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Machos e fê meas
A reprodu çã o sexuada envolve a forma çã o de gametas por meiosc
e a fusão do material gen ético de dois indiv í duos. Quase sempre,
envolve dois sexos denominados de macho e lê mea . Nos animais
superiores os sexos podem, frequentemente, ser prontamente
diferenciados por fatores externos, como a genitalia , plumagem ,
tamamanho ou cor, mas estas n ã o sã o diferen ças fundamentais.
Em todas as plantas e animais, a diferen ç a básica entre os sexos
é o tamanho dos gametas: as fê meas produzem gametas grandes,
im ó veis e ricos em reservas alimentares, chamados de ó vulos;
enquanto os gametas ou espermatozó ides masculinos sã o min ús-
Fcmeas: o sexo que
produz os maiores
gametas
culos, m ó veis, constituindo pouco mais do que uma porção auto -
propulsora de DNA . A reprodu ção sexual sem machos c fê meas"
ocorre em muitos protistas, como o Paramecium, onde os “gametas
que se fundem durante o sexo sã o do mesmo tamanho. Isto é
conhecido como reprodu ção sexual isogâmica. Entretanto, a fusã o
de dois gametas de tamanhos distintos, um grande e outro pequeno,
175
176/ CAP Í TULO 8
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N ú mero de acasalam entos
A RAZÃO SEXUAL
ão
Se um macho pode fertilizar os óvulos de dezenas de fê meas ent
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por que nã o se produz uma razã o sexual dc, por exempl
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Fig. 8.2 O total de recursos sob a forma de tempo e energia usado por um animal
na reprodu ção é denominado de esforço reprodutivo, aqui representado por um
c í rculo. O esforço reprodutivo pode ser subdividido em esforço parental
( aprovisionamente e cuidado com a prole ) e esforço de acasalamento ( aquisi ção
de parceiros), que estão representados pelas á reas pontilhada e colorida,
respectivamcnte . Em geral , os machos dispendem relativamente mais com
esforço de acasalamento do que as f êmeas, mas há variação entre espécies. Logo,
a intensidade de seleçã o sexual ( ver definição à página 183* ) també m varia . As
\j diferenças no esforço parental relativo entre os sexos esta frequentemente
relacionado com o sistema de acasalamento. Em espccies monogâ micas, os
esforços de macho e f êmea são mais similares do que em espécies polig â micas
ou prom í scuas ( ver Capitulo 9). Extra í do de Alexandcr & Borgia ( 1979 ).
da população ’, mas sim como algo “ para o benef í cio do indiv í duo”,
ou mais precisamente, “para o beneficio do gene ”. Como R . A .
Fisher ( 1930 ) notou, a razão sexual de 1 : 1 pode ser prontamente
explicada em termos de seleçã o agindo sobre o indiv í duo ; o seu
A razão sexual ge- argumento é simples mas sutil .
ralmente é de 50:50 Suponha que uma populaçã o contenha 20 femeas para cada
macho. Cada macho tem 20 vezes o sucesso reprodutivo esperado
de uma femea ( porque h á , em m édia, 20 parceiras por macho ) e,
assim , os pais que t ê m exclusivamente filhos machos podem contar
com quase 20 vezes mais netos do que os pais que geram
principalmente fê meas. Logo, uma razão sexual enviesada a favor
de fê meas n ã o é evolutivamente está vel ( p. 149 ), porque um gene
que produz um vi és a favor de machos na razã o sexual da prole
de determinado casal irá se espalhar rapidamente, levando a um
aumento gradual na proporçã o de machos. Mas, agora , imagine
o inverso. Se os machos forem 20 vezes mais numerosos do que
as femeas, os casais que gerarem apenas filhas estarã o em
vantagem. Como apenas um espermatozó ide fertiliza cada ó vulo,
somente um em cada 20 machos poderá contribuir com seus genes
CONFLITO SEXUAL /179
Tabela 8.1 Em espécies poligà micas ou prom í scuas, os machos tê m uma taxa
reprodutiva potencial muito maior do que as f êmeas. Os dados para o ser humano
foram obtidos no livro Guinness de Recordes: o homem foi Moulay Ismail, o
Sanguin á rio, imperador do Marrocos; e a mulher teve os filhos em 27 gestações.
Os dados sobre os elefantes marinhos sào de Lc Bocuf & Reitcr (1988 ) c sobre
o cervo sào dc Clutton - Brock et al . ( 1982). Os casais sào monogâ micos na
gaivota Rissa, ambos os parceiros investem igualmente em cada prole e a
diferen ç a no sucesso reprodutivo m á ximo é desprez í vel . Dados de Clutton - Brock
( 1983).
N ú mero máximo de prole
produzida ao longo da vida
(c ) Condição materna
Vimos no Capitulo 7 que os machos do cervo disputam as fêmeas,
com rugidos prolongados e lutas. Nessas disputas é vantajoso para o
macho scr grande, c o tamanho depende, entre outras coisas, de qu ão
A
bem o macho se alimentou quando era jovem, que por sua vez depende
da habilidade de sua màe em competir por fontes boas de alimento e,
assim, produzir um suprimento satisfat ó rio de leite. Em outras
palavras, h á uma relação direta entre a habilidade competitiva da m ãe
durante a lacta çã o e o sucesso reprodutivo experado de seu filho.
Ent ã o, se uma m àe “soubesse" que seus filhos seriam bem sucedidos
na formaçã o de haré ns, valeria a pena investir maci çamente em filhos
em vez de filhas: os lucros em termos de neto( a )s seriam muito
maiores. De modo semelhante, uma m àe “sabendo” que seu filho n ã o
iria ficar grande e forte se sairia melhor se gerasse filhas, já que o
f meas do cervo
As ê sucesso reprodutivo futuro delas n ã o depende tanto do leite materno.
Exatamente este padrã o foi encontrado no cervo: f êmeas dominantes,
em bom estado f í sico
tendem a produzir com acesso a bons locais de alimentação durante a lactaçã o e capazes
mais filhotes machos de produzir filhotes robustos, tendem a gerar filhos, enquanto as
ê meas subordinadas t ê m filhas (Clutton - Brock et al., 1984 ). Nã o se
f
sabe como a razã o sexual é ajustada no cervo ou no Galago , mas o
fato disto ocorrer c por si só instigant ç pois, por exemplo, os
^
zootccnistas não conseguiram fazer a seleção para ajuste na razão
sexual ou cm separar espermatozó ides com cromossomos para
machos e f ê meas em mam í feros dom ésticos ( imagine o valor de uma
razão sexual desviada a favor de f ê meas para um produtor de leite ),
c muitas vezes se afirmou que a razã o sexual em mam í feros era pouco
flex í vel ( Williams, 1979; Maynard Smith , 1980). O ajuste da razão
sexual cm Hymenoptera, como na vespa estudada por Werren, n ão é
um problema porque a m àe pode determinar se um óvulo irá dar
origem a macho ou fê mea simplesmente decidindo fertilizá - lo ou n ão
( Capitulo 13 ).
Seleçã o sexual
A combinaçã o entre o investimento maior em femeas do que em
machos e a razão sexual de 1:1 na popula çã o faz com que
geralmente os machos entrem em competi çã o pelas femeas. O lucro
potencial com o sucesso de um macho é alto, de modo que a
Seleçã o sexual: sele- capacidade do macho adquirir parceiras est á sob forte pressão
çã o de caracteres que seletiva. Gcralmente, a seleçã o de caracteres relacionados apenas
aumentam o sucesso com o aumento do sucesso de acasalamento é denominada dc
de acasalamento seleçã o sexual. Ela pode atuar de duas maneiras: favorecendo a
capacidade dos indiv í duos dc um dos sexos ( geralmente os machos)
para competir pelas fertiliza ções, por exemplo, através de lutas
-
(seleção intra sexual ), ou favorecendo caracteres em um dos sexos
que atraem o outro (seleçã o inter-sexual). Frequentemente, os dois
tipos de seleçã o atuam ao mesmo tempo.
A intensidade da seleção sexual depende do grau de competi ção
pelos parceiros, que por sua vez depende de dois fatores: a
diferen ça em esforço parental entre os sexos ( Fig . 8.2) e a razão
entre o n ú mero de machos c femeas dispon í veis para acasalamentos
a cada momento (conhecida como razã o sexual operacional ).
Quando o esforço parental é mais ou menos igual , por exemplo
nas aves monogâ micas em que macho e fé mea alimentam os
As diferenç as do in - filhotes, a seleção sexual é menos intensa do que cm espécies com
vestimento que os n í veis muito diferentes de esforço parental entre os sexos. Isto
pais fazem nos sexos resulta , como assinalado previamente, de que o sexo que faz um
e a razã o sexual ope- investimento menor tem uma taxa potencial de reprodu çã o maior.
racional influenciam Se n ú meros iguais de indiv í duos de ambos os sexos entram em
a for ç a da seleçã o atividade reprodutiva ao mesmo tempo, o grau de seleção sexual
sexual diminui porque h á menos chances de que poucos machos controlem
o acesso a um grande n ú mero de femeas. Ao contrá rio, quando
as femeas entram em atividade reprodutiva de maneira assincrô nica,
h á mais chances de que um pequeno n ú mero de machos controlem
muitas femeas, uma após a outra. Com esse alto potencial de lucro,
-
a competi ção sexual torna se muito intensa ( ver Capitulo 9). A
relaçã o entre investimento parental, razão sexual operacional e
-
seleção sexual foi discutida com mais detalhes por Clutton Brock
& Vincent ( 1991 ).
MACHOS ZELOSOS
(a )
.
Fig 8.3 Guarda do parceiro como forma de competição sexual , ( a ) Guarda
precopulató na do parceiro no antí poda de água -doce Gammarus. A f ê mea está
pronta para ser fertilizada logo após a muda. Os machos guardam as f êmeas nos
dias que precedem a muda . Dados de Birkhead & Clarkson ( 1980 ). ( b ) Os machos
do corvideo Pica pica guardam assiduamente as suas parceiras contra rivais antes
e durante o período de oviposi çào. Dados de Birkhead ( 1979). ( c ) Após a có pula
.
o macho da libé lula protege a femea enquanto coloca os ovos prendendo o tó rax
dela com a ponta do abdomenTem posi ção alinhada . Dados de Corbet ( 1962 ).
(a ) ( b)
(c ) íd )
para impedir que se acasalem outra vez ( Abclc & Gilchrist, 1977).
N â o menos surpreendentes sã o os h á bitos do hem í ptero Xylocoris
maculipennis. Em có pulas normais o macho simplesmente fura a
parede corporal da femea e injeta espermatozóides, que nadam pelo
C ó pulas homosse - corpo dela at é encontrar e fertilizar os óvulos. Como no verme
xuais acantocé falo, os machos às vezes se engajam em “có pulas"
homossexuais, quando um pode injetar esperma no corpo do outro.
Os espermatozó ides nadam entã o at é os test ículos da v í tima que,
na próxima vez em que se acasalar, irá injet á- los no corpo de uma
femea .)( (Carayon, 1974 ).
A competi çã o entre machos para prevenir que o esperma de
rivais fertilizem os óvulos é, algumas vezes , denominada de
“competi çã o de espermas" ( Birkhead & Moller, 1992 ). Outro
exemplo deste fen ômeno em inseto foi descrito no Capitulo 3: na
mosca do esterco, o esperma do segundo macho desloca o do
primeiro a se acasalar com a femea . A competi ção de esperma
també m aparece em vertebrados. Por exemplo, durante a corte, os
machos de salamandras depositam pequenos bast ões gelatinosos
recobertos de esperma ( espermatóforos) no fundo de lagoas e,
ent ã o, tentam manobrar as femeas até o local para desencadear
a fertiliza ção. Na salamandra Ambystoma maculatum , os machos
competem depositando os espermat ó foros em cima uns dos outros.
O espermatóforo do topo fertilizará os ó vulos da femea ( Amold,
1976).
Um quarto exemplo destes mé todos sofisticados de competi ção
entre machos, encontrado també m em invertebrados, é o uso de
Odores anti afrodi - odores anti-afrodis í acos. Larry Gilbert ( 1976 ) notou que as fé meas
s í acos
da borboleta Heliconius erato tinham sempre um perfume peculiar
após o acasalamento. Ele foi capaz de demonstrar experimental -
mente que o odor n ão provinha da pró pria femea, mas era
depositado sobre seu corpo pelo macho ao final do acasalamento.
Gilbert també m constatou que o odor inibia o acasalamento de
outros machos com a fê mea , talvez porque fosse semelhante ao
cheiro usado pelos machos para se repelirem em outros contextos.
FÊ MEAS RELUTANTES
-
( a) Benefí cios não genéticos: bons recursos e habilidade parental
Em muitas espécies animais, os machos defendem territ ó rios de
reprodu çã o contendo recursos, que tê m um papel crucial na
sobreviv ê ncia de ovos ou filhotes ( ver també m Cap í tulo 9). Por
As fê meas da rã tou - exemplo, o macho da rã-touro ( Rana catesbeiana ) defende terri -
ro escolhem machos t ó rios em poças e lagoas pequenas para onde as fê meas se dirigem
com bons territórios durante a desova ( Fig. 8.5 ). Em alguns territ órios a sobrevivê ncia
dos ovos é muito maior e estes são preferidos pelas fê meas. Um
fator que exerce influ ê ncia importante sobre a sobrevivê ncia dos
ovos é a preda çà o por sanguessugas ( Macrobdella decora ). Dois
fatores ambientais modificam a predaçào por sanguessugas nos
territórios: se a á gua é moma , os ovos se desenvolvem mais rá pido
e, assim , ficam expostos à preda çào durante menos tempo; c se
a vegetaçã o aqu á tica nà o for densa demais, os ovos podem formar
aglomerados que dificultam o ataque das sanguessugas. Nos
territórios com vegetação densa, os ovos formam uma fina pel í cula
sobre a vegetação e são mais facilmente atacados. O estudo da
rà- touro també m mostra que a escolha da f ê mea e a competi ção
,
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a .
(T7*
-
Fig. 8.5 Seleção sexual na rà touro. Os machos competem com empurrões c
vocalizações (esquerda e centro ) pelos bons territórios, no quais as fêmeas
preferem colocar os ovos ( direita ). Os bons territó rios levam à alta sobreviv ência
de ovos porque tê m temperatura moma e a vegetação n ão c densa demais. Dados
de Howard ( 1978a ,b ).
188 CAPÍTULO 8
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extensã o do repert ó rio extensã o do repert ó rio
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Fig. 8.8 (a ) Os machos do silvideo Acrocephalus shoenobaenus
s a obterem f ê meas , na
com os maiores
primaver a. A extensão
repert órios de canto são os primeiro
gravadas cm
do repertório foi estimada com amostras do canto de cada macho de que os
fita . Os dados foram coletado s de modo a controlar a possibili dade
em antes e tivessem
machos mais velhos ou nos melhores territó rios se acasalass
repert ó rios maiores . Dados de Catchpol e ( 1980 .) ( b) A pontuação média +- EP
ões. A pontua ção
de respostas de 5 fê meas aos repertó rios de diferentes extens )
mede o comportamento sexual . Dados de Catchpole et al ( 1984 . .
.
1 Imagine que haja uma variação no comprimento do nariz
e na preferê ncia das fêmeas em uma população. As fê meas
com uma preferê ncia para nariz ligeiramente mais longo do
que a média irão se acasalar com machos de nariz longo
e vice-versa. O fato crucial é que a prole resultante destes
acasalamentos irã o ter ambos os genes, do nariz e da
preferência: os genes para nariz longo e preferê ncia por longo
ou os genes para nariz curto e preferência por curto. A
preferê ncia se expressa apenas nas fê meas o comprimento
do nariz apenas nos machos, mas todos carregam os dois
tipos de genes. Em resumo, se estabelece uma associa ção
ou covariáncia entre genes para o nariz e para preferê ncia.
Você poderia olhar para a preferê ncia de uma fê mea e prever
que tipo de genes para o nariz ela possui e transmitirá para
os seus filhos ( Fig. a ).
2. Como a evolução irá prosseguir, dada esta covariá ncia?
Se quantidades iguais de fê meas tiverem preferê ncias por
comprimentos de nariz acima e abaixo da m édia ( x ), n ão
haverá nenhuma mudan ç a . Mas, se ao acaso houver um
ligeiro predom ínio de fêmeas em um dos lados da média
( poderia ser do lado do nariz longo ou curto, mas vamos
escolher o longo), ent ã o a retroalimentação positiva irá ter
in í cio. Isto está indicado pelas setas na Fig. a. As fêmeas
selecionam nariz longo ( machos de nariz longo tê m chances
maiores de acasalamento ) e, assim , devido à covariáncia ,
194 / CAP ÍTULO 8
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Comprimento do nanz do filho
( a ) Genes para nariz longo e para preferê ncia por longo sà o herdados
conjuntaniente pela prole. A inclinaçào da reta representa o grau de
associaçã o ou cavari á ncia.
selecionam a preferê ncia por nariz longo. Isto, por sua vez,
produz um impulso maior nos narizes longos e portanto no
aumento da preferê ncia por tais narizes.
3. Em modelos quantitativos desta hipótese, a consequ ê ncia
final da seleçã o sexual depende de pressupostos particulares,
\ por exemplo se h á ou n ã o um custos com a escolha para
as f ê meas ( Pomiankowski et al., 1991 ). Entretanto, o aspecto
básico importante é que a covariâ ncia entre a característica
do macho e a preferê ncia da femea est á subjacente à hipótese
de Fisher.
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