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Agira
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Nampula-2017
UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MOÇAMBIQUE
CENTRO DE ENSINO À DISTÂNCIA
Agira
iv
Nampula - 2017
Índice
Declaração.................................................................................................................................iv
Agradecimentos..........................................................................................................................v
Dedicatória.................................................................................................................................vi
Lista de abreviaturas.................................................................................................................vii
Índice de tabela........................................................................................................................viii
Sumário......................................................................................................................................ix
Summary.....................................................................................................................................x
CAPÍTULO I: INTRODUÇÃO................................................................................................11
1. 1. Tema de estudo.................................................................................................................11
1. 2. Justificativa.......................................................................................................................12
1.3. Problematização ou definição do problema.......................................................................13
1. 4. Hipóteses...........................................................................................................................13
1.4.1. Hipótese primária............................................................................................................13
1.4.2. Hipótese secundária........................................................................................................14
1. 5. Objectivos.........................................................................................................................14
1. 5. 1. Objectivo Geral.............................................................................................................14
1.5.2. Objectivos específicos....................................................................................................14
CAPITULOII: FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA...................................................................15
2. 1. Definição do termo comunicação.....................................................................................15
2. 2. Importância da Comunicação nas Aulas de Biologia.......................................................16
2. 3. A interacção na sala de aula..............................................................................................18
2. 4. Comunicação e Aprendizagem Biológica.........................................................................19
2. 5. Processo da comunicação.................................................................................................21
2. 6. O professor e a comunicação Biológica na sala de aula...................................................22
2. 7. O impacto da comunicação no ensino e aprendizagem da Biologia.................................23
CAPÍTULO III: METODOLOGIA DE TRABALHO.............................................................27
3. 1. Tipo de estudo...................................................................................................................27
3. 1. 1. Quanto aos objectivos...................................................................................................27
3. 1. 2. Quanto à forma de abordagem......................................................................................27
3. 2. Universo e Amostra..........................................................................................................27
v
3. 2. 1. Universo........................................................................................................................27
3. 2. 2. Amostra.........................................................................................................................28
3. 3. Técnicas ou métodos de pesquisa.....................................................................................28
3. 3. 1. Observação....................................................................................................................28
3. 3. 2. Entrevista......................................................................................................................28
3. 3. 3. Questionário..................................................................................................................29
CAPÍTULO IV: APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DE DADOS.............................................30
4.1. Localização da Escola........................................................................................................30
4.2. Breve Historial da Escola..................................................................................................30
4.3. Meio Ambiente Físico.......................................................................................................30
4.4. Horário Escolar.................................................................................................................32
4. 5. Documentos normativos da escola....................................................................................32
4.6. Funções dos membros de direcção....................................................................................33
4.6.1. Director da escola...........................................................................................................33
4.6.2. Director adjunto da Escola..............................................................................................33
4.6.3 Área Administrativa/Secretaria........................................................................................33
4.7. Apresentação dos dados.....................................................................................................34
4.8. Análise e interpretação de dados........................................................................................34
4.8.1. Opinião dos alunos..........................................................................................................35
4.9. Opinião dos alunos para melhorar a interacção nas aulas de Biologia, o que o................39
4.10. Apresentação de dados.....................................................................................................39
CAPÍTULO V: CONCLUSÃO, RECOMENDAÇÕES E LIMITAÇÕES..............................41
5.1. Conclusão...........................................................................................................................41
5. 2. Sugestões...........................................................................................................................41
5.3. Limitações..........................................................................................................................42
Bibliografia...............................................................................................................................43
APÊNDICE...........................................................................................................................XLV
Questionário aplicado aos alunos das Escolas Secundarias da cidade de Nampula...........XLVI
vi
Declaração
Declaro que esta Monografia é resultado da minha investigação pessoal e das orientações do
meu supervisor, o seu conteúdo é original e todas as fontes consultadas estão devidamente
mencionadas no texto, nas notas e na bibliografia final.
Declaro ainda que este trabalho não foi apresentado em nenhuma outra instituição para
obtenção de qualquer grau académico.
Agradecimentos
Aos meus pais e , pelo acompanhamento da vida e educação por eles proporcionadas.
Ao meu esposo , aos meus filhos, a minha tia, ao meu tio, pelo apoio e ajuda moral.
Aos meus docentes, colegas e amigos, pela colaboração durante o curso, pela amizade e
convívio.
Muito Obrigado!
viii
Dedicatória
Dedico o presente trabalho aos meus pais.
ix
Lista de abreviaturas
Índice de tabela
Tabela 1: Descrição física de ESN……………………………………………………………36
Tabela 2: Amostra dos alunos inqueridos por classe e sua respectiva percentagem…………38
Sumário
Este trabalho tem como tema "Comunicação nas aulas de Biologia". A pesquisa foi realizada
na escola secundária de Nampula em 2015. Com o objectivo de analisar a importância dos
vínculos afectivos e a estrutura do discurso produzida nas aulas de Biologia e a forma com a
qual os alunos encaram os significados dos conceitos biológicos para estimação da situação
real da comunicação no ensino secundário. Os resultados da pesquisa mostram que há fraca
comunicação e interacção entre alunos e professores na sala de aula. O universo da pesquisa
contou com os alunos da escola secundária de Nampula, dos quais foi extraída uma amostra
aleatória de 89 alunos da 8ª à 10ª classes. Trata-se de uma pesquisa qualitativa, com recurso
ao questionário como a técnica de colecta de dados. Também recorremos a diversas obras que
falam sobre o tema e que estão presentes na referência bibliográfica no final do trabalho.
Como recomendações, propomos que os professores devem usar uma linguagem concisa e
corrente para facilitar o processo de comunicação, devem incentivar aos alunos a apresentar
as suas inquietações de forma livre e a valorização das opiniões e devem interagir nas
actividades.
Palavras-chave: comunicação, interacção, aprendizagem, professor, aluno.
xii
Summary
The present work is aimed at biologic communicative activities. The research was done at
Nampula secondary school 2015 with a purpose to analyze the importance of affective links
and the interaction structure produced a long biologic lessons and the way how the student
conduct the meaning of mathematic concepts to bring up a real situation of communicative
activities at secondary school. Therefore, the results of this work/ research show that there is a
failure of communication and interaction among student to teacher in classes. A part of this,
89 students of grade 8 and 10 average from Nampula secondary school. Was select randomly
to conduct the questionnaire chosen as tool of data collection. In addition to that, several
references stands for the same problem also, was consulted and placed at the end of work and
finally, the recommendation whereby it proposes that teaches are obliged to use a suitable
language to facilitate the teaching or else the communicative process, and encourage students
to presents their restless freely and increase the valuer of students opinions and integrate them
during the teaching activities.
Key words: communication, interaction, learning, teacher, student.
xiii
CAPÍTULO I: INTRODUÇÃO
1. 1. Tema de estudo
Muito se discute acerca da qualidade de educação em Moçambique. Ora, muitos questionam
sobre o rendimento escolar dos alunos na disciplina de Biologia, recaindo sobre os
professores grande parte da responsabilidade pelo fracasso dos alunos nesta disciplina.
Nesta monografia sobre a Comunicação nas aulas de Biologia do ensino secundário, analisa-
se a importância dos vínculos afectivos para a melhoria da qualidade e do ensino nas aulas de
Biologia, e as situações nas quais há valorização dos sentimentos dos alunos por parte dos
professores. Esta pesquisa tem como o objecto de estudo o processo de comunicação entre
aluno-professor na sala de aula.
O interesse deste tema ocorreu depois de auscultar os relatos de alunos sobre percepções,
facilidades e dificuldades na disciplina de Biologia, para além de comentários da sociedade
escolar sobre o rendimento escolar, desempenho e relacionamento com os professores,
evidenciando-se a insensibilidade dos docentes, na maioria dos casos, para compreender e
atender os desejos, metas e expectativas dos alunos.
Para além disso, foi experiencia própria do autor, como professora de Biologia no acto de
estágio, no ensino secundário que teve lugar na escola secundária de Nampula, que em muitos
momentos foi defrontado com situações que os alunos mostravam a necessidade de atenção,
acolhimento afectivo, para além da exposição dos conteúdos, pois isto provocava um
envolvimento do grupo com a matéria ensinada.
Com as experiências em sala de aula foi questionando a relação sobre o fracasso e o baixo
rendimento dos alunos e o modo dos professores trabalharem os conteúdos e manter a
comunicação com os alunos.
Na hipótese de que o fracasso de quem aprende também pode estar relacionado ao fracasso de
quem ensina, tendo certeza que o conhecimento não pode ser objectivado de forma indirecta
ou impessoal. Para conhecer é preciso vínculo entre quem ensina e quem aprende. Vínculo
significa tudo o que liga ou aperta, nó, ligação moral, conjunto de bens inalienáveis
xiv
Com esta motivação o autor desta monografia achou necessário a investigação deste tema: A
Comunicação nas aulas de Biologia do ensino secundário para analisar as formas de
interacção entre professores e alunos, aluno-aluno e o significado da dimensão afectiva na
situação de ensino e de aprendizagem da Biologia.
A estrutura deste trabalho segue a seguinte ordem: Capítulo I que vai da introdução,
problematização ou definição do problema, hipóteses, objectivos geral e específico e a
justificativa; Capítulo II que é o quadro Teórico, que são as ideias baseadas dos livros;
capítulo III que engloba as metodologias usadas na pesquisa e por último Capítulo IV
processamento de dados que são as conclusões, sugestões, Apêndices e referências
bibliográficas.
1. 2. Justificativa
A justificativa é a parte do projeto em que o pesquisador ou pesquisadora explica os porques
do trabalho de pesquisa merece ser feito. Qual a sua intenção? Quais contribuições a pesquisa
pode trazer tanto para o debate teórico a respeito do tema, quanto para o conhecimento da
realidade, ampliando o conhecimento do local sob o aspecto que se pretende enfocar.
Como diziamos na introdução deste trabalho que, o interesse pelo tema surgiu durante a
convivência com a realidade prática das situações vividas no ensino secundário, no acto das
práticas pedagógicas efectuadas na E.S.N. em que o tipo de comunicação nas aulas de
Biologia e as aprendizagens que decorrem dessa comunicação na sala de aula, parece ser o
factor determinante da aprendizagem da Biologia.
Portanto o estudo desta pesquisa justifica-se pelo motiva de ter-se constatado a o fracasso dos
alunos e os rendimentos escolares na disciplina de Biologia no ensino secundário.
1. 4. Hipóteses
“Tentativa de oferecer uma solução possível mediante uma proposição, ou seja, uma
expressão verbal susceptível de ser declarada verdadeira ou falsa”, (GIL, 2002). Com isso esta
pesquisa tem as seguintes hipóteses:
1. 5. Objectivos
Para LIBANEO (1992, p.122) “Objectivos são os pontos de partida, as premissas gerais do
processo pedagógico. Representam as exigências da sociedade em relação a escola, ao
mesmo tempo reflecte as opções politico-pedagógico dos agentes educativos em face das
condições sociais existentes na sociedade”.
1. 5. 1. Objectivo Geral
Analisar a importância dos vínculos afectivos e estrutura do discurso produzido nas
aulas de Biologia e a forma com a qual os alunos encaram os significados dos
conceitos matemáticos para a estimação da situação real da comunicação no ensino
secundário, concretamente na E.S.N.
ii. Analisar a importância dos vínculos afectivos entre professor e alunos, nas aulas de
Biologia.
iii. Descrever o ambiente das aulas de Biologia pela interacção discursiva entre professor-
aluno e aluno-aluno na situação da comunicação nas aulas de Biologia
xvii
Portanto, o ser humano deve criar maneiras de se relacionar com a sociedade ou o com
mundo. Toda a história individual ou colectiva dos homens está ligada ao seu convívio social.
Sendo assim, a compreensão do desenvolvimento não pode ser justificado apenas por factores
biológicos. O desenvolvimento ocorre a partir de diversos elementos e acções que se
estabelecem ao longo da vida de qualquer sujeito. Neste processo, sem dúvidas, a interacção
com outras pessoas desempenha papel fundamental ou primordial na formação individual.
Assim, a comunicação é vista como uma interacção, dialogo entre duas ou mais pessoas.
Sabemos que a palavra comunicação deriva do latim communicare, que significa “partilhar
algo, pôr em comum”. Portanto, a comunicação é um fenómeno inerente à relação que os
seres vivos mantêm quando se encontram em grupo e através dela, as pessoas ou os animais
obtêm notícias ou informações sobre o seu entorno e podem partilhar com os outros.
A mensagem também faz parte da comunicação, pois nela contempla o processo de registos
de informações que são fundamentais para a sociedade.
a) Como relação das pessoas com mensagens, mas não entre si;
b) Como relação entre pessoas por meio de mensagens - as mensagens são instrumentos
das pessoas;
c) Como relação em que ao produzirem, emitirem e receberem mensagens, as pessoas
interagem entre si e com as mensagens - pessoas e mensagens não podem ser
separados na relação.
De acordo com autor, comunicação pode ser caracterizada pela transferência de mensagem.
No acto de transmissão de mensagem, as próprias pessoas são sujeitos intervenientes da
comunicação, ou seja, as pessoas integrantes da comunicação, constituem comunicação.
No processo de comunicação existem vários factores que podem influenciar na sua execução,
e que "a recepção envolve a percepção, a interpretação e a significação. A percepção, em
grande medida, depende da expectativa e do envolvimento dos sujeitos" (BORDENAVE,
1984, p.49).
2000) enquanto modo como os intervenientes partilham as formas como encaram os conceitos
e processos matemáticos, os fazem evoluir e ajustar ao conhecimento configurado pelo
currículo.
De outro modo, os professores de Biologia, devem usar diversas técnicas para a transmissão
de conhecimentos, procurando abrir um leque aos seus próprios alunos
Um saber matemático envolve também algo transcendente, não só dando a perceber aquilo
que esta dentro da sala de aula. Deve-se procurar introduzir um conhecimento que resulte
numa aprendizagem significativa, ou seja, deve-se professar algo que seja importante não só
para o professor mas sim para toda sociedade.
A comunicação tem assumido cada vez uma maior relevância na educação Biologia. Neste
estudo, a comunicação é encarada numa perspectiva dinâmica, como um processo social onde
os participantes interagem, trocando informação e influenciando-se mutuamente
(HABERMAS: 1970).
De acordo com BISHOP & GOFFREE (1986) “o significado matemático forma-se através do
estabelecimento de conexões entre a nova ideia e os conhecimentos prévios do sujeito”.
Estes autores acreditam que a negociação de significados tende a diminuir com o aumento do
controlo exercido pelo professor sobre a dinâmica da aula. A construção de significados
xx
evolui por aproximações sucessivas, sendo a partilha apenas possível a partir do momento em
que estes se tornam públicos ou visíveis.
Uma das razões da realização deste trabalho é a de analisar as trocas intelectuais e afectivas
entre professores e alunos nas aulas de Biologia. E compreender o porquê de baixo
rendimento dos alunos que ate certo ponto provoca baixa auto-estima, desinteresse e
empobrecimento dos conteúdos matemáticos, incidindo no insucesso e fracasso escolar.
Para (BAKHTIN apud SOUZA, 2002: 55)”, a linguagem é um produto da vida social que não
é de nenhum modo congelado ou petrificado: ela está em perpétuo vir a ser e, em seu
desenvolvimento, ela segue a evolução da vida social.”
Na conversação, o falante reconhece que sua imagem não se sustenta (ou não existe) sem a
presença do ouvinte, que sua condição como falante é transitória e que seu discurso é vazio se
deixar de incorporar o outro. Qualquer acto de comunicação somente terá validade em um
processo interacional.
Na perspectiva de (PONTE et al., 1998) “as interacções professor-aluno podem variar muito
consoante o tipo de aula. Numa aula que não se limite à exposição de matéria ou à resolução
de exercícios, o professor tende a assumir um papel de coordenador e não de controlador”
Bem, isso implica que aprendemos quando respeitamos e somos respeitados. É necessário
tornar as aulas um momento de conhecimento e acima de tudo num ambiente de confiança
sem ameaças. A sala de aula deve ser um local para o aluno perguntar, errar e também acertar.
No acto de estágio pedagógico realizado pelo autor na E.S.N, constatou trabalhando, que
alguns alunos mostravam seus medos e isto afectava a aprendizagem, principalmente nos
momentos que são testados ou avaliados.
ALRØ & SKOVSMOSE (2006), “muitos estudos sobre comunicação tomam como objecto as
aulas de Biologia tradicionais, e mesmo considerando que em aulas tradicionais podem
ocorrer condições favoráveis de aprendizagem e atmosfera amigável entre alunos e
professores, nem de longe o que ocorre se aproxima daquilo que eles entendem por diálogo”.
De acordo com autor, usando a comunicação na sala de aulas para o ensino da Biologia
favorece uma aprendizagem significativa e um clima agradável de relacionamento entre os
sujeitos intervenientes.
xxii
Para que haja uma boa comunicação na sala de aulas depende de certos factores que podem
influenciar tanto para o aluno assim como o próprio professor. Segundo PEDROSA (2000),
afirma que “os factores que influenciam na comunicação educativa são: o tom de voz, a
capacidade de escutar, o olhar, os gestos, o tempo, a abertura de turnos de fala.”
Uma boa interacção na comunicação exige que um dialogo puramente simples e objectivo
para estruturar os conhecimentos.
Em contraste, se a Biologia for tida como uma construção cultural partilhada pelos
intervenientes e as aulas assentes em processos de interacção social entre o professor
e os alunos no contexto escolar, a comunicação Biologia passa a ser entendida como
um processo de interacção social de contextos múltiplos, onde acontecem processos
de negociação de significados entre os intervenientes (SIERPINSKA, 1998).
Num estudo desenvolvido por MENEZES (1995) a propósito das concepções dos professores
sobre o questionamento em sala de aula, o autor refere a existência de uma mútua influência
entre as concepções e as práticas, apontando uma forte relação entre as práticas e a mudança
de concepções, originando novas concepções que orientam novas práticas profissionais,
condicionadas por factores de natureza social e estimuladas por processos de reflexão sobre a
prática. Consequentemente, parece existir consistência entre as concepções e a prática do
professor – inicialmente muito pautada por perguntas com uma natureza fechada e entre a sua
acção progressivamente apostando em perguntas de inquirição Biologia e a transformação das
concepções, numa relação construída na base de tentativas de concretização prática destas e
da sua adequação ao conhecimento resultante das práticas em que se supõe ter ocorrido uma
aprendizagem significativa da Biologia.
xxiii
2. 5. Processo da comunicação
Segundo BESSA (2006), “para que a comunicação seja possível é preciso produzir, codificar,
transmitir mensagens que possam circular entre as pessoas, para que sejam interpretadas, se
tornem comuns e possam ser trocadas e compartilhadas, criticadas e questionadas”.
Na sala de aula é indispensável o uso de comunicação como meio de troca de informação aos
sujeitos que fazem parte desta. É preciso uma atenção tanto ao emissor assim como o receptor
da informação e num ambiente calmo e amigável sem nenhuma agitação, nem ameaças.
Canal de comunicação é a via de circulação das mensagens. Pode ser definido pelos meios
técnicos aos quais o emissor tem acesso para assegurar o envio da mensagem ao destinatário.
De acordo com o canal de comunicação, é possível fazer uma classificação prévia das
mensagens.
Por exemplo, o professor tem de assegurar que a atmosfera da sala de aula seja de respeito
mútuo e de confiança de modo a que os alunos se sintam confortáveis para discutir e
argumentar as ideias uns dos outros.
A comunicação na aula de Biologia dispõe de uma linguagem própria que permite comunicar
ideias com precisão, clareza e economia, completando que “a linguagem da Biologia é
híbrida, pois resulta do cruzamento da linguagem Biologia com uma linguagem natural, no
nosso caso, o português” (MENEZES, 2010, p.10)
MARTINHO & PONTE (2005) refere que estas interacções estabelecidas entre o professor e
os alunos são também influenciadas pelo tipo de aula em que ocorrem, ou seja, são
simultaneamente, reflexo e condicionante das mesmas.
Nesta perspectiva de VEIA (1996) idealiza o papel desempenhado pelo professor na sala de
aula, como sendo cada vez mais descentralizado, fruto de “uma mudança significativa nos
estilos e práticas pedagógicas e no comportamento dos professores”
"As atitudes, em sala de aula, manifestam-se como participação e interesse dos alunos,
definindo que os afectos predominam sobre a cognição, num processo de interdependência"
(GOMES, 2002, p.58).
xxvi
Percebe-se que na sala de aula, o professor precisa manter bom vínculo com os educandos,
pois poderá influenciar os sentimentos pessoais e a relação com a disciplina Biologia, bem
como favorecer melhores resultados cognitivos. Ao aprender Biologia, o aluno recebe
diferentes estímulos que geram certa tensão. Diante dos estímulos reage, emocionalmente, de
forma positiva ou negativa. O professor deve permitir o diálogo, a cooperação e a troca de
informações no quotidiano da sala de aula.
Nas últimas décadas, ampliou-se para o estudo de crenças e de reacções emocionais. Foram
realizadas algumas propostas eficazes, para reduzir a ansiedade, referentes a intervenção de
forma planejada, sistematizada e avaliativa em motivação, crenças irreais e métodos de
trabalho.
Surgem novas propostas de trabalho sobre afectividade para as aulas de Biologia, marcadas
por diferentes abordagens metodológicas. As recentes abordagens antropológicas começam
ter impacto significativo sobre afecto.
O educador deve ser suficientemente maduro para que em primeiro lugar possa viver com
consciência das necessidades básicas próprias e dos outros, neste caso, os alunos. Sujeitos que
necessitam ser reconhecidos e valorizados nas descobertas e metas a alcançar. Por isso, o
verdadeiro ensinar, é um transcender, ou seja, estar presente, embora não mais se estejam lá.
Outras qualidades do educador: é integridade, destreza mental e manual e rapidez para criar
situações consideradas positivas no desenvolvimento da aprendizagem.
Crianças educadas por adultos autoritários têm muito menos oportunidades de desenvolver a
autonomia. Esses educandos são forçados a obedecer, em vez de encorajados a inventar
argumentos que faça sentido e que convençam os adultos. O mestre é importante na
construção da autonomia dos alunos, dando oportunidade em sala de aula, sua participação e
criando momentos para que isso ocorra. Muitos docentes autoritários com os alunos apenas
promovem o desenvolvimento dos conteúdos, pois escondem insegurança, não conseguem
manter o diálogo, não criam um ambiente acolhedor, não aceitando as sugestões dos alunos.
Elogiar e aceitar os sentimentos dos alunos cria segurança e consciência crítica. Com estas
xxvii
Outro factor destacado por (GOMES, 2002, p.66) deve considerar os factores afectivos dos
alunos e dos professores. Possuem força de resistência à mudança.
Tudo indica que uma das contribuições da Psicologia Educacional a Educação Biologia é a
compreensão sobre o modo como os alunos aprendem e professores ensinam a Biologia.
O aluno deveria entender como o professor ensina, quais as formas de avaliar, e como utiliza
material. A Psicologia Educacional é algo novo para muitos professores até mesmo nos cursos
de formação, mas ela servirá de apoio ao ensino, contribuindo para a compreensão da
aprendizagem humana.
A atitude dos educadores em relação ao tema tem influência nas atitudes dos alunos e em seu
desempenho. Professores hostis, sem paciência e que, muitas vezes, não possuem domínio do
conteúdo, podem gerar atitudes negativas nos alunos.
As ideias de (DEMO, 2002) sobre a educação pela pesquisa são a base para novas propostas.
Para ele, o mestre torna-se orientador do processo de questionamento reconstrutivo no
educando e a aula é apenas suporte secundário do processo. O ensinar decorre da pesquisa.
Penso que o professor age assim por acreditar que o conhecimento pode ser transmitido para o
aluno. Acredita no mito da transmissão do conhecimento, como forma ou estrutura.
Desconsidera toda a vivência e percebe o aluno como folha em branco.
Percebemos que a metodologia é um conjunto de regras (método, técnicas) que são usadas
para o alcance dos objectivos traçados.
Para este trabalho recorreu-se a pesquisa qualitativa, pois nela envolveu o autor a entrar no
campo para a colecta de dados. Pesquisa qualitativa: assim como diz Chizzotti (2000, p.78) a
abordagem qualitativa parte do fundamento de que há uma relação dinâmica entre o mundo
real e o sujeito, uma interdependência viva entre o sujeito e o objecto, um vinculo
indissociável entre o mundo objectivo e a subjectividade do sujeito
3. 1. Tipo de estudo
3. 1. 1. Quanto aos objectivos
Pesquisa Descritiva: visto que tem a finalidade de descrever as características de determinadas
populações ou fenômenos. Uma de suas peculiaridades está na utilização de técnicas
padronizadas de colecta de dados, tais como o questionário e a observação sistemática.
3. 2. Universo e Amostra
3. 2. 1. Universo
Universo é “um conjunto de seres inanimados ou animados que apresentam pelo menos
uma característica comum”. (LAKATOS & MARCONI, 2002, p.41).
3. 2. 2. Amostra
A amostra é “uma parcela convenientemente seleccionada do universo (população), é um
subconjunto do universo” (LAKATOS & MARCONI, 2002, p.41).
Nesta pesquisa foi usada um inquérito envolvendo 89 alunos dos quais responderam 14
perguntas patentes do questionário relacionadas com as formas de comunicação da
Biologia na sala de aula, digamos as interacções entre aluno-professor e aluno-aluno em
sala de aulas de Biologia
3. 3. 1. Observação
“A observação utiliza os sentidos na obtenção de determinados aspectos da realidade, não
consiste apenas em ver e ouvir, mas também em examinar factos e fenómenos que se desejam
estudar.” (LAKATOS e MARCONI, 2001, p.107)
3. 3. 2. Entrevista
“A entrevista é um encontro entre duas pessoas, a fim de que uma delas obtenha informações
a respeito de determinado assunto, mediante uma conversação de natureza profissional”.
(LAKATOS & MARCONI, 2005, p.197).
A entrevista permite a captação imediata e corrente da informação desejada por qualquer tipo
de informante e sobre os mais variados tópicos. Também, ela permite correcções,
esclarecimentos e adaptações que tornam, sobremaneira, eficazes na obtenção das
informações desejadas.
Para a colecta de dados sobre a comunicação nas aulas de Biologia, foi dirigida uma
entrevista semi-estruturada aos professores, com vista à compreensão das causas do problema.
xxxi
A opção por uma entrevista semi- estruturada residiu nas vantagens que ela oferece no tocante
à facilidade de articulação e clarificação dos factos e fenómenos abordados pelo entrevistado.
A entrevista foi respondida verbalmente e em contacto directo entre o entrevistado e o
entrevistador e as respostas registadas em bloco de notas.
3. 3. 3. Questionário
Para Lakatos & Marconi (2005, p.203), questionário é um instrumento de colecta de dados,
constituído por uma série ordenada de pergunta, que devem ser respondidas por escrito e
sem a presença do entrevistador.
Esta técnica foi aplicada aos alunos que forneceram informações relacionadas com a
comunicação nas aulas de Biologia.
xxxii
Dois anos mais tarde inauguraram o Ginásio e o Pavilhão Comboio, composto por cinco salas
de aulas. Em 1975, a Escola deixou de se chamar de Liceu de Almirante Gago Coutinho.
A Escola possui uma média de 46 salas e 12 casas de banhos, dos quais 6 femininos e 6
masculino. Das 12 casas de banho reservadas aos alunos apenas duas é que estão em
funcionamento, uma masculina e outra feminina, e ambas estão localizadas no primeiro
pavilhão nos reis do chão.
A Escola tem um campo polivalente para a prática de andebol, tem um campo específico de
Voleibol e ginásios para práticas desportivas dos alunos, um campo de Futebol 11.
A Escola possui ainda três pátios para recreio, uma sala de informática, uma sala de
professores, uma cantina, uma biblioteca, três laboratórios, três salas de material didáctico,
dois gabinetes administrativos, uma secretaria e uma livraria.
No bloco que se encontra sem andares, possui cinco (5) salas de aulas. E a sua esquerda
encontra-se o bloco central no qual encontra-se gabinetes e salas:
Regulamento interno;
Regulamento da sala de TICs;
Regulamento de Avaliação;
Estatuto Geral dos Funcionários e Agente do Estado (EGFAE);
Instruções e Diplomas Ministeriais;
Estatuto do Professor;
Circulares;
Mapas Estatísticos;
Plano Anual 2015;
Boletim da República.
• Conselho da Escola;
• Direcção da Escola:
• O colectivo da Direcção.
No exercício das suas funções estes órgãos executivos apoiam-se dos órgãos de consulta da
escola como:
Tabela 2: Amostra dos alunos inqueridos por classe e sua respectiva percentagem
Sobre o sexo dos alunos, foram seleccionados ao acaso 41 alunos do sexo masculino e 48
alunos do sexo feminino, donde equivale dizer que foi 46.1% foram do sexo masculino e
53.9% do sexo feminino. Como mostra a tabela 2.
Referente as turmas inqueridas, foram num total de 10 turmas escolhidas aleatoriamente como
ilustra a figura abaixo.
xxxvii
Quando colocamos a pergunta de qual era a disciplina que mais gostavam, a resposta dos
alunos foi de que, a disciplina mais chata é a disciplina de Desenho, donde apenas 2 alunos
gostavam dela, equivalente a 2.2% dos inqueridos gostavam da mesma, ao passo que a mais
votada foi a disciplina de Biologia com 23 alunos equivalente a 25%.
A Biologia teve 19 votos equivalentes a 21,3%, ocupando em segundo lugar das 12
disciplinas que estavam na lista. O que resumidamente podemos dizer que os alunos gostam
da disciplina de Biologia, pesa embora não seja em primeiro lugar para eles.
Sobre conversas entre aluno-professor nas aulas de Biologia, nota-se que, dos 89 alunos
inqueridos, 60 alunos afirmam que os professores não dão oportunidade aos alunos em
conversar ou interagir com ele. Mas 29 alunos contrariam a ideia dizendo que os professores
dão oportunidade aos alunos em interagir com ele. Em termos de percentagem estamos a
dizer que 67,4% dos alunos afirmam que os professores não dão oportunidade aos alunos em
interagir com ele, em quanto que 32,6% dos alunos aceitam. Portanto podemos afirmar que
xxxix
os professores de Biologia não dão oportunidade aos alunos em interagirem na aula. Como
ilustra a tabela abaixo.
Frequência
Percentagem
Percentagem acumulada
Nunca
5
5.6
5.6
Não
41
46.1
51.7
Assim assim
14
15.7
67.4
Sim
22
24.7
92.1
Sempre
7
7.9
100.0
Total
89
100.0
Fonte: O autor
desempenho dos alunos nos conteúdos matemáticos pode estar relacionado com a fraca
comunicação na sala de aula envolvendo os sujeitos intervenientes.
Frequência
Percentagem
Percentagem da acumulada
Não
2
2.2
2.2
Mais ou menos
43
48.3
50.6
Sim
44
49.4
100.0
Total
89
100.0
Fonte: a autora
A análise dos resultados, mostram que há uma interacção meio considerável entre os alunos,
apesar de ser difícil a sua estimação em percentagem, pois alguns afirmam que a relação é
mais ou menos.
Total 89 100.0
Fonte: a autora
Em relação a esta questão, podemos ver que a maioria dos alunos afirmam que a os
professores não dão oportunidade aos alunos para interagirem entre si e com os professores na
aquisição de conhecimentos, isto de certa forma pode influenciar negativamente no
aproveitamento pedagógico dos alunos na disciplina de Biologia.
Os resultados mostram que os professores são activos na leccionação das suas aulas, os alunos
são passivos. Nesta perspectiva podemos entender que as aulas leccionadas pelos professores
usam o método expositivo. Ao invés de elaboração conjunta numa tentativa de colocar o
aluno mais activo o que poderia permitir a exploração das ideias dos alunos, visto que o aluno
não é uma tábua rasa.
Quanto a esta questão, os resultados mostram claramente que as aulas ficam mais
concentradas para professores deixando de lado as opiniões e potencialidades dos alunos.
Os resultados mostram que 58,4% dos alunos, não gostam da Biologia, este facto pode estar
associado a fraca comunicação e interacção entre professor e aluno durante as aulas da
Biologia.
4.9. Opinião dos alunos para melhorar a interacção nas aulas de Biologia, o que o
professor tem que fazer?
Esta foi uma questao aberta colocaco a 89 alunos com objectivo de recolher as opinioes dos
alunos de como tem sido o comportamento dos professores e sua melhoria no processo da
educacao Matematica. Os alunos dizem que os professores devem ter paciencia e não podem
ser mau. Devem esclarecer as duvidas dos alunos, pois o que tem se verificado a maioria dos
professores deixam trabalho de casa e não fazem a respectiva correccao. Os professores não
devem tomar atencao somente para aqueles alunos que são inteligentes, visto que, certos
professores somente comunicam com alunos inteligentes deixando de lado, os alunos não
inteligentes. Uma outra opiniao, diz que os professores não podem introduzir um novo
conteudo sem que sane as duvidas dos alunos.
4.10. Apresentação de dados
O processo de comunicacao na sala de aulas possui uma grande responsabilidade na formação
dos alunos, e tem o objectivo de desenvolver e explorar as ideias dos alunos. Em nossa analise
de dados, vimos que este processo ocorre com maoor fracasso na sala de aula. O maior
numero de alunos não gostam de Matematica influenciado pela fraca comunicacao entre estes
e professores , na sala de aulas.
Os professores não dão tempo de escutar a explanação do aluno e interacção das actividades
em conjunto, ou seja, as actividades estão mais voltadas nos professores. As aulas estão
concentradas nos professores e não nos alunos. O aluno é um elemento passivo perante as
aulas. Com estes dados verificam a segunda hipótese que diz: O fraco desempeno dos alunos
nos conteúdos matemáticos pode estar relacionado com a fraca comunicação na sala de aula
envolvendo os sujeitos intervenientes.
Vimos também, que a comunicação entre os alunos na sala de aula é razoável, mas o
problema reside na comunicação entre os professores e alunos.
xliii
A nossa análise dos resultados, levantam também, algumas hipóteses sobre a comunicação
nas aulas de Biologia do ensino secundário tais como: A falta de paciência pode influenciar
na comunicação Biologia na sala de aula e a tomada de atenção somente aos alunos
inteligentes. De acordo com os dados analisados, vimos que certos professores somente
comunicam com os alunos inteligentes e não têm dito paciência com os seus alunos e, isto de
certa forma pode influenciar na fraca comunicação entre professores e alunos na sala de aulas.
xliv
Com esta situação, propomos aos professores a tomarem atenção a todos alunos e que haja
uma comunicação e interacção nas actividades. No contexto educacional, e mais precisamente
no espaço da sala de aula, as discordâncias entre os alunos ou entre alunos e professor são
consideradas positivas, pois provocam rearranjos cognitivos, possibilitando aos participantes
da interacção, a revisão e a ampliação de conceitos, o que contribui com o processo de ensino
e de aprendizagem.
Este trabalho foi muito importante para o nosso aprofundamento deste tema pois, desenvolver
uma comunicação e bom discurso na sala de aula pode promover uma aprendizagem
significativa na disciplina de Biologia. Para chegar a um conhecimento melhor de si, é preciso
criar um ambiente de confiança que possibilite a troca constante de opiniões.
No que diz respeito à importância de comunicação nas aulas de Biologia, parece-nos tão
interessante que pesquisas futuras devam ser realizadas, visando enriquecer ainda mais o grau
de conhecimentos sobre o processo de comunicação, presente no contexto educacional.
5. 2. Sugestões
Em jeito de minimizar as situacoes encontradas no campo despequisa, sugerimos que:
Os professores possam usar uma linguagem concisa e corrente para facilitar o
processo de comunicação;
Os professores possam incentivar aos alunos a apresentar suas inquietações e opiniões
de forma livre e valorizar essas ideias dos alunos;
Os professores possam interagir com os alunos nas actividades.
xlv
5.3. Limitações
No campo onde esta pesquisa ocorreu, houve uma boa colaboração com os sujeitos
intervenientes, mas impasses não faltaram no momento de colecta de dados na medida em que
pedíamos aos alunos para preencherem o nosso questionário, muitos deles aceitavam, pese
embora alguns negaram. Caso contrario do que é impasse, se tivemos não sentimos como
impasse.
Bibliografia
1. Alrø, H. & Skovsmose, O. (2006). Diálogo e aprendizagem em educação Biologia.
Belo Horizonte: Autêntica.
2. Bakhtin, Mikhail. (2003). Marxismo e filosofia da linguagem. São Paulo. Editora
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3. Berlo, D. (2003). O Processo de Comunicação. Introdução à Teoria e à Prática. São
Paulo: Martins Fontes.
4. Bessa, Dante Diniz. (2006). Teorias da comunicação. Universidade de Brasília.
5. Bordenave, J. (1984). Comunicação e desenvolvimento social: o novo paradigma.
Petrópolis, RJ: Editora Vozes.
6. Brait, B. (2001). O processo interacional. In PRETI, D. (org.). Análise de textos orais.
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7. Chizzoti, António. (2000). Pesquisa em Ciências Humanas e Sociais. 6ª Ed. São
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8. Fernandes, D. (2001). Um Imperativo Ético. Educação e Biologia.
9. Freire, Paulo. (1996). Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática
educativa. São Paulo: Paz e Terra.
10. Gil, António Carlos. (2002). Como elaborar projectos de pesquisa. 3ª Edição. Editora
Atlas. São Paulo.
11. Lakatos, Eva Maria & Marconi, Marina de Andrade. (2005). Fundamentos de
metodologias científicas. 3ª Edição. São Paulo, Editora Atlas.
12. Lakatos, Eva Maria & Marconi, Marina de Andrade. (1990). Metodologias científicas.
2ª Edição, editora Atlas. São Paulo, Editora Atlas.
13. Lakatos, Eva Maria; Marconi, Maria de Andrade. (2002). Metodologias do trabalho
científico. São Paulo, Atlas.
14. Lakatos, Eva Maria; Marconi, Marina de Andrade. (1991). Metodologia Científica:
Ciência e Conhecimento, Métodos Científicos, Teorias, Hipóteses e Variáveis. 2a Ed.
São Paulo: Atlas.
15. Libâneo, José Carlos. (1994). Didáctica Geral. São Paulo.
16. Menezes, L. (1995) Concepções e praticas de professores de Biologia: Contributos
para o estudo da pergunta (Tese de Mestrado, Universidade de Lisboa). Lisboa:
Associação de Professores de Biologia.
xlvii
APÊNDICE
xlix
1. Sua classe:
2. Sexo:
1. Masculino 2. Feminino
1.Ciências 2.Letras
12. Quem tem mais oportunidade de falar (interagir) na sala de aula de Biologia?
1. Nenhum aluno 2. 2 à 3alunos 3. 3 à 5 alunos
4. Mais de 5 alunos 6. Todos alunos
14. Qual é a sua opinião para melhorar a interacção nas aulas de Biologia, o que o
professor tem que fazer?
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