluí-la.
Não deve ser adotado tom professoral na explicação da tarefa, e esta deve ser decidida em conjunto com o paciente.
A tarefa de casa é opcional, uma vez que é supérflua no processo terapêutico e pode fazer com que o paciente se sinta
sobrecarregado.
Independente da rotina, a tarefa de casa deve ser preenchida em papel ou aplicativo e trazida na sessão seguinte.
3 - Não é um exemplo de tarefa de casa da primeira sessão:

Checagem de humor diária.


Assistir a um vídeo indicado pelo terapeuta.
Identificação de pensamentos automáticos.
Exposição em situações ansiogênicas.
4 - “O feedback do terapeuta deve acontecer apenas quando ele entende que o paciente está confuso, fugindo ou não está
acompanhando algo sendo dito na sessão”. Essa afirmação é:

Verdadeira
Falsa

5 - O que fazer caso a tarefa de casa não seja realizada?

Identificar se há dificuldades concretas para sua realização (rotina, horários, entendimento da atividade) e buscar soluções
com o paciente.
Explicar a importância da tarefa e que, caso ela não seja feita, a terapia precisará ser interrompida pois não será efetiva.
Insistir na mesma tarefa de casa até que o paciente a complete, uma vez que ela é importante.
Ao perceber evitação por parte do paciente, para não desmotivá-lo, o terapeuta pode não solicitar mais tarefas para casa.

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