Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Introdução
Existe um ritmo fundamental de 24 horas que se relaciona com a rotação da terra em
volta do seu eixo e que através da selecção natural foi incorporado numa cronometria
interna de plantas e animais. A pressão da selecção natural actuou certamente sobre
diversas e diferentes comportamentos, sistemas
dos indivíduos e o resultado foi a evolução de sistemas multi-oscilatórios,
primariamente endógenos, mas com sincronização de oscilações ambientais. Relógios
biólogicos surgiram diversas vezes e independentes uns dos outros, as suas propriedades
formais, contudo, são concordantes nos diferentes organismos, desde organismos
unicelulares até organismos pluricelulares, desde plantas até animais.
A capacidade da medição do tempo só se concretizou com o surgimento de sistemas
oscilatórios, baseados na função bioquímica e fisiológica do organismo, mesmo a
sintese de DNA é cíclica.
1.0.Objectivos
1.1.Objectivo geral
Estudar a natureza e evolução dos relógios biólogicos.
1.2.Objectivos específicos
Conceituar relógios biólogicos;
Mencionar propriedades dos relógios biólogicos;
Explicar evolução dos relógios biólogicos.
2.0.Metodologia
Foi com base em consultas bibliográficas de conteúdos já estudados por alguns autores
e informações originadas de várias fontes que permitiram o acesso a informações
relacionadas com o tema em estudo, de modo que o trabalho seja eficiente e tenha a
desenvolver o tema com precisão.
3.0.Relógio biológico
A Cronobiologia é a ciência que estuda a capacidade dos seres vivos em expressar de
forma recorrente e periódica o seu comportamento e a sua fisiologia. A esta organização
temporal dá-se o nome de ritmo biológico relógio biológico, ARAUJO (2002).
Nos seres humanos, por exemplo, expressa-se diversos ritmos biológicos, como o ciclo
sono-vigília. Neste, quando fica acordado durante o dia e dormir a noite em um ritmo
periódico. Assim, como o ciclo sono-vigília, outros ritmos biológico são gerados
endogenamente e se expressam em todos os níveis organizacionais (desde a célula até
os sistemas do organismo) podendo ser classificados em:
Circadianos;
Ultradianos;
Infradianos.
Desses, o ritmo circadiano é o mais conhecido por ser facilmente observado (a exemplo
do ciclo sono-vigília) e por seu período ser aproximadamente 24 horas. Neste caso, a
cada 24 horas um novo ciclo se inicia. Já o ritmo ultradiano se caracteriza por período
de até 20 horas (exemplo: ritmo dos batimentos cardíacos) e o ritmo infradiano por
período superior a 28 horas (exemplo: ciclo menstrual), ARAUJO (2002).
Os ritmos circadianos, esses são controlados por um sistema de temporização circadiano
conhecido como relógio biológico. Assim, pela oscilação regular de seus estímulos,
o relógio biológico promove a ritmicidade circadiana a fim de antecipar uma acção e
preparar o organismo para a possibilidade de uma determinada mudança sistemática
ambiental ou interna, ARAUJO (2002).
Relógio biológico é um mecanismo regido pela sequência das horas do dia, que está
presente em todos os seres vivos, regulando todas as actividades do organismo.
Relógio biológico é a denominação dada a todo e qualquer processo periódico atrelado a
um ser vivo ou a um grupo destes que, dotado de um período razoavelmente preciso,
faz-se de forma bem sincronizada com um relógio físico tradicional, VERMA (2012).
Relógios biológicos ou relógios internos enquandram-se no círculo problemático de
orientação do organismo no tempo, assim designado por analogia à orientação no
espaço. As duas capacidades de orientação (no espaço e no tempo) relacionam-se entre
si de modo complementar e criam bases para a existência do organismo. Por outras
palavras e a título exemplificativo, o animal deve saber quando e onde estar se ele quer
encontrar uma presa, ou, o contrário, sendo ele mesmo uma presa, se ele pretende
escapar-se de um predador. A mesma questão coloca-se quando ele procura um parceiro
para acasalar-se ou para a cópula, apenas para mencionar alguns exemplos:
A ocorrência de relógios biológicos não deve ser limitada aos animais, plantas
também possuem uma organização temporal para grande parte dos processos
fisiológicos e bioquímicos do crescimento, da reprodução e dos movimentos que
elas efectuam localmente ou em flutuação no caso de plantas aquáticas. Tal
como os exemplos citados, todos processos vitais do organismo demonstram
uma organização no tempo. Seja qual for a sua natureza e as suas características
específicas, eles deduzem-se seguindo o comportamento do estado actual do
organismo pode ser induzido (forçado). Como tal, ele ocorre como função de um
padrão de tempo externo proveniente do ambiente; o sistema oscilatório não
resulta de uma dinâmica interna, WINFREE (1988).
No entanto, utilizando todo o seu instinto, esses ancestrais traçavam algumas estratégias
de sobrevivência. Uma delas contava com turnos de vigia, ou seja, enquanto um
grupo dormia mais cedo, outro permanecia acordado, evitando ataques dos predadores.
Antes de tudo, é importante saber que o relógio principal, o que controla todos os ritmos
biológicos, fica no hipotálamo. Essa é uma estrutura localizada no cérebro que funciona,
como um condutor, envia sinais reguladores para todo o corpo em diferentes momentos
do dia.
É facto que algumas pessoas, consideradas “diurnas”, preferem dormir e acordar mais
cedo, tendo mais energia e disposição durante as primeiras horas da manhã. Por outro
lado, as pessoas “vespertinas”, se sentem mais dispostas no final da tarde pra noite,
preferindo dormir e acordar mais tarde.