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IMPORTÂNCIA
- Verminose clínica X subclínica maioria dos animais: doença é subclínica
- Altas infestações: doença clínica = inapetência, emagrecimento progressivo, aumento do abdômen com dor à
palpação, pelagem sem brilho, diarreia e vômitos, anemia e até a morte necessidade de tratamento (prejuízo)
- Sinais inespecíficos: exame laboratorial para subsidiar o diagnóstico (exames mais específicos/sensíveis)
PREJUÍZOS ECONÔMICOS
- Prejuízos em criações comerciais de cães e gatos má preparação do filhote (perda do valor de venda e custo a mais
no criatório)
- Comprometimento do desempenho de animais de exposição
- Gastos com tratamento
- Impacto social com zoonoses
ZOONOSES:
- Larva migrans visceral
- Larva migrans ocular
- Larva migrans cutânea
- Dipylidium caninum
- Hidatidose hepática
- Maioria dos proprietários desconhecem este risco de zoonose transmitida pelo seu animal
- 33% não vermifugam regularmente seus cães
- 35% não tomam qualquer cuidado com as fezes
- Infecções tendem a ser multiespecíficas com risco maiores ou menores dependendo da convivência no ambiente
- Uberaba: Ancylostoma – Toxocara – Dipylidium (prevalência de 40%)
- HV-EV: Ancylostoma – Toxocara (prevalência de 10%)
◦ Por que não Dipylidium: falta do HI (pulga) cão mais urbano
SPIROCERCA LUPI
- Encontrados em nódulos nas paredes do esôfago/estômago e, mais raramente, na aorta de cães, gatos e outros
carnívoros podem causar obstrução do TGI
- Muito comum em canídeos silvestres
- Mais frequente em regiões de clima quente
- Heteróxenos: HI são coleópteros coprófagos e hospedeiros parentênicos (anfíbios, répteis, pequenos roedores) ou ciclo
direto por ingestão dos ovos larvados com L1
- Ciclo biológico: ingestão de L1 no HI atravessam a mucosa e penetram na artéria gástrica aorta (L3 > L4)
migram para paredes do esôfago ou estômago nódulos (L4 > L5)
- PPP = 5-6 meses exame clínico bem feito
- Patogenia: Larvas estenose da artéria aorta
Nódulos obstrução das regiões esofágicas e gástrica disfagia morte por inanição
PHYSALOPTERA
- Estômago/intestino de cães e felinos
- Hematófagos, fortemente aderidos à mucosa e, ao se desprenderem, a hemorragia local permanece
- Animais parasitados apresentam vômito, anorexia e fezes escuras (presença de sangue digerido)
- Infecção direta por ingestão de ovos larvados
- Pode ocorrer eliminação do parasito pelo vômito
- Diagnóstico: presença de ovos larvados nas fezes
- PPP = 56-83 dias
TOXOCARA SP.
- T. canis (zoonose: larva migrans visceral)
- T. cati
- T. leonina
T. CANIS
PATOGENIA:
- Larva lesões hepáticas e pulmonares
- Adultos no ID espoliação de nutrientes, irritação da mucosa intestinal
- Altas infestações obstrução intestinal com complicações do tipo perfuração e peritonite
- Ocasionalmente podem apresentar convulsões
SINTOMAS: abdome distendido, diarreia ou constipação, inquietação, vômito, subnutrição, pelagem sem brilho,
fraqueza, obstrução intestinal e sinais nervosos (sintomas inespecíficos)
ALTA PREVALÊNCIA:
- Ambiente contaminado
- Alta resistência dos ovos (~2 anos)
- Alto potencial biótico (~50.000 ovos/dia)
- Quiescência das larvas (até 400 dias)
T. CATI
T. LEONINA
TRICHURIS VULPI
- IG de canídeos, onde vivem com a extremidade anterior embebida na mucosa
- Possui distribuição mundial (cosmopolita)
- São histiófagos e hematófagos
- PPP: 2,5-3 meses idade que o filhote apresenta ovos nas fezes
PATOGENIA:
- Larva apatogênica
- Inflamação com edema (fixação)
- Histiófagos (substância citolíticas) menor absorção diarreia
- Altas infestações anemia
SINTOMAS: dores abdominais, diarreia ou constipação, sangue e muco nas fezes, vômitos, anemia
ANCYLOSTOMA
- A. caninum (cães) - A. braziliensis (ambos) - A. tubaeforme (felinos)
- Hematófagos do intestino causam severa anemia
CICLO:
- Infecção direta oral (+ frequente) ciclo sem migração
- Transcutânea, transplacentária e transmamária ciclo com migração hepatotraqueal
PATOGENIA:
- Parasita mais patogênico de cães
- Larvas ação traumática e irritativa (dermatite, lesões pulmonares e da mucosa intestinal)
- Adultos Lesão na mucosa (anemia normocítica normocrômica)
Lesões crônicas (anemia microcítica microcrômica)
- Ancylostoma adulto 0,1 ml de sangue/dia
EPIDEMIOLOGIA:
- Mais regiões chuvosas durante o ano
- Larvas resistentes aos anti-helmínticos
- Fêmeas prolíferas milhões de ovos/semanas
- Larvas reativadas continuamente
- Repovoamento após remoção aos adultos do ID
- Cães refratários aos tratamentos
- Fazer tratamento e repetir 4 dias depois (apetite é o primeiro que melhora) nova análise clínica/diagnóstico
A. BRAZILIENSIS:
- Zoonose
- Larvas migrans cutânea
- Penetra na pele aberta, com lesões, mas não completa seu ciclo
DIPYLIDIUM CANINUM
- ID de cães (+ importante) e gatos
- Ocasionalmente pode parasitar o homem
- Baixa patogenicidade grandes infecções causam enterite com hemorragia
- Eliminação de proglotes grávidas nas fezes ingestão por pulgas (HI) onde, em até 30 dias, ocorre a formação do
cisticercoide maturo infectante em até 4 semanas se transforma em parasito adultos
- PPP = 3-4 semanas nos cães e de 45 dias nos gatos
EPIDEMIOLOGIA:
- Cosmopolita
- Alta prevalência entre cães
- Correlacionada com pulga
DIAGNÓSTICO
EPIDEMIOLÓGICO:
- Considerar a prevalência das diferentes espécies
- Filhotes (15-21 dias) + sintomas gastrointestinais + condições sanitárias precárias ou não
CLÍNICO:
- Anamnese raça e idade; onde mora, se animal sai de casa, onde fica (hotel, clínica, viagens), saber se cão esta
saudável para vacinar por exemplo
- Os sintomas clínicos são apenas sugestivos
- Encontro de parasitos adultos ou proglotes nas fezes Dipylidium caninum
- Lesões irritativas nos coxins das patas + anemia e diarreia com melena Ancylostoma sp.
ANATOMOPATOLÓGICO:
- Parasitos no trato digestivo dos animais necropsiados
- Considerar o PPP de cada espécie de parasito
DIFERENCIAL:
- Parvovirose canina, coronavirose, cinomose, hepatite infecciosa e outras moléstias com sintomas gastroentéricos
LABORATORIAL:
- Métodos de sedimentação (Faust) ou flutuação (Willis)
- Todos esses métodos são ineficientes para ovos de D. caninum proglotes nas fezes ou ânus
- Saber espécie/gênero, qual remédio usar, se tem HI e como combater
TRATAMENTO
- O tratamento das verminoses em cães e gatos, após o diagnóstico, se faz através da aplicação de anti-helmínticos
- Produto que apresente eficácia melhor refinar tratamento não de acordo com geral, mas com específico