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Terapia cognitivo comportamental: é um tratamento estruturado, a grande

vantagem, o paciente sabe exatamente o que o terapeuta vai desenvolver naquela sessão.
Hipótese diagnóstica: trabalha em cima da psicoeducação. É quando se tem o
primeiro contato com o paciente.
Modelo explicativo geral:
Modelo explicativo individual:
Estratégias psicoterápicas: ter um padrão mais funcional
Níveis cogniyivos: pensamento automáticos; crenças intermediarias
As crenças nucleares ou centrais vão desenvolvendo as crenças intermediarias
ou regras. Tríade negativa de Beck: Visão negativa de Si: visão negativa do mundo;
Visão negativa do futuro. Os sentimentos são de acordo com as crenças de cada um.
 Questionamento socrático:
 Rpd: registro de pensamento disfuncional
 Flecha descendente:
 Cartões de enfrentamento:
Para identificar as crenças nucleares e intermediárias perguntar qual o
significado dos pensamentos automáticos.
As crenças surgem dos significados/percepções que você dá aos pensamentos.

Todas as psicoterapias necessitam estabelecer confiança e rapport!


Metas do Terapeuta na sessão iniciais
 Estabelecer confiança e rapport
 Mostrar o modelo cognitivo de terapia
 Psicoeducação ao modelo (cognitivo) e ao transtorno. O paciente precisa
entender o modelo cognitivo e o transtorno que ele tem (caso seja
diagnosticado)
 Definir dificuldades e promover esperança (pontos fortes e pontos fracos)
 Verificar as expectativas do paciente com relação á terapia
 Coletar informações adicionais sobre as dificuldades do paciente
 Desenvolver uma lista de metas
 Contrato – vantagens e desvantagens
Objetivos do paciente – eles não têm isso claro, durante todas as
sessões tem que estar levantando estas questões. Vai fazendo o paciente
fazer essas reflexões diante de todas as sessões. Leva o paciente a um
processo retrospectivo constantemente.
 O que ficou do encontro de hoje?
 Quanto ele acredita que poderia mudar nas coisas que ele aprendeu?
 Ocorreu algo que incomodou hoje em relação à terapia? O que foi?
 Entendeu a tarefa de casa? Quanto eu acredito que poderei realiza-la?
 O que eu gostaria de abordar na próxima sessão?
Estrutura da sessão – Geral
 Ligação com a última sessão – revisar brevemente o problema presente e
obter uma atualização, desde a avaliação. Por exemplo, se o paciente chega
com um caso de separação, sempre você vai estar avaliando este caso,
perguntando como está.
 Verificação do humor: dados subjetivos (escalas verbalmente, sobre a
tristeza, ansiedade, irritabilidade, vamos geralmente fazer levantamento do
humor que está presente ali neste caso) e objetivos (uso das escalas de
Beck, 4 escalas, não servem para dados estatísticos)
 Estabelecimento de uma agenda + revisão das tarefas da sessão anterior
(estabelece tudo o que vai ser falado)
 Discussão dos itens da agenda do dia
 Educar o paciente sobre o modelo cognitivo
 Identificar as expectativas do paciente em relação à terapia (fazemos
constantemente)
 Educar o paciente sobre seu transtorno/sintomas
 Estabelecer a tarefa de casa – exercícios – distribuição para realizar entre as
sessões (RDP, o paciente falou sobre algum assunto então você passa
sobre)
 Revisão da sessão
 Feedback do paciente
Sessões Iniciais -
 Avaliação diagnóstica (até a 3º até 4º sessão, ou pode fazer uma hipótese e
ali no meio você percebe que não é aquilo)
 Anamnese (história de vida e problema atual)
 Levantamento de expectativas
 Psicoeducação do tratamento e do transtorno
 Definição de metas
 Esbatimento de sintomatologia
Sessões Intermediárias
 Checagem do humor – é obrigatória
 Verificação da tarefa de casa
 Agenda da sessão
 Trabalho nos tópicos
 Definição da tarefa de casa
 Resumo da sessão
 Feedback da sessão
Sessões Intermediárias – ou seja
 Medicação (trabalho em conjunto com o psiquiatra)
 Tarefas
 Fazer dois RPD durante a semana e outras técnicas específicas para
desafiar e modificar PA’s e pressupostos subjacentes
 Continuar a fazer atividades prazerosas, com planejamento de atividades e
prescrição de tarefas graduais, conforme o material exposto na sessão
 Atividades de treinamento de habilidades sociais e assertividade
 Treinamento de solução de problemas
 Resumo e feedback
Sessões finais – reestruturação cognitiva, é o paciente buscar novos
padrões de comportamento ou percepções assertivas diante da queixa que
ele trouxe.
 Fortalecimento da psicoeducação
 Alta gradativa
 Combinações sobre psicofarmacologia ( a necessidade, entra a avaliação da
psiquiatra, também pode ocorrer o desmane dos psicofármacos)
 Prevenção de recaídas (possibilidades de acontecer o que já aconteceu
antes, pontos de vista que ele tem nesse momento)
 Sessões de encorajamento (animo, novos objetivos, dando um rumo)
Sessões Finais – Intervenções Cognitivas
 Trabalhar PA’s e crenças relacionadas ao término do tratamento
 Identificar quais técnicas cognitivas o paciente está mais motivado a
continuar treinando
 Continuar ajudando o paciente a trabalhar autoafrimações positivas
 Ajudar o paciente a reexaminar episódios prévios de depressão e descrever
como ele pode lidar com tais situações no futuro, prevenindo a recaída
 Identificar outras situações futuras que podem ser situações de risco, a fim
de prevenir recaídas
Sessões Finais – Intervenções Comportamentais
 Continuar a pratica de solução de problemas
 Continuar prescrição de tarefas graduais
 Continuar assertividade e habilidades sociais
Sessões finais
 Medicação – planejar continuação e descontinuação no futuro
 Tarefas – desenvolver planos de enfretamento de problemas no futuro;
desenvolver seus próprios exercícios e experimentos cognitivo-
comportamentais; fazer autoterapia regularmente; planejar e marcar
horários de consulta para revisão periódica (mensal ou a cada dois meses
pelos próximos seis a doze meses)
 Resumo da sessão e feedback
Itens Relevantes
 Medicação – importante está atento, ter noção dos medicamentos e dos
psicofármacos, para que ele possa compreender de fato o que é ação do
paciente, o que é efeito colateral do medicamento é muito importante ter
esse domínio.
 Abuso de álcool ou drogas – altera o comportamento e a cognição, então é
importante está ciente disso, saber se faz uso ou não.
Pessoas que utilizam medicação, álcool e drogas é muito difícil, não
consegue medir o comportamento e as reações porque está sobre efeito de
substâncias. O primeiro passo é trabalhar a conscientização, para diminuir a
utilização de um das substancias para conseguir trabalhar.
Casos Especiais
 Ideação suicida – se for preciso tem que avisa a família, se não avisar
alguém da família, você se torna corresponsável por isso.
 Desesperança – pessoas desanimadas, o tratamento não flui, tem que dá um
animo.
 Paciente em perigo – fala em fazer mal para outras pessoas, ou a pessoa
está em perigo, tem que falar com os familiares, ainda com um termo
assinado para a pessoa estar ciente que está sabendo.
 Representa perigo para os outros
Técnicas Cognitivas Comportamentais
Técnicas para modificar pensamentos automáticos – Pergunta Básica
O que estava passando pela sua cabeça neste momento?
 Faça essa pergunta quando você perceber uma mudança no (ou
intensificação de) afeto durante uma sessão;
 Faça o paciente descrever uma situação problemática ou momento durante
o qual ele experimentou uma mudança de afeto e faça a pergunta acima;
 Caso necessário, faça o paciente utilizar uma imagem para descrever a
situação específica ou o momento em detalhes (como se estivesse
acontecendo agora) e então faça a pergunta acima;
 Caso necessário ou desejado, faça o paciente encenar uma interação
específica com você e então faça a pergunta acima;

Técnicas Comportamentais
 Relaxamento muscular progressivo
 Respiração Diafragmática
 Dessensibilização Sistemática
 Manejo da Raiva
 Outros
Técnicas de Relaxamento
 Definição de relaxamento: ausência de tensão muscular
Relaxamento Progressivo – Jacobson, 1934
 O relaxamento pode ser uma maneira útil de demonstrar aos pacientes que
eles são capazes de controlar seus sintomas
 Pode ter efeitos cognitivos mais amplos: Peveler e Johnston (1976)
constataram que o relaxamento aumenta a acessibilidade de informações
positivas na memória, fazendo assim com que seja mais fácil encontrar
alternativas aos pensamentos associados ao perigo.
 Qualquer que seja a técnica escolhida, é importante que o relaxamento seja
apresentado como uma habilidade ser aprendida através de uma prática
repetida, com o objetivo de não só relaxar em uma poltrona em casa, mas
também de se fazer uso do relaxamento durante as atividades cotidianas.
Rapport: para você estabelecer um rapport com seu paciente, ele tem que
compreender o que vai ser feito, quais métodos você vai utilizar; acontece
continuamente. O que te trouxe até aqui? Rapport fazer sempre.

Roteiro de Ligação de sessão: Quais questões você deseja trabalhar nesta


sessão? Como foi desenvolver esta atividade? Quais reflexões que eta atividade
trouxe?
As tarefas de casa pode ser mais reflexiva,
Conceptualização cognitiva
a psicoeducação é essencial.
Pensamento automático é a opinião sobre as coisas.
Atitudes seriam as estratégias compensatórias
A comportamental está presente na tcc através das tarefas de casa. Toda a
estrutura das sessões é um grande lado da comportamental.
Crenças nucleares, intermediarias e a outra crença são da cognitiva.

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