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Mosquitos

Prevenção Parasitoses - Aula 03

Aedes Aegypti Lutzomyia Longipalpis


Mosquito Palha
Cor escura com manchas brancas.
Fêmeas Hematófagas
Urbano e hábito diurno
Amarelados palha, pequenos e com
Ovos postos isolados na parede do asas longas lanceolar, pequenos pelos
criadouro nas asas e toráx.
Doenças: Dengue, Zika e Chikungunya Hábito crepuscular e noturno
Habitat úmido e rico em matéria
orgânica

Culex
Doenças: Leishmania Infantum

Marrom
Profilaxia
Hábito Noturno
Põe ovos em agua limpa ou suja
Doenças: Filariose (Elefantíase) e Zika Limpeza de quintais, terrenos e
Ovos em formato de jangada praças públicas (recolhendo
material vegeral, fezes, lixo
orgânico)
Usar inseticidas

Profilaxia

Eliminar criadouros
Uso de Inseticidas
Controle Biológico:
- Bacillus spp.
- Bactérias que contém toxinas que
matam as larvas do mosquito.
Moscas
Prevenção Parasitoses - Aula 03

Tabanus
Mutuca ou Mosca Cavalo

Hospedeiros:
Bovinos*, bubalinos e equinos
Hábitos:
Hematófoga e hábito diurno
Ciclo:
Haematobia Irritans Postura de ovos em vegetação,
Mosca-dos-chifres pedras, áreas pantanosas. Larva e

pupas (lama)
Hospedeiros: Vetor:
Bovinos*, bubalinos, equinos e Trypanossoma, vírus da anemia
cães infecciosa Equina
Alimentação:
Hematófoga
Ciclo: Míiase
Postura de ovos em fezes
frescas Infestação de órgãos e tecidos por larvas
Patogênese: de moscas
Lesão e irritação devido a
perfuração na pele PRIMÁRIA (obrigatória)
Profilaxia: - moscas biontófagas (se
- Inseticida no animal alimentam de tecido vivo)
- Retirada das Fezes SECUNDÁRIA (facultativa)
- moscas necrobiontófagas (se
Stomoxys Calcitrans alimentam de tecidos em decomposição)
Mosca-de-estabulo/bagaço

Milhares de ovos são postos em volta ou
Hospedeiros: dentro de feridas abertas, onde as larvas
Bovinos e Equinos se desenvolvem e alimentam de tecidos,
Hábito: músculos, nervos...
Hematófoga, hábito diurno
Ciclo:
Postura de ovos em matéria
orgânica (animal/vegetal) em
decomposição
Patogênese
Irritação por picada dolorida
Profilaxia:
Inseticida no animal e retirada de
materia orgânica do ambiente
Moscas
Prevenção Parasitoses - Aula 03

Dermatobia Hominis Cochliomyia Hominivorax


Berne - mosca varejeira Larva da bicheira

Hospedeiros: Hospedeiros:
Animas e Humanos Animais e humanos
Ciclo: Características:
Postura de ovos em outras - Larvas: Parasitos
moscas ou mosquitos e este realiza a - Adultos: Se alimentam de néctar
postura dos ovos na pele integra, que - Postura de ovos: Borda de feridas
eclodem com o calor e penetram na
pele. Coloração verde e azul metálico, três
Sintomas listras escuras no tórax. Cabeça
Lesão, dor, irritação, depreciação alaranjada
do couro CICLO (15 a 24 dias)
Profilaxia:
Tratar lesões com cicatrizante e 1) Postura de ovos sobre as feridas
repelente 2) Os ovos eclodem depois de algumas horas
3) Liberam as larvas que se alimentam do
Fazer controle das moscas vetoras
tecido por 5 a 7 dias
4) Cresce e forma a pupa que cai no solo
5) Vira o adulto que vive de 23 a 35 dias

Profilaxia:
Tratar as lesões da pele com cicatrizantes e
repelentes
Moscas
Prevenção Parasitoses - Aula 03

Oestrus Ovis

Hospedeiros:
Ovinos e Caprinos
Patogênese:
Larvas na cavidade nasal
Sinais:
Corrimento nasal, espirros, cabeça
baixa, incoordenação motora, cegueira
Ciclo:
As fêmeas das moscas
depositam os ovos nas narinas do
animal

Inseticidas

Cães e gatos:

- Nitempiram
- Selamectina
- Ivermectina
- Moxidectina

Animais de produção:

a) Piretróides: Deltramitrina,
permetrina, cipermetrina
b) Lactonas macrocíclicas: ivermectina,
doramectina, moxidectina
c) Organofosforados: cumáfos,
diazinon, diclorvós
Piolhos
Prevenção Parasitoses - Aula 05

Importância
Parasitos permanentes
Pediculose: prurido, irritação, perda de
pelos e penas, escoriações.
Queda de produtividade por estresse
Anemia

Transmissão
Piolho sugador x Piolho mastigador
Contato direto com hosp. infectado
Maior prevalência no inverno
Ordem Phthiraptera
Profilaxia
Mastigadores:
- Cabeça mais larga que o corpo . Se alimenta Isolar e tratar animais
de pelos, penas, queratina, ferimentos na pele. Inseticidas:
Sugadores (hematófagos) - Animais de produção:
- Cabeça mais estreita que o corpo
#Piretroides: Deltametrina,
cipermetrina ou permetrina.
Ciclo evolutivo (2 a 3 semanas)
OVO - NINFA 1 - NINFA 2 - NINFA 3 - ADULTO
- Cães e gatos:
#Fipronil
#Lactonas macrocíclicas:
selamectina, moxidectina, ivermectina

Lavar e substituir fômites


Piolhos
Prevenção Parasitoses - Aula 05

Subordem Amblycera
Antenas escondidas
Mamíferos e Aves
Ingerem pouca quantidade de sangue Heterodoxus Spiniger
Cães e outros canídeos
Menacanthus Stramineus Adultos 5mm
Piolho de aves Cabeça subtriangular
Galinhas, perus, pavões, faisões, Patas com duas garras
codornas 1 fileira de cerdas no abdome (1)
2 fileiras de cerdas em cada segmento
abdominal
Patas com 2 garras - 2 a 3mm

Subordem Ischnocera
Menopon Gallinae Antenas visíveis
Piolho de aves Mamíferos e aves
Galinhas, perus, patos, pombos Não ingerem sangue
1 fileiras de cerdas em cada segmento
abdominal Trichodectes canis
Cães e canídeos
Patas com 2 garras - 2 mm
(Hospedeiro Intermediário de Dipylidium caninum)
Adulto 1-2mm
Cabeça escura e corpo claro
Pata com 1 garra

Menopon Gallinae
Piolho de aves
Galinhas, perus, patos, pombos
1 fileiras de cerdas em cada segmento
abdominal
Patas com 2 garras - 2 mm
Piolhos
Prevenção Parasitoses - Aula 05

Bovicola, sinonímia: Damalinia Linognathus


Ruminantes e equinos Bovinos, ovinos e cães
Adulto 2-3cm Adulto: 2,5
Cabeça tão larga quanto longa 1 par de patas é manor
Pata com 1 garra Piolho preto azulado
Bochecha repartida
Manchas abdominais (quitinizado)

Profilaxia e Tratamento

Felicula Subostratus Isolar e tratar os animais contactantes


Felinos Inseticidas
Adulto: 1,5m - ANIMAIS DE PROD:
Cabeça pentagonal piretroides: Deltametrina, cipermetrina ou
Pata com 1 garra permetrina
- CÃES E GATOS:
Fipronil
Lactonas macrocíclicas: selamectina,
moxidectina, ivermectina
Higienizar ou substituir fômites

Subordem Anoplura
Antenas visíveis
Mamíferos
Hematófagos

Haemsyopinus
Equideos, suínos e bovinos
Adulto: 3 a 5 mm
Cabeça estreita e alongada
Pulgas
Prevenção Parasitoses - Aula 05

Características Ctenocephalides
Classe Insecta
Ctencephalides felis - gatos, cães e homem
Ordem Siphonaptera
C. Canis - cães, gatos, coelhos, raposas e
Família Pulicidae
humanos

Não tem asas


3 par de patas é longo: para saltos
Larvas: Microrganismos e sangue digerido
Adultos: Hematófagos
Há espécies que tem ctenídeos: fileiras de
espinhos semelhantes a dentes de pente
C.canis: Cabeça C.felis: Cabeça alongada,
arredondada, primeiro primeiro ctenidio menor
ctenidio genal é mais ou do mesmo tamanho
curto que o Ctenídio que os demais.
pronotal.
Helmintos Prevenção Parasitoses - Aula 06

Filo Nematoda
Ciclo biológico:
- Mudas ou ecdíse (troca de cutícula)
- Diversas mudas ou estágios

Classe Cestoda
Ciclo Biológico: Heteroxeno (pelo menos 2
hospedeiros)
OVO-LARVA-ADULTO

Forma infectante:
- P/ hospedeiro definitivo: LARVA
- P/ hospedeiro intermediário: OVO
- via de transmissão: oral (ingestão)
Helmintos Prevenção Parasitoses - Aula 06

Helmintoses em Ciclo Toxocara


cães e gatos

Agente Etiológico:

NEMATÓDEOS:
Toxocara canis - cães (Int. Delgado)
Toxocara cati - gatos (Int. Delgado)
Ancylostoma Caninum - cães (ID)
Ancylostoma Braziliense - cães e gatos (ID)
Ancylostoma Tubaeforme - gatos (ID)
1. Ovos não embrionados são passam nas fezes
Trichuris vulpis - cães (IG)
dos cães-gatos
Trichuris campanula - gatos (IG)
2. No ambiente os ovos são embrionados e
tornam-se infecciosos
3. Os ovos podem contaminar fômites, alimento,
CESTÓDEOS: agua, até mesmo durante a lambedura o cão
Dipylidium caninum - cães e gatos (ID) pode ingerir os ovos
4. Os ovos ingeridos eclodem no intestino e
liberam as larvas

Fatores de pré disposição:


5. As larvas penetram na parede do intestino
6. Em cães jovens as larvas entram na corrente
sanguínea e vão até os pulmões e árvore
1. Idade: jovens (baixa imunidade) bronquica
2. Confinamento 7. O animal tosse e engole novamente as larvas
3. Falta de higiene que vão para o intestino delgado
4. Falta de cuidado veterinário 8. No intestino delgado as larvas amadurecem e
se reproduzem
9. No intestino delgado há a postura de ovos,
além das larvas infestarem diversos tecidos
10. Reativação dos cistos em cadelas infectadas
Toxocara podem infectar filhotes via transplacentária ou
transmamária
11. Como resultado vermes adultos se
Toxocara canis - cães estabelecem no intestino delgado dos filhotes
Toxocara cati - gatos (principal fonte de contaminação do ambiente)
12. Toxocara também pode ser transmitido pela
- Ovo de casca espessa e rugosa, ingestão dos hospedeiros de transporte (como
coloração castanha coelhos e ratos) que contém cistos nos tecidos
13. O cão come o hospedeiro intermediário e as
larvas se desenvolvem em vermes adultos no
intestino delgado
Helmintos Prevenção Parasitoses - Aula 06

Seres humanos são hospedeiros acidentais infectados pela


ingestão de ovos infectantes em agua e alimentos, além da
Ciclo Ancylostoma
ingestão de carne infectada. Após a ingestão dos ovos
eclodem as larvas, que penetram na parede intestinal e vai
1. Os ovos de Ancylostoma chegam ao ambiente
para varios tecidos: fígado, coração, pulmão, cérebro,
por meio da fezes do hospedeiro
musculos, olhos...
2. Nas fezes os ovos esclodem e formam larvas
3. As larvas se desenvolvem até a sua forma
infectante e migram das fezes para o solo
Fases Toxocara 4. Pode infectar o hospedeiro via oral
5. Pode infectar o hospedeiro via cutânea
Clínica:
INFECÇÃO VIA ORAL:
a) Fase pulmonar: tosse, secreção nasal e 1. As larvas ingeridas penetram no tecido do
espumosa, aumento da frequência respiratória - intestino delgado onde se maturam e podem se
infecções intensas reproduzir

INFECÇÃO CUTÂNEA
b) Fase intestinal: Abdomên abaulado, sem
1. As larvas atravessam a pele e atingem a
ganho de peso, vomito contendo vermes
circulação sanguínea ou linfática
2. Se movimentam até o coração e pulmões
3. Atravessam os capilares vão para faringe
4. Na faringe são deglutidas ou expectoradas
Ancylostoma 5. Se forem deglutidas irão ao intestino delgado
para maturação e reprodução
Ancylostoma Caninum - Cães
Ancylostoma Tubaeforme - Gatos
Ancylostoma Braziliense - Cães e gatos

Adultos: Hematófagos
tamanho 0,8-1,3cm

Fases Clínica:

a) Infecção cutânea: eritema,


alopecia, prurido
b)Fase Pulmonar: tosse, secreção
nasal e espumosa, aumento de
frequência respiratória - infecções
intensas.
c)Fase intestinal: anemia, diarreia com
presença de sangue ou muco.
Helmintos
Trichuris
Trichuris Vulpis - Cães
T. campanula - gatos (raro)

- Verme chicote
- Extremidade anterior afilada
- Adulto 3-7cm
- Ovos com formato de barril, casca lisa e
1 operculo em cada extremidade

Sinais Clínicos Dyplidium


Anemia e perda de peso Caninum
Diarreia - com presença de sangue
Dor abdominal e distenção HOSPEDEIROS DEFINITIVOS:
Na maioria das vezes é assintomático Cães e gatos, raramente homens
Tamanho adulto: 50cm
Ciclo Trichuris Proglotes Alongadas e com motilidade
- cápsulas ovígeras

HOSPEDEIROS INTERMEDIÁRIOS:
Ctenocephalides e Trichodectes Canis (pulga)
- Larva Cisticercoide

1. Ovos contaminam o ambiente


através das fezes de animais
infectados (podem ficar por muito
tempo no solo)
2. Ingestão de ovos por contaminação
de alimentos, agua ou lambedura
3. No intestino as larvas se 1. Fêmeas cestódeas poem ovos no intestino do animal
desenvolvem e maturam 2. Os ovos são expelidos nas fezes em bolsas (proglotes) que
4. A femea adulta coloca milhares de se desprendem da mãe contendo os ovos (capsulas
ovos por dia que são eliminados nas ovígeas)
fezes 3. Os ovos tem atividade propria e podem se mexer na região
5. Os ovos demoram alguns dias no da cauda do animal causando coceira nessa região
ambiente externo para se 4. As pulgas e piolhos podem ingerir os ovos do Dyplidium, o
ovo se desenvolve no seu abdomen indo para o estágio
embrionarem
cisticercóide
6. Os ovos embrionados contém a larva
5. Os cães ingerem as pulgas-piolhos infectados com
Dyplidium através da lambedura
Helmintos
Dyplidium
sinais

Maioria é assintomática Profilaxia


Prurido anal
Presença de proglotes no pelo
Emagrecimento Limpeza e desinfecção de ambientes e
Enterite(inflamação no intestino) fômites(comedouros, bebedouros,
roupas, cama...)
Diagnostico - Hipocloritode sódio - solução larvicida
Helmintoses
Controle de pulgas e piolhos
Usar coleira com repelente
DIAGNÓSTICO Evitar contato com animais errantes
a) exame parasitológico de fezes Evitar que o animal ande por terrenos
- pesquisa de proglotes baldios e locais empestados de
- pesquisa de ovos (técnicas de flutuação ectoparasitas
e sedimentação)
b) Necropsia
- pesquisa e identificação do helminto

Tratamento
Nematódeos
Fêmeas em gestação:
- Fembendazol, ivermectina
(reduzir a ativação das larvas)

Fêmeas e filhotes
- Às 2,4,6 e 8 semanas de idade, após com base
no exame parasitológico de fezes

Exame parasitológico de fezes:


PREVENTIVO
- Periódico - maior frequência em animais com
menos de 1 ano de idade

Anti-Helmintícos:
- Milbemicina (2 semanas de idade), selamectina,
fembendazol, febantel, pamoato de pirantel

TRICHURIS: Praziquantel-pirantel-febantel-
fembendazol (1x por mês a cada 3 meses)

Dypylidium caninum:
- prazinquantel e fembendazol
Helmintoses em Ruminantes 1
Prevenção Parasitoses - Aula 07

Estrongilídeos pre-disposição
Nematódeos - Subordem Strongylida
1. Genética: espécie-raça (princ. bov)
Parasitas do trato intestinal geralmente
2. Idade - Animais jovens
presente em bovinos
3. Estado fisiológico - periparto
Endoparasitas
Na maioria assintomático
Suscetibilidade a doença sintomática em
animais imunocomprometidos
Infeção
Espécies
Ingestão da larva - atinge mucosa
Haemonchus Placei (bovinos) gastrointestinal - adulto
Haemonchus Contortus (ovinos e caprinos) Larva fica presente no orvalho
Ostertagia Ostertargi (bovinos)
Ostertagia Circumcincta (ovi. e capr.)
Trichostrongylus axei (ruminantes)
Trichostrongylus colubriformis (ruminantes)
Cooperia (Ruminantes)

Sinais

Apatia
Pelos Secos e Iriçaods
Perda de Peso
Retardo no desenvolvimento
Diarreia (sangue) Diagnóstico
Anemia
Edema submandibular 1. EXAME PARASITOLÓGICO DE FEZES
Morte Técnica de Macmaster (contagem de
ovos por grama de fezes: OPG)

- Ovinos/caprinos: a cada 30 dias


- Tratamento: Anti-helmíntico
* Ovinos-caprinos: OPG >500
* Bovinos: OPG > 300

2. COPROCULTURA
Permite identificar as larvas de diversos
generos de estrongilídeos
Helmintoses em Ruminantes 1
Diagnóstico
FARMACHA
Tratamento
- Permite identificar OVINOS-CAPRINOS com 1. FÊMEAS: 30 dias antes do parto
sinais de HAEMONCHOSE 2. BEZERROS: 2-4-6 meses

1. Ovinos e Caprinos - a cada 7 dias em Tratamento com base na contagem de


todos os animais OPG e Famacha
2. Cordeiros e Cabritos - a partir da 3°
semana de vida
OBS:
- Pesar o animal: evitando subdosagem
- Descartar os animais que receberam 8 ou
mais doses de helmíntico no período de 6
meses (ovinos)

Profilaxia
Alimentação de qualidade
Seleção de animais resistentes
(reprodutores)
Limpeza do ambiente e fomites
Anti helmintico Destino adequado das fezes
PASTEJO ALTERNADO com outras
Escolher o anti-helmíntico correto através:
espécies
- Teste de redução de contagem de ovos nas fezes
(TRCOF)

Rotação de pastagens (40-60 dias sem


animais)
Helmintoses em Ruminantes 2

Fasciola
Hepática Ciclo evolutivo

Informações OVO - MIRACÍDIO - ESPOROCISTO - RÉDIA -


CERCÁRIA - METACERCÁRIA - ADULTO
HOSPEDEIROS DEFINITIVOS:
- Ruminantes*, equinos, suínos e humanos
*forma infectante: METACERCÁRIA na
HOSPEDEIROS INTERMEDIÁRIOS:
vegetação
- Moluscos aquáticos (Gênero Lymnaea)
Mais presente no Sul do Brasil
Periodo pré patente: 3-4 semanas

Patogenia
Migaração do parasito no parênquima
Localização: hepático > hepatite > fibrose hepatica
- Fígado (ductos biliares)
Importância Veterinária: Sinais
- Condenação do fígado
Assintomatico ou Sintomático:
- Queda de produtividade
- Retardo do Desenvolvimento
- Perda de peso
- Icterícia
- Anemia
- Vomito
Helmintoses em Ruminantes 2

Fasciola
Hepática

Diagnóstico
a) Necrópsia-Inspeção (achado
b) Exame parasitológico de fezes
- pesquisa de ovos nas fezes
- migração das larvas: exame é negativo
c) ELISA - soro ou leite

Tratamento
Triclabendazol, albendazol, closantel

Profilaxia
a) Drenagem de áreas alagadas
b) Impedir que animais pastem em áreas
alagadas
c) Controle biológico: patos, marrecos e
peixes
Helmintoses em Ruminantes 3

Euritomatose
sinais
- Emagrecimento (caquexia)
- Anemia

Eurytrema Coelomacticum
Diagnostico
HOSPEDEIROS DEFINITIVOS - Necropsia/inspeção
- Ruminantes - Exame parasitológico de fezes (pesquisa
- Ductos pancreáticos de ovos nas fezes)

HOSPEDEIROS INTERMEDIÁRIOS
- Molucos terrestre - Bradybaena sp.
- Gafanhotos: Conocephalus sp.

IMPORTÂNCIA MEDVET Tratamento


- Assintomáticos e Pancreatite
- Nitroxinil
Ciclo evolutivo
Helmintoses em Ruminantes 3
ciclo

Dictiocaulose

OVO - L1 - L2 - L3 - L4 - VERME ADULTO

1. Postura de ovos pela fêmea


2. Dos ovos eclodem L1 na mucosa respiratória
(brônquios e bronquíolos)
3. L1 migra para traqueia onde são deglutidas
4. As larvas são eliminadas nas fezes ou expelidas
Pneumonia Bovina
na tosse
Nematódeos
5. Nas fezes elas passam de L1 para L2 e L3 (em 5
dias tornam-se infectantes)
ESPÉCIES
6. L3 se torna móvel e migra para o pasto
Dictyocaulus viviparus - bovinos
7. Ao ser ingeridas no pasto elas atigem a o
D. Arnfieldi - equinos e asininos
intestino e atravessam a mucosa intestinal
D. Filaria - ovinos e caprinos
8. Chegam aos glânglios linfáticos através dos
vasos sanguíneos
LOCAL DE PARASITISMO
9. Nos gânglios atigem o último estágio L4
Traqueia e pulmões
10. Dos linfonodos L4 migra pelos vasos sanguíneos
para os brônquios-bronquiolos-alvéolos.
TAMANHO
11. Nessas estruturas há a postura de ovos
adulto: 8-10cm
sinais clinicos
PRÉ DISPOSIÇÃO
Animais jovens - Apatia, perda de apetite
Estresse do desmame e transporte - Dispneia, tosse, secreção nasal
Baixa imunidade

Diagnóstico
Técnica da Baermann Moraes - larvas
ELISA - antígenos em soro, leite
Helmintoses em Ruminantes 3
ciclo

Monezia

profilaxia
Estabular os animais durante a noite:
pois a temperatura amena favorece a
Intestino Delgado saída dos ácaros das raízes das
Vermes achatados pastagens em direção as folhas.

Diagnóstico
ESPÉCIES - HOSP. DEFINITIVO
Moniezia Expansa - Ovinos e Carprinos Exame parasitológico de fezes
- 1 a 5m
M. Benedeni - Bovinos - Pesquisa de proglotes nas fezes
- 0,5 a 2,5m - Pesquisa de ovos nas fezes
1. morfologia dos ovos
HOSP. INTERMEDIARIO 2. aparelho piriforme (seta)
Ácaros - Família Oribatidae
- larva cisticercoide

sinais clinicos

Assintomáticos - maioria
Emagrecimento, diarreia

tratamento

Fenbendazol, mebendazol, albendazol


Helmintoses em Equídeos
Prevenção Parasitoses - Aula 10

Strongyloides
Westeri ciclo
Intestino Delgado

TRANSMISSÃO
Ingestão da larva (leite)
Cutânea ciclo

SINAIS CLINICOS
Diarreia e fraqueza
Tosse, dispneia
Infecções respiratórias intensas
Larvas na pele (dermatite) 1. Os ovos são eliminados nas fezes
2. No meio ambiente as L1 eclodem dos ovos e
passam para L2 (se alimentam de materia
orgânica) até o L3 infectante
3. Ocorre a penetração via cutânea ou oral
4. Após a infecção as larvas entram na
circulação e passam pelo coração e pulmão
(onde L3 vira L4)
5. Voltam para traqueia onde são redeglutidas
6. De L4 as fêmeas se instalam na mucosa do
intestino delgado podendo infectar intestino
ou as glandulas mamárias
Helmintoses em Equídeos
Prevenção Parasitoses - Aula 10

Pascaris Equorum
Intestino Delgado
Parascariose
Afeta principalmente potros
Ovos permanecem muito tempo no solo

SINAIS CLINICOS
Retardo no desenvolvimento
Perda de Peso
Ascite
Obstrução Intestinal - Cólica
Dispneia, corrimento nasal, tosse
Pelo sem brilho
Febre

ciclo

1. Ovos da fêmea são expelidos no ambiente


2. São ingeridos e há a eclosão dos ovos
3. As larvas penetram na parede intestinal
chegando até o fígado
4. Depois de 2 semanas as larvas vão para o
pulmão, migrando para bronquios e
traqueia, onde são deglutidos
5. Retornando para o intestino para mudar
de L2 para L3 onde ocorre a maturidade
do parasita
6. Que bota ovos que são expelidos nas
fezes
Helmintoses em Equídeos
Prevenção Parasitoses - Aula 10

Diagnóstico

Exame parasitológico de fezes


- Técnica de MacMaster
- Contagem do número de OPG
- Equinos: OPG > 200 (limite de 100-500 OPG)

Profilaxia

Limpeza das instalações (ambiente,


comedouro ou bebedouros)
Retirada das fezes do pasto
- estequeira ou compostagem
Pastejo alternado (equino-bovino-ovino)
Rotação de pastagens

trombos parasitário na artéria mesentérica cranial


Helmintoses em Equídeos
Prevenção Parasitoses - Aula 10
Oxyurus
Equi

HOSPEDEIRO : Equinos
LOCAL: Intestino Grosso
FORMA INFECTANTE: Ovo larvado
SINAIS CLINICOS:
- prurido perianal
- enterite - diarreia

diagnostico
Teste de fita

Profilaxia
Limpar a região anal com papel
toalha e queimar em seguida para
não contaminar o ambiente com os
ovos
Higiene das instalações

trombos parasitário na artéria mesentérica cranial


Helmintoses em Equídeos
Prevenção Parasitoses - Aula 10

Habronema

HOSPEDEIRO DEF: Equinos


HOSPEDEIROS INT: Musca
domestica e Stomoxys calcitrans
Habronemose cutânea

diagnostico
Exame de fezes
Habronese cutânea - lesão
granalumatosa de dificil
cicatrização

Profilaxia
Controle de moscas
Retirada das fezes
Retirada de matéria orgânica
Tratar feridas dos animais para
evitar que larvas do nematoide se
instalem na lesão
Diagnosticar e tratar os animais
com parasitas adultos

trombos parasitário na artéria mesentérica cranial


Helmintoses em Equídeos
Prevenção Parasitoses - Aula 10

Grupos de anti helminticos

Tratamento Geral

ANIMAIS COM <2 ANOS DE IDADE


- Iniciar aos 2-3 meses de idade
- Repetir a cada 3 meses até os 2 anos

ANIMAIS > 2 ANOS DE IDADE


- Com base no OPG a cada 3 a 4 meses

ÉGUAS GESTANTES
- Época de cobertura e 30 dias antes do parto

PARASITISMO POR:
- Oxyuris equi: na presença do parasitismo
- Habronema: antiparasitário sistêmico e tópico (triclorfon), excisão cirúrgica

trombos parasitário na artéria mesentérica cranial


Dirofilariose
Prevenção Parasitoses - Aula 08

Nematódeo
Dirofilaria Immitis
Verme do coração
Não existe vacina
Ciclo da doença

HOSPEDEIRO DEFINITIVO:
- Cães e eventualmente gatos
- Atinge ventrículo direito a arteria
pulmonar
HOSPEDEIRO INTERMEDIARIO:
- Mosquito Culex

Sinais
Dispneia, Taquicardia
Tosse, cansaço, ascite (barriga d
agua)
Diagnóstico

Parasitológico - Pesquisa de microfilária


- Teste de Knott e esfregaço sanguíneo
Imunodiagnóstico
- Antígenos de D.immitis
Dirofilariose
Prevenção Parasitoses - Aula 08

Profilaxia
Uso de coleira repelente
Microfilaricida
- Moxidectina, milbemicina ou
selamectina: começar um mês antes e 1
mês depois da exposição ao mosquito

*NÃO EXISTE VACINA

Tratamento
Microfilaricida + doxiciclina durante 4
semanas
Wolbachia pipientis - simbiose com
D.immitis > função biológica e
reprodutiva dos vermes adultos
Dioctofimatose
Prevenção Parasitoses - Aula 08

Nematódeo
Dirofilaria Immitis
Verme do coração
Não existe vacina

HOSPEDEIRO DEFINITIVO:
- Cães e eventualmente gatos
- Atinge ventrículo direito a arteria
pulmonar
HOSPEDEIRO INTERMEDIARIO: Ciclo da doença
- Mosquito Culex

Sinais
Dispneia, Taquicardia
Tosse, cansaço, ascite (barriga d
agua)

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