Você está na página 1de 3

Bouba aviária Bronquite infecciosa das galinhas

Sinais clínicos: lesões crostosas na pele (forma Aguda e altamente contagiosa. afeta mais as fêmeas
cutânea) principalmente nas cristas, pálpebra, lesões (oviduto)
em áreas sem pena barbela e por lesões diftéricas
no trato respiratório e digestório superior (menos Aves jovens = sinal respiratório Coronavírus
comum). RNA - vacinas não tem boa imunidade
Aves adultas = sinal reprodutivo → cepas
Dna → vacinas funcionam bem nefrotóxicas (cristais de ácido úrico nos rins, maior
mort)
Transmissão: Lesões cutâneas (brigas,insetos ou
ação mecânica), canibalismo, reutilização da cama. transmissão: horizontal - cama deve ser trocada
Dificilmente ocorre morte
sinais clínicos - muito rápidos, ‘’de uma hora pra
diferencial da bouba diftérica: Laringotraqueíte outra’’
(lesões de descolam facilmente)
Adultos: quadro respiratório discreto, quadro
Diagnóstico: isolamento viral (ovos embrionados - reprodutor grave (queda na produção de ovos
coroa alantóide) ou histórico do lote e lesões abruptamente, mas se recuperam), os ovos que são
observadas. → vírus causa corpúsculo de inclusão produzidos estão deteriorados (casca fina e porosa,
intracitoplasmático gema fica aquosa pois falta proteína), mortalidade
embrionária e quadro renal.
Tratamento: não tem, deve-se fazer a prevenção
com medidas de biosseguridade (isolamento, Jovens: Sinais respiratórios principalmente, pintos
DESCARTE das camas, controle de pessoas, aglomerados, lacrimejamento e corrimento nasal.
controle de insetos, boa ventilação no ambiente e Desidratação e grave lesões renais.
vacinação).
→ independente da idade, o vírus sempre vai 1°
Laringotraqueíte das galinhas - muito confundida para o TRS, nas adultas ele avança para o
com bronquite sistema reprodutor.

Sinais clínicos: Forma aguda (dispnéia, tosse, Diagnóstico: Principalmente por inoculação de ovos
expectoração de exsudato traqueal embrionados e biologia molecular (PCR e ELISA).
muco-sanguinolento) O principal sintoma é muito
sangue sendo eliminado. Aves adultas nunca se sacrifica pois elas tendem
a se recuperar e sai caro para o produtor ter que
No brasil: forma mais branda → queda na produção eliminá-las
de ovos, queda na postura, queda na qualidade do
ovo. Traqueia - órgão de eleição

→ maior característica: Animal fica portador pra Prevenção: A vacinação existe e é feita mas não
sempre (latente). produz boa imunidade.e controle de biosseguridade
(isolamento, higiene, troca de cama, lotes de idade
Transmissão: horizontal pelo contato direto, espirros única, controle de trânsito e pessoas e vazio
e liberação de coágulos com inalação de perdigotos, sanitário).
contaminação através da via respiratória.
→ muito lento (diferencial de bronquite) Anemia infecciosa das galinhas

Diagnóstico: principalmente histopatologia com Transmissão vertical - DNA não envelopado


corpúsculo intranuclear, isolamento viral em ovo (resistente) - foco do vírus é a bursa de fabrício,
embrionado, PCR. timo e baço

Prevenção: medidas de biosseguridade e vacinação ● Período de transmissão é 3 a 6 semanas


somente em áreas endêmicas (até 6 semanas os ovos estão infectados,
depois desse tempo as matrizes fazem
soroconversão e não eliminam o vírus mais).
Sinais clínicos: em aves jovens → anemia (palidez Sinais clínicos: O principal sinal é a cegueira, mas
na musculatura, crista e barbela), aplasia de medula, podem ter diarreia, caquexia, manqueira,
atrofia generalizada de órgãos linfóides e incoordenação e paralisia.
imunossupressão. Ocorre desuniformidade do lote,
penas arrepiadas e asas caidas. Diagnóstico: condenação de carcaças por tumores,
maqueira, cegueira. laboratorial (PCR, histopato e
→ as matrizes infectadas não sofrem nenhum imunohistoquímica)
sintoma, mas quem irá ter sinal é os pintinhos filhos
delas. tratamento: não tem, se usa ATB para prevenir
→ Afeta imunidade humoral e celular. bactérias oportunistas apenas.

Prevenção: Medidas de biosseguridade e VACINA.


Ocorrência: Principalmente em aves de 25 semanas
de idade, pois é quando são transferidas do dark Artrite viral
house para o aviário aberto (entram em contato com
o vírus) Caracterizada pela presença de artrite (envolve a
membrana sinovial dos tendões).
→ pintinhos não se desenvolvem e aumenta o
número de refugos = prejuízo Sinais clínicos: inchaços nas articulações, ruptura de
tensão, ave senta-se sobre os tarsos e apoiam o
Pq ocorre imunossupressão (prova?) pq os linfócitos peito na cama.
são destruídos no timo e medula óssea e
principalmente a destruição dos hemocitoblastos na transmissão:
medula óssea (não produz as células sanguíneas e ● Horizontal: contato entre as aves , aerossol,
nem células brancas). fezes, equipamentos
● Vertical: período curto mas é a mais
Macro: timo com muita atrofia ou até inexistente, importante
medula óssea pálida, hepatomegalia.
Diagnóstico: isolamento viral, histopato, ELISA,sinais
Diagnóstico: sorologia, ELISA e PCR. clínicos, lesões.

Controle: vacinação nas matrizes pré-postura, Controle: vacinação de aves adultas.


vacinas as aves 10 a 15 dias antes de saírem do
dark house. TROCAR A CAMA. Síndrome de má absorção

Doença de marek Causa diminuição ou retardo do crescimento →


frangos de corte de 1 a 3 semanas.
Doença linfoproliferativa, caracteriza pela infiltração
de células linfóides em: nervos periféricos (transtorno Sinais clínicos: desuniformidade de lote,
de locomoção), gônadas, vísceras,músculos, pele e empenamento irregular pinto helicóptero, diarreia e
íris. → condenam a carcaça pode haver comprometimento ósseo.

→ Vírus DNA (herpesvírus) macro: O vírus tem predileção pelo tendão


gastrocnêmio e as membranas periarticulares. cama
Epidemio: aves jovens (3 a 4 semanas) na moela, alimento não digerido, fragilidade óssea.

Transmissão: Horizontal, vírus associado a penas e Controle: vazio sanitário para limpeza, NÃO
fezes (cama de aviário contaminada) REUTILIZAR A CAMA, comprar pintos de matrizes
vacinadas.
→ 5 a 6 semanas depois as aves formam tumores Influenza
(toda a imunidade humoral e celular comprometida)
→ Afeta aves silvestres (são reservatórios do vírus),
Marek: aves novas e sem controle, DNA, horizontal domésticas e mamíferos (homem).
/ leucose: aves adultas e controlada, RNA, vertical. → afeta o aparelho digestório, nervoso e respiratório

Incidência: maior em aves domésticas e aquáticas


→ vírus RNA com envelope com muitos sorotipos

Transmissão: aves contaminadas, pessoas, fômites,


aerosol.

Sinais clínicos: tosse, espirro e secreção nasal,


inapetência, diarreia, paralisia, convulsão e morte.
Ocorre morte súbita sem aparição de SC.

Macro: úlcera, congestão, hemorragia de crista e


barbela, petéquias na mucosa e serosa, edema e
cianose na cabeça e pés, manchas vermelhas nas
canelas.

Diagnóstico: isolamento viral (traqueia em aves


mortas), (aves vivas swabs de traqueia e cloaca),
inoculação em ovos embrionados, hemaglutinação,
PCR mais importante.

tratamento: não tem

Prevenção: isolamento, quarentena de aves


importadas, destruição de lotes e de camas, evitar
contato com aves migratórias, comunicar os órgãos
oficiais.

vacinação: em locais de surto

Newcastle

Alterações semelhantes à Influenza.

→ virose respiratória com sintomatologia nervosa e


digestiva altamente contagiosa.

principal sintoma: conjuntivite

→ vírus RNA

→ zoonótica, infecta várias espécies e o homem

sinais clínicos: muito parecidos ou identicos a


Bronquite infeciosa, larinfotraqueíte, penas
arrepiadas, torcicolo e opistotono.

Diagnóstico: mesmo dos outros

prevenção e controle: mesmo de influenza

Vacinação: Sempre se faz em poederias e matrizes

notificação obrigatória!

Você também pode gostar