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Universidade Católica de Moçambique
Instituto de Educação à Distância
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2022
Folha de Feedback
Classificação
Nota
Categorias Indicadores Padrões Pontuaçã do Subtot
o tutor al
máxima
Capa 0.5
Índice 0.5
Aspectos 0.5
Introdução
Estrutura organizacion
Discussão 0.5
ais
Conclusão 0.5
Bibliografia 0.5
Contextualização
(Indicação clara do 1.0
problema)
Descrição dos 1.0
Introdução
objectivos
Metodologia
adequada ao 2.0
objecto do trabalho
Articulação e
domínio do
discurso académico 2.0
(expressão escrita
Conteúdo
cuidada,
coerência / coesão
Análise e
textual)
discussão
Revisão
bibliográfica
nacional e
internacionais 2.0
relevantes na área
de estudo
Exploração dos 2.0
dados
Contributos 2.0
Conclusão teóricos práticos
Aspectos Paginação, tipo e
gerais tamanho de letra,
Formatação paragrafo, 1.0
espaçamento entre
linhas
2
Referência Normas APA Rigor e coerência
s 6ª edição em das 4.0
Bibliográfi citações e citações/referências
cas bibliografia bibliográficas
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Recomendações de melhoria:
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Índice
Introdução...................................................................................................................................5
Conclusão..................................................................................................................................11
Bibliográficas............................................................................................................................12
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Introdução
O presente trabalho surge no âmbito da Cadeira das Práticas Pedagógica Gerais, Sexo é
distinto de género, que pode referir tanto a papéis sociais baseados no sexo de uma pessoa
(papéis de género) ou identificação pessoal do conhecimento interno baseado em género da
pessoa (identidade de género). Cientistas sociais mais contemporâneos, cientistas de
comportamental e biólogos, vários sistemas legais e corpos de governo, e agências
intergovernamentais como a OMS fazem uma distinção entre género e sexo.
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Diferença entre género e sexo na construção social e biológica
Género é o termo utilizado para designar a construção social do sexo biológico. Este conceito
faz uma distinção entre a dimensão biológica e associada à natureza (sexo) da dimensão social
e associada à cultura (género). Apesar das sociedades ocidentais definirem as pessoas como
homens ou mulheres desde seu nascimento, com base em suas características físicas do corpo
(genitálias), as ciências sociais argumentam que género se refere à organização social da
relação entre os sexos e expressa que homens e mulheres são produtos do contexto social e
histórico e não resultado da anatomia de seus corpos.
As diversas formas de estigma e discriminação que afectam pessoas vivendo com HIV e
vivendo com AIDS incluem, entre suas consequências mais frequentes, o assédio moral, a
exclusão social, a agressão física e a perda do emprego—mesmo com o arcabouço legal já
existente no país para proteger estas pessoas, reforçado pela lei 12.984/2014, que tornou
crime punível com reclusão e multa actos de discriminação contra pessoas vivendo com HIV
ou com AIDS.
O medo de sofrer discriminação e a culpa por estar vivendo com HIV ou vivendo com AIDS
são sentimentos frequentes entre as pessoas que participaram desta pesquisa. Estes dados do
estudo demonstram que viver com HIV produz percepções e sentimentos que não afectam
apenas a relação com os outros, mas também consigo mesmo. Um(a) em cada 3 respondentes
declararam ter vergonha de ser soropositivo(a) para o HIV e se sentirem culpados por sua
condição de saúde.
As Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST) são causadas por vírus, bactérias ou outros
microrganismos.
Elas são transmitidas, principalmente, por meio do contacto sexual (oral, vaginal, anal) sem o
uso de camisinha masculina ou feminina, com uma pessoa que esteja infectada. A transmissão
de uma IST pode acontecer, ainda, da mãe para a criança durante a gestação, o parto ou a
amamentação. De maneira menos comum, as IST também podem ser transmitidas por meio
não sexual, pelo contacto de mucosas ou pele não íntegra com secreções corporais
contaminadas.
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Tipos
herpes genital;
Cancro mole (cancróide);
HPV;
Doença Inflamatória Pélvica (DIP);
Donovanose;
Gonorreia e infecção por Clamídia;
Linfo granuloma venéreo (LGV);
Sífilis.
Sintomas
As IST podem se manifestar por meio de feridas, corrimentos e verrugas ano genitais, entre
outros possíveis sintomas, como dor pélvica, ardência ao urinar, lesões de pele e aumento de
ínguas. São alguns exemplos de IST: herpes genital, sífilis, gonorreia, tricomoníase, infecção
pelo HIV, infecção pelo Papiloma vírus Humano (HPV), hepatites virais B e C.
As IST aparecem, principalmente, no órgão genital, mas podem surgir também em outras
partes do corpo (ex.: palma das mãos, olhos, língua).
O corpo deve ser observado durante a higiene pessoal, o que pode ajudar a identificar uma
IST no estágio inicial. Sempre que se perceber algum sinal ou algum sintoma, deve-se
procurar o serviço de saúde, independentemente de quando foi a última relação sexual. E,
quando indicado, avisar a parceria sexual.
Prevenção
Importante ressaltar que existem vários métodos para evitar a gravidez; no entanto, o único
método com eficácia para prevenção de IST é a camisinha (masculina ou feminina). Orienta-
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se, sempre que possível, realizar dupla protecção: uso da camisinha e outro método
anticonceptivo de escolha.
A camisinha masculina ou feminina pode ser retirada gratuitamente nas unidades de saúde.
Tratamento
Para compreender os processos que participam na construção do género, é de realçar que ser
“rapaz” ou “rapariga”, “homem” ou “mulher”, é agir de acordo com o que as pessoas em
sociedade acreditam ser masculino e feminino; pouco ou nada tem a ver com a natureza
biológica e com a fisiologia de cada corpo. No entanto, é sobre esse corpo, com um sexo
definido biologicamente, que são fixados os atributos do género; atributos construídos
socialmente, variando no tempo e culturas, mas, simultaneamente, de tal forma articulados,
que são muitas vezes percebidos como parte da natureza de cada um, devido a uma
naturalização das formas de ser homem e de ser mulher.
Pretende-se então explorar as lógicas de construção social das identidades de género, a partir
da observação da influência dos principais agentes de socialização família e escola,
analisando simultaneamente de que forma os grupos de pares, inseridos frequentemente no
contexto escolar, contribuem também para a negociação das identidades e papéis de género.
Na construção do gendered social self, salienta-se a perspectiva do interaccionismo simbólico,
na medida em que as crianças aprendem e apreendem o género nas interacções sociais com os
vários actores envolvidos nos múltiplos contextos de socialização.
Assim, a construção das suas identidades de género processa-se a partir das diferentes
conjugações ou negociações dos estereótipos e papéis de género nas interacções sociais, nos
diversos contextos e situações sociais. Reconhece-se, pois, o carácter eminentemente
relacional do conceito de identidade social (Pinto, 1991: 218), produzida através de dois
processos: o processo de identificação, onde se salienta a integração dos actores em grupos de
pertença ou referência e o processo de imediação, centrado na autonomização dos sujeitos.
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O processo de desenvolvimento de sexualidade: mudanças físicas e psicológicas
A sexualidade está presente em todos nós! Todo ser humano vive e cresce desenvolvendo sua
sexualidade a partir das mudanças ocorridas ao longo do desenvolvimento: o crescimento e
amadurecimento do corpo físico, as práticas sexuais e reprodutivas, a orientação sexual e o
erotismo, os vínculos amorosos, entre outras mudanças. Certamente, o que somos hoje, em
relação à expressão da nossa sexualidade, é bem diferente do que fomos quando crianças e do
que seremos no final da vida.
Todos os valores e informações sobre sexualidade que dispomos hoje não são coisas que
nascem connosco, mas algo que aprendemos em todos os meios em que vivemos, desde o
nascimento: o modo como nos tratam e falam connosco, as mensagens explícitas do nosso
ambiente e a forma como experienciamos nossas sensações corporais e subjectivas.
Embora a sexualidade seja um tema tabu em muitas sociedades - e ainda é na nossa -, é algo
“natural”, ou seja, é apenas mais um aspecto do nosso desenvolvimento humano, assim como
o cognitivo e o físico.
Estágios da Infecção pelo HIV. Muitas pessoas infectadas pelo vírus da imunodeficiência
humana não sabem muito sobre os estágios da doença e seus sintomas. Isso acaba atrasando o
diagnóstico e fazendo com que as fases mais agressivas se aproximem cada vez mais.
Apesar de ser uma doença ainda sem cura, o conhecimento de seus estágios e o diagnóstico
precoce podem ajudar a melhorar a qualidade de vida do paciente. Evitando até mesmo a
chegada de estágios mais graves da doença, como a Aids. Continue a leitura deste artigo e
saiba mais sobre os estágios da infecção pelo HIV.
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Método do planeamento familiar: vantagens e desvantagens, perspectiva ética
O planejamento familiar não consiste em evitar filhos (evitar a gravidez), e sim em planejar
ter filhos na época desejada pelos pais.
Vantagens
Desvantagens
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Conclusão
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Bibliográficas
SCOTT, Joan. Género: uma categoria útil de análise histórica. Educação & Realidade. Porto
Alegre, vol. 20, nº 2, jul./dez. 1995, pp. 71-99.
MAIA, A. C. B.; RIBEIRO, P. R. M. Educação Sexual: princípios para acção. Doxa. Revista
Paulista de Psicologia e Educação, v. 15, p. 41-51, 2011.
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